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Assistência de Enfermagem no Transoperatório Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente Cirurgias Seguras SalvamVidas (Safe Surgery Saves Lives) • Implantado pela OMS em 2007-2008 • No Brasil foi lançado em dezembro de 2008 pelo Ministério da Saúde, ANVISA, Colégio Brasileiro de Cirurgiões, OPAS/OMS representação Brasil. Objetivos: • Melhorar a segurança do cuidado cirúrgico em todo o mundo, definindo padrões de segurança que podem ser aplicados em todos os países membros da OMS. • Implantar a lista de verificação de segurança cirúrgica nos centros hospitalares com uma avaliação integral do paciente previamente a cada procedimento cirúrgico. • Garantir os padrões de segurança estabelecidos para realizar procedimentos cirúrgicos. • Garantir que os eventos adversos apresentados na sala de cirurgia e recuperação sejam registrados de forma efetiva. • Garantir adequada atenção ao paciente pós- cirúrgico (sala de recuperação e leito hospitalar). • A lista de verificação identifica 3 fases de um procedimento cirúrgico: antes da indução anestésica, antes da incisão na pele e antes do paciente sair da sala cirúrgica. Segurança em medicamentos é a Terceiro Desafio Global da Segurança do Paciente da OMS • Reduzir em até 50% os danos graves evitáveis associados a medicamentos em todos os países nos próximos cinco anos; Objetivo: • Abordar as fragilidades nos sistemas de saúde que levam a erros de medicação e os graves danos que isso pode causar; • A iniciativa estabelece maneiras de melhorar a forma como os medicamentos são prescritos, distribuídos e consumidos, e o aumento da conscientização entre os pacientes sobre os riscos associados ao uso indevido de medicações. • A iniciativa estabelece maneiras de melhorar a forma como os medicamentos são prescritos, distribuídos e consumidos, e o aumento da conscientização entre os pacientes sobre os riscos associados ao uso indevido de medicações. • Mundialmente, o custo associado aos erros de medicação foi estimado em US$ 42 bilhões por ano ou quase 1 % do total das despesas de saúde globais. • Convoca países a tomarem medidas prioritárias para abordar os seguintes fatores-chave: medicamentos com alto risco de dano se usados indevidamente; pacientes que tomam múltiplos medicamentos para diferentes doenças e condições; e pacientes que passam por transições de cuidados, a sim de reduzir os erros de medicação e danos. • As ações previstas no desafio são focadas em quatro áreas: pacientes e público; profissionais de saúde; medicamentos como produtos; e, sistemas e práticas de medicação. Período transoperatório • Começa com a transferência do paciente para a mesa cirúrgica e continua até a admissão na unidade de cuidados pós-anestésicos. • Realizado no centro cirúrgico, dotado de infraestrutura que garanta segurança e conforto ao paciente e a equipe de saúde. • Funções da enfermagem: recepção do paciente no CC, organização da SO, atendimento as necessidades de saúde e segurança do paciente durante e após a cirurgia, encaminhamento do paciente para a URPA, UTI ou enfermaria. Competências e habilidades Gerenciamento da sala de operação Coordenação da equipe Proteção a segurança do paciente Verificação do consentimento informado Assegura a admissão com avaliação, exames pré- operatórios e jejum obedecido Verifica reserva sanguínea e vaga de UTI Previsão e provisão de materiais/equipamentos e controle de recursos humanos Monitora as técnicas assépticas Monitora o ambiente Garante a segunda verificação do procedimento e sítio cirúrgico e paciente – SEGURANÇA Principais Cuidados De Enfermagem TRANSOPERATÓRIO Receber o paciente no CC, apresentar-se ao paciente, verificar a pulseira de identificação e o prontuário; Confirmar informações sobre o horário de jejum, alergias, doenças anteriores como condutas de segurança; Encaminhar o paciente à sala de operações; Colocar o paciente na mesa cirúrgica de modo confortável e seguro. INTRAOPERATÓRIO Monitorizar o paciente e mantê-lo aquecido; ▪ Auxiliar a equipe cirúrgica a posicionar o paciente para a cirurgia; ▪ Auxiliar o anestesiologista durante a indução anestésica; ▪ Realizar o cateterismo vesical do paciente, quando necessário; ▪ Proteger a pele do paciente durante a anti-sepsia com produtos químicos, aquecê-lo, promover o massageamento ou realizar enfaixamento dos membros, evitando a formação de trombos vasculares; ▪ Registrar todos os cuidados prestados. Função De Enfermagem No Intraoperatório CIRCULAÇÃO • Protege o paciente quanto suas necessidades de saúde e segurança , monitoriza as atividades dos componentes da equipe cirúrgica e checa as condições da SO. • Montagem e desmontagem da sala de operações (SO) INSTRUMENTAÇÃO • Dispõe de instrumentais cirúrgicos esterelizados. PROCESSO DE ENFERMAGEM NO INTRAOPERATÓRIO • Nesta etapa aplica-se a prescrição de enfermagem transoperatória com avaliação e evolução. No final do procedimento recomenda-se que a prescrição pósoperatória seja iniciada pelo enfermeiro do CC. •O enfermeiro deve identificar os diagnósticos de enfermagem e propor intervenções pertinentes e necessárias para cada paciente, efetuando o registro de intercorrências, alterações hemodinâmicas, balanço hídrico, utilização de implantes e próteses, passagem de cateteres, sondas, drenos e a realização dos curativos, entre outros.
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