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Contextualizada Tópicos Integradores II Nome: Angélica Freitas da Silva Matrícula: 01375533 Curso: Nutrição J.L.P de 57anos, viúva, mãe de 2 filhos, agricultora e com renda familiar de 2 ½ salários mínimos, procedente da cidade de Nazaré da Mata interior do estado de Pernambuco, deu entrada na emergência de um hospital de referência, com dores em região epigástrica ao se alimentar há aproximadamente 6 meses, e há 3 dias apresenta diariamente hemorragia digestiva alta (vômito com sangue). É portadora de diabetes mellitus tipo 2 em uso de hipoglicemiante oral, nega outras comorbidades. Durante os últimos 6 meses apresentou baixa aceitação alimentar, principalmente pelas dores que sentia após a alimentação, o que resultou em perda de peso significativa. Diante desse quadro foi internada no setor clínica médica para investigação de seus sintomas. Após alguns dias e após resultados dos exames os médicos diagnosticaram com úlceras gástricas perfurantes. A nutricionista do setor fez a admissão nutricional da paciente que contou com: anamnese completa do paciente e a avaliação nutricional completa para poder saber que conduta dietoterápica o paciente deveria receber no internamento e na alta hospitalar. Na avaliação e semiologia nutricional ela coletou os dados a seguir: Avaliação antropométrica: Peso Habitual (há mais de 6 meses): 75kg Peso atual (internamento): 48kg Altura: 1,65m Circunferência do braço: 20cm Dobra cutânea tricipital: 11mm Semiologia nutricional: Cabelos quebradiços Sinal da asa quebrada ( ou de chaves) Flacidez em braços e pernas Ressecamento de pele Durante o internamento de 15 dias a paciente apresentou melhora das dores, e melhora na aceitação alimentar, onde apresentou ganho de peso de 1,5 kg. Recebeu alta com orientação médica e nutricional e ficará sendo acompanhado a nível ambulatorial a cada dois meses. História Clínica Queixa J.L.P deu entrada na emergência com dores na região epigástrica ao se alimentar, é a 3 dias apresenta hemorragia digestiva alta (vômito com sangue). História de doenças Portadora de diabetes mellitus tipo 2, com uso contínuo de hipoglicemiante (drogas usadas para tratamentos de diabetes). Histórico familiar de doenças Não informado Patologias diagnosticada: Diabetes mellitus e Úlceras gástricas perfurantes. Diabetes mellitus 2 Esta associado a obesidade e ao envelhecimento, é uma doença metabólica crônica caracterizada por valores elevados de glicose no sangue; a hiperglicemia. A doença não tem cura, mas pode ser prevenida com bons hábitos alimentares, exercícios físicos, consultas de rotinas e exames periódicos. Úlceras gástricas perfurantes Úlcera péptica é a erosão em um segmento de mucosa gástrica, classicamente no estômago (úlcera gástrica) ou nos primeiros centímetros do duodeno (úlcera duodenal), que penetra a mucosa muscular. Praticamente todas as úlceras são causadas por Helicobacter pylori oup uso de um anti-inflamatório não esteroide (AINE). Os sintomas consistem tipicamente em dor epigástrica em queimação, que em geral é aliviada com a alimentação. O tratamento consiste em supressão ácida, erradicação de H. pylori (se presente) e abstenção do uso de AINEs. (NIMISH VAKIL, 2021, MD, University of Wisconsin School of Medicine) Avaliação do estado nutricional A paciente sentia dores na região epigástrica ao se alimentar, essas dores persistiu durante 6 meses, também apresentava num período de 3 dias hemorragia digestiva alta, vomitava com sangue, durante esse período teve dificuldade de se alimentar, principalmente pelas dores que sentia após a alimentação, fazendo com que a mesma perdesse peso, IMC há 6 meses 27,55 (sobrepeso), IMC atual 17,63 (abaixo do peso ideal), apresentava ressecamento na pele, cabelos quebradiços, apresentava sinal de asa quebrada ( atrofia do músculo temporal) devido a diminuição prolongada da mastigação, flacidez nos braços e pernas. Evolução nutricional e clínica A paciente teve uma melhora significante durante os 15 dias internada, um ganho de 1,5kg, saindo de 48kg para 49,5kg, mas ainda se encontra com IMC de 18,18 (abaixo do peso), o ideal seria um IMC de 22 a 27, para Eutrofia, peso ideal indicado. Conduta Nutricional Fracionar refeições de 6 a 8 por dia, evitar extremos de temperaturas, comer em ambientes tranquilos, mastigar bem os alimentos. Excluir bebidas alcoólicas, café, excesso de leite, refrigerantes, pimenta, cigarros, frituras, alimentos muito gordurosos, embutidos, produtos industrializados. Consumir alimentos saudáveis e naturais, como frutas, verduras, grãos, castanha, cereais, legumes, alimentos ricos em fibras, carnes magras. Ficar sempre atentando a alguns sintomas que possa aparecer, caso consuma algum alimento ou ingrediente que traga desconforto investigar qual foi o responsável pelo o incômodo para retirar da dieta. Referências: ALBUQUERQUE, Lilian. Diabetes tipo 2: o que é , como prevenir , sintomas e tratamento da doença. Disponível em: Alta, [s/d] https://altadiagnosticos.com.br/saude/diabetes-tipo-2. Acesso em: 23 de nov. 2022. VAKIL, Nimish. Doença ulcerosa péptica. Disponível em: Manual MSD, Jun. 2021. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica/doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica. Acesso em: 24 de nov. 2022. DIETA para Gastrite e Úlcera: afinal, o que comer?: Boa Consulta, [s/d] https://www.google.com/amp/s/www.boaconsulta.com/blog/dieta-para-gastrite-e-ulcera-afinal-o-que-comer/amp/. Acesso em: 24 de nov. 2022.
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