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001.5 - Nutrição Parenteral - para alunos (11)

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NUTRIÇÃO PARENTERAL Profa. Thais de Oliveira Mendes Kanashiro
NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP)
❑Solução estéril de nutrientes (aminoácidos, carboidratos, lipídios, sais 
minerais e vitaminas) infundida via intravenosa, de modo que o trato 
digestivo é completamente excluído no processo.
❑Pode ser utilizada como: 
❑Adjuvante à nutrição oral ou NE para satisfazer as necessidades nutricionais. 
❑Como alternativa durante a recuperação de doença ou lesão; 
❑Terapia de manutenção da vida para pacientes que perderam a função do seu intestino 
quanto à absorção de nutrientes. 
❑Como qualquer tipo de terapia nutricional, que não seja por via oral, é 
invasivo
TIPOS
• Solução administrada diretamente em uma veia 
periférica. Ex: Veias de superfícies (antebraço).
• Indicada para períodos curtos: 7 a 10 dias
• Valor energético alcançado costuma ficar em torno 
de 1.000 a 1.500 kcal/dia
• deve ser ↓ que 900 mOsm/L
Nutrição 
Parenteral 
Periférica (NPP)
• Solução administrada diretamente em uma veia 
central. Ex: veia cava superior. 
• Indicada para períodos longos: > 14 dias
• Geralmente ↑ a 1.000 mOsm/L
Nutrição 
Parenteral Total 
(NPT) “Central” 
SÍTIOS DE INSERÇÃO 
veia femoral.
NPT
NPP
(pediatria); 
Cateteres 
confeccionados com 
materiais de silicone e 
poliuretano, 
biocompatíveis, conferem 
maior durabilidade, 
menor trauma e menos 
riscos para o paciente.
INDICAÇÕES
Indicada se o trato digestivo não funciona, está obstruído ou inacessível, e antecipa-se que 
essa condição continuará por pelo menos 7 dias. 
Trato gastrointestinal não funcionante.
Quando o aporte de Nutrição Enteral está insuficiente, não teve sucesso.
Fístulas de alto débito, na ineficiência da TNE.
Síndrome do intestino curto, sendo que a oferta de nutrientes está insuficiente por TNE. 
Obstrução intestinal
Íleo paralítico, sem previsão de retorno do funcionamento normal.
Vômito persistentes, sem controle por antieméticos.
INDICAÇÕES
Pancreatite grave
Grande queimado: quando não é possível obter necessidade 
energético-proteica por oral e NE.
Câncer: se a NE não for suficiente, por intolerância alimentar. 
CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes hemodinamicamente instáveis, incluindo aqueles com hipovolemia;
Choque cardiogênico ou séptico, 
Edema agudo de pulmão, 
Anúria sem diálise
Pacientes que apresentam graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos (desequilíbrio hidroeletrolítico) .
APRESENTAÇÃO 
Bolsas bi ou tricompartimentada
• Previamente preparadas pela indústria 
farmacêutica;
• Macronutrientes e eletrólitos são separados em 
compartimentos e devem ser misturados antes 
da infusão.
• Não contêm vitaminas e oligoelementos 
(instabilidade da fórmula) → prescrito 
separadamente
• Vantagens:
• Disponíveis para uso imediato (após 
prescrição médica)
• Validade longa após fabricação (aprox. 2 
anos);
• Não necessitar de refrigeração;
• Maior segurança (liberada somente após 
laudo de análise).
• Desvantagem:
• Em casos de alterações clínicas específicas, é 
necessário realizar adequações
Formulações individualizadas e manipuladas
• Preparadas manualmente pelos farmacêuticos, 
conforme a prescrição médica.
• Vantagens:
• Possibilita atender às necessidades específicas 
de cada paciente → Macronutrientes, 
vitaminas e oligoelementos são fornecidos no 
mesmo frasco.
• Desvantagem:
• Até de 48 horas, sob refrigeração
• Maior tempo para disponibilização da 
fórmula;
• Ausência do laudo de análise em tempo hábil 
antes da administração.
https://www.youtube.com/watch?v=BnhTYORzReA
CÁLCULO NECESSIDADES ENERGÉTICAS
❑ Paciente adulto (s/patologias ou risco de síndrome de realimentação): 25-35 kcal/kg/dia
❑ Paciente adulto em situação grave: 20-25 kcal/kg/dia; 
❑ Equação de Mifflin: recomendada para estimar o gasto energético total (GET) de indivíduos não obesos e 
obesos 
Homens: GEB = 10 × peso (kg) + 6,25 × altura (cm) − 5 × idade (anos) + 5 
Mulheres: GEB = 10 × peso (kg) + 6,25 × altura (cm) − 5 × idade (anos) − 161
❑Equação Ireton-Jones: Pacientes em estado grave:
Paciente em respiração espontânea: GET = 629 − (11 x I ) + (25 x peso atual) − (609 x O) 
Paciente dependente de ventilação: GET = 1784 −(11 x I ) + (5 x peso atual) + (244 x S) + (239 xT) + (804 
xQ)
Em que: I = idade (anos); O = obesidade (ausente = 0; presente = 1); S = sexo (masculino = 1; feminino = 0); Q = queimadura 
(ausente = 0; presente = 1).
COMPONENTES DAS SOLUÇÕES DE 
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Glicose Aminoácidos
Emulsão 
Lipídica
Fluidos/líquidos Eletrólitos
GLICOSE
GLICOSE
❑ Glicose monoidratada / dextrose monohidratada (fornece 3,4 
kcal/grama)
❑Sua presença é essencial, pois ocupa posição central no metabolismo 
energético do organismo; exerce efeito poupador de nitrogênio; e é 
fundamental no metabolismo de alguns tecidos (SNC, leucócitos, 
hemácias e medula renal);
❑Quantidade mínima de glicose: 200 g/dia 
❑Concentração máxima:
❑Administração periférica: 10%;
❑Administração central: 35%
GLICOSE
❑Soluções disponíveis: 5 a 70%
❑Volume (em frascos ou bolsas plásticas): 100 mL, 500 mL, 1.000 mL e 
2.000 mL;
❑Valor Energético Total (VET) da dieta: 50 a 60% 
AMINOÁCIDOS
AMINOÁCIDOS
❑Aminoácidos cristalinos essenciais e não essenciais
❑Soluções disponíveis: 6,7 a 15%
❑Frascos: 50, 100, 250 e 1.000 mL
❑Energia: 4 kcal/grama. 
❑Existem formulações específicas dirigidas a situações especiais 
de disfunção orgânica, como para hepatopatas (aminoácidos 
ramificados) e nefropatas (aminoácidos essenciais).
EMULSÃO LIPÍDICA
EMULSÃO LIPÍDICA
❑Função: fonte de ácidos graxos essenciais, concentrados em 
energia, transportadores de vitaminas lipossolúveis e possui efeitos 
fisiológicos nas reações inflamatórias e imunológicas.
❑Pacientes gravemente enfermos podem apresentar menor 
capacidade de utilização de carboidratos e usar os lipídios como 
preferência metabólica de energia;
❑As emulsões lipídicas (EL) são isotônicas e podem ser 
administradas por veia periférica. São compostas por triglicérides 
de cadeia média (TCM) associadas a triglicérides de cadeia longa 
(TCL)
EMULSÃO LIPÍDICA
❑Recomendações: 
❑VET: 20 a 35% do valor energético total:
❑2 a 4% ácido linoleico (10 a 17 g/dia) 
❑0,25 a 0,5% de alfa-linolênico(0,9 a 1,6 g/dia) .
❑Emulsões lipídicas a 10% fornecem 1,1 kcal/mL (infusão até 
100ml/h)
❑Emulsões lipídicas a 20% fornecem 2 kcal/mL (infusão até 
50ml/h)
❑Não devendo ultrapassar 2 g/kg/dia, para minimizar o risco de 
complicações metabólicas (hepatomegalia, icterícia e 
plaquetopenia). Em pacientes em estado grave, a recomendação 
máxima de lipídios via venosa é de 1 g/kg/dia.
FLUIDO/LÍQUIDO
FLUIDO/LÍQUIDO
1 mL de água por quilocaloria consumida OU 30 a 35 mL/kg de massa corporal
normal
Os volumes máximos de NPC raramente ultrapassam 3 L, com prescrições típicas de
1,5 a 3 L diariamente.
Fatores como diarreia, vômitos e febre podem afetar as necessidades hídrica
Em caso de febre, deve ser adicionado 2-2,5 ml/kg/24 h para cada 1°C de
aumento de temperatura corporal acima de 37ºC.
ELETRÓLITOS
Eletrólito Ingestão Padrão/dia
Cálcio 10 a 15 mEq
Magnésio 8a 20 mEq
Fosfato 20 a 40 mmol
Sódio 1 a 2 mEq/kg + reposição
Potássio 1 a 2 mEq/ kg
Acetato* Conforme o necessário para manter o equilíbrio ácido-base
Cloreto* Conforme o necessário para manter o equilíbrio ácido-base
Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2018
* O farmacêutico deve balancear as concentrações de acetato e cloreto para evitar acidose metabólica hiperclorêmica
(AMH) ou alcalose metabólica hipoclorêmica. 
Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2018
Os pacientes que recebem NP como única fonte de nutrição devem receber outras vitaminas e elementos traço 
diariamente e ser monitorados atentamente, especialmente os indivíduos em estado crítico
INÍCIO DA TNP
INÍCIO DA TNP
Prescrição da 
TNP pelo médico
Enfermeiro: 
garantir uma via 
exclusiva de 
infusão 
endovenosa, 
aferir o peso e 
comunicar a 
nutricionista
Nutricionista: 
cálculodas 
necessidades 
nutricionais
Exames 
laboratoriais 
para 
monitoramento
Início da TNP
• Administração 
progressiva: 1/3 
primeiras 24h→
2/3 em 48 horas 
→ oferta total (72 
horas)
Recomenda-se realizar o desmame de forma progressiva
COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO 
PARENTERAL
COMPLICAÇÕES DA TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL
Hiperglicemia
Hipoglicemia
Hipertrigliceridemia
Disfunção hepática
Distúrbio do balanço acidobásico
SÍNDROME DA REALIMENTAÇÃO
Conjunto de sinais e sintomas que ocorre após abrupta provisão de alimentos, por 
via enteral, oral ou parenteral, para pacientes que passaram por um período de 
inanição. 
Recomenda-se que em pacientes gravemente desnutridos a NP seja iniciada de forma lenta (25 
mL/h) e os eletrólitos sejam monitorados periodicamente nas primeiras 48 horas
Durante o jejum 
prolongado
Organismo 
adapta-se a 
usar menos o 
metabolismo dos 
carboidratos e 
mais o de 
gorduras. 
Início da NP
Rápida 
passagem de 
líquidos e 
eletrólitos (em 
particular 
fósforo e 
potássio) para o 
intracelular, com 
queda nos níveis 
séricos. 
Quadro de 
insuficiência 
respiratória e 
disfunção 
cardíaca 
observada nas 
primeiras 24 a 
48 horas após 
iniciada a NP. 
EXERCÍCIOS
ESTUDO DIRIGIDO:
http://arquivos.braspen.org/journal/jul-ago-set-2019/artigos/05-AtrasoNoInicioDaTerapia.pdf
QUESTÕES:
Qual foi o objetivo do estudo?
Qual era o estado nutricional de boa parte dos pacientes que participaram do
estudo?
O atraso do início da TNP implica realmente em maior mortalidade dos pacientes
sob cuidados intensivos?

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