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Análise do Filme O Diabo Veste Prada

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UNIVERSIDADE UNILASALLE
CENTRO DE CANOAS
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FELIPE VIANNA DE SOUZA
ANÁLISE DO FILME “O DIABO VESTE PRADA”: ATIVIDADE DE PRODUÇÃO
CANOAS
2022
FELIPE VIANNA DE SOUZA
ANÁLISE DO FILME “O DIABO VESTE PRADA”: ATIVIDADE DE PRODUÇÃO
Resumo, análise e conclusão sobre a obra
cinematográfica do gênero comédia e
drama, lançada no ano de 2006 com
inspiração direta em livro de mesmo
nome, O Diabo Veste Prada. Atividade de
produção vinculada ao curso de Gestão
de Recursos Humanos.
Prof. Tamara Cecilia Karawejczyk Telles.
CANOAS
2022
RESUMO
O presente trabalho visa avaliar e analisar uma visão dramática e satírica do mundo
comercial, por meio do filme O Diabo Veste Prada, filme que ficou famoso no Brasil e
no mundo por representar uma realidade vista em muitas empresas, às vezes de
formas peculiares mas sempre com alguma referência a realidade. A obra traz
vários insights sobre o impacto do ambiente de trabalho na saúde mental em nossa
sociedade.
Palavras-chave: Realidade. Satírica. Insight.
RESUMO DO FILME
O longa intitulado de maneira cômica conta a jornada de Andrea, uma recém
formada jornalista, que conquista uma vaga em uma revista de moda, a Runaway. A
palavra “Diabo” do título se coloca em evidência a partir daí, onde Miranda Priestly, a
chefe de Andrea, é introduzida no filme, colocando a protagonista em situações
constrangedoras ao longo do filme. Andrea começa a se questionar, sobre quanto
tempo conseguirá suportar.
ANÁLISE DO FILME
Na sociedade em que vivemos, o apelo simbólico que o trabalho possui é que
orienta grande parte das nossas vidas, em termos de identidade e até mesmo
autoestima, de onde surgem os mais diversos casos de abalo psicológico, como
estresse e transtornos mentais. O filme evidencia diversos momentos que
caracterizam este tipo de estresse no campo organizacional, que além de tóxico,
causa danos à saúde mental.
Andrea, protagonista do filme, faz inúmeras tentativas de se adaptar a uma
cultura empresarial da qual ela não gosta e não concorda, na esperança de que se
torne mais leve e fácil de lidar, ela até mesmo se afasta de pessoas que ama, como
amigos e seu namorado, abrindo mão de sua vida pessoal, e colocando os desafios
da sua vida profissional como prioridade. Miranda devolve os esforços dos
colaboradores fazendo uso de uma imposição de valores institucionais que se
sobrepõem aos valores dos funcionários, e isso por sua vez acaba exigindo uma
grande e constante competitividade entre eles. Isso vai totalmente contra a ideia de
equipes de Vizioli (2010), que diz que equipes obtêm seu sucesso como tal quando
concordam entre si e trabalham coletivamente.
O assédio moral observado por parte de Miranda no filme se deve a cultura
da empresa, que é pautada em ostentação e competitividade, atrelado ao que se
observa de sua vida pessoal, onde se dedica puramente ao cargo de poder
absoluto. Esse assédio passa limites grandiosos no filme muitas vezes para dar
destaque, mas pode-se observar Miranda ordenando seus assistentes a fazerem a
lição de casa de suas filhas, por exemplo. É possível observar uma certa aliança
entre Miranda e o dono da revista, por sua vez permitindo que ela faça tudo que
quiser, a banalização do assédio começava do topo da hierarquia, dificultando sua
extinção.
O fim do filme mostra aquilo que muitos esperavam, uma decisão de Andrea,
a de abandonar o emprego abusivo, após a comparação de seus valores com os de
sua chefe, ela opta pelo caminho mais sensato. Esta decisão veio de onde todos
achavam que seria a ascensão de Andrea na empresa, quando ela supera sua
colega e acompanha Miranda em um grande evento de moda, mostrando que ela
era capaz. Mas é exatamente isso que faz com que ela veja com mais clareza como
a empresa trata o poder, e toma a real proporção dos valores da empresa.
CONCLUSÃO
No filme há uma certa elegância no assédio moral, muito provavelmente para
o lado comédia do filme ser acentuado, um final feliz acontece, diferente da maioria
dos casos reais em que o assédio ocorre nas empresas, o rompimento são dados de
formas mais dramáticas e difíceis, onde normalmente o lado mais fraco, e
geralmente este é o funcionário, desenvolve um estresse que atrapalha sua vida
pessoal, fazendo com que a melhor escolha seja abandonar o emprego, mesmo que
isso signifique abrir mão de sonhos e ganhos financeiros.
É importante observar no filme que uma atuação preventiva do RH teria
mudado o curso das coisas, a candidata Andrea claramente não se encaixava no
perfil da empresa, e forçar ela a isso não ajudaria em nada, que foi exatamente a
situação que ocorreu. O ato de perguntar as expectativas na entrevista teria
provavelmente desclassificado Andrea da vaga, partindo do princípio que o RH não
compactuava com a cultura tóxica da empresa mas que prezaria pela estabilidade
da mesma.

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