Buscar

PO de micro

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PO de micro
Morfologia e estrutura bacteriana
Informações bobas mas que são importantes:
- Célula procarionte são células pequenas e simples, não possuem núcleo, portanto o seu material genético é
solto no citoplasma, não tem organelas envoltas por membranas.
- Formas: esféricas, cilíndricas e espiraladas (são as principais); podemos ter também estreladas,
retangulares, triangulares, apendiculadas, filamentosas.
- São monomórficas, ou seja, mantem apenas uma forma. Existem algumas poucas que são pleomórficas,
no entanto as mudanças não são drasticas.
- Arranjos: cocos, diplococos, estreptococos, estafilococos, tétrade e Sarcina
- Estrutura: possuem membrana plasmática, citoplasma, nucleoide contendo DNA e ribossomos. Cílios,
flagelos e cápsulas são encontrados em poucos grupos.
A parede celular é o envoltório externo a membrana plasmática, é uma estrutura complexa e rígida (por
conta do peptideoglicano), responsável por dar forma à célula, impedir a ruptura por pressão, dar suporte
aos apêndices, atua no crescimento e na divisão celular e também serve como barreira para algumas
substâncias.
Existe uma diferença na parede celular:
Parede celular gram positiva
Nas gram +, o ácido N-acetilmurâmico (NAM) dos peptideoglicanos é ligado a cadeia lateral por uma
ponte interpeptídica. 90% da sua parede é composta por peptidioglicano, há uma parte de ácido tecóico
e ácido lipotecóico. O ácido é responsável pela carga negativa da superfície, facilitando a ligalão e a
regulação da passagem de cátions.
Parede celular gram negativa 
 Nas gram -, o ácido N-acetilmurâmico (NAM) dos peptideoglicanos é ligado a cadeiras laterais de
tetrapeptídeos. O peptideoglicano compõe cerca de 10% da parede celular, ficando dentro do espaço
periplasmático, junto com as enzimas hidrolíticas e as proteínas de transporte. Existe uma membrana
externa da parede celular, que é ligada ao peptideoglicano por lipopolissacarídios e fosfolipídeos.
A membrana externa gera uma carga negativa que facilita a evasão e serve como barreira contra algumas
substâncias e ainda possui certa toxidade.
*Mycobacterium spp ou Nocardia spp: são bactérias álcool-ácido resistentes, suas paredes não são nem
gram + nem -, possuem uma fina camada de peptideoglicano e são muito resistentes.
*Micoplasmas: não possuem parede celular
A membrana citoplasmática é semelhante a dos eucariontes mas possui composição e função diferente. Ela
é a barreira entre o meio interno e o meio externo, modelo mosaio fluido e não é estática. É composta 60%
de proteínas e 40% de lipídios. Sua função é na permeabilidade e transporte de solutos (bastante
importante na secreção, nutrição e excreção da célula)
Um pouco sobre os transportes pela membrana:
1. Sem gasto de energia: é a favor do gradiente de concentração, pode ser difusão
passiva ou facilitada (quando usa um agente transportador).
2. Com gasto de energia: é contra o gradiente de concentração, pode ser o transporte ativo, onde gastamos
ATP e pode haver ainda a necessidade de ajuda das proteínas transportadoras.
A membrana ainda é importante para a produção de energia e fosforilação oxidativa.
O citoplasma é uma solução aquosa, espessa, semi-transparente, elástica e limitada pela membrana. É
composto por 60% de água e possui proteínas, íons, carboidratos, lipídeos. Possui também os ribossomos e o
nucleoide e alguns tipos possuem ainda grânulos e vacúolos.
- O nucleoide é o cromossomo bacterianao, DNA de dupla hélice, circular, ligado à membrana
citoplasmática
- Os ribossomos são importantes na síntese de proteínas 
- O plasmídeo é uma molécula de DNA extracromossômica (DNA duplo e circular), bastante importante
na autorreplicação. A existência do plasmídeo garante a bactéria uma resistência maior à antibióticos,
síntese de enzimas e ele pode ser passado à outras bactérias na conjugação. Ele carrega genes
vantajosos, não essenciais.
- Grânulos de reserva são depósitos das bactérias, que conseguem reservar diferentes moléculas, evitando o
acúmulo de moléculas no citoplasma e o aumento da pressão osmótica. Elas podem armazenar moléculas
para a nutrição, energia e componentes estruturais. É tipo o depósito delas.
- Grânulos metacromáticos alteram a cor do corante, sendo importantes para a reserva de fosfato
inorgânicos, síntese de ATP, ácidos nucleios e fosfolipídeos.
- Esporos bacterianos estão presentes apenas em algumas bactérias gram +, não é estrutura de reprodução
como é para os fungos, é uma estrutura de resistência em resposta a um ambiente desfavorável
As estruturas externas são:
1. Flagelo: são estruturas filamentosas ligadas ao movimento da célula e é composto por três partes:
estrutura basal, gancho e filamento. É constituído por proteínas chamadas de flagelinas
Existe uma classificação de acordo com a quantidade e localização dos flagelos:
- Sem flagelo: atríquio
- Um flagelo: monotríquio
 - Flagelos em extremidades opostas: anfitríquio
- Muitos flagelos em uma extremidade: lofotríquio
 
- Flagelos ao redor: peritríquio
 
*Fímbrias são apêndices filamentosos de natureza proteica (pilina) e sua função é a aderência. Normalmente
são produzidas por bactérias gram negaticas, são curtos e numerosos ou longas e poucas.
*Pili: é uma estrutura mais longa e está envolvida com o processo de conjugação bacteriana, para a
passagem do plasmídeo. 
*Cápsula: é uma camada externa formada por polímeros orgânicos e está aderida à parede celular da
bactéria. A sua função e o aumento da resistência mas também serve como reservatório de água e
nutrientes, aumentando a capacidade invasiva e evasiva. Também possui propriedades que ajudam na adesão
de receptores específicos, muito importante na formação dos biofilmes.
*Quorum sensing: processo de comunicação intra e interespécies de bactérias, permitindo a aparesentação
de alterações fenótipicas. 
Relação dos microorganismos na origem e desenvolvimento das doenças 
As relações entre um ser vivo e outro podem ser harmônicas (comensalismo ou mutualismo), e um exemplo
disso é a microbiota normal; ou desarmônicas (parasitismo), um exemplo disos são as doenças infecciosas.
Microbiota normal: temos o primeiro contato com microorganismos logo no nascimento, que é quando
começa a acontecer a multiplicação de lactobacilos na região vaginal da mãe, sendo ali o primeiro contato,
depois tem o contato com o leite mater, com outras pessoas...
Existe também a microbiota transitória sendo aqueles microorganismos que podem ficar por dias ou meses
mas depois desaparecem.
Muitos fatores podem influenciar a composição e distribuição da microbiota no nosso organismo:
1. Nutrição
2. Fatores físicos e químicos
3. Defesas do hospedeiro
4. Fatores mecânicos
(Um compilado de fatores que também podem influenciar)
Na pele a microbiota fica mais concentrada em regiões úmidas ma spode xrescer por toda extensão dela.
Ficam principalmente na superfície do estrato córneo e nos folículos pilosos. Os que ficam em regiões mais
profundas ficam prontos para recolonização, eles meio que ficam como "reserva"
A cavidade oral e as vias aéreas superiores são muito ricas em microorganismos. Na cavidade oral e na
faringe há uma grande variedade de gêneros: Staphylococcus, Streptococcus, Neisseria, Treponema,
Mycoplasma, entre outros. Nas fossas nasais há uma predominância de Staphylococcus e Corynebacterium. 
Essas bactérias são muito importantes na cárie humana e doenças periodontais.
A microbiota vaginal sofre influencia da idade, do pH e da secreção hormonal.
- Em recém nascidas a mcirobiota é muito rica em lactobacilos, por influência da microbiota da mãe
- A partir do primeiro mês de vida até a puberdade ela apresenta Staphylococcus, Corynebacterium e
Escherichia.
- Na fase adulta temos Lactobacilos por conta dos hormônoos
- Na menopausa temos novamente Staphylococcus,Corynebacterium e Escherichia.
Na puberdade e na menopausa há mudanças hormonais que mudam o pH vaginal, permitindo o surgimento
de outras bactérias.Um exemplo disso é os lactobacilos, que fermentam glicogênio, deixando o pH alcalino,
o que nao torna o ambiente favorável para a proliferação de outras bactérias.
 
O intestiso também tem influência da idade. As bactérias do intestido podem ficar tanto no intestino delgado
quanto no grosso, na luz intestinal, na camada de muco ou na superfície epitelial. Elas são controladas pela
acidez gástrica, pela competição microbiana e pelo quórum sensing.
*Crianças de parto normal e cesária são diferentes. No parto normal o contato com a vagina promove um
grande contato com os lactobacilos da mãe, o que não ocorre na cesária. Da mesma maneira, crianças que
tomam leite materno possuem microbiota diferente daquelas que tomam fórmula.
O estômago é muito ácido, no entanto, apresenta uma quantidade de Helicobacter pylori (pode ser um dos
causadores da gastrite)
A uretra pode apresentar uma quantidade variável de microorganismos
A conjuntiva pode ser estéril ou colonizada.
O mutualismo trás beneficios para ambos os lados pois o hospedeiro se beneficia com o antagonismo
microbiano, que pode dificultar a presença de microorganismos patogênicos, pode podruzir vitamina K ,
inativar substâncias cancerígenas, estimular o desenvolvimento de órgãos e a resposta imune do hospedeiro.
*Um microorganismo pode deixar de fazer parte da microbiota e passar a ser patogênico. Isso acontece
com o fungo cândida, por diversos motivos (gravidez, anticoncepcional, má higiene, relações sexuais)
podem causar a candidíase, que é o crescimento exagerado desse fungo, modificando o equilíbrio.
Termos importantes
INFECÇÃO: invasão, multiplicação, colonização do corpo por outros microrganismos, mais associada a
patogenias.
DOENÇA INFECCIOSA: quando o processo de infecção começa a desenvolver sintomas.
AGENTE INFECCIOSO: microrganismo infeccioso, que causa a infecção e pode gerar a doença.
PATOGENICIDADE: capacidade de um microrganismo de causar a doença
VIRULÊNCIA: grau que o microrganismo causa a doenças.
INFECÇÃO ENDÓGENA: infecção causada por um membro que era da microbiotanatural.
INFECÇÃO EXÓGENA: infecção causada por um microrganismo que atinge o hospedeiro a partir de uma
forma externa.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: período em que o agente infeccioso invade o organismo, vence as defesas,
se prolifera até dar início às manifestações clínicas.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: período no qual o microrganismo é capaz de transmitir a
doença.
Doenças infecciosas podem ser contagiosas ou não. Toda doença contagiosa é infecciosa mas nem toda
doença infecciosa é contagiosa.
Doenças infecciosas emergentes são doenças que ja existiam e que estão sofrendo alterações no seu padrão
eppodemiológico, emergindo ou então doenças novas que estão causando grande impacto.
Fatores que contribuem para o seu surgimento são:
1. Novas cepas oriundas de recombinação genética
2. Evolução
3. Uso indiscriminado de antibióticos, eliminando os microorganismos mais sensíveis
4. Aquecimento global
5. Disseminação por meio de transportes rápidos
6. Mudanças ecológicas (desastres naturais, guerras, expansão agrícola
Doença causa dano tecidual, que pode ser tanto pela ação direta do microorganismo ou de forma indireta,
pelo acúmulo de restos metabólicos.
Patogenicidade é a capacidade que o organismo tem de gerar a doença, podendo ser influenciada por
diversos fatores diferentes:
1.Porta de entrada: microorganismospodem ter uma porta preferencial ou ter várias opções:
- Pele: pelos folículos pilosos, ductos sudoríparos
- Membranas mucosas: respiratório, gastrointestal, genitourinário e conjuntiva.
- Exposição: perfuração, injeção, mordidas, cortes, cirurgias...
2. Fator de virulência: conjunto de estratégias que os organismos possuem para aumentar sua capacidade de
infecção e de lesão. Podem melhorar a capacidade de adesão, colonização, invasão, multiplicação, obtenção
de nutrientes e até escapar das defesas do hospedeiro
- Adesinas: moléculas de adesão. Presentes na cápsulas, nas fímbrias, flagelos.
- Invasinas: moléculas que aumentam a capacidade de invasão tecidual, ajudando o microorganismo a
espacar das células de defesa. Elas induzem ou realizam a fagocitose, mantendo o microorganismo viável. Se
ligam as membranas das células e depois se inserem no citoplasma celular. Elas podem sair do tecido e entrar
novamente ou fundir membranas de uma célula com a outra, não precisando sair para o meio extracelular.
- Siderófaros: substâncias que possuem alta afinidade com ferro. São secretados por bactérias para
"sequestrar" o ferro das células das proteínas do hospedeiro.
- Cápsula: torna o microorganismo mais "escorregadio", dificultando a fagocitose
- Flagelo
- Enzimas extracelulares: enzimas secretadas pelas bactérias para degradar diferentes componentes.
- Endotoxinas: o liídeo A, presente na LPS (que está presente na parede celular das membranas gram
negativas), causando diversas reações fisiológicas no nosso organismo.
- Exotoxinas: são toxinas mais potentes, liberadas para fora, possuem natureza proteica. Estão nos genes
plamidiais ou bacteriófagos e possuem uma rápida disseminalão no sangue, podendo destruir células e até
inibir funções metabólicas. Elas ativam nosso sistema imunológico e podem ser modificadas e inativadas em
laboratóirio para serem utilizadas em vacinas. Podem ser divididas em 3 grupos:
 Grupo 1: Superantígenos, causam uma resposta imunológica intensa, podendo causar febre, vômito,
choque e até a morte. 
 Grupo 2: Danificadores de membranas, resultando na lise e morte das células.
 Grupo 3: Tipo AB, reúne o maior número e as mais potentes, inibindo a sintase proteica e a atividade
proteolítica, a porção A é a porção tóxica.
Mecanismos de defesa podem ser inatos (barreiras físicas, microbiota, células NK) ou adquiridos (linfócitos
T, anticorpos)
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
Quimioterapia é o tratamento de doenças por substâncias químicas que podem ser sintetizadas em
laboratório ou produzida por seres vivos.
O desenvolvimento de drogas antibacterianas é facíl proque células procariontes são mais simples e
diferentes das nossas.
Drogas de toxidade seletiva atua em diversos organismos por conta de suas similiaridades. 
Usamos drogas de largo espectro quando precisamos poucar tempo, temos um paciente grave e não há
tempo de identificar o microorganismo, mas isso elimina parte da microbiota do paciente, deixando o
ambiente despotegido.
 A obtenção de antibióticos pode ser:
1. Natural, quando é totalmente produzido por seres vivos
2. Semi-sintético, quando inicialmente é produzido por seres vivso e depois alterado em laboratório
3. Sintético, quano é totalmente produzido em laboratório
A açaõ do antibiótico pode ser:
 
1. Bactericida: quando age levando a bactéria a mrote
2. Bacteriostática: quando age interrompendo o crescimento da bactéria
Ao entrar no organismo os antibióticos se dividem em 2 frações:
1. Fração ligada: fica ligada às proteínas do plasma, não possui atividade
2. Fração livre: tem atividade antimicrobiana.
Conforme a fração livre é eliminada pelo nosso organismo, a fração ligada se solta, torna-se livre e passa a
ter atividade antimicrobiana.
Propriedades desejáveis de todo antibiótico:
1. Não ser alergênico
2. Agir em todas as partes do nosso corpo
3. Ser solúvel e estável em solução aquosa
4. Atingir nível máximo rapidamente
5. Capaz de atingir o sítio infeccioso (o que é mas dificil em casos de biofilme
Sinergismo é a añ{ao combinada entre 2 agentes microbianos. Para ser benéfico, a soma dos efeitos
alcançados pelo farmacos tem que ser maior em conjutno do que individualmente.
Antagonismo é quando a ação combinada é inferior aos efeitos alcançados separadamente, não sendo
recomendada.
Combinação é utilizada quando temos pacientes críticos, com suspeita de infecção microbiana grave,
tratamento de infecções mistas e prevenção à resistência de drogas 
As drogas apresentam 5 alvos principais:
1. Parede celular1.1. B-lactâmicos: inclui a penicilina, carbapenemas, monobactâmicos, cefalosporina e representa a maior
classe de antibacerianos. Eles agem no anel betalactâmico
 1.2. Penicilina: é mais eficiente em bactérias gram positivas. Pode ser natrual, ou seja, totalmente
sintetizada pelo fungo Penicillium, semi-sintética, quando é produzida a partir do ácido 6-aminopenicilânico
produzido pelo fungo e alterado no laboratório.
*É importante que o anel betalactâmico esteja íntegro para que o antibiótico tenha efeito. Algumas
bactérias conseguem destruir esse anel com o auxílio de enzimas B-lactamases. Por conta disso, a indústria
produziu inibidores de B-lactamases.
 1.2.1. Naturais: penicilina G e penicilina V, foram as primeiras a serem descobertas e são suscetíveis à B-
lactamase. São mais ativas contra gram +. Conseguem agir em alguma sespiroquetas (gram -).
 1.2.2. Antiestafilocócicas: é semi-sintérica, possui resistência melhorada a enzimas, são ativas para gram +
mas inativas para gram -.
 1.2.3. Aminopenicilinas: possuem atividade em gram + e -, são sensíves às enzimas. Como exemplo
temos a ampicilina e a amoxilina.
 1.2.4. Expectro espandido: atividade em gram +, -, aeróbica, anaeróbica, sensíveis às enzimas portanto
são admnistradas junto com inibidores de B-lactamases.
*Ação da penicilina: ela se liga aos receptores de proteína ligadora de penicilina que fica na parede celular,
inibindo a síntese de peptideoglicano, depois ele inativa os inibidores das autolisinas, incentivando a lise
celular das bactérias.
 1.3. Monobactâmicos: também são da classe dos B-lactâmicos, são sintéticos e um exemplo é
o aztreonan. São resistentes à penicilases e cefalosporinases, foram melhorados para serem mais ativos
contra gram -. São importantes para pessoas que são alérgicas à penicilina.
 1.4. Carbapenemas: são semi-sintéticos, possuem maior amplitude e são moléculas bem pequenas que
passam facilmente em ambas as paredes celulares, apresentam alta resistência a betalactamases e possuem
grande afinidade com proteínas ligadoras de penicilina. Pessoas alérgicas a penicilina normalmente sao
alérgicas a carbapenemas.
 1.5. Cefalosporina: foi bastante modificada, existem 5 classes. Foi muito modificada para atacar gram - e
estafilococos resistentes à metilcilina.
 1.6. Glicopeptídeos: interrompe a síntese de peptideoglicano mas por outro alvo, ele vai interagir com o
terminal D-alanil-D-alanina, atrapalhando as pontes de peptideoglicano. É representado pela vancomicina e
atua apenas em gram +
2. Síntese proteíca
 2.1. Aminoglicosídeos: são representados por estreptomicinas, gentamicina, neomicina, amicacina e
agem através da coligação de subunidades menores dos ribossomos, bloqueando o complexo de iniciação e
assim interrompendo a síntese de proteínas, impedidindo ou provocando uma leitura errada. Não vai gerar a
morte bacteriana imediata mas sim com o tempo. São mas efetivas em gram - aeróbicas.
 2.2. Tetraciclinas: se ligam na subunidade 30S dos ribossomos mas age bloqueando a ligação RNAt. É
uma droga tóxica, acaba se depositando nos ossos e nos dentes, não sendo recomendada para mulheres
grávisas e crianças menores de 8 anos. Atua tanto em gram + e -.
 2.3. Macrolídeos: tem como representantes a eritromicina, claritromicina, azitromicina. Se liga em
unidades maiores dos ribossomos, 50S, interferindo no complexo de iniciação e também na translocação do
RNAt. São drogas de amplo espectro no entanto, apesar de atingir diversas classes, atuam em poucos
exemplos dentro de cada classe.
3. Ácidos nucleicos
 3.1. Rifamicinas: tem como representantes a rifampicina e a rifabutina, são de amplo espectro e inibem o
RNA polimerase, impedindo assim a síntese de RNAm. Pode ser usado em combinação com outras drogas.
 3.2. Quinolola: tem como representante as fluoroquinolonas, elas agem dobre o DNA, impedindo a síntese
e replicação. É muito comum no tratamento de infecção urinária, mas pode causar lesões articulares.
4. Membrana plasmática
 4.1. Polimixinas: se inserem na parte lipídica da membrana, desestanilizando e fazendo com que ela perca
a função de permeabilidade seletiva.
5. Metabolismo
 5.1. Sulfas: é semelhante ao ácido PABA (essencial ao ácido fólico), sendo um análogo não funcional nesse
caso, gerando um produto que é parecido com o ácido fólico mas que não é ele, impendindo assim o
crescimento.
 5.2. Trimetopim: bloqueia a síntese de ácido fólico e indiferamente inibe a síntese de DNA, pois o ácido
fólico é precursor das purinas e pode ser usado em conjunto com as sulgas.
Resistência aos antimicrobianos
O sucesso no tratamento depende da capacidade em atingir concentrações suficientes para inibir o
crescimento bacteriano sem causar toxidade no paciente.
As bactericas são consideradas sensíveis quando a concentração de antimicrobianos necessárias para inibir
seu crescimento é inferior às concentraçõs nos fluídos corporais. As bactérias são resistêntes quando a
concentração necessária é superior àquela normalmente alcançada no sangue.
As bactérias adquirem resistência por meio de alterações genéticas:
1. Elavação da carga mínima inibitória: torna a bactéria altamente resistente. Ela recebe esses genes
resisitentes por meio de plasmídeos ou transposons.
2. Elevação progressiva da CMI: pode ocorrer por meio de mutações subsequentes, que foi o que
aconteceu com os pneumococos, que acabaram se adaptando cada vez mais à penicilina.
3. Mutações: é um tipo de resistência simples pois tornam a bactéria resistente à apenas um medicamento.
4. Plasmídeos: podem representar tanto resistências simples quanto múltiplas, isso vai depender dos genes
presentes no plasmídeo.
5. Hospitais: cepas bacterianas normalmente apresentam resistência devido à mutações e plasmídeos
O grau de resistência está associado aos mecanismos:
 - Alteração de sítio de ação: devido a mudança estrutural o antibiótico não consegue se ligar ao sítio,
oferencendo maior resistência. É tipo não ter mais a chave pra entrar em casa.
 - Degradação enzimática: produção d euma enzima que degrada a droga ou que a modifique, deixando-a
inativa. Apresenta grau moderado de resistência
 - Diminuição da concetração da droga dentro da célula: é a alteração da permeabilidade da membrana
externa ou a bomba de efluxo ativo (a droga entra e eu jogo ela pra fora). Esse é um nível mais baixo de
resistência.
Bactérias podem combinar dois tipos de mecanismos diferentes, tornando-se mais eficiente.
*Resistência constitutiva: expressa ela independente de fatores externor.
*Resistência induzível: precisa de um fator externo para ser ativada, normalmente os próprios
antimicrobianos são os indutores.
A resistência aos B-lactâmicos (parede celular) é atravéz da produção de B-lactamse. Existem diferenças
nas paredes das gram + (possui muito peptidioglicano) e das gram - (espaço periplasmático com menos
peptidioglicano, com proteínas de transporte, enzimas para quebra de macromoléculas e membrana externa,
ou seja, uma zona, tem uma galera ali). Sendo assim, nas gram +, a B-lactamase é jogada para fora, ficando
no espaço extracelular, pois precisa encontra ro antibiótico para agir; nas gram -, as B-lactamase ficam no
próprio espaço periplasmático, ou seja, quando o antibiótico entra, é degradado.
A melhor resistência para a maioria das gram +, tendo como excessão os estafilococos, que são muito
resistentes com a produção de B-lactamase, é a alteração do sítio de ação, nesse caso, altera a proteína
ligadora de penicilina.
Já a melhor resistência para as gram - é a combinação entre a produção de B-lactamase com a
diminuição da permeabilidade, pois asism entra menos antibióticos e os que entram são destruídos pelas
enzimas
A resistência aos glicopeptídeos (parede celular) é pela alteração desse terminal (lembra, ligação D-
alanil-D-alanina). Por exemplo, nos enterococus esse terminal se transforma em d-ala d-lac, se tornando
altamente resistente. Dizemos que as bactériasque possuem essa capacidade possuem o fenótipo VanA,
recebido atráves de um transposon (Tn1546) vindo de outros microorganismos.
A resistência aos macrolídeos (síntese proteíca) pode ocorrer por modificação do sítio alvo da droga, o
que trona a bacteria resistente a todo tipo de droga que atua nos macrolídeos. Há também outro tipo de
resistência, que é a bomba efluxo, uma resistência menor que deixa a bactéria resistente apenas aos
macrolídeos com fenótipo M.
A resistência aos aminoglicosídeos (parede celular) é por meio de uma ação enzimática, que ocorre com a
P. aeroginosa. Ela é capaz de produzir uma enzima que se liga ao amiglicosídeo e altera a estrutura da
droga, impendindo que ele atinja seu alvo. Ela pode produzir 3 classes: acetiltransferases, fosfotransferase
ou nucleotidiotransferase, o que influencia na resistência. O gene que desencadeia a produção dessas
enziamas está no plasmídeo ou transposons da célula, permitindo a transmissão dele.
A resistência à tetraciclina (síntese proteíca) é uma espécie de proteção ribossomal, que ocorre com a S.
pneumoniae. Os genes que desencadeiam essa ação estão em plasmídeos e transposons, permitindo que seja
transmitido essa resistência.
A resistência ao clorafenicol (síntese proteica) é feira pelo mesmo gene que carrega a resistência
à tetraciclina, sendo o responsável por produzir clorafenical acetiltransferase, uma enzima que destrói o
clorafenicol
A resistência ao trimetopim (metabolismo) é feita a produção de um diidrofolato redutase alterado, que
seria o local onde o trimetopim se ligaria, impedindo assim essa ligação, ou seja, a resistência é
a modificação do sítio de ação. Isso pode ocrrer por uma mutação no gene ou por genes exógenos.
A resitência às quinolonas (ácido nucleioco/metabolismo) é formado topoisomerases diferentes, alterando
o sítio alvo da droga, podendo gerar resistências médias ou altas. 
Vírus
Informaçõs bobas mas importantes:
- São parasistas intracelulares obrigatórios (não apresentam atividade metabólica fora da célula 
- Apresentam um genoma que pode ser DNA ou RNA, nunca os dois. Esse genoma é quem controla a síntese
de componentes virais na maquinaria celular
- Partículas infecciosas formadas dentro da célula constituem um veículo de transmissão do genoma viral.
- Não são capazes de crescer de forma independente em meios de cultura.
- Partícula viral que está fora da célula, mas tem capacidade de infecção é chamada de vírion
A estrutura básica é o material genético (RNA ou DNA) que fica empacotado dentro de uma estrutura
proteíca chamada "capsídeo", forma o nucleocapsídeo (são chamados de "vírus nu"). Alguns vírus
apresentam uma membrana de glicoproteínas, que formam um "envelope" em volta do núcleocapsídeo,
formando o "vírus envelopado".
*Alguns vírus podem apresentar enzimas ou proteínas ligadas ao seu ácido nucleico, mas não todos.
O capsídeo é a estrutura que protege o material genético e é formado por proteínas. É bastante rígido e
resistente ao ressecamento, à temperatura, á detergentes e alguns ácidos. Basicamente esse cara aqui é o
selvagem, pega tudo de peito, enfrenta tudo, enquanto os com roupinha, que são os envelopados, são
fracotes. 
 
*Por isso os vírus nús são transmitidos por vias feco-orais e normalmente são liberados pela lise da célula
hospedeira.
Consequências das suas características:
1. São facilmente disseminados
2. Mesmo ressecados podem manter sua infectividade
3. Podem sobreviver a condições adversas do intestino.
4. Resistem a fracos tratamentos de esgoto
5. Anticorpos podem ser suficientes para a imunoproteção.
* O capsídeo é formado por subunidades proteicas que são chamadas de capsômeros, que são
constituidos por subunidades ainda menores cahmadas de protômeros. Esse arranjo entre eles é
responável pela sua simetria
O envelope viral possui uma estrutura complexa de membrana, formada por uma bicamada lipídica (que é
originada da membrana da própria célula hospedeira) e proteínas, geralmente glicoprotepinas, que
são codificadas do vírus
* Essas glicoproteínas, por serem do próprio vírus e fazer parte da região mais externa, podem agir
como antígenos, ativando o Sistema Imunológico. Podem também agir como VAP's (partícula de
adesão/fixaçã viral) ou como receptores de Fc ( fração de cristalização do anticorpo) ou como receptores de
C3b (fração do complemento) ou também na fusão da membrana, tanto na entrada do vírus na célula
hospedeira quanto na fusão d euma célula com a sua célula adjacente, evitando ficar exposto ao sistema
imunológico, formando grandes células multinucleada.
**Não são todas as glicoproteínas que apresentame ssas funções, é preciso ter proteínas específicas.
As consequências do envelope são:
- São mais instáves à ácido, calor, detergentes e ressecamento
- Modificam a membrana da célula durante sua replicação (assim que eles adquirem a parte lipídica do seu
envelope)
- Podem ser liberados por brotamento ou por lise da célula hospedeira.
- Precisam permanecer úmidos
- São disseminados por grandes gotas, secreções, transplantes e transfusões
- Não sobrevive à condições adversas no intestino (não pode ser ingerido)
- Não mata a célula para se disseminar 
- Pode ser necessário anticorpos e resposta celular para a proteção-controle e também para desencadear
hipersensibilidade e processo inflamatório.
As enzimas presentes em alguns vírus são importantes para a replicação ou entrada na célula. Um exemplo é
a transcriptase reversa, indispensável para o retrovírus durante a sua replicação.
A replicação viral ocorre dentro de uma célula hospedeira e é feita em seis etapas:
1. Adsorção: é o contato intímo entre o vírus e a célula hospedeira. É uma conexão forte e irreversível (tipo
Bella e Edward).
É o mecanismo clássico de chave-fechadura, onde o vírus precisa de uma proteína de ligação que se liga
ao receptor celular específico. 
Em vírus envelopados, a proteína de ligação são as glicoproteínas, em forma de espícula, enquanto que nos
vírus nus, essas proteínas de ligação são as proteínas do capsídeo, que podem formar depressões ou
projeções.
Os receptores celulares são moléculas de superfície, que podem ser proteínas, lipídios ou polissacarídeos.
Obviamente elas possuem outras funções, não estão ali só para o vírus se conectar.
2. Penetração: existem 4 mecanismos para a penetração:
 2.1. Endocitose: mecanismo utilizado pela maioria dos vírus nus. Ele é mediado pelo contato dos
receptores com os anti receptores e, ao penetrar, o vírus fica englobado em uma vesícula endocítica e pode
liberar o ácido nucleico para dentro da célula.
 2.2. Fusão de membranas: e o mecanismo mais utilizado pelos vírus envelopados, pois o envelope fica na
membrana (tipo tirar o sapato pra entrar em casa), jogando o genoma para dentro da célula e ao sair ganha o
envelope novamente
 
 2.3. Translocação: é um mecanismo raro, consiste na entrada total do vírus dentro da célula, que se liga a
um receptor na membrana citoplasma e joga o vírus para dentro da célula
 
 2.4. Injeção do ácido nucleico: é o mecanismo utilizado por vírus bacteriofagos.
3. Desnudamento: é a separação das proteínas do capsídeo e a liberação do genoma no citoplasma (RNA)
ou núcleo (DNA)
4. Replicação viral: a puta do Baltimore e suas sete classes.
 - Classe 1: são os vírus que apresentam DNA de fita dupla (adenovírus, herpesvírus e poxvírus)
1. Vírus entrou; DNA é liberado
2. Transcrito pelas enzimas celulares (usa toda a maquinaria da célula); forma um RNAm precoce
3. Transcreve proteínas não estruturais (tradução precoce), que atuam no processo de replicação
4. Replicação; várias cópias do genoma do vírus
5. RNAm tardio, produzem as proteínas estruturas (são necessárias apenas na montagem do vírus
- Classe 2: são os vírus que apresentam DNA de fita simples (parvovírus)
A diferença aqui é que as enzimas celulares vão reparar o DNA, pois não existe DNA de fita simples nas
nossas células (transforma o genoma do vírus emum DNA de fita dupla) e ai segue padrão.
Por ação de enzimas, a fita dupla vai ser quebrada e a fita simples vai para a montagem do vírus.
 - Classe 3: são os vírus que apresentam RNA de fica dupla (reovírus e birnavírus)
Esse tipo de vírus carrega junto com ele uma enzima viral (RNA polimerase RNA dependente) pois a
gente não trabalha com RNA. O role do RNA ocorre no citoplasma
RNA polimerase RNA dependente transcreve o RNA do vírus em RNAm levando a produção de
proteínas estruturais e não estruturais
Proteínas estruturais atuam na replicação do genoma (faz várias cópias do RNA mensageiro). Chamamos
essas cópias de particular subvirais, pq ela nao ta pronta ainda, é fita simples.
Enzimas não estruturais transforma a fita simples de RNA em dupla fita e bum montagem.
 - Classe 4: são aqueles que apresentam RNA de fita simpels positivo, ou seja eles entram e ja atuam como
RNAm, não precisando fazer nenhuma alteração, é pá puff ( togavírus)
 - Classe 5: são auqeles que apresentam RNA de fita simples negativa (rhabdovírus).
Traz consigo uma enzima viral, rola a transcrição do RNA- em RNAm, forma proteínas estruturais e não
estruturais e segue o padrão.
 - Classe 6: são aqueles que apresentam RNA de fita simples positivo mas que tem um ciclo intermediário de
replicação de DNA (retrovírus)
Passa por um estágio de DNA de fita simples (transcriptase reversa viral). Bum genoma de fita dupla,
tava fazendo seu role no citoplasma e foi promovido ao núcleo.
No núcleo eles podem se integrar no DNA do hospedeiro ou podem ser transcritos bonitinhos. 
A gente faz o RNAm, que na realidade é o genoma do vírus, e ai parte faz proteínas estruturais e parte fica
tranquila de boa pq já é o genoma
 - Classe 7: são aqueles que apresentam DNA de fita dupla com um intermediário de RNA.
É um DNA segmentado, vai pro núcleo onde vai ser reparado. Esse DNA é transcrito em RNA genômico
(atua como genoma) e subgenômico (é traduzido em proteínas estruturais e não estruturais).
RNA genômico se associa a enzima transcriptase reversa para formar os pró capsídeos, que transforma o
RNA em DNA, que é o genoma do vírus.
5. Maturação: é a união das proteínas e do ácido nucleico viral para formar a partícula viral madura. É
basicamente um quebra cabeça. O local de maturação depende de onde ocorreu a replicação. No caso dos
vírus envelopados, as glicoporteínas do envelope são transferidas para a membrana local, onde o vírus irá
adquiri-lo novamente.
*Durante o processo d emontagem acontecem muitos erros e poucos acabam se tornando
infecciosos. Isso é vantajoso para o vírus pela possibilidade de gerar mutações benéficas.
6. Liberação: pode ocorrer por lise ou por brotamento na membrana da célula. Alguns vírus podem sair
ainda por exocitose.
 
Agentes que são semelhantes aos vírus mas nem tanto:
- Viróides: são muito pequenos, apresentam RNA de fita simples ciruclar, não é capaz de codificar nenhuma
proteína (totalmente dependente da célula hospedeira). Normalmente infectam plantas.
- Príons: são proteínas infecciosas, possuimos elas em nosso organismo (são porteínas normais que podem
ser convertidas em proteínas infecciosas). Eles causam doenças neurodegenerativas de progessão lenta. Essas
proteinas são muito resistentes, mais até do que os esporos bacterianos.
Introdução a micologia
Informações bobas porem importantes sobre os fungos:
-São seres unicelulares ou pluricelulares, eucariontes
-Englobam os bolores, mofos, cogumelos e leveduras
-Ficam dispersos no meio ambiente, sendo contaminantes atmosféricos
-São produtores de substâncias importantes para a indústria (pães, iogurtes, queijos)
Fungos superiores são fungos visíveis a olho nu, com estruturas grandes, enquadrados
como basidiomicetos, e são conhecidos por causarem intoxicações, além das alucinações.
Fungos microscópicos são os causadores das micoses.
Os bolores são fungos filamentosos. Esses fungos possuem cresimento rápido (de 1-7 dias), crescimento
moderado (de 8-14 dias) ou crescimento lento (mais de 15 dias). 
Fungos filmentosos apresentam filamentos curvos, ramificações e hifas. Um conjunto de hifas formam o
micélio. Os esporos são importantes para sua reprodução.
Fungos filamentosos podem se dividir em três tipos na cultura:
1. HIalinos: com seus diversos tipos de esporos
2. Demáceos: possuem diversos esporos e apresentam pigmentação
3. Zigomicetos: não possuem septos e possues seus esporosdentro de estruturas fechadas.
Mesmo com suas diferenças eles apresentam caminhos semelhantes: começam como esporos, são inalados
ou introduzidos no hospedeiro, encontram um substrato, se filamentam, extraem nutrientes do hospedeiro, se
reproduzem e formam mais esporos (endógenos ou exógenos)
*No tecido vivo, os fungos não produzem esporos. Ou seja, in vivo, vemos apenas as hifas, podendo
saber apena so tipo de micose mas não o gênero ou espécie do fungo
**O gênero do fungo pode ser descoberto pela avaliação da cor, textura, velocidade de crescimento,
tipos de hifa e eventuais estruturas presentes
Leveduras possuem crescimento rápido e isso é muito importante pois facilita o diagnóstico e também a
diferenciação de micoses causadas por leveduras ou filamentos. Algumas poucas leveduras possuem hifas,
tal como o gênero Trichosporon e o Candida. 
Algums gêneros de fungos são exceções, podendo apresentar-se tanto como fungos filamentosos quanto
leveduras, são chamados de fungos dimórficos.
Fungos são muito resistentes, podendo crescer em altas temperaturas e em lugares com pouca água 
As micoses podem ser divididas em 
1. Superfíciais: são mais fáceis de tratar, são basicamente problemas estéticos
2. Cutâneo-mucosas: afetam unhas, pele, pelo, causam lesões descamativas
3. Subcutâneas: atingem a epiderme e a derme, são mais graves, produzem crostas, úlceras, nódulos...
4. Sistêmicas: são muito graves, causam lesões profundas no trato pulmonar, SNC, sistema urinário, ossos
ou qualquer órgão
Principais micoses
Micoses superficiais são as que acometem pele, unha e pelos
- Pitiriase Versicolor é uma micose comum em regiões de clima tropical e subtropical, é causado pela
levedura Malassezia spp e suas lesões ficam mais visíveis quando o indivíduo fica exposto ao sol. É
importante fazer a raspagem dessa pele para fazer um exame direto com KOH. Os resultados
serão pequenas leveduras hialinas, com pequenos fragmentos de hifas.
*Essa levedura Malassezia é capaz de produzir metabólitos na pele, tal como o ácido azaléico, o que
interfere na melanogênese.
- Tinea nigra é uma micose caracterizada pela hiperpigmentação da pele, com manchas escuras
causadas por um fungo filamentoso feo-hifomiceto chamado Exophiala weneckii. As lesões são escuras,
pouco descamativas e a pele pode sofrer trauma ou não, acomete principalmente a palma das mãos e dedos,
podendo atingir também a planta do pé. O exame é a raspagem da pele e exame microscópico das escamas,
tratadas com o KOH, podendo observar hifas acastanhadas, septadas, ramificadas e células em
brotamento com parede melanizadas.
*Em cultura é possível observar a colônia melanizada, por ser um fungo dimórfico, eles passam de
leveduras para fungos filamentosos.
- Dermatofitoses são causados pelos dermatófitos, um exemplo conhecido é as "frieiras" dos pés, com
aspecto bem descamativo, com possível base eritematosa, bastante pruriginoso, podendo apresentar
contaminação secundária por bactérias.
*É necessário retirar a parte descamativa e tratas as bases, o ácido salicílico é muito utilizado junto à
um agente descamativo.
**Os mesmos dermatófitos podem atingir também as unhas, causando a onicomicoses, há uma
descamação e a lesão pode ser tanto de dentro pra fora quanto de fora para dentro. O tratamento não teria
efeito sem a retirada de toda a parte lesada e aplicação de antifúngico na base da lesão.
 
*** Existem também nas dobras entre os dedos e em outras regiões de pele glabra (sem pelos
apararentes)
****Dermatofitoses podem atingir vários animais (eeles podem passar pra gente, a gente pra eles um
role doido), pode atingir também os pelos, como pode ser visto na barba e couro cabeludo
 
UM RESUMO DE DERMATOFITOSES: elas acometem mãos, pés, couro cabeludo, unhas, região crural,
pele glabra. São causadas por fungos filamentosos hialinos e septadas, não conseguem invadir tecido
vascularizado pois usam a queratina como nutriente. Os fungos colonizam o estrato córneo e seus
metabólitos induzem reaçõeos alérgicas e inflamatórias no paciente.
O exame clínico é a partir da raspagem da pele, adição de KPH e possibilidade de adicionar corante para
melhor visualização. 
- Candidíase é causada por fungos candida, causam lesões na pele e unhas, as lesões se diferenciam por
não ter a sbordas tão descamadas e é possivel observar lesões satélites. Pode ser submamárica, vulvovaginal
e também atingir o órgão sexual masculino. Gera ardor, prurido, dor no ato sexual ou ao urinar, corrimentos
com grumos brancos. O principal agente é a Candida albicans
* A candidíase também pode ser oral, conhecida popularmente como "sapinho", pela presença de
lesões esbranquiçadas que são as colónias das leveduras. Muito vista no início de AIDS e em pacientes
imunossuprimidos. Afeta lábios, língua, palato mole e duro, laringe e pode gerar dor ao engolir.
**Há também a candidíase invasiva, que atinge a corrente sanguínea, tamb´me pode ser chamada de
candidemia e em alguns casos gera macronodulares na pele. Sua origem mais comum é a microbiota
intestinal (endógena), que por algum descontrole as leveduras do lúmen intestinal penetram pleas hifas e
atingem a corrente sanguínea, se disseminando até os rins e lá se fixam e promovem a infecção de forma
mais grave. O diagnósito é pela coleta de sangue.
***FATORES DE RISCO PARA A CANDIDÍASE: alterações hormonais, anticoncepcionais, gestação,
diabetes(oferta maior de açúcar), antibióticos (arrasa a microbiota bacteriana), doenças imunossupressoras.
Micoses subcutâneas podem envolver camadas mais profundas da derme, do tecido subcutâneo e do osso
mas não costumam se disseminar para órgãos distantes.
 - Cromoblastomicos é uma micose com aspecto verrugoso, bastante proliferativo, o tecido fica
totalmente comprometido. O diagnóstico é feito pela retirada da pele descamativa, adição de KOH e
observação no microscópio de células arredondadas, amarronzados e com divisão planária
- Esporotricose, o fungo se multiplica no tecido subcutâneo, estende-se aos linfonodos e, em
imunossuprimidos, dissemina-se pela corrente sanguínea. Acomete membros superiores, inferiores e na
face, pode formar fístulas abertas que pode se infectar com bactérias, podenndo levar a necrose do tecido.
 *Formas mais raras, que são as formas ganglionares, podem atingir o globo ocular, região da axila.
Micoses sistêmicas são infecções causadas por fungos patogênicos primários e que tem como porta de
entrada o trato respiratório, onde podem se disseminar para todo o organismo.
- Paracoccidioidomicose se apresenta primeiro na forma pulmonar, seguida de comprometimento de
gânglios, da mucosa oral. Os conídios inalados podem ser destruidos pelo Sistema Imune, que gera a
regressão das lesões, porém na maior parte dos casos o fungo fiva viável por décadas no interior de
granulomas.
 * A porta de entrada são as vias aéreas superiores, raramente inoculações. Esse fungo é dimórfico, ou
seka, no meio ambiente apresenta a forma filamentosa enquanto dentroo do corpo apresenta a forma
leveduriforme

Continue navegando