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Unidade 1

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UNIDADE 1
Organizadoras:
Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha
ORGANIZACIONAL
Cultura e Clima
Cultura e Sociedade
Prezado estudante,
Estamos começando uma unidade desta disciplina. Os textos que a compõem foram 
organizados com cuidado e atenção, para que você tenha contato com um conteúdo 
completo e atualizado tanto quanto possível. Leia com dedicação, realize as atividades e 
tire suas dúvidas com os tutores. Dessa forma, você, com certeza, alcançará os objetivos 
propostos para essa disciplina.
Objetivo Geral 
Reconhecer conceitos de cultura e sua dimensão social.
Objetivos Específicos 
• Conceituar cultura;
• Identificar a relação existente entre cultura e sociedade, especialmente no que tange às mudanças 
sociais.
Questões Contextuais
• O que é cultura?
• O que é sociedade?
• Qual a relação entre cultura e sociedade?
• De onde partem as mudanças sociais?
unidade 
1
V.1 | 2021
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 10
1.1 Introdução
Para iniciar nosso estudo sobre cultura e clima organizacional, precisamos, 
primeiramente, estabelecer algumas premissas:
• A cultura existe independentemente da existência das organizações.
• Para existir a cultura, é necessário que existam indivíduos.
• Para existir indivíduos, é necessário que exista um sistema social.
• Para existirem as organizações, é necessário que exista o indivíduo e o sistema 
social no qual ele está inserido.
Para entender do que trata a disciplina Cultura e Clima Organizacional, é 
necessário refletir sobre o que é cultura e o que é sociedade, do que são compostas, 
para, então, podermos fazer a correlação dos conceitos para os estudos organizacionais.
Que tal fragmentarmos todos os conceitos para depois agregá-los? A intenção é 
que você chegue ao final da Unidade 1 com a capacidade de compreender e associar os 
conceitos estudados.
1º FRAGMENTAR
I
▼
2º AGREGAR
Vamos começar afirmando que existe uma relação indissociável entre indivíduo, 
sociedade e cultura, e a relação entre esses elementos pode ser considerada circular, 
como se apresenta no diagrama a seguir.
Figura 1.1 – Relação entre conceitos.
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Indivíduo
Sociedade
Cultura
11 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
Você concorda? Vamos refletir um pouco mais a respeito.
O indivíduo é um ser social. Cada indivíduo, ao nascer, encontra-se num sistema 
social. Tal sistema não foi criado pelo indivíduo, porque o antecede. Mas esse sistema 
é assimilado pelo indivíduo, porque o ser humano é um ser de relações sociais que 
incorpora as regras e normas vigentes tanto na família, como na sociedade de forma 
geral. O ser humano depende dessas relações com outros, por diversos motivos: pela 
necessidade de se comunicar, de aprender, de ensinar, para expressar seus desejos, 
enfim, para se manter vivo.
Figura 1.2 – Relações sociais.
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
A partir deste contexto, observa-se que as relações são estabelecidas entre 
diferentes agentes deste processo:
• entre indivíduo e indivíduo;
• entre indivíduo e grupo;
• entre grupo e grupo;
• entre indivíduo e organização;
• entre organização e organização.
E por qual motivo essas relações ocorrem? São decorrentes de necessidades 
específicas de cada um, levando em consideração seus interesses.
ORGANIZAÇÃO INDIVÍDUO
GRUPO
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 12
Figura 1.3 – Sistema social.
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Então, se nós, seres humanos, nos encontramos em um sistema social de 
interação, podemos afirmar também que vivemos em grupos de todos os tipos — grupos 
familiares, de trabalho, de vizinhos, de colegas de aula, de ex-colegas de colégio, de 
formandos, de atletas amadores de vôlei, entre outros.
E você, enquanto indivíduo, já refletiu sobre o que o diferencia dos 
demais indivíduos?
Na psicologia social, o conceito de indivíduo pressupõe que a própria consciência 
da individualidade de cada um é adquirida como membro de um grupo social e 
determinada pelas relações decorrentes entre o “eu” e os “outros”. Então, é necessário 
estudar não só o indivíduo como ser social, mas também o indivíduo influenciado por 
padrões culturais da sociedade em que vive, levando em consideração que cada cultura 
fornece regras específicas.
IndivíduoAmigos Igreja
Família
Trabalho
Questões físicas: o sexo, tipo de corpo, tipo de cabelo etc.
Questões psíquicas: emoções, sentimentos, temperamentos etc.
Como podemos perceber isso no cotidiano? Há uma ampla variação nas 
culturas com relação às normas de gênero em diferentes partes do mundo. 
Por exemplo, em alguns países, as mulheres têm apenas funções domésticas, 
ficam restritas ao cuidado do lar e dos filhos, sem permissão para trabalhar 
fora de casa. Por outro lado, em sociedades mais igualitárias, as mulheres 
possuem os mesmos direitos que os homens.
DESTAQUE
13 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
1.2 As Transformações Culturais
Primeiramente, a cultura não é estática, está sempre em transformação, e a 
sociedade implica interações humanas culturalmente padronizadas, sendo, portanto, 
uma rede de relacionamentos sociais. Pensando assim, a sociedade também está sempre 
em transformação. Essa transformação está relacionada aos valores que se modificam 
ao longo dos anos – o que era considerado moral e culturalmente inadequado no início 
do século pode ser perfeitamente aceitável nos dias de hoje.
Um exemplo sólido de transformação cultural no Brasil é o divórcio: até o ano 
de 1977, quem casava permanecia com um vínculo jurídico para o resto da vida. Até 
era possível fazer o pedido de “desquite”, que interrompia a sociedade conjugal, mas 
não se admitia que os desquitados formassem outros casais juridicamente. Também não 
existiam leis que protegiam ou regulamentavam a união estável.
No dia 28 de junho de 1977, foi promulgada a Emenda Constitucional n.º 9, que 
criou a figura do divórcio no Brasil. Porém, foi somente em 1988 que a união estável foi 
reconhecida legalmente como forma de casamento.
As leis se alteraram e se adaptaram. Ou foi a sociedade que se alterou, instigando 
a legislação a deliberar sobre o assunto? Da mesma forma, as mulheres “desquitadas” 
eram mal vistas na sociedade antes de 1977. Hoje, as mulheres estabelecem união 
estável com um homem ou com uma mulher e a sociedade aceita essa mudança cultural 
com naturalidade.
1.2.1 Cultura sob Diferentes Perspectivas
A palavra “cultura” tem origem no latim, e deriva do termo colere, que significa 
cultivar. Nós conhecemos a cultura da soja, a cultura do trigo, a cultura do arroz, certo? 
Quando falamos, por exemplo, sobre a cultura da soja, estamos nos referindo ao cultivo 
da soja – cultura e cultivo como sinônimos. Mas o que as plantações de soja, trigo e 
arroz têm a ver com essa disciplina? Nada. Apenas estamos contextualizando e 
apresentando a etimologia (estudo da origem e da evolução das palavras) do termo.
Para a disciplina, utilizaremos o conceito de cultura como sinônimo de um 
sistema de valores e costumes que trazem identidade a um grupo.
DESTAQUE
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 14
Partindo dessa introdução, cabe a pergunta: você já parou para pensar o que 
é cultura? Nós falamos frases do tipo: “Fulano não tem cultura”, mas não pensamos 
no que isso significa. No senso comum, a frase “Fulano não tem cultura” geralmente 
está associada ao pensamento de que Fulano não tem estudo. O senso comum costuma 
associar cultura ao estudo formal (aquele realizado em escolas e faculdades) e, também, 
aos povos oriundos de países considerados mais desenvolvidos.
É importante pontuar, contudo, que não é somente com estudo formal que se 
“adquire” cultura. Também não podemos afirmar que uma pessoa tem cultura porque 
terminou o ensino básico, o ensino médio ou porque se formou em alguma universidade. 
Se pensarmos assim, estamos pensando pelosenso comum.
CULTURA = CONHECIMENTO
Então quer dizer que o senso comum é errado? Não. Por quê? Porque, muitas 
vezes, o senso comum leva ao conhecimento científico – que resulta de pesquisas e 
investigações que usam um método para comprovar alguma teoria.
Exemplo:
Chá de boldo cura problemas no fígado.
▼
SENSO COMUM OU 
CONHECIMENTO POPULAR
CONHECIMENTO ESPECÍFICO
As avós sempre dizem isso, 
é medicina popular.
Já foi comprovado que existe uma substância, a boldina, presente 
nas folhas de boldo, que estimula o fluxo de bile pelo fígado.
Se as avós não persistissem em afirmar que o boldo faz bem para o fígado – e 
elas afirmavam porque verificavam na prática –, talvez os cientistas, estudiosos de 
plantas e de seus benefícios, nunca tivessem se interessado por estudar a folha de boldo, 
de modo que não conheceriam a propriedade contida nela.
Então, agora que sabemos a diferença entre senso comum e conhecimento 
científico, vamos falar sobre as definições do termo cultura?
Senso comum: conjunto de ideias e opiniões que são aceitas pela maioria das 
pessoas de um grupo ou sociedade, geralmente impostas e desprovidas de 
valor crítico; consenso, senso habitual. Disponível em: http://gg.gg/atu56.
GLOSSÁRIO
15 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
Existem diversas compreensões que abrangem o termo cultura. Serão 
apresentadas algumas das definições possíveis a respeito de cultura, assumindo-se, 
no entanto, que não são as únicas possíveis. É importante ressaltar que a cultura é um 
fenômeno necessariamente social, partilhado pelas pessoas que, em determinado grupo, 
assumem valores, regras de vida, modos de falar, de agir, de se vestir etc. Portanto, há 
diferenças e similaridades entre um grupo e outro. O homem, enquanto ser social, 
sempre fez comparações entre a sua cultura e a de outras sociedades, no intuito de 
entender as diferenças e as semelhanças, o que, por vezes, originou, e ainda origina 
conflitos, confrontos e guerras entre os povos.
A cultura pode ser interpretada através do ponto de vista sociológico, partindo 
da afirmação de que só o homem possui cultura, é necessário comentar que todo 
homem possui cultura, pois, vivendo em sociedade, socializa costumes, crenças e 
algum tipo de conhecimento da sociedade da qual faz parte, resultando na sua 
participação em alguma cultura. Assim, o sentido sociológico da palavra cultura não é 
o mesmo do senso comum, como já falado anteriormente, pois, na linguagem cotidiana, 
o uso dessa palavra pode ter significados diversos, algumas vezes significando 
erudição, por exemplo.
No sentido sociológico, a palavra cultura não se limita a essas acepções, mas 
é tão amplo que não exclui nenhum significado. Na linguagem sociológica, cultura é 
tudo o que resulta da criação humana, não existindo cultura melhor ou pior, superior ou 
inferior, mas culturas diferentes. São ideias, artefatos, leis, costumes, crenças morais e 
conhecimentos adquiridos a partir do convívio social. É o modo de vida de cada povo. 
A cultura possui duas divisões: cultura não material, que inclui o domínio das ideias, 
que seria a ética, os conhecimentos, as técnicas, os valores e as normas, entre outros; e 
cultura material, que pode ser representada por um carro, por exemplo.
Cultura também pode ser melhor entendida pelo ponto de vista da Antropologia, 
que surge no século XVIII como a ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser 
humano. A Antropologia se dedicou a estudar o comportamento e as complexidades 
humanas que não poderiam ser explicadas pela Biologia e passou a examinar o 
homem pela cultura.
Erudição: vastos conhecimentos científicos e literários. Disponível em: 
http://gg.gg/lm2qk.
GLOSSÁRIO
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 16
A primeira definição do termo cultura, no contexto antropológico, é atribuída 
a Edward Burnett Tylor, em 1871. O autor estabeleceu cultura como sendo todo o 
comportamento aprendido, tudo aquilo que independe de uma transmissão genética, 
como diríamos hoje.
Em 1927, Alfred Kroeber ampliou o conceito, afirmando que a cultura é mais do 
que a herança genética, ela determina o comportamento do homem e justifica as suas 
realizações. Para ele, o homem age de acordo com os seus padrões culturais, pois seus 
instintos foram parcialmente anulados pelo seu longo processo evolutivo. 
Em 1952, Claude Lévi-Strauss, destacado antropólogo francês, afirma que 
a cultura surgiu no momento em que o homem convencionou a primeira regra, 
a primeira norma.
Em 1975, Leslie White, antropólogo norte-americano contemporâneo, sustenta 
que a passagem do estado animal para o humano ocorreu quando o cérebro do homem 
foi capaz de gerar símbolos, pois, para ele, a cultura depende de símbolos. É o exercício 
da faculdade de simbolização que cria a cultura e o uso de símbolos que torna possível 
a sua perpetuação. Sem o símbolo, não haveria cultura, e o homem seria apenas animal, 
não um ser humano. Exemplo: a cor preta significa luto entre os ocidentais, mas, entre 
os chineses, é o branco que significa o luto - nesse contexto, a cor da roupa é o símbolo.
Além destes entendimentos, existem conceitos modernos que explicam a cultura. 
Para Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) defendem que o vocábulo cultura está 
Para complementar seus conhecimentos sobre a cultura, confira o documentário 
experimental “Baraka” (1992), produzido por Ron Fricke, com imagens de 23 
países que expressam a diversidade humana através das diferentes culturas.
Assista em: http://gg.gg/lm2vf
VÍDEO
17 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
relacionado a tudo na vida do indivíduo, desde o modo como este se veste, passando 
pela maneira como se comunica, pela forma como se expressa, até as bebidas que toma 
e as músicas que ouve.
Segundo Kotter e Heskett (1992), a cultura está associada aos valores 
compartilhados por membros pertencentes a um mesmo grupo cultural e tem como 
característica durar um longo período de tempo, porque está fortemente inserida no 
cotidiano desse conjunto de pessoas. 
Vian e Costa (1978) analisam a relação entre cultura e comportamento, 
afirmando que existem comportamentos determinados por processos biológicos, como, 
por exemplo, comer; assim como existem comportamentos que são determinados por 
processos psicossociais, que têm como origem a aprendizagem, por meio da interação 
dos indivíduos e dos grupos.
Dressler e Carns (1980) identificam que diferentes culturas tanto podem ter 
aspectos semelhantes como diferentes e, a partir do momento que uma cultura é 
internacionalizada, ela pode persistir por mais tempo, ou, ao longo dos anos, pode ser 
modificada devido a esse fato.
Hofstede (2010) comenta que a cultura está conectada com os sentimentos, 
pensamentos e modos de agir dos membros de uma categoria de pessoas que os 
distingue de outra categoria de pessoas. Faz isso afirmando que a cultura é aprendida, 
e não herdada, porque ela é constituída pelo entorno social e não pelos genes que cada 
indivíduo carrega.
Outros dois autores, Kotabe e Helsen (1998), estudando várias definições do 
termo cultura, chegam a algumas constatações sobre o significado do termo, que 
são: a cultura é aprendida pelas pessoas, então a cultura de determinada sociedade 
é transmitida por vários grupos iguais – a família, a escola, entre outros – e passada 
de uma geração a outra; 2) a cultura consiste em muitas partes diferentes que estão 
interrelacionadas, de modo que o status social de cada indivíduo tem impacto sobre a 
linguagem utilizada por cada indivíduo; 3) a cultura é compartilhada pelos indivíduos 
como membros da sociedade. Os autores deixam claro que são esses elementos da 
cultura que representam sua essência.
Cada autor analisa o termo cultura por um viés diferente. Inclusive, alguns 
conceitos se complementam, o que não exclui nenhum conceito, nem do viés sociológico 
nem do viés antropológico, muito menos do viés da modernidade e de autores que 
estudam a cultura da perspectivadas organizações.
É importante ressaltar que a cultura é organizada e se compõe de alguns 
componentes, como estudaremos a seguir.
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 18
1.2.2.1 Elementos Fundamentais da Cultura
Refletir sobre a cultura implica compreender os elementos que lhe servem de 
base. Para conhecer tais componentes, é preciso nos voltarmos aos estudos culturais 
sociológicos, que são base para as pesquisas da Administração quando falamos de 
cultura organizacional. O estudo nos fornecerá subsídios para reafirmar o quanto a 
criação e a formalização da cultura organizacional é atividade primordial à área de 
recursos humanos das organizações.
É importante reafirmar que cada sociedade transmite a cultura de geração para 
geração e que é formada por um conjunto de elementos ligados estreitamente uns aos 
outros. E quais são esses elementos?
Figura 1.4 – Elementos da cultura.
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Mas do que trata cada um deles?
1. Traços culturais: são os menores componentes que representam determinada 
cultura e podem ser materiais ou não materiais, tendo um significado 
representativo dentro da cultura e fornecendo uma identidade ao grupo. 
 
Exemplo: um traço cultural material é o cocar utilizado pelos índios e que 
os representa enquanto grupo; um traço cultural não material são as gírias 
utilizadas por determinadas pessoas que as representa e as diferencia 
como grupo social.
Cultura
Traços
Culturais
Cultura
de Massa
Símbolos
e Normas
Relativismo
Cultural
Cultura
Popular
Estereótipo
Aculturação
Subcultura
Contracultura
Complexo
Cultural
Etnocentrismo Área Cultural
19 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
2. Complexo cultural: é a combinação dos traços culturais em torno de uma atividade. 
 
Exemplo: o carnaval brasileiro.
3. Estereótipo: é a imagem preconcebida de determinadas pessoas, coisas ou 
situações. É um padrão estabelecido pelo senso comum fundamentado em 
ausência de conhecimento sobre o assunto em questão.
Exemplo: diz-se que os franceses não têm como prática tomar banho, mas 
apenas 20% dos franceses dispensa o banho diário.
4. Área cultural: é a região, o espaço geográfico em que predominam determinados 
complexos culturais. São áreas em que se encontram culturas similares. 
 
Exemplo: a feirinha de artesanato da beira-mar de Fortaleza.
5. Aculturação: é o processo de transformação de uma cultura pelo 
fato de entrar em contato com outra. Acontece por contato direto 
entre culturas. Também pode ocorrer a absorção de uma cultura pela 
outra. É importante ressaltar que, quando isso ocorre, a nova cultura 
terá aspectos da cultura absorvida, mas também da cultura inicial. 
 
Exemplo: a cultura romana e a cultura grega são muito similares, motivo pelo 
qual as duas são denominadas como cultura greco-romana, como sendo uma 
única para os dois povos.
6. Subcultura: é uma subdivisão de um grupo com um conjunto 
de características próprias, padrões de comportamento, 
crenças e interesses próprios, mas ligada à cultura ampla. 
 
Exemplo: a subcultura gótica presente em muitos países, que teve 
início no Reino Unido.
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 20
7. Cultura de massa: se refere a aspectos da cultura comuns a toda a sociedade. São 
as ideologias, as perspectivas, as atitudes e outros fenômenos que surgem de um 
contexto informal. São todos os tipos de expressões culturais que são produzidos 
com o objetivo de atingir a maioria da população. Levando em consideração a 
lógica do capitalismo, o objetivo maioral da cultura de massa é o de padronizar 
produtos a fim de que possam ser consumidos pela maioria da população. 
Exemplos: músicas, filmes, séries de televisão e a moda, são alguns dos 
elementos dos quais a indústria cultural se apropria para, então, transformá-los 
em cultura de massa.
8. Cultura popular: é um conjunto de elementos culturais que são 
específicos de uma sociedade, de uma nação ou de uma região, 
uma manifestação que o povo produz e participa ativamente. 
 
Exemplos: frevo, música sertaneja, festa junina, literatura, folclore, arte etc.
9. Contracultura: são todas as práticas e manifestações que objetivam 
criar o debate, a crítica e o questionamento de questões relativas à 
dominância da cultura total em um determinado contexto histórico. 
 
Exemplos: o hip hop brasileiro, com letras que retratam a realidade de vários 
grupos de jovens, que iniciou com a ideia de retratar a miséria e a violência 
existente em várias cidades do país.
10. Etnocentrismo: é um conceito antropológico que está relacionado ao fato de 
um indivíduo ou um grupo de indivíduos acreditarem que seu grupo étnico, 
nação ou nacionalidade e valores são mais importantes que os demais, 
considerando seu modo de vida o mais correto dentre os demais. 
Não é possível falar de cultura de massa sem falar em indústria cultural, 
justamente porque a cultura de massa é o produto dessa indústria cultural. 
 
Por definição dos filósofos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e 
Max Horkheimer (1895-1973), a indústria cultural representava os 
grandes grupos midiáticos que controlavam os meios de comunicação 
de massa, de forma a determinar o padrão de consumo dos indivíduos. 
 
A fim de disseminar a cultura de massa, a indústria cultural tem como aliados 
os meios de comunicação de massa, como rádio, televisão, jornais, internet.
DESTAQUE
21 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
Exemplo: na Índia, a vaca é cultuada como animal sagrado, não sendo utilizada 
na alimentação, ao contrário do que ocorre no Brasil, que tem a carne como 
principal fonte de proteínas na alimentação.
11. Relativismo cultural: é a ideia de que não se pode julgar outras sociedades 
com base apenas em nossos próprios valores. A ideia é que o indivíduo tenha a 
capacidade de se afastar de sua própria cultura com o objetivo de compreender 
o outro de maneira mais eficaz.
Exemplo: a comunidade hippie é respeitada pela sociedade e a respeita, mas 
sem seguir as tendências da sociedade.
12. Símbolos e normas: símbolos estão relacionados a uma linguagem das aspirações 
e dos ideais humanos, sempre existiram. Para entendimento dos significados 
dos símbolos em determinado contexto histórico e cultural, existe a disciplina 
semiótica, ciência que estuda os significados da linguagem e dos símbolos.
Exemplo: os símbolos religiosos, como a cruz, a bíblia, os santos etc. 
 
Normas, ou regras, são direta ou indiretamente criadas pelos seres humanos 
a fim de obter a cooperação entre os entes da sociedade, com o propósito 
de atenuar os conflitos. Elas estabelecem os limites socialmente toleráveis 
do comportamento humano. Caso haja transgressão da norma, os indivíduos 
podem receber sanções com diversos graus de importância.
Autores advertem que devido ao etnocentrismo, os preconceitos culturais, 
religiosos, étnicos e políticos ainda ocorrem na história da humanidade.
DESTAQUE
O relativismo cultural é o oposto do que ocorre quando existe o etnocentrismo.
DESTAQUE
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 22
Exemplo: o motorista, quando está dirigindo, deve respeitar os limites de 
velocidade – norma para não receber uma multa de trânsito.
Delinear os componentes da cultura torna-se essencial para podermos fazer a 
correlação entre cultura e sociedade, bem como para, com a aplicação de conceitos, 
entendermos o significado da cultura organizacional.
Retomando a afirmativa feita no início do capítulo – o indivíduo, a sociedade e a 
cultura possuem uma relação indissociável –, vamos partir para o estudo da sociedade.
Você pensa que é possível aplicar tais conceitos acerca da cultura para os 
estudos da cultura organizacional? Fique com essa questão para pensar.
REFLETINDO
Você sabe o que foi o movimento chamado “Lobby do Batom”?
Processo de inserção das mulheres no espaço público, por meio do movimento político 
“Mulher e Constituinte”,iniciado pelo Conselho Nacional pelos Direitos da Mulher na 
luta pelo reconhecimento e inclusão de seus direitos na Constituição de 1988.
Figura 1.5 – Lobby do Batom.
Fonte: http://gg.gg/lm2zl.
Leia a matéria “Lobby do Batom faz vigília por direitos”, do Correio Braziliense, 
para saber mais sobre o assunto: http://gg.gg/lm2zl.
SAIBA MAIS
23 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
1.3 Sociedade e seus Conceitos
Você já parou para pensar sobre o que é a sociedade?
• Um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas.
• Um sistema de símbolos, valores e normas.
• Um sistema de posições e papéis.
• Uma rede de relacionamentos sociais.
• Um coletivo de cidadãos de um país.
• Um sistema institucional – sociedade anônima, sociedade civil, 
sociedade artística etc.
Não é possível pensar na sociedade simplesmente como um conjunto de 
indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, porque também é necessária a 
existência de uma organização social, de instituições e leis que conduzam a vida dos 
indivíduos e suas relações mútuas.
E o que dizem os teóricos?
Quando falamos “sociedade”, todos sabem do que se trata, certo? A sociedade é, 
basicamente, uma porção de pessoas juntas. Nós somos a sociedade. Mas uma porção 
de pessoas juntas é sempre igual, independente do local em que essa reunião de pessoas 
se encontra? Não. Cada sociedade possui características próprias. Em sentido geral, a 
sociedade é uma condição universal da vida humana.
Alguns sociólogos estudam o termo sociedade há muito tempo. Émile Durkhein, 
Karl Marx e Max Weber, você já ouviu falar sobre eles? São autores essenciais para o 
entendimento do significado do termo sociedade. Cada um definiu a constituição da 
sociedade a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo. Assim, percebe-
se que o indivíduo é parte essencial para a construção de uma sociedade.
Karl Marx (1818-1883) cria seu conceito de sociedade utilizando algumas 
expressões-chave: heterogeneidade, classes sociais, ideologias, controle dos meios 
de produção, sociedade capitalista, socialismo.
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 24
E como reunir esses termos em um conceito? O autor afirma que a sociedade é 
heterogênea e constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos 
que possuem o controle dos meios de produção – as elites. Numa sociedade capitalista, 
o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto o bem-estar coletivo é secundário.
Em toda sociedade capitalista:
• há divisão em classes sociais;
• a força de trabalho é trocada pelo salário – relação patrão x empregado;
• o trabalhador recebe apenas o suficiente para ele e sua família se manterem vivos;
• o capitalista (dono dos meios de produção) acumula o capital (lucro);
• a produção do trabalhador se dá pela mais-valia, ou seja, a produção é superior 
ao que recebe de salário, assim o capitalista consegue acumular capital (lucrar);
• aquele que detém o capital possui poder, prestígio e status social;
• a ideologia dominante é a dominação e a exploração do trabalhador para 
obtenção de lucro;
• falta a consciência de classe para superar tal ideologia, realizar a revolução e 
chegar ao socialismo.
Émile Durkhein (1858-1917) cria seu conceito de sociedade considerando os 
seguintes termos-chave: coerção, regras, fatos sociais, ideologias, controle dos 
meios de produção.
Para Émile Durkheim (2001), o homem é coagido a seguir determinadas regras 
em cada sociedade, o que chamou de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores 
ao indivíduo e que controlam sua ação perante os outros membros da sociedade. 
Portanto, fato social é a coerção do indivíduo, constrangido a seguir normas sociais 
que lhe são impostas desde seu nascimento e que ele não tem poder para modificar.
Em outras palavras, a sociedade é que controla as ações individuais. O indivíduo 
aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), apesar de ser 
livre em suas escolhas. Tais escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, 
pois, caso as normas e regras sejam infringidas, o indivíduo será punido socialmente.
Max Weber (1864-1920) não tem uma teoria geral da sociedade, mas pensa o 
conceito partindo de: situações sociais, poder, costume, cultura. Max Weber estuda 
as situações sociais concretas e se detém em explicar o conceito de poder. Para o 
autor, o poder provém:
25 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
• da riqueza e prestígio do indivíduo;
• da tradição;
• do carisma;
• do conhecimento técnico-racional em todos os níveis da sociedade em qualquer 
tipo de relação estabelecida entre os indivíduos da sociedade.
O poder emana do costume naturalizado e legitimado em determinada cultura.
1.4 Cultura Brasileira
O Brasil é um país que possui pluralidade cultural. Comunidades indígenas, 
populações ribeirinhas e populações urbanas convivem em grupo, ocupando o mesmo 
espaço e possuindo a noção de pertencimento. Os espaços não são delimitados e, 
mesmo assim, existem diferentes valores de identidade dos sujeitos, compartilhando 
os mesmos espaços.
Neste mesmo sentido, podemos entender o Brasil como um país híbrido, na 
medida em que mistura duas ou mais culturas, gerando uma nova cultura a partir de 
todas as antigas. Pensar em um país híbrido é considerar uma cultura dinâmica, onde 
não se pode falar em uma cultura única e homogênea, visto que temos valores culturais 
extremamente misturados. 
Não há como separar os conceitos cultura e identidade, pois a cultura possui todos 
os elementos que já vimos anteriormente, e a identidade do indivíduo está diretamente 
ligada a esta cultura, que permite ao indivíduo se identificar com ela. Neste mesmo 
sentido, o indivíduo irá se identificar com os grupos que fazem parte desta cultura. 
A identidade cultural de um povo é o sentimento de pertencimento que um povo 
tem acerca de suas raízes. Esta identidade também sofre influência das tecnologias e da 
globalização, porque existem influências interagindo com as origens primárias daquele 
contexto. Pensemos no período de pandemia da Covid-19: de quais formas a interação 
com outros países interferiu ou influenciou na tomada de decisão do governo brasileiro, 
para adoção de estratégias para o enfrentamento da doença? E de que forma as ações 
brasileiras influenciaram ou interferiram nas relações de negociação dos insumos 
necessários para este enfrentamento?
Perrusso (2020) afirma que o capitalismo praticado no Brasil apresenta 
baixíssima disposição ao processo de inclusão econômica e social, acumulando riqueza 
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 26
de forma monopolizada, em que a população vivencia claramente as fronteiras entre a 
pobreza e a riqueza. Isso se expressa não só na distribuição de renda, como também na 
conivência social e em espaços de articulação do pensamento.
A exemplo disso, pode-se pensar no turismo brasileiro, onde em muitas cidades 
ainda há prática de exploração do trabalho informal e, em alguns contextos, até mesmo 
a exploração sexual de crianças. Esta é uma parte do comportamento humano mantida 
em processo velado, mas que expressa as raízes da submissão em algumas regiões.
Outro exemplo clássico pode ser entendido a partir da política, quando 
candidatos decidem investir em uma determinada região brasileira, aproveitando-se 
da baixa escolaridade daquela população, fazendo promessas relacionadas a demandas 
reprimidas e antes não atendidas, para promoverem suas candidaturas. Há um abuso 
do privilégio do saber em detrimento da falta de condições críticas daquela população, 
e abre-se um campo minado para situações como compra de votos e a manipulação 
por troca de favores. Nestes casos, os favores vêm por promessas que talvez nunca 
sejam atendidas e, também, a entrega de cestas básicas, prática muito comum em 
diversos municípios.
Diante disso, para que se pense em contextos organizacionais brasileiros,há também que se pensar em todos estes aspectos que influenciam diretamente 
o comportamento das pessoas e as dinâmicas organizacionais, uma vez que as 
organizações sempre estarão inseridas em um contexto macro e micro. Isso significa 
que não basta pensar apenas no contexto brasileiro sem considerar as especificidades 
regionais e, principalmente, municipais. Vale lembrar que, muitas vezes, até mesmo as 
características de uma determinada comunidade local geram um recorte relevante para 
que se entenda aspectos que influenciarão um ambiente organizacional. 
Conheça mais sobre a cultura brasileira e a identidade nacional, assista ao vídeo 
realizado pelo professor Lucas Inácio e descubra mais sobre a linha do tempo 
cultural em nosso país. O link está aqui: http://gg.gg/ov0rr
VÍDEO
27 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
Este assunto rende diferentes reflexos em outras disciplinas da sua formação, 
e são importantes para que você os considere sempre que for pensar, por exemplo, 
em estratégias para captar candidatos para uma nova unidade de uma empresa em 
determinada região. Vale, também, para considerar estratégias de remuneração adotadas 
em uma filial da empresa em relação a outra, porque a remuneração depende da 
economia local (um exemplo disso é termos salários mínimos regionais que, por vezes, 
se sobrepõem ao nacional). Em outros casos pode haver um custo de vida mais elevado, 
resultando na necessidade de salários que sejam condizentes com esta realidade.
Vale estender o assunto para novas possibilidades e lembrar de que tanto 
indivíduos quanto empresas sempre farão parte de um contexto, que determinará as 
práticas e os comportamentos adotados.
CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL | Carla Lemos da Silva | Lília Sabrina da Cunha 28
Síntese da Unidade
• Existe uma relação indissociável entre indivíduo, sociedade e cultura.
• Cada indivíduo, ao nascer, encontra-se num sistema social. Por esse motivo, 
existe a necessidade de entender o indivíduo enquanto ser individual e enquanto 
ser social, que é influenciado por padrões culturais, normas e regras da sociedade 
em que está inserido.
• A cultura está relacionada a tudo na vida do indivíduo, está nas vestimentas, na 
alimentação, nas músicas que ouve, é o que diferencia um grupo social de outro 
grupo social, é compartilhada pelos indivíduos nos grupos e é repassada de 
geração em geração, tanto pela família, quanto pela própria sociedade.
• A cultura é formada por alguns componentes, que são: traços culturais, 
complexo cultural, área cultural, aculturação, subcultura, cultura de massa, 
cultura popular, contracultura, etnocentrismo, relativismo cultural, estereótipo, 
símbolos e normas – cada elemento com suas particularidades.
• A sociedade é um sistema de símbolos, interações humanas, valores, papéis, 
posições que cada indivíduo possui. Apesar de ser considerada um agrupamento 
de pessoas, não é isso que determina uma sociedade. As pessoas em um show 
de rock não são uma sociedade. Assim como uma reunião de pessoas em Porto 
Alegre não é igual a uma reunião de pessoas em Taiwan. Aí entram a cultura e 
os componentes que auxiliam a diferenciar uma cultura de outra.
• Por isso, o indivíduo, a sociedade e a cultura são conceitos imanentes.
• O entendimento desses conceitos e da articulação entre eles irá auxiliar no 
desenvolvimento das próximas Unidades, que são a cultura organizacional e o 
clima organizacional.
Imanente: que faz parte de maneira inseparável da essência de um ser ou de 
um objeto; inerente. Que está contido na parte da experiência possível, fazendo 
com que a realidade seja percebida através da utilização dos sentidos; segundo 
o Kantismo, diz respeito aos conceitos e/ou preceitos de teor cognitivo. Que se 
refere à comprovação empírica da realidade. Disponível em: http://gg.gg/atvf3. 
GLOSSÁRIO
29 Cultura e Sociedade | UNIDADE 1
Bibliografia
BARBOSA, L. Cultura e empresas. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. 
DRESSLER, D.; CARNS, D. Sociologia: o estudo da interação humana. Rio de Janeiro: 
Interciência, 1980.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret,
2001.
HOFSTEDE, G. Cultures and Organizations: Software of the Mind. 3. ed. New York, 
NY: McGraw-Hill, 2010.
KOTABE, M.; HELSEN, C. Global Marketing Management. New York: John Wiley 
& Sons Inc., 1998.
KOTTER, J. P.; HESKETT, J. L. Corporate Culture and Performance. New York: 
Free Press. Kozlowski, 1992.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia. Porto 
Alegre: Bookman, 2000.
PEREZ, F. C.; COBRA, M. Cultura organizacional e gestão estratégica. 2. ed. Rio 
de Janeiro: Atlas, 2016. 
PERRUSO, M. A. Classificações do pensamento brasileiro em perspectiva sociológica. 
Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n.° 111, p. 211-248, 2020.
VIAN, N.; COSTA, R. Personalidade, sociedade e cultura. In: MOSQUERA, J.; VIAN, 
N.; COSTA, R. (Orgs.). Sociopsicologia. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 1978.
WAGNER III, J. A.; HOLLENBACK, J. R. Comportamento organizacional. 4. ed. 
São Paulo: Editora Saraiva, 2019.
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