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Artroplastia do quadril1

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Artroplastia do quadril
Gisele Calantonio Nunes Silva – RA 262317
Fisioterapia – 8º Sem – FAM 
São Paulo – SP 
2022
O que é Quadril?
É uma articulação formada pelos ossos da pelve (acetábulo) e do fêmur (cabeça femoral) e por músculos e ligamentos que possibilitam a sustentação do peso do corpo e a marcha
As principais doenças associadas ao quadril:
Fraturas
Colo Femur
Transtrocantérica
Subtrocantérica
Osteoartrite
Primária
Secundária
As principais indicações para artroplasia do quadril são:
- Fraturas
- Pacientes com osteoartrose primária ou secundária que não obtiveram melhora com tratamento clínico;
- Dor diária progressiva, de caráter noturno;
- Necessidade de uso diário de medicação analgésica e anti-inflamatória em virtude do quadro de dor;
- Incapacidade de atividades diárias fundamentais, como higiene e vestuário;
- Limitação progressiva de amplitude articular, com evolução para atrofia muscular difusa e fraqueza do músculo glúteo médio.
Os pacientes com maior número de indicações para cirurgia de artroplasia de quadril são idosos, do sexo feminino. 
(Hospital Israelita Albert Einstein - Diretrizes Assistenciais Protocolo Gerenciado De Artroplasia Total do Quadril)
Objetivos da cirurgia: alívio da dor, recuperação do movimento, retorno as atividades diárias como sentar, andar, subir e descer escadas e independência no dia-a-dia.
ARTROPLASTIA DO QUADRIL
1 – Prótese cimentada
Nesse tipo de prótese é utilizado um cimento ósseo para fixar o componente acetabular na Pelve e no fêmur.
2 – Prótese não-cimentada
Como o próprio nome indicada, a prótese não é cimentada, mas sim fixada diretamente na superfície óssea, sendo indicada para pacientes que tenham boa qualidade óssea.
3 – Prótese híbrida
Utiliza uma parte da prótese sendo cimentada e a outra parte fixada diretamente no osso.
Estudos revelam que a dor diminui e a amplitude de movimento é restaurada usualmente em 3 a 6 meses, mas que podem ocorrer limitações funcionais (força muscular e estabilidade postural) mesmo na ausência da dor até um ano depois. 
Após um ano as limitações que persistem estão relacionadas à velocidade da marcha e a habilidade para subir escadas. Há evidência de que a reabilitação melhora estatisticamente a função, força muscular dos flexores do quadril (24,4%), dos extensores (47,8%), o torque dos extensores do joelho (23,4%), abdutores do quadril (41,2%), habilidade postural (36,8%). 
Complicações: Trombose vascular profunda ocorre em 50% a 70% nos pacientes que não realizaram profilaxia, tromboembolismo pulmonar entre 10% e 20%, infecções (0,5% a 1%), discrepância entre os MMII e deslocamento (luxação) das próteses. O deslocamento é a 2º causa de revisão cirúrgica, varia de 0.6% a 7% e envolvem fatores desde o tipo de implante, abordagem cirúrgica, obesidade e revisão cirúrgica prévia. (Brady et al., 2000) 
Atualmente, os três tipos de acesso mais utilizados são o anterior, o lateral e o posterior.
Quem determina qual é o melhor tipo para cada caso é o cirurgião e cada tipo de abordagem apresenta suas vantagens e desvantagens.
Acesso anterior
No acesso anterior, o paciente é posicionado na mesa de cirurgia em decúbito dorsal.
O quadril é abordado sem desinserção de músculos, com menores taxas de deslocamento da prótese.
Porém, é tecnicamente mais complexa, com necessidade de instrumentais especiais e, às vezes, aparelho de radiografia.
Acesso lateral
Neste acesso existe a necessidade de desinserção do músculo glúteo médio, apresentando como desvantagem um maior tempo de reabilitação e a possibilidade permanecer mancando por maior tempo.
Acesso posterior
O paciente deve permanecer em decúbito lateral, sustentado com o auxílio de posicionadores.
Exige a abertura e reparo da musculatura de trás do quadril, como piriforme e quadrado.
Apresenta recuperação mais rápida, porém deve-se ter maior cuidado com o deslocamento da prótese - Luxação
Orientações
O paciente protetizado não pode: 
Aduzir além da linha média 
Flexionar o quadril além dos 90˚
Rodar internamente a coxa 
O paciente protetizado deve evitar: 
Assento abaixo da linha do joelho 
Assento muito macio 
Sair da cama ou do carro do lado da Prótese
Atividades físicas de impacto 
O paciente protetizado deve tomar cuidado:
Ao vestir as calças e as meias 
Ao levantar-se, com a flexão do quadril 
Para agachar
Assento de Elevação do Vaso Sanitário
Meia Compressiva
Uso do Andador
Descarga de Peso
Hospital Israelita Albert Einstein - Diretrizes Assistenciais Protocolo Gerenciado De Artroplasia Total do Quadril
1º e 2º PO
• Posicionamento (férula de abdução / neutro)
• Exercícios isométricos de quadríceps.
• Exercícios metabólicos
• Exercícios respiratórios
• Fortalecimento de membro contra-lateral
3° e 4° PO
• Manter posicionamento
• Exercícios metabólicos.
• Exercício de tríplice flexão até 60°
• Exercícios isométricos de quadríceps
• Exercícios respiratórios
• Colocar paciente sentado
• Deambulação com auxílio
• Fortalecimento do membro contra-lateral
• Provável alta hospitalar
5° - 10° PO
• Manter/ganhar ADM
• Realizar exercícios de fortalecimento
• Manter deambulação com auxílio
Após 10° dia PO
• Retirada dos pontos
• Liberação para deambulação com carga total (ATQ cimentada)
• Exercícios de fortalecimento ativo/resistido progressivo (evitar para abdutores de quadril)
• Exercício de cadeia cinética fechada (CCF) (ATQ cimentada) - sentar-levantar, subidas de degraus, elevação dos calcanhares
• Treino sensório-motor (ATO cimentada)Bicicleta ergométrica com banco elevado
(FERREIRA, 2019)
O grupo de randomização PAP (Protocolo de Assistência Padrão) foi conduzido da seguinte forma:
- Dia 1) Abordagem iniciada quatro horas após a cirurgia, depois de liberação da unidade de recuperação anestésica. Os pacientes recebiam orientação verbal e demonstração dos exercícios de fisioterapia que fortaleçam seus músculos (glúteos e coxas). Eram orientados sobre mudanças de decúbito e a como sair da cama. Praticavam três repetições de 12 movimentos completos para cada exercício. Alguns exercícios eram realizados no leito. Os pacientes realizavam outros exercícios enquanto sentados em uma cadeira;
- Dia 2) Os pacientes repetiam os exercícios ensinados no dia 1. Após as atividades, recebiam instruções verbais sobre o treino da marcha e, em seguida, iniciavam o treinamento da marcha, desde que se sentissem seguros e referissem que sua dor estava controlada. Caso contrário, este treinamento era adiado para o seguinte dia;
- Dia 3) Os pacientes repetiam a rotina do dia 2, e os pacientes que não tinham iniciado o treinamento de marcha dia 2 começavam-no no dia 3;
- Dia 4 em diante) Os pacientes repetiam o treinamento de marcha até alta hospitalar.
O grupo de randomização PRA (Protocolo de Reabilitação Acelerada) recebeu assistência acelerada:
- Dia 1 - primeira abordagem) A mesma levada a cabo pelo grupo PAP;
- Dia 1 - segunda abordagem) Os pacientes repetiam os exercícios anteriores - primeira abordagem. Em seguida, recebiam instruções verbais sobre o treino da marcha e então, começavam o treino de marcha. Os pacientes iniciavam o treinamento de marcha na segunda abordagem somente se se sentissem seguros e referissem dor controlada. Caso contrário, o treinamento era adiado para a terceira abordagem;
- Dia 1 - terceira abordagem) Os pacientes repetiam os exercícios anteriores, e os que não tinham iniciado o treinamento de marcha (segunda abordagem), começavam-no na terceira abordagem;
- Dia 2) Os pacientes repetiram os exercícios da terceira abordagem do dia 1 por três vezes;
- Dia 3) Os pacientes repetiram os exercícios da terceira abordagem do dia 1 por três vezes.
Referencias: 
BRADY O H, ET AL. JOINT REPLACEMENT OF THE HIP AND KNEE – WHEN TO REFER AND WHAT TO EXPECT. RHEUMATOLOGY. 2002: 10.
Hospital Israelita Albert Einstein – Diretrizes Assistenciais Protocolo Gerenciado De Artroplasia Total do Quadril – Janeiro, 2009. In: http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1331418436Protocolo-quadril.pdfFERREIRA, Julia Kortstee. Uma proposta de atualização do protocolo de reabilitação pós operatório de artroplastia total de quadril. 2019.
MARCHISIO, ANGELA ELIZABETH et al. Reabilitação acelerada versus reabilitação convencional na artroplastia total do quadril (ARTHA): um ensaio clínico randomizado, duplo cego. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 47, 2020.

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