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ERGONOMIA PÓS GUERRA Alcimara Oliveira Antonio Brito Leila Karla Marfiza Raquel Maria Eduarda Severino Souza Talyta Moraes 03118452 03046434 03145314 03186046 03116900 03114443 03117826 Ergonomia ERGONOMIA: palavra de origem grega 2 O que é ? Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano, podendo ser utilizada em toda situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e uma atividade produtiva. ERGOS TRABALHO NOMOS LEIS REGRAS Conceito de Ergonomia “Conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, de segurança e de eficácia” (Wisner, 1972). “Disciplina científica que trata da compreensão fundamental das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, e da aplicação de métodos, teorias e dados apropriados para melhorar o bem estar humano e sobretudo a performance dos sistemas” (Internation Ergonomics Association, 2000). Como surgiu ? Teve início na Segunda Grande Guerra. O objetivo era conseguir melhorias nas questões fisiológicas e mecânicas do ambiente de trabalho. Também havia uma preocupação com a adequação dos objetos às limitações do homem, sem, no entanto, que ele explorasse além do esperado de sua capacidade. Foi utilizada inicialmente na área militar e, em seguida, na civil. Preocupação: redimensionamento dos postos de trabalho. Desenvolvimento da ergonomia durante a guerra O início do século XX foi marcado pela I e II Guerras Mundiais. Nesse período, além da necessidade de desenvolver armamentos rapidamente, foi preciso criar sistemas de comunicação e controle mais avançados. O que se percebeu nesse período foi que muitos desses equipamentos não se adaptavam às características dos seres humanos que os operavam, provocando erros e acidentes, que poderiam ser graves e, consequentemente, levar à morte. Nas décadas de 1920 e 1930 uma série de experimentos foram realizados por Elton Mayo e seus colegas na fábrica Hawthorne da Western Electric Company. Esses estudos são de interesse mais por sua influência, que foi chamar a atenção para os fatores sociais no trabalho, do que para seus resultados. Os investigadores começaram a examinar os efeitos de iluminação, pausas de descanso e menos horas na produtividade e fadiga. Experimentos que começaram a ser realizados Um experimento frequentemente citado se refere a uma tarefa de montagem de relés. Os pesquisadores começaram manipulando os níveis de iluminação para observar o efeito sobre a produção. Inesperadamente, constatou-se que a produção aumentou – mesmo quando a iluminação foi reduzida. Esse resultado é o básico da crença no “efeito Hawthorne” e é usado como evidência para a importância social, em vez de fatores físicos na determinação do desempenho do trabalhador. Os experimentos de Hawthorne ganharam seu lugar na história, inaugurando uma nova era da pesquisa em “Relações Humanas” no local de trabalho e chamando a atenção para a importância dos determinantes sociais e pessoais de comportamento do trabalhador. No entanto, as experiências próprias e sua interpretação sempre foram controversas. Experimentos que começaram a ser realizados Durante a II Guerra mundial houve um incremento na velocidade e no número de desenvolvimento de projetos bélicos com novas armas e tanques com características mais complexas com isso acontecia inúmeros acidentes na área militar. Esses acidentes foram atribuídos a falha dos projetos de equipamentos que não era adequado ao seus operadores seja pelo peso, pelo conforto ou mesmo pela segurança do manuseio Acontecimentos Objetivos e métodos ultizados (Equipe multidisciplinar) Na tentativa de solucionar as falhas dos projetos foram organizadas equipes de engenheiros, médicos e psicólogos para realizarem adequação dos projetos sobre o ponto de vista anatômico fisiológico e psicológico como consequência muitos destes equipamentos foram redesenhados para adaptarem-se melhor ao desempenho do ser humano. Murrel, 1949. Foi um psicólogo britânico e que também tinha formação em química. Durante a II GUERRA MUNDIAL, atuando pelo Exército Britânico, começou a estudar ERGONOMIA ao analisar as condições das atividades humanas. Após a guerra, mudou para a Marinha Real dedicando-se a estudar movimentos relacionados ao manuseio de armamentos e munições e layout de equipamentos. Em 1949, MURRELL definiu ERGONOMIA como “o estudo da relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho” e reuniu um grupo de pessoas em Londres com opiniões e análises semelhantes sobre o tema. Posteriormente, a partir deste grupo criou a HUMAN RESEARCH SOCIETY que se transformou na ERGONOMIC RESEARCH SOCIETY (Sociedade de Pesquisa em Ergonomia) em 1950. Conclusão Após a II Guerra Mundial os conceitos da ergonomia serviram para melhorar as condições de trabalho e a produtividade dos trabalhadores em geral e rapidamente começou a ser difundida. No desenvolver de novas tecnologias e com a introdução de fábricas cada vez mais automatizadas, a ergonomia cognitiva encontra vasto espaço. Um controlador de voo deve estar atento a cada instante, pois inúmeras vidas dependem de seu trabalho. Por esta razão, a ergonomia vem dando suas contribuições na prevenção de acidentes de trabalho por meio da confiabilidade humana e visão sistêmica da atividade de trabalho. Cabe aos projetistas e donos de empresas a sensibilidade de reunir a produção com o bem-estar dos seus trabalhadores. Referências SILVA, JCP., and PASCHOARELLI, LC., orgs. A evolução histórica da ergonomia no mundo e seus pioneiros [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 103 p. ISBN 978-85-7983-120-1. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. Anexos AcabouUuU!! Até a próxima!!! “A ergonomia existirá enquanto o homem continuar a sofrer as diversas mazelas do trabalho” (Lida)
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