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Materiais Metálicos Materiais Metálicos e Aplicação como Biomateriais Materiais Metálicos – ciência Materiais Metálicos – ciência Aplicação como Biomateriais BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA Professora Ésoly Santos BIBLIOGRAFIA ORÉFICE, R. L. PEREIRA, M.M. MANSUR, H. S. Fundamentos e Aplicações, 1 Edição, Cultura Médica:Guanabara Koogan, 2012 CALLISTER, W.D. Ciência e Engenharia dos MateriaisCALLISTER, W.D. Ciência e Engenharia dos Materiais Edição, LTC, 2000 BIBLIOGRAFIA MANSUR, H. S. Biomateriais: , 1 Edição, Cultura , 2012 Ciência e Engenharia dos Materiais, 5ª Ciência e Engenharia dos Materiais, 5ª Professora Ésoly Santos Evolução no desenvolvimento e aplicação de • Suturas de linho e ouro no Antigo Egito (2000 intestino de gatos na Europa, durante a Idade • Dentes artificiais feitos de conchas pelos maias (600 AC), de ferro pelos franceses (200 madeira pelos romanos, chineses e astecas. • Substitutos ósseos feitos de madeira também foram • Substitutos ósseos feitos de madeira também foram encontrados no • Antigo Egito e na Europa, na Idade Média, Evolução no desenvolvimento e aplicação de biomateriais linho e ouro no Antigo Egito (2000 a.C) e de Europa, durante a Idade Média. de conchas pelos maias (600 franceses (200 a.C) e de ouro e madeira pelos romanos, chineses e astecas. Substitutos ósseos feitos de madeira também foram Substitutos ósseos feitos de madeira também foram Antigo Egito e na Europa, na Idade Média, Evolução no desenvolvimento e aplicação de Inicialmente Evolução no desenvolvimento e aplicação de biomateriais Etapas do ciclo de vida de um Etapas do ciclo de vida de um biomaterial Biomateriais ■ Substituição de ossos ■ Reparação de ossos Placas metálicas para fraturas,■ Placas metálicas para fraturas, ■ Implantes dentários, enchimento e ■ Parafusos e grampos ■ Partes de outros dispositivos Q Corações artificiais – bombas Q Marca-passosQ Marca-passos Q Cateteres Q Extensores (stents) Biomateriais Metálicos fraturas, etc.fraturas, etc. dentários, enchimento e pinos dispositivos bombas Aplicações Tubos médicos Cateter Aplicações extensores Propriedades físicas dos ■ Brilho ■ Bons condutores de calor e ■ Alta densidade ■ Alto ponto de fusão ■ Dúcteis ■ Alta tenacidade■ Alta tenacidade ■ Alta resistência Propriedades físicas dos metais calor e eletricidade Propriedades Químicas dos ■ Facilidade de perder ■ Superfície reativa ■ Perda de massa CORROSÃO Propriedades Químicas dos metais perder elétrons; reativa massa CORROSÃO Metais Usados na ■ Aços inoxidáveis principalmente austeníticos do tipo 316Lausteníticos do tipo 316L ■ Ligas Co-Cr-Mo, Co-Ni ■ Titânio puro e Ti-6Al-4V ■ Aplicação em ortopedia: e elementos estruturais Metais Usados na medicina principalmente os 316L316L Ni-Cr-Mo 4V ortopedia: próteses articuladas e elementos estruturais de fixação Metais Usados na Metais nobres - Au, Pt, Pd, Q Caros e com propriedades pobres como Q Usados em eletrodos – elevada ■ Mercúrio – Amalgama dentário Q Amalgamas - é toda liga metálica metais envolvidos está em estado mercúrio Metais formadores - mercúrio, prata Q Metais formadores - mercúrio, prata estanho, podendo haver também o e cobre Metais Usados na medicina Pd, Ir pobres como materiais elevada resistência a corrosão dentário liga metálica em que um dos em estado líquido, geralmente o prata e prata e podendo haver também o zinco Metais Usados na ■ Fratura mecânica ■ Fadiga ■ Desgaste ■ Corrosão ■ Combinação destes eventos Metais Usados na Medicina eventos Aços Inoxidáveis ■ Ligas a base cromo (acima ■ Resistência a corrosão presença de oxigênio de óxido de cromo ■ Os mais usados: aços austeníticos Estrutura CFC Q Estrutura CFC Q Não-magnética Q 18% Cr e 8% Ni Inoxidáveis (acima de 12%) corrosão – o cromo forma na uma camada delgada aços inoxidáveis Aços Inoxidáveis para ■ Estrutura deve ser totalmente ■ Tamanho de grão deverá ser igual que 5 (NBR6000/80) ■ Tem limitação nos teores ■ Substituição do Ni por■ Substituição do Ni por teores de Mn – Ni provoca alergênica em muitos Aços Inoxidáveis para implantes ser totalmente austenítica deverá ser igual ou menor limitação nos teores de impurezas por N e elevação dospor N e elevação dos provoca uma resposta hospedeiros ExercícioExercício Mecanismos de endurecimento ■ Macios e dúcteis – transformação Endurecidos – para resistir ■ Endurecidos – para resistir serviço ■ Os metais são endurecidos quando o das discordâncias é restringido ■ Os principais métodos de Q Por solução sólida Q Por deformação Q Por refino de grão Q Por precipitação endurecimento em metais transformação para resistir as tensões aplicadas em para resistir as tensões aplicadas em endurecidos quando o movimento restringido de endurecimento são: ■ Os átomos de soluto podem tração (átomos menores) Endurecimento por tração (átomos menores) (átomos maiores) na rede ■ Os átomos de soluto se próximo às discordâncias de forma minimizar a energia total podem causar tanto menores) como compressão Endurecimento por solução sólida menores) como compressão rede cristalina soluto se alojam na rede próximo às discordâncias de forma a total do sistema Endurecimento por Deformação por Tração imposta por um átomo de menor tamanho Quando um átomo de uma o movimento da discordância deve-se fornecer energia adicional havendo escorregamento. de metais são sempre mais resistentes que seus metais puros constituintes Endurecimento por solução sólida Deformação por compressão imposta por um átomo de maior tamanho átomo de uma impureza esta presente, da discordância fica restringido, ou seja, adicional para que continue havendo escorregamento. Por isso soluções sólidas sempre mais resistentes que seus Endurecimento por SoluçãoEndurecimento por Solução Sólida Endurecimento por ■ Usado na Odontologia: Q Ouro puro é muito macio Q Adição de Ag e de outros elementos Pd, Pt aumentam sua resistência e melhora sua deformabilidade Q Ag – raio atômico maior Q Cu – raio atômico menor Q Cu – raio atômico menor Endurecimento por solução sólida Odontologia: macio outros elementos como Cu, resistência e melhora sua atômico maior do que Au raio atômico menor do que Auraio atômico menor do que Au Endurecimento por ■ Metal dúctil torna-se mais na medida em que é deformado na medida em que é deformado plasticamente ■ As discordâncias movem escorregamento até encontrar obstáculo onde formam de distençõesde distenções Endurecimento por deformação mais resistente e duro deformado deformado movem-se nos planos de escorregamento até encontrar algum formam as chamadas linhas Endurecimento porEndurecimento por deformação O encruamento aumenta o limite de escoamento O encruamento diminui a ductilidade O encruamento aumenta a resistência mecânica diminui a ductilidade Endurecimento por ■ O contorno de grão interfere nointerfere no movimento das discordâncias ■ Devido as diferentes orientações cristalinas presentes, resultantes do grande número de grãos, as direções de escorregamento grãos, as direções de escorregamento das discordâncias variam de grão para grão Endurecimento por refino de grão ■ O contorno de grão funciona barreira para a continuação do Endurecimento por barreira para a continuação do das discordâncias devido orientações presentes e também inúmeras descontinuidades presentes contorno de grão. funciona como um continuação do movimento Endurecimento por refino de grão continuação do movimento discordâncias devido as diferentes presentes e também devido às inúmeras descontinuidades presentes no Endurecimento por Endurecimento por refino de grão Endurecimento por ■ Interação das discordâncias com partículas finamente dispersasfinamente dispersas ■ Exemplos: Q Ligad de Al com Zn,o Mg Q Ligas Ni-Cr-Fe-Nb (Incomel) Q Ti-Al-V e Cu-Be Aços inoxidáveis com AlQ Aços inoxidáveis com Al Endurecimento por Precipitação Interação das discordâncias com partículas Mg e o Cu (Incomel) AlAl Endurecimento por ■ Tratamentos térmicos Q Solubilização – formação fase rica em elementos Q Têmpera – a liga é resfriada rapidamente, para que as fases não se formem supersaturada Q Envelhecimento – promove a Envelhecimento – promove a precipitados da segunda transição Endurecimento por Precipitação apropriados: formação de solução sólida da elementos de liga a liga é resfriada rapidamente, para formem → solução sólida promove a formação de finos promove a formação de finos segunda fase ou de uma fase de Endurecimento por precipitação ■ Os precipitados também dificultam o movimento discordâncias. ■ Precipitados incoerentes: não planos cristalinos do precipitado discordâncias terão que se curvar MECANISMO DE OROWAN Endurecimento por precipitação também dificultam o movimento das : não existe continuidade entre os precipitado e os da matriz, e as curvar entre os precipitados - ■ Se os precipitados forem discordâncias em movimento poderão cortá cisalhá-los. Endurecimento por cisalhá-los. ■ Precipitados coerentes são que precipitados incoerentes forem coerentes, as movimento poderão cortá-los ou Endurecimento por precipitação são muito menos comuns incoerentes Aplicação de Aplicação de biomateriais Titânio e suas ■ É adequado para o trabalho ou para aplicações em que ou para aplicações em que baixo peso ■ Pode apresentar dois tipos Q Fase α - hexagonal compacto soldáveis, resistência varia de tenacidade ao entalhe e boa Q Fase β - cúbico de face centrada; são níveis de resistência variando níveis de resistência variando ■ Ti puro - Fase α ■ Boa resistência a corrosão Titânio e suas Ligas o trabalho em ambientes corrosivos em que seja fundamental o seu em que seja fundamental o seu tipos de formação cristalina: compacto; não são tratáveis e são de baixa a média, tem boa boa ductibilidade centrada; são soldáveis e tratáveis, variando de média a altavariando de média a alta resistência a corrosão – TiO2 ■ Aplicação como biomateriais: Titânio e suas Q 45% Ti-6Al-4V, 30% Ti puro ■ Ti-6Al-4V tem mostrado certa neurológica associada ao Al ■ Substituição do V por ■ Alumínio suspeito estar de Alzheimer – substituição 13Nb biomateriais: Titânio e suas Ligas puro e 25% outras ligas 4V tem mostrado certa toxicidade neurológica associada ao Al e V por Nb (Ti-6Al-7Nb) estar envolvido com o mal substituição pela liga Ti-13Zr- Titânio e suas LigasLigas-Osseointegração Ligas a Base de ■ São utilizadas desde 1924 implantada em cães por 1938 parafusos Co-Cr ■ 1938 parafusos Co-Cr ossos de animais ■ Segui-se implantação de a base de cobalto em humanos, como revestimento colocado sobre do fêmur ■ Coberturas de ligas fundidas à cobalto em endopróteses Base de Cobalto 1924 – liga Stellite foi por Zierold Cr foram implantados em Cr foram implantados em implantação de matrizes de uma liga humanos, basicamente revestimento colocado sobre a cabeça fundidas à base de endopróteses em1950 ■ Ligas de Co mais utilizadas são a Co-Cr-Ni-Mo Ligas a Base de Co-Cr-Ni-Mo ■ Pode haver soltura de Ni) que migram para dentro adjacente ■ Ligas Co-Cr-Mo mostram desgaste baixobaixo utilizadas são a base de Base de Cobalto de íons metálicos (Cr e dentro do tecido Mo mostram desgaste muito Exemplo – Substituição do Problema Principal: Danos na cartilagem levam a ■ Danos na cartilagem levam a vários problemas de artrites ■ Osteoartrites: 20.7 milhões de americanos Sintomas: dores■ dores ■ Imobilidade Substituição do Joelho a a de Introdução Solução: Total Knee Replacement (TKR) Aproximadamente 250,000 ■ Aproximadamente 250,000 americanos recebem implantes de joelhos por ano Resultados: ■ Diminuição ou eliminação das doresdores ■ Melhora na resistência da perna ■ Melhora na qualidade de vida Replacement recebem implantes das perna vida Projeto atual Quatro principais componentes: 1. Componente femoral 3. Inserto plástico Projeto atual TKR componentes: 2. Componente tibial 4. componente patelar Componente Materiais: Projeto atual Interface: Componente Materias: Interface:Interface: ComponenteFemural Materiais: Co-Cr-Mo Ti-6Al-4V ELI Projeto atual TKR Ti-6Al-4V ELI Press fit, fixação biológica, PMMA Componentepatelar: Polietileno Co-Cr-Mo (Ti Alloy) Pressfit,Pressfit, fixação biológica PMMA Componente Materias: Projeto atual Interfa Inserto Materias: Interfa ComponenteTibial: Materias: Co-Cr-Mo (cast) Projeto atual TKR rface: Co-Cr-Mo (cast) Ti-6Al-4V Press Fit, Biological Fixation, PMMA Inserto Plástico PEMaterias: rface: Press Fit Ligas com memória dememória de forma Ligas com memória de ■ As ligas com memória de forma (Shape Memory Alloys) (Shape Memory Alloys) metálicos que têm a capacidade recuperar a sua forma mesmo severamente deformados; ■ O efeito de recuperação exclusivo das ligas metálicas, também em polímeros, também em polímeros, materiais biológicos, de cabelo humano; memória de forma memória de forma – SMA Alloys) – são materiais Alloys) – são materiais capacidade de forma mesmo depois de deformados; de recuperação de forma não é metálicas, existindo polímeros, em cerâmicos e em polímeros, em cerâmicos e em de que é exemplo o Ligas com Memória ■ Durante os anos 60 estes conheceram as primeiras aplicações com a conheceram as primeiras aplicações com a descoberta das propriedades das ligas pelo “Naval Ordonnance EUA – ligas designadas por Industrialmente, o Nitinol ■ Industrialmente, o Nitinol primeira vez em 1967 na construção mangas de junção para os aviões Memória de Forma estes materiais primeiras aplicações com a primeiras aplicações com a descoberta das propriedades das ligas Ni-Ti Ordonnance Laboratory”, nos ligas designadas por Nitinol ; Industrialmente, o Nitinol foi utilizado pela Industrialmente, o Nitinol foi utilizado pela 1967 na construção de de junção para os aviões F14; Principais ligas de memória ■ Níquel-Titânio (50%-50%) ■ CuZnAl ■ CuAlNi As ligas NiTi apresentam cerca 8% de deformação na transformação versus na transformação versus 4 to 5% para as ligas de Cu- Zn Principais ligas de memória de forma 50%) Fotomicrografia de uma apresentam deformação liga de memória de forma (69%Cu-26%Zn-5%Al), mostrando as agulhas de martensita numa matriz de austenita. ■ grupo de metais que demonstra a capacidade de retomar uma forma Ligas com Memória capacidade de retomar uma forma tamanho previamente definidos sujeitas a um ciclo térmico que demonstra a de retomar uma forma ou Memória de Forma de retomar uma forma ou previamente definidos quando térmico apropriado ■ Como funcionam? Ligas com Memória estes materiais são constituídos sólidas distintas com estruturas diferentes Austenita •fase de alta temperatura (fase mãe)(fase mãe) • dura •estrutura geralmente cúbica Memória de Forma constituídos por duas fases distintas com estruturas cristalinas diferentes Martensita •fase de baixa temperatura •flexível e facilmente •flexível e facilmente deformável •estrutura com pouca simetria O EFEITO DE MEMÓRIA DE FORMA A MUDANÇA NA ESTRUTURA COM A TEMPERATURA DE MEMÓRIA DE FORMA DEVE-SE A MUDANÇA NA ESTRUTURA COM A ■ Como funciona? Ligas com Memória Memória de Forma Transformação Martensita: perspectiva ■ cristalograficamente, a martensítica acontece Q deformação da rede cristalina ■ consiste em todos os movimentos para produzir a nova estrutura a partir da Q acomodação atómicaQ acomodação atómica ■ os átomos acomodam-se novas posições dando origem à martensite Transformação martensítica perspectivamicroscópica cristalograficamente, a transformação acontece em duas etapas: cristalina movimentos atómicos necessários estrutura a partir da antiga; se de forma preferencial nas dando origem à nova fase – a ■ Perspectiva microscópica: Transformação ■ Perspectiva microscópica: microscópica: Transformação martensítica microscópica: Superelasticidade ■ se a deformação imposta ao material carga a uma temperatura constante, recuperada quando descarregado, recuperada quando descarregado, diz-se superelástico ■ a transformação da austenita em martensita e de origem mecânica ■ à martensita resultante dá-se o induzida por tensão Superelasticidade material por aplicação de uma constante, for totalmente descarregado, o seu comportamento descarregado, o seu comportamento em martensita e vice-versa, é o nome de martensita Aplicação na Placas Ósseas são usadas placas de Ni-Ti são usadas placas de Ni-Ti para substituir ossos fraturados; as placas Ni-Ti são resfriadas e colocadas na zona afetada;afetada; a temperatura do corpo aquece as placas que contraem, exercendo pressão controlada. Aplicação na Medicina Ósseas Aplicação na Cateteres ■ as SMA´s podem também ser ■ as SMA´s podem também ser concepção de cateteres ■ através da passagem SMA que incorpora o deforma. Aplicação na Medicina Cateteres podem também ser utilizadas na podem também ser utilizadas na cateteres para diagnóstico; de corrente o fio cateter aquece e Aplicação na Medicina Filtros para a veia ■ fios de nitinol superelásticos se colocam filtrar coágulos de sangue; ■ os filtros, inicialmente de forma cilíndrica cerca de 2.5mm, são introduzidos posição certa, abrem com uma forma guarda-chuva, usada para reter os Medicina cava colocam na veia cava para cilíndrica compacta de introduzidos via cateter e quando na uma forma semelhante à de um reter os coágulos. Aplicação na Aparelhos para correção ■ nos tradicionais aparelhos ■ nos tradicionais aparelhos inoxidável, sempre que “sucumbem” à força de necessário reajustar o aparelho; ■ nos aparelhos de nitinol automático – superelasticidade.automático – superelasticidade. Aplicação na Medicina correção dos dentes aparelhos de aço aparelhos de aço sempre que os dentes de correção aplicada, é aparelho; nitinol esse reajuste é superelasticidade.superelasticidade.
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