Indicadores de saúde pública (1)

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INDICADORES DE SAÚDE PÚBLICA
MEDICINA VETERINÁRIA DO COLETIVO E EXTENSÃO 
INDICADORES DE SAÚDE
 Para conhecer os estado de saúde mede-se a “não saúde” (indicadores 
negativos).
 Medem o impacto dos problemas de saúde na vida diária dos indivíduos.
 Número absoluto X Número relativo
Frequência relativa = número de casos detectados pela 
vigilância
tamanho da população em risco de adoecimento
INDICADORES DE SAÚDE
 Necessários para:
 Analisar a situação atual de saúde
 Fazer comparações
 Avaliar mudanças ao longo do tempo 
INDICADORES DE SAÚDE
 Morbidade:
 Medem a frequência de problemas 
de saúde específicos
 Fonte de dados: hospitais e serviços 
de saúde, notificação de doenças sob 
vigilância, inquéritos de soro 
prevalência, auto relato de doenças...
 Mortalidade:
 Comparam o nível geral de saúde e 
identificam causas de mortalidade 
relevantes
 Geral ou específico
 Fonte de dados: atestados de óbito, 
relatórios de necropsia.
OUTROS INDICADORES DE SAÚDE
Nutrição/crescimento e desenvolvimento (desnutrição, 
peso ao nascer, natalidade.....);
Aspectos demográficos (natalidade, imigração, 
emigração....);
Condições socioeconômicas (PIB, PNB, condições de 
trabalho, índice de analfabetismo....);
OUTROS INDICADORES DE SAÚDE
 Saúde ambiental (desmatamento, riscos a biodiversidade...);
 Serviços de saúde (distribuição de recursos, participação da 
população, grau de equidade...);
 Indicadores produtivos (produção de leite, taxa de gestação, taxa 
de concepção ao primeiro serviço....)
COEFICIENTES PARA MEDIR MORTALIDADE 
 Coeficiente geral de mortalidade 
X 100
COEFICIENTES PARA MEDIR MORTALIDADE 
 Coeficiente de mortalidade específico 
X 100
MORTALIDADE ESPECÍFICA
Exemplo: 
 Caracteriza a população onde ocorreram os eventos de óbito.
N° de cães mortos na região da Pampulha x 1000
N° de cães na região da Pampulha
MORTALIDADE INFANTIL 
 Número de óbitos de menores de 1 ano de idade por 1000 nascidos vivos;
 Estima o risco de morte de nascidos vivos no seu primeiro ano de vida.
 Classificada em:
Alta = 50 ou mais por 1000.
Média = 20 a 49 por 1000.
Baixa = menos de 20 por 1000.
MORTALIDADE INFANTIL 
MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE 
 Completa crianças de 0 a 6 dias de vida completos, por nascidos vivos
em um determinado local.
 Estima o risco de um nascido vivo morrer durante a primeira semana de
vida.
MORTALIDADE NEONATAL TARDIA 
 Expressa através do número de óbitos de crianças entre 7 e 27 dias de
vida completos por 1000 nascidos vivos, na população residente.
 Expressa o risco de morte no período considerado.
MORTALIDADE PÓS-NEONATAL 
 Expressa através do número de óbitos de crianças de 28 a 364 dias de
vida completos por 1000 nascidos vivos na população.
 Avalia o risco de morte dos nascidos vivos no período considerado.
RECORDANDO....
 Medidas de mortalidade:
 Taxa bruta ou geral de mortalidade = número de óbitos em uma população num 
período ÷ população total no período
 Taxas específicas de mortalidade (por idade, por sexo, por causa)
Ex.: Taxa de mortalidade por AIDS em uma faixa etária de 20 a 49 anos
 Taxa de letalidade = número de óbitos pela doença ÷ número de 
doentes
COEFICIENTE DE MORBIDADE
 Incidência:
 Medida de ocorrência de novos casos/casos incidentes de agravo em uma 
população sob risco (quem, onde) em um determinado tempo (quando).
 Traduz a ideia da intensidade com que acontece a morbidade na população (“risco 
médio de adoecer”).
 Permite comparar riscos de agravo entre populações.
INCIDÊNCIA 
 É um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está 
diminuindo, aumentando ou permanecendo estável (indicando o número 
de pessoas que passou do estado não doente para o doente).
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA 
 Taxa ou coeficiente de incidência:
Número de casos novos de uma doença ocorridos
em determinada comunidade em certo período de
tempo
Número de pessoas expostas ao risco de adquirir 
a doença no referido período
X 100
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA 
 Prevalência:
 Medida do número total de casos existentes/casos prevalentes de uma 
doença em um ponto ou período de tempo e em uma população determinada.
 O Coeficiente de prevalência pode ser multiplicado por uma constante para obtermos
um número inteiro fácil de ser explicado (100, 1000, 10000, etc.)
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA 
 Coeficiente de prevalência:
Número de casos de uma doença ocorridos
em determinada comunidade num período ou ponto
População no período ou ponto
X fatorX 100
RELAÇÕES ENTRE PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA
CASOS NOVOS 
INCIDÊNCIA
CURAS
ÓBITOS 
CASOS EXISTENTES
PREVALÊNCIA
Dia 1 Dia 30
Casos de doença respiratória no mês de setembro (considere população total no 
período 24):
Dia 15
1 – Qual o número de casos incidentes no mês ? 
2 – Qual o número de casos prevalentes no dia 15 do mês ? 
3 – Qual a prevalência no mês ? 
1. O serviço de controle de zoonoses de um município de 90 000 habitantes estimou a sua população canina pela
proporção de 1:8 (cães:habitantes). Durante o ano de 2007, o serviço implantou um sistema de vigilância
epidemiológica da leptospirose canina apoiado no diagnóstico sorológico com o emprego do teste de soroaglutinação
microscópica com antígenos vivos. Os testes sorológicos constataram a presença de 1 800 cães classificados como
“doentes”. Nenhum desses animais havia sido vacinado contra a leptospirose. O monitoramento realizado com os cães
positivos para leptospirose permitiu a constatação de que 245 animais apresentaram os sinais clínicos de febre,
hemorragias, icterícia e morreram com insuficiência hepática e renal, decorrente da leptospirose. Os registros do
serviço de vigilância epidemiológica do município confirmaram que durante o ano de 2007 houve mortes, por todas as
causas, de um total de 2 000 animais da espécie canina.
a) Qual é a população canina estimada no município?
b) Qual foi a morbidade (prevalência) da leptospirose canina no município no ano de 2007?
c) Qual foi a mortalidade por leptospirose canina no município durante 2007?
d) Qual foi a letalidade da leptospirose canina no município durante 2007?
e) Qual foi a mortalidade da população canina do município, por todas as causas (mortalidade geral), durante o ano de
2007?
População total da cidade: 550.000 pessoas
-30000 ate 6 dias de vida
-20000 de 7 a 27 dias de vida
-50000 de 28 a 364 dias de vida
-150000 entre 1 e 18 anos de vida
-250000 entre 19 e 50 anos
-50000 acima de 50 anos
Pessoas doentes = 32000 pessoas
-15000 acima de 50 anos
-15000 entre 19 e 50 anos
-1000 entre 1 e 18 anos
-500 até 6 dias de vida
-300 de 7 a 27 dias de vida
-200 de 28 dias a 1 ano
Mortes totais/ faixa etária: 
- 100 /acima de 50 anos
- 50 /entre 19 e 50 anos
- 10 /entre 1 e 18 anos
- 40 / até 6 dias de vida
- 20 / de 7 a 27 dias de vida
- 10 / de 28 dias a 1 ano.
Incidência?
Prevalência?
Mortalidade Geral?
Específica de cada categoria? 
Neonatal precoce? Tardia? Pós neonatal? 
Letalidade da doença?
Qual a faixa etária em maior risco e por que?
Suponhamos uma doença (ZOONOSE) conhecida 
como XXX, afetando uma cidade:
Casos novos confirmados = 8000
EXERCÍCIO