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MARC 5 - MÉTODOS CONTRACEPTIVOS


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MétodosMétodos
ContraceptivosContraceptivos
Os métodos contraceptivos são agrupados
de acordo com sua efetividade.
Os métodos de primeira linha são aqueles
mais efetivos e caracterizados pela facilidade
do uso. Esses métodos de primeira linha
proporcionam a maior duração de efeito
contraceptivo e requerem o menor número
de consultas de retorno. Entre os métodos de
primeira linha estão dispositivos
intrauterinos, implantes contraceptivos e
diversos métodos de esterilização feminina e
masculina.
Os métodos de segunda linha incluem
contraceptivos hormonais sistêmicos
disponíveis em comprimidos orais, injeção
intramuscular, adesivos transdérmicos ou
anéis transvaginais.
Os métodos de terceira linha incluem
métodos de barreira para homens e
mulheres, assim como métodos de
consciência corporal, como as tabelas com
base no ciclo menstrual.
Entre os métodos de quarta linha estão as
formulações espermicidas, com taxa de
insucesso entre 21 e 30% no primeiro ano de
uso. O coito interrompido é tão imprevisível
que alguns autores concluíram que não faz
parte dos métodos contraceptivos.
Fernanda Jorge Martins
CONCEITO
Dos métodos disponíveis, o dispositivo
intrauterino de cobre em lactantes está
na categoria 1 ou 2, ou seja, as
vantagens consistentemente superam
os riscos.
Considerando que os contraceptivos
orais contendo apenas progestogênio
têm pouco efeito sobre a lactação, eles
são preferidos por alguns para serem
usados por até seis meses nas mulheres
que estejam praticando aleitamento
materno exclusivo.
Aproximadamente 20% das mulheres que
amamentam ovulam em torno do terceiro
mês de pós-parto. A ovulação
frequentemente precede a menstruação e
essas mulheres correm risco de gravidez
não planejada. Para as mulheres que
amamentam de forma intermitente deve-se
iniciar contracepção efetiva como se não
estivessem amamentando.
DISPOSITIVO INTRAUTERINO DE 
COBRE
IMPLANTES DE PROGESTOGÊNIO
Mecanismo de ação: O progestogênio
liberado continuamente suprime a
ovulação, aumenta a viscosidade do muco
do colo uterino e promove alterações
atróficas no endométrio.
Pode-se obter contracepção por meio de
dispositivo contendo progestogênio a ser
implantado abaixo da derme para liberação
do hormônio ao longo de muitos anos.
MÉTODOS DE PRIMEIRA LINHA
Mecanismo de ação: O progestogênio
torna o endométrio atrófico; estimula a
produção de muco cervical espesso que
bloqueia a penetração dos
espermatozoides no útero e talvez reduza
a motilidade das tubas, o que evitaria a
união de óvulo e espermatozoide.
Contraindicações: Mulheres que tiveram
gravidez ectópica têm mais risco de outra
gestação ectópica.
Sistema intrauterino com liberação de
Levonorgestrel (SIU-LNG):
Comercializado como Mirena, este DIU libera
levonorgestrel a uma taxa relativamente
constante de 20 mg/dia. A dose pequena
reduz os efeitos sistêmicos de progestogênio.
O cilindro possui uma membrana permeável,
que regula a taxa de liberação do hormônio.
Cada dispositivo tem prazo de validade de
cinco anos após sua inserção, mas há dados
que corroboram seu uso por sete anos
(Thonneau, 2008).
Mecanismo de ação: A intensa reação
inflamatória local induzida dentro do
útero pelos dispositivos que contêm cobre
leva à ativação de lisossomos e outras
ações inflamatórias que têm ação
espermicida.
Comercializado com o nome ParaGard, este
dispositivo é composto por uma haste
envolvida por 314 mm2 de fio de cobre, e
cada braço contém um bracelete com 33
mm2 de cobre – a soma conforma 380 mm2
de cobre.
ESTERILIZAÇÃO TUBÁRIA E 
HISTERECTOMIA
A esterilização tubária é um procedimento
geralmente realizado com obstrução ou
secção das tubas uterinas para impedir a
passagem do óvulo e, consequentemente, sua
fertilização.
Para as mulheres com doença uterina ou
outra doença pélvica, para as quais a
histerectomia pode estar indicada, esta talvez
seja a forma ideal de esterilização.
MÉTODOS DE SEGUNDA LINHA
Mecanismo de ação: Os CHCs produzem
múltiplas ações contraceptivas. A mais
importante é a inibição da ovulação por
supressão dos fatores liberadores de
gonadotrofina hipotalâmica, o que impede
a secreção hipofisária do FSH e LH. Os
estrogênios suprimem a liberação de FSH
e estabilizam o endométrio impedindo a
metrorragia - sangramento breakthrough.
Os progestogênios inibemovulação
suprimindo o LH, além de produzirem o
espessamento do muco cervical que
retarda a passagem dos epz. Assim, os
CHCs produzem efeitos contraceptivos
por meio dos dois hormônios e, quando
tomados diariamente por 3 de 4 semanas
consecutivas, proporcionam proteção
virtualmente absoluta contra concepção.
Contraceptivos hormonais combinados:
São contraceptivos que contêm um
estrogênio e um progestogênio.
Eles são divididos em 3 formatos:
1. pílulas contraceptivas de uso oral;
2. adesivo transdérmico;
3. anel intravaginal.
ESTERILIZAÇÃO MASCULINA
O procedimento é realizado em consultório
com analgesia local e geralmente demora 20
minutos ou menos.
Uma pequena incisão é feita no saco escrotal
e o lúmen do ducto deferente é seccionado
para bloquear a passagem dos
espermatozoides oriundos dos testículos.
Comparada com a esterilização tubária
feminina, a vasectomia tem probabilidade 30
vezes menor de insucesso e 20 vezes menor
de complicações pós-operatórias.
A esterilidade pós-vasectomia não é imediata
nem seu início pode ser previsto com
segurança. O período para que se complete a
eliminação de todos os espermatozoides
acumulados distalmente à interrupção do
ducto deferente é variável e requer
aproximadamente três meses ou 20
ejaculações. Portanto, outra forma de
contracepção deve ser utilizada até que a
azoospermia seja comprovada.
SISTEMA TRANSDÉRMICO
O adesivo possui uma camada interna
contendo a matriz hormonal e uma camada
externa resistente à água. É aplicado às
nádegas, região inferior do segmento
proximal do braço, abdome inferior ou região
superior do dorso, evitando as mamas. O
adesivo fornece uma dose diária de 150 mg
de progestogênio norelgestromina e 20 mg
de etinilestradiol. Um novo adesivo deve ser
aplicado a cada semana durante três
semanas, seguindo-se uma semana sem
adesivo para que haja descolamento do
endométrio
MÉTODOS DE BARREIRA
Nesta categoria estão os diafragmas vaginais
e os preservativos masculinos e femininos.
Uma vantagem específica dos preservativos é
que, quando usados adequadamente,
proporcionam proteção considerável – mas
não absoluta – contra doenças sexualmente
transmissíveis. Os preservativos também
previnem alteração pré-malignas no colo
uterino, provavelmente ao bloquear a
transmissão do papilomavírus humano (HPV).
ANEL VAGINAL
Trata-se de anel flexível de polímero com
diâmetro externo de 54 mm e interno de 50
mm. Seu núcleo libera uma dose diária de 15
mg de etinilestradiol e 120 mg do
progestogênio etonogestrel. Tais doses
inibem de forma muito efetiva a ovulação, e a
taxa de insucesso publicada é de 0,65
gestação a cada 100 mulheres-ano.
Há duas categorias de métodos
contraceptivos considerados moderadamente
efetivos. Métodos de barreira, criados para
evitar que espermatozoides alcancem e
fertilizem o óvulo, e os métodos de
consciência corporal e identificação da fase
fértil do ciclo.
O diafragma nada mais é que uma cúpula
circular de borracha de diversos diâmetros
apoiada por um aro de metal. Quando usado
em combinação com gel ou creme
espermicida, pode ser muito efetivo.
Pode conter riscos maiores de
tromboembolismo venoso e outras
complicações vasculares.
MÉTODOS TERCEIRA LINHA
anotações:
Devem ser usados em todos os
contatos com penetração;
Devem ser colocados antes de haver
contato entre pênis e vagina;
 A retirada deve ser feita com o
pênis ainda ereto;
A base do preservativo deve ser
segura durante a retirada;
Deve-se empregar um espermicida
intravaginal ou um preservativo
lubrificado com espermicida.
1.
2.
3.
4.
5.
COMBINAÇÕES ESPERMICIDA-
MICROBICIDA
Atualmente é grande o interesse em agentes
espermicidas e microbicidas combinados.
Esses agentes têm a vantagem de serem
controlados pela mulher e conferirem
proteção contradoenças sexualmente
transmissíveis, incluindo HIV.
Os da classe dos surfactantes têm ação dupla
– destroem a membrana dos espermatozoides
e rompem os envelopes externos ou as
membranas de patógenos virais e bacterianos.
MÉTODOS COM BASE EM CONSCIÊNCIA 
DO PERÍODO DE FERTILIDADE
De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (2007) esta forma de contracepção
envolve a identificação do período fértil
durante o ciclo menstrual. O casal pode então
evitar manter relações sexuais ou utilizar um
método de barreira nesses dias.
Esses métodos apresentam taxa
extremamente alta de insucesso. Os métodos
de quarta linha são os espermicidas
administrados de diversas formas, incluindo a
esponja de barreira.
MÉTODOS QUARTA LINHA
ESPERMICIDAS E MICROBICIDAS
Esses contraceptivos são comercializados na
forma de cremes, géis, supositórios, filmes e
espumas em aerossol.
O componente ativo é o monoxinol-9 ou o
octoxinol-9. É importante ressaltar que os
espermicidas devem ser depositados na parte
profunda da vagina em contato com o colo
uterino pouco antes da relação sexual. Sua
efetividade máxima geralmente não dura mais
que uma hora. Daí em diante, há necessidade
de nova aplicação antes da relação.
As taxas altas de gravidez são atribuídas
principalmente à inconsistência no uso e não
ao mau funcionamento do espermicida. 
CONTRACEPÇÃO DE 
EMERGÊNCIA
Possuem mecanismos de ação diferentes
dependendo do dia do ciclo menstrual em
que ocorre a relação menstrual e o dia em
que as pílulas são administradas;
Um dos principais mecanismos é a
inibição ou retardo da ovulação;
Podem ocasionar alterações endometriais
que previnem a implantação, interferência
com transporte ou penetração dos
espermatozoides;
As pílulas devem ser tomadas em até
72hs após o ato sexual.
Contracepção de emergência com base em
hormônios:
DIU DE COBRE
A inserção de DIU contendo cobre é um
método efetivo para contracepção de
emergência.
Trussell e Stewart (1998b) relataram que
quando o DIU foi inserido até cinco dias após
a relação sem proteção, a taxa de insucesso
foi de 1%. Uma vantagem secundária é que a
instalação garante 10 anos de contracepção
efetiva.
Orientação sobre os métodos contraceptivos
disponíveis;
Prescrição de anticoncepcional;
Grupo de orientação;
Consulta de enfermagem ou médicos;
psicólogos, assistente social;
Cirurgias: laqueadura ou vasectomia.
Conceito: Direito de todo o cidadão e se
caracteriza pelo conjunto de ações de regulação
da fecundidade que garante direitos iguais de
constituição, limitação ou aumento da prole pela
mulher, pelo homem ou pelo casal.
No sus existe a escuta e o direcionamento onde
há:
EFICÁCIA DOS MÉTODOS O Programa de Planejamento Familiar (PPF)
além de diminuir os riscos de uma gravidez
precoce e indesejada, é evitar o fenômeno da
gravidez rápida de repetição. O PFF ensina o
jovem a utilizar o método anticoncepcional
adequadamente, mas também o aprendizado
sobre o que é correto em matéria de
anticoncepção, pois é comum a escolha de
métodos inadequados sob falsas verdades.
A educação sexual é o método eficaz para
que o adolescente tenha a oportunidade de
falar sobre suas experiências sexuais e
dúvidas com um profissional capacitado e que
tenha uma escuta qualificada, preservando-se
a confidencialidade das informações.
REFERÊNCIAS
Direitos sexuais, direitos reprodutivos e
métodos anticoncepcionais M I N I S T É R I O
D A S A Ú D E Série Direitos Sexuais e Direitos
Reprodutivos -Caderno n˚2 n˚2. [s.l.: s.n., s.d.].
Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes
/direitos_sexuais_reprodutivos_metodos_anti
concepcionais.pdf>.
 Métodos Contraceptivos. [s.l.: s.n., s.d.].
Disponível em:
<https://institucional.ufrrj.br/casst/files/202
1/02/M%c3%a9todos-contraceptivos.pdf>.
UpToDate. Uptodate.com. Disponível em:
<https://www.uptodate.com/contents/postp
artum-contraception-counseling-and-
methods?
search=m%C3%A9todos%20contraceptivos&
source=search_result&selectedTitle=2~150&
usage_type=default&display_rank=2>. Acesso
em: 03 Set. 2022.
UpToDate. Uptodate.com. Disponível em:
<https://www.uptodate.com/contents/contr
aception-counseling-and-selection?
search=m%C3%A9todos%20contraceptivos&
source=search_result&selectedTitle=1~150&
usage_type=default&display_rank=1>. Acesso
em: 03 Set. 2022.
1.
2.
3.
4.
PLANEJAMENTO FAMILIAR

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