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Os sintomas de progresso identificados na economia europeia a partir do ano 1000 e as frentes geográficas desta expansão Criou-se uma ideia errônea acerca da Idade Média em houve uma estagnação sobre a criação de técnicas e sobre os adventos envolvidos na época, isso decorreu principalmente sob a influência dos autores da renascença em que propuseram depreciar e ignorar o desenvolvimento e redescobertas de técnicas acerca da estrutura medieval que propuseram um ambiente proeminente para as atividades econômicas e estruturas políticas que se seguiram adiante. O pensamento de que na idade média havia uma agricultura atrasada é uma ideia errada dos fatos, pois foi na agricultura que se constituiu o setor base importante da atividade econômica feudal, com a utilização do arado pesado, um instrumento inventado no império romano e disseminado o uso na estrutura política medieval, num certo ponto de vista simboliza o progresso, bem como a charrua o arado pesado vem juntamente com mudanças na agricultura, como a passagem do sistema de rotação bienal trago pelos romanos, para rotação trienal e com elas a vantagem no aumento da produtividade do solo acrescida de 50%, reduzia o risco de fome, se eventualmente ocorresse uma má colheita e por último a disponibilidade de introduzir novas plantações e com isso novas culturas que ocasionava efeitos favoráveis na alimentação da população. Dessa forma se explica o crescimento demográfico através da introdução de novas técnicas, que em condições pré-capitalistas é um sintoma de progresso e crescimento econômico. Através desses progressos da melhoria das condições alimentares e das possibilidades de subsistência, produz-se um incomparável surto demográfico levando a que terras que estavam em desuso, por conta de ser uma terra de pior qualidade na qual pode fazer com que abaixe o nível de produtividade na agricultura, começaram a ser ocupadas, houve também a necessidade de um processo de abatimento de florestas, drenagem de pântanos e recuperação de terras ao mar, bem como fizeram os holandeses. O movimento de expansão da cristandade por conquista, assim como a reconquista da península ibérica e as cruzadas, foram formas de expandir a cristandade, na qual reinos cristãos foram instalados nos levantes no leste do mediterrâneo. Durante a idade média a expansão para o leste se fez com nobres atraindo camponês para essas terras e a mesma coisa ocorreu nas terras de reconquistas e nas cruzadas. Porquanto, o renascimento urbano parte dessa expansão da cristandade, com atividades no artesanato e mercado, um governo local e atividades mercantis reforçada, de tal forma pode se compreender que as cidades são o produto do bom desempenho da estrutura medieval presente bem como os progressos introduzidos na agricultura e causa um aumento do mercado medieval. A revolução do mercado ocorre graças à menor periculosidade das rotas terrestres e marítimas que com uma retomada do comércio devido à diminuição da mortalidade e a melhoria das possibilidades de subsistência e alimentação, produz um surto demográfico que fornece à cristandade, consumidores e produtores, essas mudanças estão ligadas ao renascimento das cidades, pois é devido ao desenvolvimento das cidades que ocorre os progressos do comércio medieval e o crescimento do mercador medieval.
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