Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MANUAL DE APLICAÇÃO Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação EAQP MANUAL DE APLICAÇÃO Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação EAQP Licença Creative Commons CC BY-NC-ND 4.0 Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional. É permitido o download da obra e o compartilhamento, desde que sejam atribuídos créditos as autoras, e sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Elaboração e informações Pietra Oselame da Silva Dohms Profª. Drª. Lize Stangarlin-Fiori Profª. Drª. Caroline Opolski Medeiros Telefone: (41) 3360-4103 caroline.opolski@gmail.com carolineopolski@ufpr.br Coordenação do projeto de pesquisa Profª. Drª. Caroline Opolski Medeiros Programação do instrumento em editor de planilha Tiago Makoto Watanabe Estruturação do instrumento em editor de planilha Pietra Oselame da Silva Dohms Profª. Drª. Caroline Opolski Medeiros Profª. Drª. Lize Stangarlin-Fiori Revisão Profª. Mª. Carolina Sant Ana Projeto gráfico Laura Lotufo D655 Dohms, Pietra Oselame da Silva Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação (EAQP) [recurso eletrônico]: manual de aplicação / Pietra Oselame da Silva Dohms, Lize Stangarlin-Fiori, Caroline Opolski Medeiros. – [Curitiba] : Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição, [2022]. 1 recurso online : PDF. Inclui referências. ISBN 978-65-84565-83-8 1. Alimentação coletiva. 2. Qualidade dos alimentos. 3. Programas e Políticas de Nutrição e Alimentação. I. Stangarlin-Fiori, Lize. II. Medeiros, Caroline Opolski. III. Título.. CDD 664.07 Maria da Conceição Kury da Silva CRB 9/1275 ➊ Apresentação 4 ➋ Definições de termos para aplicação do EAQP 6 ➌ Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação (EAQP) 10 Estruturação do EAQP 12 ➍ Aplicação do EAQP 18 questão ➀ 19 questão ➁ 22 questão ➂ 25 questão ➃ 28 questão ➄ 31 questão ➅ 33 questão ➆ 35 questão ➇ 37 questão ➈ 40 questão 43 ➎ Classificação da qualidade da preparação 47 ➏ Apresentação do EAQP aos comensais 49 ➐ Referências 51 Sumário 4 O Guia alimentar para a população brasileira é um documento que apre- senta diretrizes às práticas alimentares saudáveis (BRASIL, 2014). Em sua última versão o Guia alimentar brasileiro, publicado em 2014, apresenta re- comendações não quantitativas, que fortalecem as dimensões sociocultu- rais e socioambientais da alimentação, a diversidade de hábitos alimenta- res e o estímulo à prática culinária e a comensalidade, visando a promoção da alimentação saudável e adequada (OLIVEIRA; SILVA-AMPARO, 2018). Den- tre as recomendações centrais do Guia, tem-se as orientações alimentares relacionadas ao tipo de processamento do alimento (GABE; JAIME, 2020), visto que estudos têm associado o consumo de alimentos processados e ultraprocessados com as atuais condições de saúde da população, como obesidade, sobrepeso e outras doenças crônicas não transmissíveis (ARES et al., 2016; CHANTAL et al., 2018; JUUL et al., 2018; ELIZABETH et al., 2020; MONTERO-SALAZAR et al., 2020). As recomendações disponíveis no Guia visam à promoção da alimentação adequada e saudável no âmbito individual e coletivo (BRASIL, 2014), sendo direcionadas à população e aos locais que executam práticas de promo- ção a saúde, como as Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN). Essas recomendações do Guia integram a Política Nacional de Alimentação e Nutrição, e podem amparar políticas, programas e ações que incentivam, apoiam, protegem e promovam a saúde e a segurança alimentar e nutri- cional da população (BRASIL, 2014), como o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) (BRASIL, 1976). Assim, o nutricionista que atua em UAN e no PAT pode aplicar as recomendações do Guia nas unidades que atuam, principalmente a partir das escolhas e compras dos alimentos e do plane- jamento de cardápio. A literatura atual disponibiliza instrumentos para auxiliar o nutricionista a analisar a qualidade do cardápio e de refeições ofertados nas UAN. A maio- ria desses instrumentos utiliza indicadores quantitativos e/ou qualitativos ➊ Apresentação escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 5 que possibilitam a análise da qualidade global das refeições planejadas (VEIROS; PROENÇA, 2003; LEWIS et al., 2005; BANDONI; JAIME, 2008; BRASIL, 2022), mas não analisam a preparação individualmente. Além disso, ne- nhum instrumento, até o momento, considerou as recomendações do Guia alimentar referentes ao tipo de extensão e o propósito do processamento industrial dos ingredientes utilizados em preparações (classificação NOVA) (BRASIL, 2014; MONTEIRO et al., 2016). Diante disto, no ano de 2017 foi proposto o projeto de pesquisa “Prepa- rações ofertadas a trabalhadores atendidos pelo Programa de Alimenta- ção do Trabalhador (PAT)”, sob coordenação da Profª. Drª. Caroline Opolski Medeiros. O projeto recebeu apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Saú- de (nº processo: 408429/2017-8). A partir disto, realizou-se um estudo que resultou na elaboração do instrumento denominado Escore para Avalia- ção Qualitativa de Preparação (EAQP). Este estudo foi desenvolvido como parte da dissertação de mestrado da nutricionista Pietra Oselame da Silva Dohms, no Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição da Uni- versidade Federal do Paraná (PPGAN-UFPR), sob a orientação da Profª. Drª. Lize Stangarlin Fiori e Profª. Drª. Caroline Opolski Medeiros. O EAQP é um instrumento prático e de fácil aplicação, sendo elaborado para o nutricionista1 avaliar qualitativamente as preparações ofertadas aos trabalhadores em UAN, considerando, principalmente, a utilização de ingredientes de acordo com a extensão e o propósito do processamento industrial. Embora o EAQP tenha sido estruturado visando à aplicação em UAN credenciadas ao PAT, o mesmo poderá ser aplicado em UAN não cre- denciadas. Nos tópicos subsequentes são apresentadas informações relevantes para aplicação do EAQP, tais como definições de termos importantes para a apli- cação do EAQP, informações e estruturação do EAQP, e também exemplos práticos de aplicação. 1 O nutricionista é o profissional habilitado a elaborar e avaliar os cardápios de acordo com as necessidades nutricionais da clientela (CFN, 2018) e responsável técnico da empresa participante do PAT. Assim, o instrumento foi elaborado para auxiliar o nu- tricionista nas atribuições realizadas em UAN. Porém, o EAQP poderá ser utilizado por outros profissionais que visam avaliar a qualidade de uma preparação. 6 AcompAnhAmento ➡ conhecido por alguns profissionais como prato base, são preparações à base de cereais e leguminosas. No Brasil, o acom- panhamento mais consumido é o arroz e feijão (DOMENE, 2015), e nas UAN estas preparações são, geralmente, ofertadas diariamente. As opções mais comuns são o arroz branco, arroz integral e um ou dois tipos de feijão (ex.: preto e carioca). É possível que o feijão seja alterado por outro tipo de leguminosa. Aditivo AlimentAr ➡ substância adicionada aos alimentos durante a fa- bricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicio- namento, armazenagem ou transporte, no qual tem o propósito de alterar suas características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais. Os aditivos alimentares são divididos em classes, de acordo com a função que desem- penham no produto: antiespumante, antiumectante, antioxidante, corante, conservador, edulcorante, espessante, estabilizante, aromatizante, realça- dor de sabor, entre outros (BRASIL, 1997). Alimento com Alto teor de fibrA ➡ alimento que apresenta, pelo me- nos, 6g de fibras em 100ml ou 100g no alimento. Outros termos utilizados para esses alimentos são “alto conteúdo” ou “rico em fibra” (BRASIL, 2012). Alimento fonte de fibrA ➡ alimento que apresenta, pelomenos, 3g de fibras em 100ml ou 100g no alimento (BRASIL, 2012). Alimento in nAturA ➡ alimento consumido cru sem qualquer outro pro- cessamento ou preparação. São partes comestíveis de plantas ou de ani- mais que são separados da natureza (BRASIL, 2014; MONTEIRO et al., 2016; OPAS, 2018). Alimento minimAmente processAdo ➡ alimento in natura que pas- sa por um processo de remoção de algumas partes, como secagem, de- ➋ Definições de termos para aplicação do EAQP escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 7 sidratação, trituração ou moagem, fracionamento, torra, cocção apenas com água, pasteurização, refrigeração, congelamento e fermentação não alcoólica (BRASIL, 2014; MONTEIRO et al., 2016; OPAS, 2018). Eventualmente, podem ser adicionados de aditivos alimentares que preservam as carac- terísticas originais do alimento, como por exemplo, antioxidante, estabili- zantes e antiumectantes ou que evitam a proliferação de micro-organismo, como os conservantes (MONTEIRO et al., 2016). Alimento processAdo ➡ alimento in natura ou minimamente proces- sado adicionado de sal, açúcar, óleo, e eventualmente, vinagre ou outro ingrediente culinário processado. Esses alimentos são elaborados pela indústria e passam por vários métodos de conservação e cocção (BRASIL, 2014; MONTEIRO et al., 2016; OPAS, 2018) para aumentar a sua durabilidade. Eventualmente, podem ser adicionados de aditivos alimentares que pre- servam as características originais do alimento, como por exemplo, antio- xidante, estabilizantes e antiumectantes, ou que evitam a proliferação de micro-organismo, como os conservantes (MONTEIRO et al., 2016). Alimento ultrAprocessAdo ➡ são formulações industriais produzidas pela indústria alimentícia que utilizam substâncias, tecnologia e equipa- mentos sofisticados tornando estes produtos hiperpalatáveis e atraentes (MONTEIRO et al., 2019). Estes alimentos que, frequentemente, apresentam pouca ou nenhuma quantidade de alimentos in natura ou minimamente processados (BRASIL, 2021), são produzidos, majoritariamente, de substân- cias extraídas de alimentos (ex.: óleos, gorduras, amidos) e por substâncias alimentares que não são comumente utilizadas na culinária (ex.: frutose, açúcar invertido, gorduras interesterificadas, dextrose, gorduras intereste- rificadas, proteínas hidrolisadas) (MONTEIRO et al., 2019). Para a fabricação desses alimentos são utilizados aditivos que alteram as características dos alimentos como a cor, sabor, aroma e textura (ex.: flavorizantes, corantes, emulsificantes, aromatizantes, realçadores de sabor, espessantes, adoçan- tes) (BRASIL, 2014; MONTEIRO et al., 2016; FAO, 2019; MONTEIRO et al., 2019). cArne com bAixo teor de gordurA ➡ corte de carne que apresenta menos de 10g de gordura total, 4,5g de gordura saturada e menos de 95mg de colesterol por porção de 100g (MCWILLIANS, 2016). cereAl integrAl e derivAdos ➡ produto de origem vegetal, compos- to por grãos (PHILIPPI, 2019), que estejam em sua forma mais natural ou menos processada possível (BRASIL, 2018). São alimentos com maior valor nutritivo, ricos em fibras e ferro (PHILIPPI, 2019). escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 8 frutA, legume ou verdurA frescos ➡ alimentos in natura crus que não necessitam ser armazenados sob temperatura controlada (BRASIL, 2004). fritAr por imersão ➡ método de cocção por calor seco em que o ali- mento é mergulhado completamente em grande quantidade de óleo ou gordura (PHILIPPI, 2019). frutA, legume ou verdurA resfriAdos ➡ alimentos in natura que ne- cessitam ser conservados sob refrigeração (BRASIL, 2004). guArnição ➡ preparação que acompanha o prato principal. Geralmente essa preparação é composta por hortaliças, tubérculos, massas, farofas, cus- cuz, polenta, suflês, tortas, entre outros (TEICHMANN, 2000; DOMENE, 2015). ingrediente culinário processAdo ➡ substância extraída diretamente de alimentos in natura ou da natureza, que tem a finalidade de ser utilizada para temperar e cozinhar alimentos in natura ou minimamente processados (BRASIL, 2014; MONTEIRO et al., 2016). Pode ter passado por alguns processa- mentos como prensagem, moagem, trituração, pulverização, secagem e refi- no. São exemplos de ingredientes culinários: sal, açúcar, óleo, vinagre e man- teiga (BRASIL, 2014; MONTEIRO et al., 2016). Além disso, produtos compostos por duas substâncias pertencentes a esse grupo também são denominados ingredientes culinários, como manteiga com sal (USP, 2018; MONTEIRO et al., 2019). Eventualmente, podem ser adicionados de aditivos alimentares que preservam as características originais do alimento, como por exemplo, an- tioxidante, estabilizantes e antiumectantes, ou que evitam a proliferação de micro-organismo, como os conservantes (MONTEIRO et al., 2016). ingrediente in nAturA ➡ alimento in natura utilizado em uma prepara- ção. Segundo a definição, a palavra ingrediente significa “qualquer subs- tância usada na preparação do alimento” (BRASIL, 1997). ingrediente minimAmente processAdo ➡ alimento minimamente processado utilizado em uma preparação. Segundo a definição, a palavra ingrediente significa “qualquer substância usada na preparação do ali- mento” (BRASIL, 1997). ingrediente processAdo ➡ alimento processado utilizado em uma pre- paração. Segundo a definição, a palavra ingrediente significa “qualquer substância usada na preparação do alimento” (BRASIL, 1997). escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 9 ingrediente ultrAprocessAdo ➡ alimento ultraprocessado utilizado em uma preparação. Segundo a definição, a palavra ingrediente significa “qualquer substância usada na preparação do alimento” (BRASIL, 1997). pescAdo ➡ qualquer animal que se pesque para consumo alimentar (MUSSOI, 2017), como peixes e frutos do mar. prAto principAl ➡ geralmente é a preparação com maior oferta de ener- gia e proteína. O prato principal pode ser à base de carnes de diferentes tipos (bovina, suína, caprina, aves e peixes), vísceras, embutidos, ovos ou de proteína vegetal (DOMENE, 2015). produto cárneo ➡ carne separada de forma mecânica, como mortadela, salsicha, apresuntado, bacon, barriga defumada, presunto, linguiça cala- bresa, linguiça paio, entre outros (BRASIL, 2020). pseudocereAl ➡ grão semelhante ao cereal por apresentar proporção aproximada de carboidrato, lipídeo e fibra (MUSSOI, 2017). O pseudocereal possui alto teor de proteína e fibra, algumas vitaminas e minerais, e não possui glúten (ARAÚJO et al., 2014; MCWILLIANS, 2016). Entre os pseudoce- reais mais conhecidos, estão o amaranto e a quinoa (ARAÚJO et al., 2014). sAlAdA ➡ são as entradas frias que geralmente estão disponibilizadas no início do buffet. A base dessa preparação são os alimentos in natura e minimamente processados.2 semente ➡ material de reprodução vegetal com finalidade específica de semeadura (BRASIL, 2003). As sementes comestíveis mais utilizadas nas preparações são a chia, linhaça, linhaça dourada, girassol, abóbora e ger- gelim. sobremesA ➡ preparação complementar a refeição que auxilia a equili- brar a composição nutricional, mas é importante estar em harmonia com o restante do cardápio. Pode ser composta por doces ou frutas (DOMENE, 2015), geralmente é consumida após a refeição. 2 Definição das autoras. 10 O EAQP avalia qualitativamente as preparações do cardápio que, geral- mente, compõem uma refeição principal em uma UAN: salada, prato princi- pal, acompanhamento, guarnição e sobremesa. O instrumento visa avaliar de maneira rápida e prática as preparações individualmente, e não o car- dápio como um todo. O EAQP considera, prioritariamente, o impacto do(s) ingrediente(s) utili- zado(s) na(s) preparação(ões) segundo as recomendações nutricionais de documentos nacionais e internacionais (WHO; FAO, 2003; BRASIL, 2006a3; 2006b3; WHO, 2012; BRASIL, 2014; WHO, 2014; FAO, 2015; WHO, 2015; FAO, 2016; WHO, 2018; BRASIL, 2019; FAO,2019). Além disso, o instrumento prioriza ava- liar a qualidade das preparações nas seguintes dimensões: nutricional4 e regulamentar5. Este instrumento é composto por 10 questões, que avaliam qualitativa- mente as preparações considerando a utilização de ingredientes de acor- do com a extensão e o propósito do processamento industrial; o uso de frutas, legumes e verduras frescos ou resfriados como ingrediente prin- cipal; a presença ou não de carne com baixo teor de gordura ou pescado; a presença de cereal integral e sementes; a presença de açúcar, rapadura, mel ou melado; e a utilização da técnica de preparo fritar por imersão (DOHMS; STANGARLIN-FIORI; MEDEIROS, 2022). 3 Legislação vigente no período da pesquisa. 4 A dimensão nutricional considera que os alimentos são fontes de macro e micronu- trientes, capazes de satisfazer as necessidades fisiológicas do indivíduo. Além do teor de nutrientes, considera aspectos qualitativos através do equilíbrio dos elementos compostos (PROENÇA et al., 2008) na preparação. 5 A dimensão regulamentar refere-se ao cumprimento de normas e legislações (PROEN- ÇA et al., 2008), e pode ser estendida as recomendações de documentos nacionais e internacionais. ➌ Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação (EAQP) escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 11 Cada questão do EAQP apresenta um quadro explicativo para auxiliar na compreensão da questão e facilitar seu preenchimento. As opções de respostas das questões do EAQP variam entre SIM, NÃO e NÃO SE APLICA (N/A). Cada questão do instrumento apresenta uma pontuação que varia de -4 a 4, e no final da aplicação tem-se um escore final e a clas- sificação da qualidade da preparação. É importante ressaltar que o EAQP já foi aplicado em mais de 380 preparações ofertadas em UAN comercial, UAN institucional autogestão e UAN institucional terceirizada (DOHMS; STAN- GARLIN-FIORI; MEDEIROS, 2022). Nos tópicos seguintes, a estrutura do EAQP e o detalhamento de como aplicar o instrumento será apresentado. Porém, é válido destacar que an- tes da sua aplicação é necessário: ➡ Ler o manual e os termos utilizados para a aplicação do EAQP; ➡ Estar com a estrutura do EAQP aberto no Microsoft Excel®; ➡ Ter em mãos as preparações que serão avaliadas pelo EAQP. Essas pre- parações devem conter a lista de ingrediente(s) e a(s) quantidade(s) utilizada(s) na preparação. Recomenda-se utilizar a ficha técnica, o re- ceituário padrão, ou a receita com a quantidade de cada ingrediente (grama, quilograma, litro ou mililitro). É importante que a medida es- teja padronizada para poder identificar o ingrediente em maior quan- tidade (ex.: grama ou quilograma; litro ou mililitro). ➡ Colocar os ingredientes da preparação que será avaliada em ordem de- crescente de quantidade, ou seja, da maior para a menor quantidade. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 12 ESTRUTURAÇÃO DO EAQP Visando auxiliar o nutricionista6 no uso do EAQP, o instrumento foi estrutu- rado no Microsoft Excel®, e está disponível para uso. O instrumento pode ser acessado no site do PPGAN-UFPR. Na Figura 1 é possível observar a matriz do EAQP, que é composta de três partes: 1) Identificação da preparação; 2) Avaliação da preparação; 3) Clas- sificação da qualidade da preparação. Considerando que as UAN têm uma lista com um grande número de pre- parações, são disponibilizadas 100 matrizes do EAQP para cada grupo de preparação: salada, prato principal, acompanhamento, guarnição e sobre- mesa. Assim, cada preparação deve ser analisada na “aba” do grupo a qual pertence (Figura 2). 6 Como mencionado anteriormente, o instrumento foi pensando inicialmente para au- xiliar o nutricionista nas atribuições realizadas em UAN. Porém, o EAQP poderá ser utilizado por outros profissionais que tenham interesse em avaliar as preparações considerando a extensão e o propósito do processamento industrial dos ingredientes. FIGURA 1 MATRIZ DO EAQP EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? ? 2 3 4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? ? 5 Utiliza cereal integral ou semente? ? 6 Utiliza açúcar, rapadura, mel ou melado como ingrediente culinário? ? 7 A preparação é uma fritura? ? 8 Utiliza ingrediente processado? ? 9 Utiliza ingrediente ultraprocessado? ? 10 ESCORE DA PREPARAÇÃO — CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA PREPARAÇÃO ESCORE Alta qualidade Maior ou igual a 11 Qualidade intermediária 6 até 10 Baixa qualidade 0 até 5 Muito baixa qualidade Menor ou igual a -1 Parte 1 Identificação da preparação Parte 2 Avaliação da preparação Parte 3 Classificação da qualidade da preparação http://www.prppg.ufpr.br/site/ppgnutricao/pb/ escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 13 As primeiras informações inseridas no EAQP são referentes à identificação da preparação a ser analisada: Nome da preparação e Lista de ingredientes da preparação em ordem decrescente (o primeiro ingrediente descrito será o que aparece em maior quantidade na preparação). Estas informações de- vem ser digitadas, em seguida, seleciona-se o grupo da preparação (Salada, Prato Principal, Acompanhamento, Guarnição e Sobremesa) (Figura 1). Posteriormente, deve-se avaliar a preparação, respondendo as 10 ques- tões do EAQP. Inicialmente, na matriz do EAQP será possível visualizar ape- nas 7 questões (1, 4, 5, 6, 7, 8, 9). As questões 2 e 3 estarão disponíveis após a questão 1 ser respondida, enquanto que, a questão 10 estará disponí- vel após a questão 9 ser respondida (Figura 3a e 3b). Para responder as questões selecione seu campo de resposta e marque a opção apropriada (Figura 3b). Note que enquanto uma questão não for respondida, o local da sua pontuação permanece com um ponto de interrogação “?”, após sua resposta uma pontuação é atribuída automaticamente (Figura 3c). FIGURA 2 REPLICAÇÃO DA MATRIZ E GRUPO DE PREPARAÇÕES DISPONÍVEIS NO EAQP EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? ? 2 3 4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? ? 5 Utiliza cereal integral ou semente? ? 6 Utiliza açúcar, rapadura, mel ou melado como ingrediente culinário? ? 7 A preparação é uma fritura? ? 8 Utiliza ingrediente processado? ? 9 Utiliza ingrediente ultraprocessado? ? 10 ESCORE DA PREPARAÇÃO — CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA PREPARAÇÃO ESCORE Alta qualidade Maior ou igual a 11 Qualidade intermediária 6 até 10 Baixa qualidade 0 até 5 Muito baixa qualidade Menor ou igual a -1 EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 2 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? ? 2 3 4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? ? 5 Utiliza cereal integral ou semente? ? 6 Utiliza açúcar, rapadura, mel ou melado como ingrediente culinário? ? 7 A preparação é uma fritura? ? 8 Utiliza ingrediente processado? ? 9 Utiliza ingrediente ultraprocessado? ? 10 ESCORE DA PREPARAÇÃO — CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA PREPARAÇÃO ESCORE Alta qualidade Maior ou igual a 11 Qualidade intermediária 6 até 10 Baixa qualidade 0 até 5 Muito baixa qualidade Menor ou igual a -1 EAQP GuarniçãoEAQP Prato Principal EAQP SobremesaEAQP Acompanhamento EAQP Resumo Análise Classificação dos AlimentosEAQP Salada Número da preparação analisada Analisar a preparação na aba do grupo correspondente escore para avaliação qualitativa de preparação– eaqp manual de aplicação 14 Para auxiliar nessa etapa de avaliação da preparação, a matriz do EAQP dispõe dos itens “O que considerar” e “Como marcar”, com informações relevantes para responder cada questão. É possível visualizar essas infor- mações passando o mouse em cima do número da questão e no preenchi- mento da resposta de cada questão (Figura 4). FIGURA 3 APRESENTAÇÃO DAS QUESTÕES E SELEÇÃO DAS RESPOSTAS A C B EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? ? 2 3 4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? ? 5 Utiliza cereal integral ou semente? ? 6 Utiliza açúcar, rapadura, mel ou melado como ingrediente culinário? ? 7 A preparação é uma fritura? ? 8 Utiliza ingrediente processado? ? 9 Utiliza ingrediente ultraprocessado? ? 10 ESCORE DA PREPARAÇÃO — EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? Sim 4 2 Se sim (Q1), o principal ingrediente é fruta, legume ou verdu- ra frescos ou resfriados? 3 Se não (Q1), há ingrediente(s) in natura ou minimamente processado? 4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? ? 5 Utiliza cereal integral ou semente? ? 6 Utiliza açúcar, rapadura, mel ou melado como ingrediente culinário? ? 7 A preparação é uma fritura? ? 8 Utiliza ingrediente processado? ? 9 Utiliza ingrediente ultraprocessado? ? 10 ESCORE DA PREPARAÇÃO — EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? ? 2 3 4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? ? 5 Utiliza cereal integral ou semente? ? 6 Utiliza açúcar, rapadura, mel ou melado como ingrediente culinário? ? 7 A preparação é uma fritura? ? 8 Utiliza ingrediente processado? ? 9 Utiliza ingrediente ultraprocessado? ? 10 ESCORE DA PREPARAÇÃO — Sim Não escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 15 Ao responder as 10 questões do instrumento tem-se o escore da prepa- ração (Figura 5-I). A classificação da qualidade da preparação que corres- ponde ao seu escore será indicada automaticamente no final da matriz preenchida (Figura 5-II). ATENÇÃO Os comentários na matriz do EAQP são para auxiliar no momento do seu preenchimento. Recomenda-se utilizar este manual se surgir dúvi- das. Os quadros explicativos completos dispostos no item 4, página 18 deste Manual, também auxiliam na aplicação do EAQP. FIGURA 5 ESCORE E CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA PREPARAÇÃO EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO Bisteca suína acebolada LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) Bisteca suína temperada, cebola, óleo de soja e molho shoyo GRUPO DA PREPARAÇÃO Prato Principal QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? Não -4 2 Se sim (Q1), o principal ingrediente é fruta, legume ou verdu- ra frescos ou resfriados? N/A 0 3 Se não (Q1), há ingrediente(s) in natura ou minimamente processado? Sim 1 4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? Sim 1 5 Utiliza cereal integral ou semente? Não 0 6 Utiliza açúcar, rapadura, mel ou melado como ingrediente culinário? Não 1 7 A preparação é uma fritura? Não 1 8 Utiliza ingrediente processado? Não 1 9 Utiliza ingrediente ultraprocessado? Sim -3 10 Se sim (Q9), é o único ingrediente da preparação ou utiliza dois ou mais ingredientes ultraprocessados na preparação? Sim -3 ESCORE DA PREPARAÇÃO -5 CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA PREPARAÇÃO ESCORE Alta qualidade Maior ou igual a 11 Qualidade intermediária 6 até 10 Baixa qualidade 0 até 5 Muito baixa qualidade Menor ou igual a -1 III I II FIGURA 4 ITENS “O QUE CONSIDERAR” E “COMO MARCAR” DISPOSTOS NA MATRIZ DO EAQP EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? ? O que considerar? A presença de um ingrediente in natura ou minimamente processado em maior quantidade na preparação. Como marcar? sim: principal ingrediente é alimento in natura ou minimamente proces- sado. não: principal ingrediente é ingrediente culinário, alimento processado ou alimento ultraprocessado. Obs.: Quando houver dois ou mais ingredientes principais (com a mesma quantidade prevista para a preparação), de categorias diferentes, sendo um deles in natura ou minimamente processado, deve-se responder sim. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 16 O EAQP classifica a preparação em quatro níveis: Alta qualidade, Qualidade intermediária, Baixa qualidade e Muito baixa qualidade. Cada nível é re- presentado com um círculo colorido (símbolo da classificação), conforme demonstrado na Figura 5 – II. Caso queira melhorar o escore ou a qualidade da preparação, deverá ser realizada alteração nos ingredientes ou técnica de preparo utilizada na preparação. Para isso a matriz do EAQP dispõe na coluna “Pontuação” de três cores de fundo (verde, amarelo e vermelho), que são alteradas conforme a resposta da questão (Figura 5-III). As cores das pontuações, em forma de semáforo, auxiliam a pensar em possíveis melhorias para a qualidade da preparação. Ao finalizar a aplicação do EAQP, é possível obter um resumo de todas as preparações, com os respectivos escores e símbolo da classificação da qualidade na aba “EAQP Resumo Análise” (Figura 6). As informações dis- poníveis nessa aba são preenchidas automaticamente, após realizadas as avaliações das preparações nas abas correspondentes (EAQP Salada, EAQP Prato Principal, EAQP Acompanhamento, EAQP Guarnição, EAQP Sobreme- sa). Este resumo poderá ser utilizado pelo profissional para identificar uma preparação, considerando o EAQP, para compor o cardápio, ou substituí-la. FIGURA 6 REPRESENTAÇÃO ABA “EAQP RESUMO ANÁLISE” EAQP GuarniçãoEAQP Prato Principal EAQP SobremesaEAQP Acompanhamento Classificação dos AlimentosEAQP Salada n EAQP Salada Escore n EAQP Prato Principal Escore n EAQP Acompanhamento Escore n EAQP Guarnição Escore n EAQP Sobremesa Escore 1 Salada de alface 13 1 Bisteca suína acebolada -5 1 Arroz integral 13 1 Batata gratinada com bacon 3 1 Gelatina de limão -6 2 Salada de cenoura cozida 12 2 Bife à parmegiana -3 2 Feijão preto com lingui- ça paio 5 2 Sopa de legumes com grão de bico 13 2 Pudim de leite 4 3 Salada de tomate com queijo 11 3 Frango grelhado ao molho mostarda e mel 4 3 — 3 Farofa de sementes 7 3 — 4 — 4 Hamburguer de ervilha 13 4 — 4 Batata frita -8 4 — 5 — 5 — 5 — 5 — 5 — 6 — 6 — 6 — 6 — 6 — 7 — 7 — 7 — 7 — 7 — 8 — 8 — 8 — 8 — 8 — 9 — 9 — 9 — 9 — 9 — 10 — 10 — 10 — 10 — 10 — EAQP Resumo Análise ATENÇÃO As 10 questões devem sempre ser respondidas para se obter o escore da preparação, independente do grupo que a preparação faz parte. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 17 Por fim, visando auxiliar as pessoas na aplicação do EAQP, o instrumento disponibiliza na aba “Classificação dos Alimentos” uma lista de alimentos com sua respectiva classificação em relação à extensão e o propósito do processamento industrial (classificação NOVA). A lista foi elaborada a partir dos alimentos descritos na TACO (NEPA; UNICAMP, 2011) e da identificação de alimentos utilizados em três UAN: comercial, institucional autogestãoe institucional terceirizada. ATENÇÃO A lista com a classificação dos alimentos, considerando a extensão e o propósito do processamento industrial, foi disponibilizada para auxiliar na aplicação do EAQP. Porém, a classificação de um alimento pode mu- dar conforme a marca do produto. Assim, sempre que possível, veja a descrição dos ingredientes no rótulo do produto usado na preparação. DESTAQUE O EAQP foi estruturado no Microsoft Excel® visando facilitar o traba- lho do profissional, porém este poderá ser preenchido manualmente, a partir das considerações dispostas no quadro explicativo de cada questão (Ver item 4, página 18 deste Manual). Neste caso, no final do preenchimento do EAQP deverá ser realizada a soma das pontuações correspondentes a resposta de cada questão, respeitando os sinais de positivo (+) e negativo (-). 18 Para explicar como aplicar o EAQP foram selecionadas 15 preparações ela- boradas em UAN: A Salada de alface B Salada de cenoura cozida C Salada de tomate com queijo D Arroz integral E Feijão preto com linguiça paio F Bisteca suína acebolada G Bife à parmegiana H Frango grelhado ao molho mostarda e mel I Hamburguer de ervilha (prato vegetariano) J Batata gratinada com bacon K Sopa de legumes com grão de bico L Farofa de sementes M Batata frita N Gelatina de limão O Pudim de leite A avaliação destas preparações a partir do EAQP será apresentada consi- derando cada questão do instrumento, com a sua respectiva explicação. As preparações são acompanhadas da lista de ingredientes em ordem de- crescente. ➍ Aplicação do EAQP escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 19 QUESTÃO ➊ A primeira questão refere-se à classificação do principal ingrediente da preparação, sendo considerado que os alimentos in natura ou minima- mente processados devem ser à base de uma alimentação saudável (BRA- SIL, 2014; OPAS, 2018), inclusive nas refeições realizadas fora de casa (BRA- SIL, 2014), como as ofertadas em UAN. A questão 1 apresenta duas opções de respostas: SIM e NÃO. A pontuação é positiva para a resposta SIM e negativa para NÃO. QUESTÃO 1 SIM NÃO Q1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou minimamente processado? 4 -4 QUADRO EXPLICATIVO DA QUESTÃO 1 Q1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou minimamente processado? Em qual preparação aplicar Todas: salada, prato principal, acompanhamento, guarnição e sobremesa. O que considerar Deve-se considerar se o principal ingrediente da preparação é in natura ou minimamente pro- cessado. O principal ingrediente é aquele que estiver em maior quantidade na preparação. Se surgir dúvida, sugere-se que os ingredientes sejam colocados em ordem decrescente, conforme sua quantidade na preparação. Exemplos* In natura Ovos. Frutas: banana, maçã, mamão, melão, manga, melancia, maracujá, laranja, entre outros. Legumes e verduras: cebola, alho, rabanete, batata (exceto batata congelada, como a palito), va- gem, beterraba, repolho, salsão, acelga, agrião, rúcula, abobrinha, aipim (mandioca, macaxeira), alface, tomate, entre outros. Minimamente processado Arroz, feijão, lentilha, grão de bico, farinha (mandioca, milho, trigo), leite (pasteurizado, ultra- pasteurizado e em pó), iogurte natural (leite e fermento lácteo, sem adição de açúcar ou outra substância), castanhas naturais (sem adição de sal ou açúcar), carnes (bovinas, suínas, ovinas e aves sem adição de sal), ovos (desidratados ou pasteurizados), suco de uva integral (sem adição de açúcar ou outra substância), suco de laranja pasteurizado (sem adição de açúcar ou outra substância), entre outros. Opções de resposta SIM e NÃO. Como marcar a questão SIM: quando utilizar alimento in natura ou minimamente processado como principal ingrediente na preparação. Obs.: Quando houver dois ou mais ingredientes principais (com a mesma quantidade prevista para a preparação), de categorias diferentes, sendo um deles in natura ou minimamente proces- sado, deve-se responder SIM. NÃO: quando utilizar ingrediente culinário processado, alimento processado ou alimento ultra- processado como principal ingrediente na preparação. Pontuação para SIM 4 (quatro) Pontuação para NÃO -4 (quatro negativo) *A classificação do alimento pode mudar conforme a sua composição, marca ou fabricante. Portanto recomenda-se a leitura da lista dos ingredientes no rótulo do produto para classificá-lo de forma mais fidedigna. Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 20 DESTAQUES DA QUESTÃO ➊ ➡ Quando houver dois ou mais ingredientes principais (com a mesma quantidade prevista para a preparação), de categorias diferentes, sendo um deles in natura ou minimamente processado, deve-se responder SIM. ➡ Consulte a lista com a classificação dos alimentos sempre que tiver dúvida. ➡ Como a classificação do alimento pode mudar conforme a sua com- posição, marca ou fabricante recomenda-se a leitura da definição de alimento in natura e alimento minimamente processado (página 6 deste manual) e da lista dos ingredientes no rótulo do produto para classificá-lo de forma mais fidedigna. Exemplo: segundo a classificação NOVA, o iogurte natural é clas- sificado como alimento minimamente processado. Entretanto, al- gumas marcas de iogurte natural apresentam a adição de aditivos que alteram as características sensoriais do produto, e a classifica- ção deste alimento passa a ser alimento ultraprocessado. ➡ Sempre que houver dúvida na classificação, sugere-se que o pro- duto seja classificado pela forma mais comumente encontrada. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 21 Ap lic aç ão d a Q U ES TÃ O ➊ e m p re pa ra çõ es : Q 1 O p ri nc ip al in gr ed ie nt e da p re pa ra çã o é in n at ur a ou m in im am en te p ro ce ss ad o? Pr ep ar aç ão Li st a de in gr ed ie nt es SI M N ÃO Ju st ifi ca tiv a A Sa la da d e al fa ce Al fa ce c re sp a. 4 -4 Al fa ce c re sp a é al im en to in n at ur a. B Sa la da d e ce no ur a co zi da Ce no ur a (c on ge la da ). 4 -4 Ce no ur a co ng el ad a é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o. C Sa la da d e to m at e co m q ue ijo To m at e sa la da e q ue ijo m in as . 4 -4 To m at e é al im en to in n at ur a. D Ar ro z in te gr al Ar ro z in te gr al , a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 4 -4 Ar ro z in te gr al é a lim en to m in im am en te p ro ce ss ad o. E Fe ijã o pr et o co m li ng ui ça p ai o Fe ijã o pr et o, li ng ui ça p ai o, c eb ol a, a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 4 -4 Fe ijã o pr et o é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o. F Bi st ec a su ín a ac eb ol ad a Bi st ec a su ín a te m pe ra da , c eb ol a, ó le o de s oj a e m ol ho s ho yo . 4 -4 Bi st ec a su ín a te m pe ra da é a lim en to u ltr ap ro ce ss ad o. G Bi fe à p ar m eg ia na Bi fe d e co xã o m ol e, fa ri nh a de ro sc a ca se ir a, fa ri nh a de tr ig o, qu ei jo m uç ar el a, p re su nt o, to m at e, m ol ho d e to m at e pr on to , ov o, c eb ol a, a lh o, s al e a çú ca r. Té cn ic a de p re pa ro : f ri ta r po r im er sã o. 4 -4 Bi fe d e co xã o m ol e é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o. H Fr an go g re lh ad o ao m ol ho m os ta rd a e m el Fi lé d e pe ito d e fr an go , f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an - te ig a, m os ta rd a am ar el a, m el , ó le o de s oj a e sa l. 4 -4 Fi lé d e pe ito d e fr an go é a lim en to m in im am en te p ro ce ss ad o. I H am burg ue r de e rv ilh a (P ra to v eg et ar ia no ) Er vi lh a em g rã o, q ui no a, c eb ol a, p áp ri ca d oc e, ó le o de g ir as - so l, fa ri nh a de a rr oz , p im en ta e m p ó, a lh o e sa l. 4 -4 Er vi lh a em g rã o é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o. J Ba ta ta g ra ti na da c om b ac on Ba ta ta in gl es a, f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an te ig a, b a- co n, q ue ijo p ar m es ão e s al . 4 -4 Ba ta ta é a lim en to in n at ur a. K So pa d e le gu m es c om g rã o de b ic o Ba ta ta , a bo br in ha e g rã o de b ic o (s ão o s pr in ci pa is in gr ed ie n- te s) , b ró co lis , v ag em , c eb ol a, a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 4 -4 Ba ta ta e a bo br in ha s ão a lim en to s in n at ur a e o gr ão d e bi co é m in im am en te p ro ce ss ad o. L Fa ro fa d e se m en te s Fa ri nh a de m ilh o am ar el a, c eb ol a, b at at a pa lh a, ó le o de s oj a, ch ia , g er ge lim b ra nc o, g er ge lim p re to , s em en te d e gi ra ss ol e lin ha ça . 4 -4 Fa ri nh a de m ilh o am ar el a é al im en to m in im am en te p ro ce s- sa do . M Ba ta ta fr it a Ba ta ta c on ge la da e ó le o de s oj a. T éc ni ca d e pr ep ar o: f ri ta r po r im er sã o. 4 -4 Ba ta ta c on ge la da é a lim en to u ltr ap ro ce ss ad o. N G el at in a de li m ão M is tu ra in st an tâ ne a pa ra g el at in a sa bo r lim ão . 4 -4 M is tu ra in st an tâ ne a pa ra g el at in a é al im en to u ltr ap ro ce ss ad o. O Pu di m d e le ite Le ite in te gr al , l ei te c on de ns ad o (s ão o s pr in ci pa is in gr ed ie n- te s) , a çú ca r e ov os . 4 -4 Le ite i nt eg ra l é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o e le ite co nd en sa do é a lim en to u ltr ap ro ce ss ad o. Q ua nd o ho uv er d oi s ou m ai s in gr ed ie nt es p ri nc ip ai s (c om a m es m a qu an ti da de p re vi st a pa ra a p re pa ra çã o) , d e ca te go - ri as d ife re nt es , s en do u m d el es in n at ur a ou m in im am en te pr oc es sa do , d ev e- se r es po nd er S IM . escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 22 QUESTÃO ➋ A segunda questão refere-se à oferta de frutas, legumes e verduras (FLV) frescos ou resfriados. Esta questão é importante para avaliar, principal- mente, as saladas e sobremesas, não subestimando o escore dessas pre- parações. Sabe-se que as FLV são fontes de fibras, vitaminas e minerais, importantes para uma alimentação nutricionalmente balanceada e para o bom funcionamento do organismo. Estes alimentos quando são frescos ou resfriados apresentam melhor aspecto sensorial (aparência, cor, sabor, aroma e textura) (ORNELLAS, 2001; WHO; FAO, 2003; DOMENE, 2015) quando comparados aos que passam por algum processo para aumentar a dura- bilidade do alimento na prateleira, como por exemplo, o congelamento (ZARITZKY, 2000; ORNELLAS, 2001; DOMENE, 2015). A questão 2 apresenta três opções de respostas: SIM, NÃO e N/A. A pontua- ção é positiva para a resposta SIM e zero para NÃO e N/A. QUESTÃO 2 SIM NÃO N/A Q2 Se sim (Q1), o principal ingrediente é fruta, legume ou verdura frescos ou resfriados? 1 0 0 ➡ A opção SIM ou NÃO deverá ser selecionada somente se a resposta da questão 1 for SIM. ➡ Quando marcar NÃO na questão 1, deve-se marcar N/A na questão 2. EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? Sim 4 2 Se sim (Q1), o principal ingrediente é fruta, legume ou verdu- ra frescos ou resfriados? Sim Não EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? Não -4 2 Se sim (Q1), o principal ingrediente é fruta, legume ou verdu- ra frescos ou resfriados? N/A escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 23 QUADRO EXPLICATIVO DA QUESTÃO 2 Q2 Se sim (Q1), o principal ingrediente é fruta, legume ou verdura frescos ou resfriados? Em qual preparação aplicar Todas: salada, prato principal, acompanhamento, guarnição e sobremesa. O que considerar Caso o principal ingrediente da preparação seja fruta, legume ou verdura deve-se considerar se é fresco ou resfriado. Este alimento não pode passar por nenhum processo para aumentar a durabilidade como o congelamento ou secagem. Obs.: Apesar do tubérculo ser classificado no grupo dos legumes (MCWILLIANS, 2016), ele NÃO será avaliado nessa questão porque apresenta uma composição nutricional específica. O tu- bérculo é considerado um alimento rico em carboidrato (FAO, 2016), e o nível de amido é muito superior as frutas, verduras e outros legumes. Exemplos de tubérculos: batata, batata doce, cará, mandioca, entre outros. Exemplos de frutas, legumes e verduras Frutas: banana, maçã, mamão, melão, manga, melancia, maracujá, laranja, entre outros. Legu- mes e verduras (exceto tubérculos): cebola, alho, rabanete, vagem, beterraba, repolho, salsão, acelga, agrião, rúcula, abobrinha, alface, tomate, entre outros. Opções de resposta SIM, NÃO e NÃO SE APLICA (N/A). Como marcar a questão SIM: quando utilizar fruta, legume ou verdura frescos ou resfriados como o principal ingrediente na preparação. Obs.: Quando houver dois ou mais ingredientes principais, sendo um deles in natura ou minima- mente processado fresco ou resfriado, deve-se marcar SIM. NÃO: quando não utilizar fruta, legume ou verdura frescos ou resfriados como principal ingre- diente na preparação ou quando o ingrediente principal for um tubérculo. N/A: Quando responder NÃO na questão 1 (Q1). Pontuação para SIM 1 (um) Pontuação para NÃO 0 (zero) Pontuação para N/A 0 (zero) Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. DESTAQUES DA QUESTÃO ➋ ➡ Quando responder SIM na questão 1, deve-se marcar SIM ou NÃO. ➡ Quando um tubérculo for o principal ingrediente da preparação (questão 1), deve-se marcar NÃO. ➡ Quando responder NÃO na questão 1, deve-se marcar N/A. ➡ Quando houver dois ou mais ingredientes principais, sendo um de- les alimento in natura fresco ou resfriado, deve-se responder SIM. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 24 Ap lic aç ão d a Q U ES TÃ O ➋ e m p re pa ra çõ es : Q 2 Se s im (Q 1) , o p ri nc ip al in gr ed ie nt e é fr ut a, le gu m e ou v er du ra fr es co s ou re sf ri ad os ? Pr ep ar aç ão Li st a de in gr ed ie nt es SI M N ÃO N /A Ju st ifi ca tiv a A Sa la da d e al fa ce Al fa ce c re sp a. 1 0 0 Al fa ce c re sp a é ve rd ur a fr es ca o u re sf ri ad a. B Sa la da d e ce no ur a co zi da Ce no ur a (c on ge la da ). 1 0 0 Ce no ur a é le gu m e co ng el ad o (n es ta p re pa ra çã o) . C Sa la da d e to m at e co m q ue ijo To m at e sa la da e q ue ijo m in as . 1 0 0 To m at e é le gu m e fr es co o u re sf ri ad o. D Ar ro z in te gr al Ar ro z in te gr al , a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 0 Ar ro z in te gr al n ão é F LV , e ta m bé m é a lim en to m in im am en te pr oc es sa do . E Fe ijã o pr et o co mli ng ui ça p ai o Fe ijã o pr et o, li ng ui ça p ai o, c eb ol a, a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 0 Fe ijã o pr et o é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o. F Bi st ec a su ín a ac eb ol ad a Bi st ec a su ín a te m pe ra da , c eb ol a, ó le o de s oj a e m ol ho s ho yo . 1 0 0 Bi st ec a su ín a te m pe ra da n ão é F LV , e t am bé m é a lim en to u l- tr ap ro ce ss ad o. Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i N ÃO , d ev e- se m ar ca r N /A . G Bi fe à p ar m eg ia na Bi fe d e co xã o m ol e, fa ri nh a de ro sc a ca se ir a, fa ri nh a de tr ig o, qu ei jo m uç ar el a, p re su nt o, to m at e, m ol ho d e to m at e pr on to , ov o, c eb ol a, a lh o, s al e a çú ca r. Té cn ic a de p re pa ro : f ri ta r po r im er sã o. 1 0 0 Bi fe d e co xã o m ol e nã o é FL V, e t am bé m é a lim en to m in im a- m en te p ro ce ss ad o. H Fr an go g re lh ad o ao m ol ho m os ta rd a e m el Fi lé d e pe ito d e fr an go , f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an - te ig a, m os ta rd a am ar el a, m el , ó le o de s oj a e sa l. 1 0 0 Fi lé d e pe ito d e fr an go n ão é F LV , e ta m bé m é a lim en to m in i- m am en te p ro ce ss ad o. I H am bu rg ue r de e rv ilh a (P ra to v eg et ar ia no ) Er vi lh a em g rã o, q ui no a, c eb ol a, p áp ri ca d oc e, ó le o de g ir as - so l, fa ri nh a de a rr oz , p im en ta e m p ó, a lh o e sa l. 1 0 0 Er vi lh a em g rã o é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o. J Ba ta ta g ra ti na da c om b ac on Ba ta ta in gl es a, f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an te ig a, b a- co n, q ue ijo p ar m es ão e s al . 1 0 0 Ba ta ta é u m tu bé rc ul o. Q ua nd o o in gr ed ie nt e pr in ci pa l fo r um t ub ér cu lo d ev e- se m ar ca r N ÃO . K So pa d e le gu m es c om g rã o de b ic o Ba ta ta , a bo br in ha e g rã o de b ic o (s ão o s pr in ci pa is in gr ed ie n- te s) , b ró co lis , v ag em , c eb ol a, a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 0 Ba ta ta (é tu bé rc ul o) e a bo br in ha (é le gu m e) s ão a lim en to s in na tu ra e o g rã o de b ic o é m in im am en te p ro ce ss ad o. Q ua nd o ho uv er d oi s ou m ai s in gr ed ie nt es p ri nc ip ai s, s en do um d el es i n na tu ra o u m in im am en te p ro ce ss ad o fr es co o u re sf ri ad o, d ev e- se m ar ca r SI M . L Fa ro fa d e se m en te s Fa ri nh a de m ilh o am ar el a, c eb ol a, b at at a pa lh a, ó le o de s oj a, ch ia , g er ge lim b ra nc o, g er ge lim p re to , s em en te d e gi ra ss ol e lin ha ça . 1 0 0 Fa ri nh a de m ilh o am ar el a nã o é FL V, e t am bé m é a lim en to m in im am en te p ro ce ss ad o. M Ba ta ta fr it a Ba ta ta c on ge la da e ó le o de s oj a. T éc ni ca d e pr ep ar o: f ri ta r po r im er sã o. 1 0 0 Ba ta ta c on ge la da é a lim en to u ltr ap ro ce ss ad o. Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i N ÃO , d ev e- se m ar ca r N /A . N G el at in a de li m ão M is tu ra in st an tâ ne a pa ra g el at in a sa bo r lim ão . 1 0 0 M is tu ra in st an tâ ne a pa ra g el at in a é al im en to u ltr ap ro ce ss ad o. Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i N ÃO , d ev e- se m ar ca r N /A . O Pu di m d e le ite Le ite in te gr al , l ei te c on de ns ad o (s ão o s pr in ci pa is in gr ed ie n- te s) , a çú ca r e ov os . 1 0 0 Le ite in te gr al n ão é F LV , e ta m bé m é a lim en to m in im am en te pr oc es sa do . escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 25 QUESTÃO ➌ A terceira questão considera que, mesmo que uma preparação não con- tenha como principal ingrediente um alimento in natura ou minimamente processado, é importante a presença desse grupo na preparação, pois es- ses alimentos devem ser os mais consumidos nas refeições (BRASIL, 2014; MONTEIRO et al., 2016; OPAS, 2018). A questão 3 apresenta três opções de respostas: SIM, NÃO e N/A. A pontua- ção é positiva para a resposta SIM, zero para NÃO e positiva para N/A. QUESTÃO 3 SIM NÃO N/A Q3 Se não (Q1), há ingrediente(s) in natura ou minimamente processado? 1 0 1 ➡ A opção SIM ou NÃO deverá ser selecionada somente se a resposta da questão 1 for NÃO. ➡ Quando marcar SIM na questão 1, deve-se marcar N/A. EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? Não -4 2 Se sim (Q1), o principal ingrediente é fruta, legume ou verdu- ra frescos ou resfriados? 3 Se não (Q1), há ingrediente(s) in natura ou minimamente processado? Sim Não EAQP – Escore para Avaliação Qualitativa de Preparação 1 NOME DA PREPARAÇÃO LISTA DE INGREDIENTES (ordem decrescente) GRUPO DA PREPARAÇÃO SELECIONE ↘ QUESTÃO RESPOSTA PONTUAÇÃO 1 O principal ingrediente da preparação é in natura ou mini- mamente processado? Sim 4 2 Se sim (Q1), o principal ingrediente é fruta, legume ou verdu- ra frescos ou resfriados? 3 Se não (Q1), há ingrediente(s) in natura ou minimamente processado? N/A escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 26 QUADRO EXPLICATIVO DA QUESTÃO 3 Q3 Se não (Q1), há ingrediente(s) in natura ou minimamente processado? Em qual preparação aplicar Todas: salada, prato principal, acompanhamento, guarnição e sobremesa. O que considerar Deve-se considerar a presença de ingrediente in natura ou minimamente processado na prepa- ração, quando esses não forem o principal ingrediente. Nesta questão, a quantidade de ingre- diente utilizada na preparação não deve ser considerada. Exemplos* In natura Ovos. Frutas: banana, maçã, mamão, melão, manga, melancia, maracujá, laranja, entre outros. Legumes e verduras: cebola, alho, rabanete, batata (exceto batata congelada, como a palito), va- gem, beterraba, repolho, salsão, acelga, agrião, rúcula, abobrinha, aipim (mandioca, macaxeira), alface, tomate, entre outros. Minimamente processado Arroz, feijão, lentilha, grão de bico, farinha (mandioca, milho, trigo), leite (pasteurizado, ultra- pasteurizado e em pó), iogurte natural (leite e fermento lácteo, sem adição de açúcar ou outra substância), castanhas naturais (sem adição de sal ou açúcar), carnes (bovinas, suínas, ovinas e aves sem adição de sal), ovos (desidratados ou pasteurizados), suco de uva integral (sem adição de açúcar ou outra substância), suco de laranja pasteurizado (sem adição de açúcar ou outra substância), entre outros. Opções de resposta SIM, NÃO e NÃO SE APLICA (N/A). Como marcar a questão SIM: quando utilizar alimento in natura ou minimamente processado na preparação. NÃO: quando não utilizar alimento in natura ou minimamente processado na preparação. N/A: quando responder SIM na questão 1 (Q1). Pontuação para SIM 1 (um) Pontuação para NÃO 0 (zero) Pontuação para N/A 1 (um) *A classificação do alimento pode mudar conforme a sua composição, marca ou fabricante. Portanto recomenda-se a leitura da lista dos ingredientes no rótulo do produto para classificá-lo de forma mais fidedigna. Fonte: Elaborado pelasautoras, 2022. DESTAQUES DA QUESTÃO ➌ ➡ Quando responder NÃO na questão 1, deve-se marcar SIM ou NÃO. ➡ Quando responder SIM na questão 1, deve-se marcar N/A. ➡ A quantidade de ingrediente utilizada na preparação não deve ser considerada, somente a presença ou não. ➡ Consulte a lista com a classificação dos alimentos sempre que tiver dúvida. ➡ Como a classificação do alimento pode mudar conforme a sua com- posição, marca ou fabricante recomenda-se a leitura da definição de alimento in natura e alimento minimamente processado (pági- na 6 deste manual) e da lista dos ingredientes no rótulo do produto para classificá-lo de forma mais fidedigna. ➡ Quando houver dúvida na classificação, sugere-se que o produto seja classificado pela forma mais comumente encontrada. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 27 Ap lic aç ão d a Q U ES TÃ O ➌ e m p re pa ra çõ es : Q 3 Se n ão (Q 1) , h á in gr ed ie nt e( s) in n at ur a ou m in im am en te p ro ce ss ad o? Pr ep ar aç ão Li st a de in gr ed ie nt es SI M N ÃO N /A Ju st ifi ca tiv a A Sa la da d e al fa ce Al fa ce c re sp a. 1 0 1 Al fa ce c re sp a é al im en to in n at ur a e o pr in ci pa l i ng re di en te . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . B Sa la da d e ce no ur a co zi da Ce no ur a (c on ge la da ). 1 0 1 Ce no ur a é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o e o pr in ci pa l i n- gr ed ie nt e. C om o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . C Sa la da d e to m at e co m q ue ijo To m at e sa la da e q ue ijo m in as . 1 0 1 To m at e é al im en to in n at ur a e o pr in ci pa l i ng re di en te . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . D Ar ro z in te gr al Ar ro z in te gr al , a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 1 Ar ro z in te gr al é a lim en to m in im am en te p ro ce ss ad o e o pr in - ci pa l i ng re di en te . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . E Fe ijã o pr et o co m li ng ui ça p ai o Fe ijã o pr et o, li ng ui ça p ai o, c eb ol a, a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 1 Fe ijã o pr et o é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o e o pr in - ci pa l i ng re di en te . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . F Bi st ec a su ín a ac eb ol ad a Bi st ec a su ín a te m pe ra da , c eb ol a, ó le o de s oj a e m ol ho s ho yo . 1 0 1 A pr ep ar aç ão u ti liz a a ce bo la q ue é a lim en to in n at ur a. G Bi fe à p ar m eg ia na Bi fe d e co xã o m ol e, f ar in ha d e ro sc a ca se ira , f ar in ha d e tr ig o, qu ei jo m uç ar el a, p re su nt o, to m at e, m ol ho d e to m at e pr on to , o vo , ce bo la , a lh o, s al e a çú ca r. Té cn ic a de p re pa ro : f rit ar p or im er sã o. 1 0 1 Bi fe d e co xã o m ol e é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o e o pr in ci pa l i ng re di en te . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . H Fr an go g re lh ad o ao m ol ho m os ta rd a e m el Fi lé d e pe ito d e fr an go , f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an - te ig a, m os ta rd a am ar el a, m el , ó le o de s oj a e sa l. 1 0 1 Fi lé d e pe ito d e fr an go é a lim en to m in im am en te p ro ce ss ad o e o pr in ci pa l i ng re di en te . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . I H am bu rg ue r de e rv ilh a (P ra to v eg et ar ia no ) Er vi lh a em g rã o, q ui no a, c eb ol a, p áp ri ca d oc e, ó le o de g ir as - so l, fa ri nh a de a rr oz , p im en ta e m p ó, a lh o e sa l. 1 0 1 Er vi lh a em g rã o é al im en to m in im am en te p ro ce ss ad o e o pr in ci pa l i ng re di en te . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . J Ba ta ta g ra ti na da c om b ac on Ba ta ta in gl es a, f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an te ig a, b a- co n, q ue ijo p ar m es ão e s al . 1 0 1 Ba ta ta é a lim en to in n at ur a e o pr in ci pa l i ng re di en te . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . K So pa d e le gu m es c om g rã o de b ic o Ba ta ta , a bo br in ha e g rã o de b ic o (s ão o s pr in ci pa is in gr ed ie n- te s) , b ró co lis , v ag em , c eb ol a, a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 1 Ba ta ta e a bo br in ha s ão a lim en to s in n at ur a e o gr ão d e bi co é m in im am en te p ro ce ss ad o, e o s pr in ci pa is in gr ed ie nt es . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . L Fa ro fa d e se m en te s Fa ri nh a de m ilh o am ar el a, c eb ol a, b at at a pa lh a, ó le o de s oj a, ch ia , g er ge lim b ra nc o, g er ge lim p re to , s em en te d e gi ra ss ol e lin ha ça . 1 0 1 Fa ri nh a de m ilh o am ar el a é al im en to m in im am en te p ro ce s- sa do e o p ri nc ip al in gr ed ie nt e. Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . M Ba ta ta fr it a Ba ta ta c on ge la da e ó le o de s oj a. T éc ni ca d e pr ep ar o: f ri ta r po r im er sã o. 1 0 1 A pr ep ar aç ão n ão u ti liz a al im en to in n at ur a ou m in im am en te pr oc es sa do . N G el at in a de li m ão M is tu ra in st an tâ ne a pa ra g el at in a sa bo r lim ão . 1 0 1 A pr ep ar aç ão n ão u ti liz a al im en to in n at ur a ou m in im am en te pr oc es sa do . O Pu di m d e le ite Le ite i nt eg ra l, le ite c on de ns ad o (s ão o s pr in ci pa is in gr ed ie n- te s) , a çú ca r e ov os . 1 0 1 Le ite in te gr al é a lim en to m in im am en te p ro ce ss ad o e um d os pr in ci pa is in gr ed ie nt es . Co m o a re sp os ta d a Q 1 fo i S IM , d ev e se r m ar ca do N /A . escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 28 QUESTÃO ➍ A quarta questão refere-se ao uso de carne com baixo teor de gordura ou pescado. Em UAN recomenda-se que o planejamento de cardápio ini- cie pelo prato principal. Quando este for composto por um tipo de carne (PROENÇA et al., 2008), é importante que o nutricionista utilize com mais frequência carnes com baixo teor de gordura ou pescados (WHO; FAO, 2003; WHO, 2018; BRASIL, 2019). A questão 4 apresenta três opções de respostas: SIM, NÃO e N/A. A pontua- ção é positiva para as respostas SIM, zero para NÃO e positiva para N/A. QUESTÃO 4 SIM NÃO N/A Q4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? 1 0 1 QUADRO EXPLICATIVO DA QUESTÃO 4 Q4 Utiliza carne com baixo teor de gordura ou pescado? Em qual preparação aplicar Salada, prato principal, acompanhamento e guarnição. O que considerar Deve-se considerar a presença de carne (o tipo do corte da carne: bovina, ave, suína, ovina), produto cárneo ou pescadoutilizado como ingrediente da preparação, seja temperado ou não. Nesta questão, a quantidade de ingrediente utilizada na preparação não deve ser considerada. Obs.: produto cárneo (ex. linguiça calabresa, linguiça paio, presunto, peito de peru, salsicha, mortadela, almôndega congelada (industrializada), quibe congelado (industrializada), entre ou- tros) não deve ser considerado como “carne com baixo teor de gordura”. Exemplos Carnes com baixo teor de gordura Bovina: contra filé, patinho, alcatra, músculo, coxão mole, coxão duro, lagarto, filé mignon, entre outros. Aves: peito, sassami, coxa e sobrecoxa sem pele, entre outros. Suínos: bisteca, lombo, entre outros. Pescado Merluza, salmão, tilápia, robalo, linguado, camarão, lula, entre outros. Opções de resposta SIM, NÃO e NÃO SE APLICA (N/A). Como marcar a questão SIM: quando utilizar carne com baixo teor de gordura ou pescado como ingrediente na prepa- ração. Obs.: Quando houver duas ou mais carnes na preparação, sendo uma carne com baixo teor de gordura e outra com alto teor de gordura, deve-se marcar SIM. NÃO: quando utilizar carne com alto teor de gordura (ex.: costela bovina, cortes ovinos, coxa e sobre coxa com pele, entre outros) ou produto cárneo (ex.: linguiça calabresa, paio, presunto, peito de peru, salsicha, mortadela, almôndega pronta para consumo, quibe pronto para consu- mo, entre outros) como ingrediente na preparação. N/A: quando a preparação for uma sobremesa ou quando NÃO utilizar carne (bovina, ave, suína, ovina), produto cárneo ou pescado. Pontuação para SIM 1 (um) Pontuação para NÃO 0 (zero) Pontuação para N/A 1 (um) Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 29 DESTAQUES DA QUESTÃO ➍ ➡ A opção SIM ou NÃO deverá ser selecionada somente se na receita estiver prevista a utilização de carne (bovina, ave, suína e ovina), pescado ou produto cárneo como ingrediente. ➡ Quando não estiver prevista na receita a utilização de carne (bo- vina, ave, suína e ovina), pescado ou produto cárneo como ingre- diente, deve-se responder N/A para não subestimar o escore da preparação. ➡ Quando a preparação for sobremesa, deve-se sempre marcar N/A. ➡ Quando houver duas ou mais carnes na preparação, sendo uma carne com baixo teor de gordura e outra com alto teor de gordura, deve-se responder SIM. ➡ Produto cárneo (ex. linguiça calabresa, linguiça paio, presunto, pei- to de peru, salsicha, mortadela, almôndega pronta para consumo, quibe pronto para consumo, entre outros) não deve ser considera- do como carne com baixo teor de gordura. ➡ A quantidade de ingrediente utilizada na preparação não deve ser considerada, somente a presença ou não. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 30 Ap lic aç ão d a Q U ES TÃ O ➍ e m p re pa ra çõ es : Q 4 Ut ili za c ar ne c om b ai xo te or d e go rd ur a ou p es ca do ? Pr ep ar aç ão Li st a de in gr ed ie nt es SI M N ÃO N /A Ju st ifi ca tiv a A Sa la da d e al fa ce Al fa ce c re sp a. 1 0 1 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é pr ev is ta a u ti liz aç ão d e ca rn e (b ov in a, a ve , s uí na ou o vi na ), pe sc ad o ou p ro du to c ár ne o na p re pa ra çã o. D ev e- se m ar ca r N /A . B Sa la da d e ce no ur a co zi da Ce no ur a (c on ge la da ). 1 0 1 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é pr ev is ta a u ti liz aç ão d e ca rn e (b ov in a, a ve , s uí na ou o vi na ), pe sc ad o ou p ro du to c ár ne o na p re pa ra çã o. D ev e- se m ar ca r N /A . C Sa la da d e to m at e co m qu ei jo To m at e sa la da e q ue ijo m in as . 1 0 1 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é pr ev is ta a u ti liz aç ão d e ca rn e (b ov in a, a ve , s uí na ou o vi na ), pe sc ad o ou p ro du to c ár ne o na p re pa ra çã o. D ev e- se m ar ca r N /A . D Ar ro z in te gr al Ar ro z in te gr al , a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 1 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é pr ev is ta a u ti liz aç ão d e ca rn e (b ov in a, a ve , s uí na ou o vi na ), pe sc ad o ou p ro du to c ár ne o na p re pa ra çã o. D ev e- se m ar ca r N /A . E Fe ijã o pr et o co m li ng ui ça pa io Fe ijã o pr et o, li ng ui ça p ai o, c eb ol a, a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 1 A pr ep ar aç ão u ti liz a lin gu iç a pa io , q ue é p ro du to c ár ne o. Pr od ut o cá rn eo n ão d ev e se r c on si de ra do c om o ca rn e co m b ai xo te or d e go rd ur a. F Bi st ec a su ín a ac eb ol ad a Bi st ec a su ín a te m pe ra da , c eb ol a, ó le o de s oj a e m o- lh o sh oy o. 1 0 1 A pr ep ar aç ão u ti liz a bi st ec a su ín a qu e é um a ca rn e co m b ai xo te or d e go rd ur a. G Bi fe à p ar m eg ia na Bi fe d e co xã o m ol e, f ar in ha d e ro sc a ca se ir a, f ar in ha de t ri go , qu ei jo m uç ar el a, p re su nt o, t om at e, m ol ho de to m at e pr on to , o vo , c eb ol a, a lh o, s al e a çú ca r. Té c- ni ca d e pr ep ar o: fr it ar p or im er sã o. 1 0 1 A pr ep ar aç ão u ti liz a bi fe d e co xã o m ol e (b ai xo t eo r de g or du ra ) e p re su nt o (p ro - du to c ár ne o) . Q ua nd o ho uv er d ua s ou m ai s ca rn es n a pr ep ar aç ão , s en do u m a ca rn e co m b ai xo te or d e go rd ur a e ou tr a co m a lto te or d e go rd ur a, d ev e- se r es po nd er S IM . H Fr an go g re lh ad o ao m ol ho m os ta rd a e m el Fi lé d e pe ito d e fr an go , f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an te ig a, m os ta rd a am ar el a, m el , ó le o de s oj a e sa l. 1 0 1 A pr ep ar aç ão u til iz a fil é de p ei to d e fr an go q ue é u m a ca rn e co m b ai xo te or d e go r- du ra . I H am bu rg ue r de e rv ilh a (P ra to v eg et ar ia no ) Er vi lh a em g rã o, q ui no a, c eb ol a, p áp ri ca d oc e, ó le o de g ir as so l, fa ri nh a de a rr oz , p im en ta e m p ó, a lh o e sa l. 1 0 1 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é pr ev is ta a u ti liz aç ão d e ca rn e (b ov in a, a ve , s uí na ou o vi na ), pe sc ad o ou p ro du to c ár ne o na p re pa ra çã o. D ev e- se m ar ca r N /A . J Ba ta ta g ra ti na da c om b ac on Ba ta ta i ng le sa , fa ri nh a de t ri go , le ite i nt eg ra l, m an - te ig a, b ac on , q ue ijo p ar m es ão e s al . 1 0 1 A pr ep ar aç ão u ti liz a ba co n, q ue é p ro du to c ár ne o. Pr od ut o cá rn eo n ão d ev e se r c on si de ra do c om o ca rn e co m b ai xo te or d e go rd ur a. K So pa d e le gu m es c om g rã o de b ic o Ba ta ta , a bo br in ha e g rã o de b ic o, b ró co lis , v ag em , c e- bo la , a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 1 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é pr ev is ta a u ti liz aç ão d e ca rn e (b ov in a, a ve , s uí na ou o vi na ), pe sc ad o ou p ro du to c ár ne o na p re pa ra çã o. D ev e- se m ar ca r N /A . L Fa ro fa d e se m en te s Fa ri nh a de m ilh o am ar el a, c eb ol a, b at at a pa lh a, óle o de s oj a, c hi a, g er ge lim b ra nc o, g er ge lim p re to , se - m en te d e gi ra ss ol e li nh aç a. 1 0 1 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é pr ev is ta a u ti liz aç ão d e ca rn e (b ov in a, a ve , s uí na ou o vi na ), pe sc ad o ou p ro du to c ár ne o na p re pa ra çã o. D ev e- se m ar ca r N /A . M Ba ta ta fr it a Ba ta ta c on ge la da e ó le o de s oj a. T éc ni ca d e pr ep ar o: fr it ar p or im er sã o. 1 0 1 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é pr ev is ta a u ti liz aç ão d e ca rn e (b ov in a, a ve , s uí na ou o vi na ), pe sc ad o ou p ro du to c ár ne o na p re pa ra çã o. D ev e- se m ar ca r N /A . N G el at in a de li m ão M is tu ra in st an tâ ne a pa ra g el at in a sa bo r lim ão . 1 0 1 A pr ep ar aç ão é u m a so br em es a, d ev e- se m ar ca r N /A . O Pu di m d e le ite Le ite in te gr al , l ei te c on de ns an do , a çú ca r e ov os . 1 0 1 A pr ep ar aç ão é u m a so br em es a, d ev e- se m ar ca r N /A . escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 31 QUESTÃO ➎ A quinta questão refere-se à utilização de cereais integrais, sementes ou pseudocereais em preparações, contribuindo para maior oferta de fibras e melhoria na qualidade nutricional da preparação (BRASIL, 2018). A questão 5 apresenta duas opções de respostas: SIM e NÃO. A pontuação é positiva para a resposta SIM e zero para NÃO. QUESTÃO 5 SIM NÃO Q5 Utiliza cereal integral ou semente? 1 0 QUADRO EXPLICATIVO DA QUESTÃO 5 Q5 Utiliza cereal integral ou semente? Em qual preparação aplicar Todas: salada, prato principal, acompanhamento, guarnição e sobremesa. O que considerar Deve-se considerar a presença de cereal integral, derivado de cereal integral, pseudocereal ou semente na preparação. Nesta questão, a quantidade de ingrediente utilizada na preparação não deve ser considerada. Exemplos de cereais integrais ou sementes Cereal integral: trigo integral, arroz integral, aveia, entre outros. Derivado do cereal: farinha de trigo integral, macarrão integral, entre outros. Pseudocereal: amaranto, quinoa, entre outros. Semente: gergelim, abóbora, girassol, chia, linhaça, entre outros. Opções de resposta SIM e NÃO. Como marcar a questão SIM: quando utilizar cereal integral, derivado de cereal integral, pseudocereal ou semente na preparação. Obs.: Quando houver dois ou mais cereais na preparação sendo um cereal refinado e o outro cereal integral, por exemplo, deve-se marcar SIM. NÃO: quando não utilizar cereal integral, derivado de cereal integral, pseudocereal ou semente na preparação. Pontuação para SIM 1 (um) Pontuação para NÃO 0 (zero) Fonte: Elaborado pelas autoras, 2022. DESTAQUES DA QUESTÃO ➎ ➡ Quando a preparação utilizar um cereal refinado e o outro cereal integral, por exemplo, deve-se marcar SIM. ➡ A quantidade de ingrediente utilizada na preparação não deve ser considerada, somente a presença ou não. escore para avaliação qualitativa de preparação – eaqp manual de aplicação 32 Ap lic aç ão d a Q U ES TÃ O ➎ e m p re pa ra çõ es : Q 5 Ut ili za c er ea l i nt eg ra l o u se m en te ? Pr ep ar aç ão Li st a de in gr ed ie nt es SI M N ÃO Ju st ifi ca tiv a A Sa la da d e al fa ce Al fa ce c re sp a. 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . B Sa la da d e ce no ur a co zi da Ce no ur a (c on ge la da ). 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . C Sa la da d e to m at e co m q ue ijo To m at e sa la da e q ue ijo m in as . 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . D Ar ro z in te gr al Ar ro z in te gr al , a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 Ar ro z in te gr al é u m c er ea l i nt eg ra l. E Fe ijã o pr et o co m li ng ui ça p ai o Fe ijã o pr et o, li ng ui ça p ai o, c eb ol a, a lh o, ó le o de s oj a e sa l. 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . F Bi st ec a su ín a ac eb ol ad a Bi st ec a su ín a te m pe ra da , c eb ol a, ó le o de s oj a e m ol ho s ho yo . 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . G Bi fe à p ar m eg ia na Bi fe d e co xã o m ol e, fa ri nh a de ro sc a ca se ir a, fa ri nh a de tr ig o, qu ei jo m uç ar el a, p re su nt o, to m at e, m ol ho d e to m at e pr on to , ov o, c eb ol a, a lh o, s al e a çú ca r. Té cn ic a de p re pa ro : f ri ta r po r im er sã o. 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . H Fr an go g re lh ad o ao m ol ho m os ta rd a e m el Fi lé d e pe ito d e fr an go , f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an - te ig a, m os ta rd a am ar el a, m el , ó le o de s oj a e sa l. 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . I H am bu rg ue r de e rv ilh a (P ra to v eg et ar ia no ) Er vi lh a em g rã o, q ui no a, c eb ol a, p áp ri ca d oc e, ó le o de g ir as - so l, fa ri nh a de a rr oz , p im en ta e m p ó, a lh o e sa l. 1 0 Q ui no a é um p se ud oc er ea l. J Ba ta ta g ra ti na da c om b ac on Ba ta ta in gl es a, f ar in ha d e tr ig o, le ite in te gr al , m an te ig a, b a- co n, q ue ijo p ar m es ão e s al . 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . K So pa d e le gu m es c om g rã o de b ic o Ba ta ta , a bo br in ha e g rã o de b ic o, b ró co lis , v ag em , c eb ol a, a lh o, ól eo d e so ja e s al . 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . L Fa ro fa d e se m en te s Fa ri nh a de m ilh o am ar el a, c eb ol a, b at at a pa lh a, ó le o de s oj a, ch ia , g er ge lim b ra nc o, g er ge lim p re to , s em en te d e gi ra ss ol e lin ha ça . 1 0 Ch ia , g er ge lim b ra nc o, g er ge lim p re to , s em en te d e gi ra ss ol e lin ha ça s ão s em en te s. M Ba ta ta fr it a Ba ta ta c on ge la da e ó le o de s oj a. T éc ni ca d e pr ep ar o: f ri ta r po r im er sã o. 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . N G el at in a de li m ão M is tu ra in st an tâ ne a pa ra g el at in a sa bo r lim ão . 1 0 N a re ce it a da p re pa ra çã o nã o é ut ili za do c er ea l i nt eg ra l, se - m en te o u ps eu do ce re al . O Pu di m d e le ite Le ite in te gr al , l ei te c on de ns an do , a çú ca r e ov
Compartilhar