Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO PB ● Nutrientes: -Inorgânicos: Água e minerais (macro e micro) -Orgânicos: CHO, Lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos -Funções: molécula de construção, combustível energético ● Metabolismo: -Total de reações químicas que ocorrem em uma célula e por consequência, no organismo. -Reações que ocorrem de forma coordenada -Levam à troca de matéria e energia entre a célula e o meio -Manutenção dos processos vitais do organismo ≠ vias metabólicas, existem: moléculas precursoras, vários metabólitos intermediários e os produtos finais. -Funções: ➔ Obter a energia química ➔ Converter as moléculas dos nutrientes em unidades fundamentais precursoras das macromoléculas celulares. ➔ Reunir e organizar tais unidades fundamentais em macromoléculas (proteínas, ácidos nucléicos e polissacarídeos), com atividades específicas. ➔ Sintetizar e degradar biomoléculas funcionais, necessáriasàs funções celulares - ex. hormônios, enzimas,receptores ➔ VIAS METABÓLICAS : são uma sequência de reações, em que o produto de uma torna-se o substrato da seguinte. ★ Lineares: ex. Glicólise anaeróbica ★ Cíclicas: ex. Ciclo de Krebs, Ciclo de Lynen ★ Espiraladas: ex. Biossíntese de ácidos graxos ➔ Vias metabólicas: ★ Síntese de substâncias = ANABOLISMO ★ Degradação de substâncias = CATABOLISMO ➔ Enzimas = grande variedade de proteínas (2.000) ★ Função: tornar possível todas as reações químicas (manutenção da vida). ★ Função catalítica- acelerar as reações – Perde esta função: extremos de Ph e calor, além de agentes desnaturantes – Especificidade ➔ Catabolismo: Fase degradativa ou oxidativa ★ Degradação de carboidratos, lipídeos e proteínas por reações consecutivas em produtos finais menores e mais simples ★ Produção de energia química = ATP + NADH2, FADH2 e NADPH2 (coenzimas reduzidas) ★ Lise ➔ Anabolismo: Fase de síntese ou construção ★ Reunião de unidades fundamentais para formar as macromoléculas (componentes das células ou reservas) - Ex.: proteínas, DNA, TAG, glicogênio ★ Consumo de energia e coenzimas reduzidas ➔ Bioenergética: ★ Estuda a TRANSFORMAÇÃO e UTILIZAÇÃO de energia por todos os seres vivos ★ Catabolismo: produção de energia (oxidação de substratos disponíveis) = fosforilação do ADP; ★ Anabolismo: energia é requerida para os diversos processos biológicos = hidrólise do ATP; ● Nutrição: ➔ não devem conter substâncias nocivas; ➔ adaptados às particularidades anatômicas e funcionais dos animais; ➔ deve ser orientada pelo fator econômico, facilidade de reabastecimento ➔ Volumosos: ★ Baixo teor energético (<60% NDT); ★ Alto teores de fibra (>18% FB) ★ CHO estruturais (origem vegetal); ➔ Concentrados: ★ Baixo teores de fibra (<18% FB); ★ Protéicos: >20% PB; ➢ Origem animal; ➢ Origem vegetal; ➢ NNP; ★ Energéticos: <20% PB; ➢ Origem vegetal: CHO (não estrutural), Lipídeos (óleos) ➢ Origem animal: Lipídeos (gorduras) ➔ Carboidratos: ★ Biomolécula mais abundante da natureza; ★ fonte mais barata de energia para os animais; ★ CHO (hidratos de carbono), além de N, S e P; ★ São compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio: ★ Fórmula Geral: (CH2O)n ★ A proporção de átomos de hidrogênio para átomos de oxigênio é de tipicamente 2:1; ★ Os átomos deoxigênio é igual aos de carbono 1:1 = glicose (C6HI2O6). ★ Funções: ★ energética: glicose; ★ reserva energética: glicogênio: animais/amido:vegetais; ★ constituição de material genético: presentes no DNA (desoxirribose) e RNA (ribose); ★ constituintes de membranas (glicocálice) ★ estrutural: sustentação nos vegetais (celulose) ★ Dissacarídeos: ➢ São solúveis em água; ➢ Cada um dos dissacarídeos contém a glicose como um componente principal; ➢ Maltose, lactose e sacarose ★ Oligossacarídeo: ➢ São carboidratos com 3 a 10 moléculas de monossacarídeos. ➢ Rafinose : formado por galactose – glicose – frutose, encontrado na beterraba ➢ Estaquinose : formado por 2 galactoses - 1 glicose - 1 frutose, encontrado nas leguminosas e abóbora. ➢ Dextrina: produto intermediário da degradação do amido, possui entre 4 e 10 monossacarídeos ★ Polissacarídeo: ➢ Compostos Macromoleculares formados pela união de dez a milhares de monossacarídeos por ligações Glicosídicas; ➢ São classificados em duas categorias: ➢ Polissacarídeos Vegetais (amido, celulose, hemicelulose) ➢ Polissacarídeos Animais (glicogênio) ➔ Lipídeos: ★ Biomoléculas insolúveis em H2O; ★ Conformação e funções variadas; ➢ Lipídeos simples:TAG; ➢ Lipídios compostos: lipídio unido a uma molécula não lipídica, como os fosfolipídios e as lipoproteínas. ➢ Lipídeos derivados: são formados pela transformaçãode metabólica de lipídeos: colesterol; ★ Ácidos graxos: ➢ Saturados: somente ligações simples entre os carbonos; ➢ Insaturados: dupla ligação entre os carbonos; ➢ Monoinsaturados: 1 dupla ligação; ➢ Poliinsaturados: 2, 3 ou 4 duplas ligações ➢ Não essenciais: os animais sintetizam endogenamente; ➢ Essenciais: os animais não são capazes de sintetizar endogenamente; - ômega-3 (ácido linolênico); - ômega-6 (ácido linoléico); - ácido araquidônico ★ Colesterol: ➢ presente nas membranas biológicas (fluidez); ➢ produção de ácidos biliares; ➢ produção de hormônios esteróides: estrogênio, progesterona, testosterona, cortisol, entre outros; ➢ produção de vitamina D ➔ Proteínas: ➢ + abundantes nos seres vivos = 50% do PV em MS; ➢ + versáteis em funcionalidade; ➢ únicos que não são estocados; ➢ FUNÇÕES: - Estrutura - Hormônio - Enzimas -Transporte -Receptores -Defesa -Contração -Geração de energia; ➢ Desnaturação: -Alterações físicas e químicas que afetam a estrutura espacial da proteína; - A desnaturação não modifica o valor nutricional da proteína; ● Digestão e absorção: ➔ Classificação das bactérias = afinidade pelo substrato ou no produto final da fermentação. ➔ Digestão fermentativa de CHO: ➔ Digestão fermentativa de lipídeos: ● Glicemia: ➔ Definição: glicemia éa taxa de açúcar no sangue; ➔ Variável entre espécies e statusnutricional do animal; ➔ Ex: cães normais entre 60-100 mg/dl e em gatos entre 70-170 mg/dl. ➔ Hiperglicemia: ★ Estimula a secreção de INSULINA pelo pâncreas; ★ Busca-se reduzir os níveis de glicose séricas = via entrada nas células; ★ Estimula as vias de síntese de reservas corporais; ➔ Hipoglicemia: ★ Estimula a secreção de Glucagon pelo pâncreas; ★ Estimula as vias de mobilização de reservas corporais; ★ Busca-se elevar os níveis de glicose séricas; ● Controle enzimático: ➔ Anaeróbico: citosol ➔ Aeróbio: mitocôndria ➔ Enzimas: proteínas catalisadoras do metabolismo; ➔ São específicas quanto ao substrato e função; ➔ podem trabalhar em conjunto em ordem de atuação específica; ➔ Agem sozinhas ou com “ajudantes”: coenzimas e cofatores ➔ Enzimas: ★ quinase: doa ou recebe “P”; ★ isomerase: mudança posicional dos átomos (gera isômeros); ★ aldolase: quebra a molécula ao meio (1 hexose = 2 trioses); ★ desidrogenase: doa ou recebe “H”; ★ mutase: muda posição do “P” na molécula; ★ enolase: retira ou inclui H2O na molécula (citosol); ★ aconitase: inclui H2O na molécula (mitocôndria); ★ sintase: sintetiza nova molécula (diferentes formas); ★ SH: enzima de recuperação ★ Fumarase: coloca H2O no fumarato ★ Descarboxilase: tira O2 ● Glicose: ➔ Inúmeros destinos metabólicos: animais = 3 destinos principais: ★ ser oxidada a piruvato = glicólise (citosol); ★ ser oxidada a pentoses = via das pentoses fosfato (citosol); ★ ser armazenada como polissacarídeo = glicogênio; ➔ Duas fases: ★ preparatória: fosforilação da glicose e sua conversão para gliceraldeído-3- fosfato (uso de ATP); ★ pagamento: conversão do gliceraldeído-3-fosfato para piruvato (formação de ATP); ● Ciclo de krebs (ciclo do ácido cítrico): ➔ é a primeira parte do metabolismo aeróbico; ➔ o piruvato (glicólise) é transformado em acetil CoA; ➔ NADH2 e FADH2 = são utilizadas na cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa para produzir ATP = cadeia respiratória; ● Balanço energético: ➔ A oxidação de 1 molécula de NADH2 permite a produção de 3 ATP ➔ A oxidaçãode 1 molécula de FADH2 permite a produção de 2 ATP ➔ Glicólise: ★ (piruvato) - 2 ATP + 2 NADH2 (2 x 3 ATP = 6 ATP) + 4 ATP = 8 ATP ★ (lactato) 8 ATP - 2 NADH2 (2 x 3 ATP = 6 ATP) = 2 ATP ➔ Ciclo de Krebs: ★ 4 NADH2 (x 2) = 8 x 3 ATP = 24 ATP ★ 1 FADH2 (x 2) = 2 x 2 ATP = 4 ATP ★ 1 ATP (x 2) = 2 x 1 ATP = 2 ATP 30 ATP Balanço: 8 + 30 = 38 ATP ● Cadeia Respiratória (mitocôndria): ➔ Fosforilação oxidativa + cadeia transportadora de elétrons = Cadeia Respiratória; ➔ Corresponde à síntese de ATP direcionada pela transferência de elétrons ao oxigênio; ➔ Todas as etapas enzimáticas na degradação oxidativa dos carboidratos, lipídeos e proteínas nas células aeróbicas = convergem para a cadeia respiratória; ➔ A fosforilação oxidativa envolve a redução do O2 a H2O com elétrons doado pelo NADH2 e FADH2 ➔ As moléculas de NADH2 e FADH2 geradas na mitocôndria transferem os elétrons para o O2 em uma série de reações conhecidas também como cadeia transportadora de elétrons = captadores (proteínas – enzimas) transportam H2 (NAD e FAD) para a cadeia respiratória; ➔ Essa série de reações gera um gradiente de prótons H+ = a energia estocada desse gradiente leva ao processo de fosforilação oxidativa; ➔ O O2 é reduzido à água e a energia liberada do fluxo de prótons é usada para produzir ATP; ➔ Produto final do metabolismo aeróbico é CO2 e H2O = respiração celular; ● IMPORTANTE LEMBRAR: ➔ Ciclo de krebs: ★ no ciclo de krebs toda vez que agir uma desidrogenase, até a molécula ser estabilizada em 4 carbonos agirá também uma descarboxilase. ➔ Cadeia respiratória: ★ funções: produção de H2O e ATP e reciclar NAD e FAD. ➔ Digestão e absorção: ★ carboidrato: ➢ A bactéria usa glicose ➢ O ruminante usa os ácidos graxos voláteis e os carboidratos que escaparam da fermentação ➢ O monogástrico herbívoro usa os AGVs, mas não absorve os carboidratos que escaparam ➢ O animal só absorve CNE ➢ Boca: amilase salivar (não é eficiente, pois o animal não mastiga muito) ➢ Estômago: sem enzimas para o carboidrato ➢ ID: amilase pancreática (ases do suco entérico) ★ Lipídeos: ➢ O ruminante aproveita AGVs e o triacilglicerol de escape, além dos ácidos graxos que não foram usados pela bactéria. ➢ O monogástrico herbívoro aproveita AGV ➢ Estômago: lipase gástrica (não é eficiente, o lipídio é insolúvel em água, sendo assim, ele precisa passar por um detergente. ➢ ID: bile (detergente), micela, lipase pancreática. ➢ TAG (micela) - DAG - MAG+acils+colesterol+fosfolipídio ★ Proteína: ➢ A bactéria aproveita nitrogênio da amina. ➢ O ruminante aproveita proteína verdadeira e a proteína microbiana. ➢ O monogástrico herbívoro não aproveita nada. ➢ Estômago: a enzima transforma a proteína em polipeptídeo menor. ➢ ID: polipeptídeo menor se transforma em polipeptídeo menor ainda e depois em peptídeo e por último em aminoácido. ➢ O animal absorve monoacilglicerol, ácidos graxos livres e todo lipídio que entrou na dieta (colesterol+fosfolipídeos) no ID. ● BE+ ➔ Hiperglicemia = Insulina = diminuir os níveis de glicose sérica ➔ Aumentar a entrada nas células = construir reservas ➔ GLICOGÊNESE -Quando um organismo possui um suprimento extra de glicose, maior do que é necessário como fonte de energia, ele forma glicogênio (polímero de glicose) = Insulina; -Transformação de glicose excedente em glicogênio para ser armazenado no fígado e músculos; -Ocorre no citosol das células; -Armazenagem: > fígado que no músculo; *Glicogênio muscular: gera ATP para a fibra muscular *Glicogênio hepático: mantém a glicemia nos períodos de 2 a 8 h em jejum; ➔ Lipogênese: ➔ Acil’s Saturados: Complexo AGS (Ácido Graxo Sintetase mecanismo composto de 7 etapas (voltas); - Formados apenas de ligações simples: C – C – C – C – C - de 4 à 16 C -carreados pela ACP ➔ Acil’s Monoinsaturados: alongamento de cadeia -Formados apenas 1 dupla ligação: C – C = C – C – C -de 18 à 36 C -carreados pela CoA ➔ Ação do Complexo Ácido Graxo Sintetase ✔ o produto final da via = palmitoil ACP = duas vias: - Alongamento da cadeia (insaturação) = + acetil CoA; - Esterificação para produzir TAG = lipogênese; ➔ Lipogênese - Esterificação dos acil’s sobre o Glicerol 3 fosfato (G3P) = TAG ➔ Gliconeogênese -é a formação de glicose a partir de compostos que não são carboidratos. -ocorre no fígado e nos rins = enzimas exclusivas (constantemente = velocidade controlada) -glicogenólise + gliconeogênese = vias metabólicas mediante as quais o organismo mantém os níveis de glicose sérica = balanço energético negativo; -Gliconeogênese = os principais substratos são: lactato, propionato, glicerol e aminoácidos glicogênicos; -Satisfaz as necessidades corporais de glicose quando não há CHO suficiente na dieta nem reserva de glicogênio (estoque limitado) = velocidade acelerada; -A incapacidade de realizar gliconeogênese é fatal (hipoglicemia); -Depura o lactato muscular, bem como glicerol produzido pelo tecido adiposo; * PIRUVATO – GLICOSE (via central): ★ Assim como a conversão da glicose em piruvato é uma via central do catabolismo dos carboidratos (glicólise), a conversão do piruvato em glicose é uma via central na gliconeogênese; ★ Compartilham passos intermediários, mas não são idênticas; ★ 7 das 10 reações enzimáticas da gliconeogênese são inversões das reações da glicólise; ★ 3 reações da glicólise são irreversíveis: 1º ) glicose _______ G-6-P (hexoquinase); 2º) F-6-P _______ Frutose 1.6 di fosfato (fosfofrutoquinase); 3º) Fosfoenolpiruvato (PEP) _______ Piruvato (piruvato quinase); -* LACTATO (Ciclo de Cori): ★ Em função de um metabolismo anaeróbico muscular (exercício excessivo), o lactato é acumulado = este pela impossibilidade de retorno à glicose (não presença da enzima glicose – 6 – fosfatase) cai na corrente circulatória e chega ao fígado; ★ No fígado este volta à piruvato e conseqüentemente, glicose; -esta volta a corrente circulatória (manutenção da glicemia) e pode voltar ao músculo; ➔ O glicerol é derivado da hidrólise de triacilgliceróis do tecido adiposo durante o jejum e tem limitada representação quantitativa na produção de glicose. ➔ * Glicerol: - Produzido a partir da lipólise dos triglicerídeos (tecido adiposo); - Levado via sanguínea ao fígado; ➔ * PROPIONATO: -Embora esta rota ocorra tanto nos monogástricos quanto nos ruminantes = os últimos são mais dependentes da glicose formada a partir deste AGV; -é absorvido pelo epitélio ruminal (ou IG) = fígado = rota gliconeogênica; -sua rota à glicose envolve seu ingresso no CK = OAA = PEP; ➔ Cetogênese: -Durante um jejum prolongado, quando não há glicose disponível da dieta e o glicogênio hepático se esgotou, a gliconeogênese ajuda a manter a normoglicemia: -suprir as necessidades energéticas do cérebro = glicose dependente; -mas o fígado também produz “corpos cetônicos” = excesso de acetil CoA (β oxidação); -As moléculas de acetil-CoA seguem para a mitocôndria → Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória = sobra de acetil CoA = CORPOS CETÔNICOS ➔ Formação de corpos cetônicos - são acetoacetato, β-hidroxibutirato e acetona; - são formados no fígado (exclusividade enzimática) quando há excesso de acetil CoA e limitada disponibilidade de OAA; - o OAA é formado principalmente a partir de piruvato por ação da enzima piruvato carboxilase; - são utilizados pelos músculos, principalmente o cardíaco, como fonte de energia = o cérebro também utiliza acetoacetato como combustível em jejum prolongado (passam barreira hematoencefálica ) - Risco: CETOSE -Funções: – Importantes fontes de energia para tecidos extra-hepáticos (inclusive cérebro); – São solúveis em solução aquosa (não precisam de transportadores no sangue) – Em jejum muito prolongado 75% das necessidades energéticas do cérebro são atendidas pelo acetoacetato; OBS.: * Fígado = não pode utilizar Corpos Cetônicos = não possui a enzima necessária para converter o Acetoacetato em Acetil CoA = Cetógenólise. -Utilização pelos Tecidos extra-hepáticos = cetogenólise (liberação de acetil CoA) – Fígado produz baixos níveis de corposcetônicos = condição de normalidade; – Jejum ÒÓProdução Ò Obtenção de Energia pelos Tecidos; – Acetoacetato – 3 Hidroxibutirato – Tecidos Extra-Hepáticos oxidam o Acetoacetato e o 3-Hidroxibutirato; * Acetona = não é utilizada pelo corpo como um combustível; - é volátil e pode ser eliminada pela respiração (hálito cetônico). ➔ Aminoácidos: podem ser oxidados = contribuir para produção de energia no organismo = maior velocidade em BE -; * também quando: - excesso de ingestão de proteína exógena - metaboliza a.a produzidos na proteólise intramuscular (ocorre naturalmente em todos os tecidos do organismo - turnover); * Degradação dos a.a envolve desaminação: -grupo amina = rapidamente metabolizado (toxidade): - mediante incorporação a outros a.a = reciclado (não essenciais); - mediante excreção: uréia (mamíferos), ácido úrico (aves e répteis) e amônia (peixes); ➔ Transaminação * enzimas: transaminases ou aminotransferase; - utilizam como substrato: a.a e o £-cetoglutárico (ciclo de Krebs) = transferindo o grupo amina do a.a para o C £ do £-cetoglutárico = formando £-cetoácido + glutamato (ác. glutâmico); * grupo amina de diversos a.a = são coletados em um único a.a = glutamato; * glutamato = será desaminado oxidativamente; * £-cetoácido = destina-se ao metabolismo energético: - gliconeogênese = glicose; - acetil CoA = corpos cetônicos; ➔ Desaminação oxidativa: *O glutamato que recolhe os grupos amina de vários a.a: é oxidado e desaminado = enzima glutamato desidrogenase; - é estimulada: ADP e requer: NAD; - balanço energético negativo (célula precisando de ATP): glutamato desidrogenase aumenta = disponibilizar £-cetoglutarato para o CK; - balanço energético positivo: excesso de ATP: inibe ação da glutamato desidrogenase *grupo amina = rapidamente metabolizado (toxidade): - mediante incorporação a outros a.a = reciclado; - mediante excreção: uréia (mamíferos – ciclo da uréia), ácido úrico (aves e répteis) e amônia (peixes) ➔ Oxidação dos aminoácidos -Envolve duas partes: ★ O grupo amino liberado pelo catabolismo dos aminoácidos é convertido em uréia no fígado (mamíferos); ★ O esqueleto carbônico (ceto-ácido) é convertido em piruvato, acetil CoA ou intermediários do ciclo de Krebs; ➔ Vias Catabólicas dos esqueletos de Carbono dos Aminoácidos = £-cetoácidos -Vias metabólicas: variam dependendo das necessidades energéticas ou de biossíntese dos ácidos graxos; -20 vias ≠ : cinco possíveis produtos finais = CK e CR (CO2 e H2O) ou gliconeogênese; -10 a.a: acetil CoA = via piruvato ou acetoacetil CoA (cetogênicos); -5 £-cetoglutárico; -4 succinato; -2 fumarato; -2 OAA; ➔ Gliconeogênese: -Aminoácidos: ★ Aminoácidos vindos da degradação de proteínas endógenas, principalmente as musculares, durante o jejum; ainda nos músculos são convertidos a alanina, a forma de transporte de aminoácidos até o fígado. ★ A maioria dos a.a pode seguir a via gliconeogênica por intermediários do CK (£ cetoglutarato, succinil-CoA, fumarato, OAA) ou pelo piruvato; ➔ Aminoácidos vindos da degradação de proteínas endógenas, principalmente as musculares, durante o jejum; ainda nos músculos são convertidos a alanina, a forma de transporte de aminoácidos até o fígado.
Compartilhar