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Aspectos Psicológicos da Alimentação

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ASPECTOS PSICOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS DA ALIMENTAÇÃO.
 Diego Sousa. 
 
RESUMO
 O comportamento alimentar é um aspecto importante dos hábitos e estilo de vida que é importante do ponto de vista psicológico. Tradicionalmente, o processo alimentar tem sido estudado no contexto dos transtornos alimentares. A nutrição está intrinsecamente ligada à saúde e à doença. Algumas das doenças mais assustadoras do nosso tempo devem-se em grande parte a hábitos alimentares pouco saudáveis ​​desenvolvidos na infância e adolescência. Compreender o comportamento e estilo alimentar, incluindo os aspectos psicológicos subjacentes, parece ser fundamental para identificar estratégias para implementar mudanças terapêuticas ou educacionais para promover hábitos alimentares saudáveis. Neste trabalho, procuramos demonstrar o papel da psicologia na pesquisa nutricional sobre a relação entre comportamento alimentar e saúde. 
Palavras-chave: comportamento alimentar, hábitos saudáveis, estilo de vida.
1.INTRODUÇÃO
 É dito por Souza et. al (2011), em particular, todos são influenciados por fatores genéticos ao escolher a qualidade e quantidade de alimentos a ser consumido. Este comportamento alimentar pode ser alcançado por muitos mecanismos, que podem variar de pessoa para pessoa, até mesmo entre a mesma pessoa, dependendo do seu estado emocional. O comportamento alimentar tem duas funções principais: manter a quantidade de nutrientes necessário para nossa sobrevivência e o prazer que a alimentação nos traz, libera neurotransmissores (serotonina e dopamina) responsáveis ​​pelo prazer e bem-estar. Ambas as funções só podem ser desempenhadas com motivação, ou seja, se houver Impulsos intrínsecos que levam os indivíduos a fazer ajustes físicos e comportamentais. 
 De acordo com França et. al (2012), existem diversos fatores, principalmente psicológicos que influenciam no comportamento alimentar do indivíduo, doenças como, depressão, ansiedade e sentimentos inespecíficos de tensão influenciam diretamente no comportamento alimentar, como depressão, ansiedade e sentimentos inespecíficos de tensão são identificados como ativadores. Indivíduos com esse padrão apresentam, mais frequentemente sentimentos de autodesprezo, compulsão alimentar e até mesmo repulsa a forma corporal, preocupação somática, estresse e prejuízo em suas relações interpessoais. (Perez & Romano, 2004). Daí a importância e o interesse em investigar quais os aspectos psicológicos e comportamentais relacionados a alimentação e como o desenvolvimento de transtornos alimentares e pode influenciar a vida do indivíduo? 
 Matos et.al (2020), afirma que disfunções emocionais, sociais e cognitivas agem na manutenção da compulsão alimentar, muitas vezes presentes em indivíduos obesos. A maior parte de indivíduos com transtorno de compulsão alimentar apresenta história de tentativas e repetidos insucessos dietéticos na perda e manutenção do peso. É comum que esses pacientes, mas também os obesos sem o transtorno, relatem que, ao sair da dieta, sentem que nunca conseguem fazer nada direito. Comer proporciona alívio imediato, mas assim que o indivíduo cessa esse comportamento, surge o sentimento de culpa. 
 De acordo com Viana (2002), hábitos e comportamentos positivos precisam ser separados, uma vez que melhora a saúde, esta informação é de natureza profilática. traços de hábito se destacam significativamente na mente. Consiste em um regime baseado na necessidade. Isso considera as necessidades do corpo, bem como os requisitos nutricionais essenciais. Alguns nutrientes têm efeitos preventivos, por isso é importante considerar sua presença na prescrição. necessário para uma vida saudável. de diferentes faixas etárias se reúnem para eventos regulares. necessidades de cuidados intensivos que devem ser atendidos em grupos com doenças crônicas ou agudas, como diabetes. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 De acordo com Nunes; Guimarães (2009), as profundas mudanças físicas, psicológicas e sociais que ocorrem durante a vida do indivíduo têm implicações no comportamento alimentar. Os hábitos alimentares influenciam e são influenciados por fatores internos, como autoconceito, autoimagem e estado de desenvolvimento psicossocial, e por fatores externos, como hábitos alimentares familiares, valores socioculturais e regras relacionadas à alimentação, influência da mídia sobre as influências alimentares. Construa a imagem ideal necessária para a aceitação social. Outro aspecto irritante e muito peculiar da adolescência é a tendência de viver o momento e minimizar as consequências dos hábitos alimentares, que podem ser um fator de risco para doenças crônicas e obesidade na vida adulta. Também é importante notar o aumento atual de casos de transtornos alimentares ligados a vários fatores psicológicos, dos quais os mais proeminentes são: depressão, baixa autoestima, ansiedade generalizada e as dificuldades nos relacionamentos socioafetivos. Por isso acredita-se que a relação entre a pessoa, principalmente o adolescente, e suas práticas alimentares compõe mais que um problema de saúde, revela formas de interação da pessoa consigo mesmo e com o mundo
 Normalmente a compulsão alimentar acarreta sentimentos de angústia subjetiva, gerando vergonha ou culpa. Alguns autores relatam que uma pessoa com compulsividade envolve no mínimo dois elementos: o subjetivo, que é a sensação de perda de controle e o objetivo, que é a quantidade do consumo alimentar ingerido pelo indivíduo. Um fator para o aumento de ingestão alimentar é o estresse, liberando o hormônio cortisol e estimulando a ingestão de alimentos, consequentemente o aumento do peso. Machado et al., 2008 afirma que a compulsão facilita a obesidade, de modo que, dependendo da gravidade da compulsão alimentar irá ter relação com o grau da obesidade.
 Lima; Oliveira (2016), afirmam que há fatores psicológicos envolvidos no desenvolvimento e manutenção da obesidade, os quais dificultam o processo de emagrecimento e de aquisição de hábitos saudáveis. Esses fatores tem relação a algum tipo de sofrimento psíquico, como ansiedade, raiva, tristeza, culpa, preocupação, vivência de estressores psicossociais, além de um prejuízo da autoimagem e da autoestima. Além da ansiedade e do estresse, a depressão também pode estar presente em indivíduos obesos e em sobrepeso, alterando o comportamento do indivíduo e colaborando para o aumento de peso, causando problemas emocionais. Estas condições merecem atenção no tratamento, o que destaca a etiologia multifatorial da obesidade. Segundo os autores, esses indivíduos utilizam alimentos para preencher vazios emocionais causados por diversos fatores, como problemas de trabalho e problemas emocionais, a comida pode ser motivo de prazer e tem o potencial de reduzir os níveis de ansiedade, fortalecendo esta relação: ansiedade-comida-redução da ansiedade. 
3. METODOLOGIA
 Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram utilizados artigos científicos da área da psicologia e nutrição. Utilizou-se como critério de inclusão, artigos que tratassem de comportamentos alimentares, bem como os transtornos desses comportamentos. Os resultados foram apresentados de forma qualitativa. Através da literatura constatou-se que a psicologia interfere diretamente no comportamento alimentar dos indivíduos acometidos com alguns tipos de doença associada a mente.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Diante deste estudo, parece possível refletir sobre o comportamento dos indivíduos mediante a importância da psicologia na nutrição, abordando diversos fatores de ordem psicológica e psicossocial, como falta de motivação, influências sociais, crenças e sentimentos de baixa eficácia, contribuem para dificultar as mudanças no estilo de vida e nomeadamente dos hábitos alimentares.Portanto, uma pesquisa qualitativa ajuda a fornecer maior suporte para o entendimento desse assunto. Mostrando que o estilo alimentar pode ser alterado através da terapia comportamental cognitiva.
5. CONCLUSÃO
 A psicologia está ainda fundamentalmente associada à saúde mental. Importa não esquecer que, sendo o comportamento o objeto de análise da Psicologia, ela nos parece ser mais adequadamente associada ao comportamento dos sujeitos em diversos contextos normais de vida, nomeadamente aqueles que dizem respeito à saúde e à doença. O comportamento alimentar é um dos aspectos do estilo de vida que, de forma inegável, maior influência direta apresenta na saúde e na doença. Pelas suas características ele é intrinsecamente investigável através dos métodos da psicologia. Daí a pertinência da aplicação da psicologia na nutrição a este domínio visando a prevenção. Educar para uma saúde mental e nutricional implica ensinar novos hábitos e mudar outros hábitos de vida. Na verdade, parece ser mais fácil ensinar e implementar tão cedo quanto possível hábitos saudáveis do que mudar velhos hábitos já estabelecidos. Os hábitos não-saudáveis, adquiridos na infância e juventude, podem comprometer direta e irreversivelmente. 
REFERÊNCIAS
(https://www.researchgate.net/profile/Ana-Carolina-De-Lima-3/publication/355611385_Fatores_psicologicos_da_obesidade_e_alguns_apontamentos_baseada_na_Terapia_do_Esquema/links/61780226a767a03c14b634c6/Fatores-psicologicos-da-obesidade-e-alguns-apontamentos-baseada-na-Terapia-do-Esquema.pdf).
Mudanças – Psicologia da Saúde, 24 (1) 1-14, Jan.-Jun., 2016. Ana Carolina Rimoldi de Lima; Angélica Borges Oliveira.
(file:///C:/Users/TEMP.DESKTOP-2SIFRAG.003/Downloads/n1.pdf).
O COMPORTAMENTO ALIMENTAR E OS DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS, 2011. Amanda Sardinha de Souza Juliana Portela de Vita Maciel Karolina Kellen Rassele de Freitas Natila Thomaz do Carmo Piero Lisboa Santana Sara Barreto Costa Vívian Chaves Braga Estudantes de Psicologia - Universidade Vila Velha-Brasil.
(http://www.pergamum.univale.br/pergamum/tcc/Alteracoesdocomportamentoalimentarnaadolescenciaanorexiabulimiaeobesidade.pdf)
ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR NA ADOLESCÊNCIA: Anorexia, Bulimia e Obesidade. Governador Valadares, 2009.CIDINÉIA BARRETO NUNES; WELLITA DE ALMEIDA GUIMARÃES.
Análise Psicológica, 4 (XX): 611-624 Psicologia, saúde e nutrição: Contributo para o estudo do comportamento alimentar; 2002. Victor Viana.
Revista Brasileira de Terapias Cognitivas; 16(1); pp.42-49; 2020; Aspectos Psicológicos Relacionados à Obesidade: Relato de Caso. Bárbara Wolff de-Matos 1 Laura Morais Machado 1 Guilherme Scotta Hentschke.
Estudos de Psicologia, 17(2), 337-345; maio-agosto/2012, Cristineide Leandro França; Marina Biaginni; Ana Paula Levindo Mudesto; Elioenai Dornelles Alves.

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