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000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 1 de 14 N1_Especifica_HAM 3_2022.2_PROVA 1 RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA PROVA 05232 - CADERNO 001 1ª QUESTÃO Enunciado: Paciente de 70 anos comparece para consulta médica na Unidade Básica de Saúde (UBS). Aposentado, apresentando quadro de dispneia aos moderados esforços há cerca de 2 meses, acompanhada de dispneia paroxística e tosse seca noturna, ortopneia e edema de membros inferiores. Há cerca de 1 semana, o quadro de dispneia vem apresentando piora, agora iniciando aos pequenos esforços, o que levou o paciente procurar a emergência, onde foi internado. HPP: Portador de Hipertensão Arterial Sistêmica, em uso irregular da medicação, Diabetes Mellitus, Dislipidemia. Histórico de Infarto Agudo do Miocárdio há 6 anos. Analise o caso e responda as alternativas a seguir. (1,5) a. Cite dois achados da inspeção e dois achados da palpação que podem estar presentes no exame físico do paciente descrito no caso clínico. (1,0) b. Cite duas prováveis etiologias para o caso clínico apresentado. Alternativas: -- CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL Aluno: Componente Curricular: Habilidades e Atitudes Médicas III Professor (es): Período: 202202 Turma: Data: 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 2 de 14 Resposta comentada: a. Inspeção: Turgência Jugular, Edema de membros inferiores, ictus cordis visível e propulsivo além do 5º espaço intercostal. Palpação: Refluxo Hepatojugular positivo, Hepatomegalia, ictus cordis palpável além do 5º espaço intercostal e desviado para esquerda, Ascite, Edema de membros inferiores (sinal do cacifo positivo). b. Etiologia Hipertensiva/Etiologia Isquêmica O paciente apresenta histórico de Infarto Agudo do Miocárdio, sendo a etiologia isquêmica a principal etiologia para esse caso. Além disso, o paciente apresenta histórico de hipertensão arterial sistêmica em uso irregular da medicação, sendo outra possível causa de insuficiência cardíaca para o caso descrito. REFERÊNCIAS: 1. PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 2. PORTO, C. C.; PORTO, A.L. Exame Clínico. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 3. BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates: propedêutica médica. 12. Tratado de semiologia médica: história e exame clínico. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 2ª QUESTÃO Enunciado: Na Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro, foi atendida uma criança por solicitação da agente comunitária. Segundo a mãe, a criança do sexo masculino, 12 meses de idade, vem apresentando coriza e tosse seca, de início há 4 dias. Ontem teve um pico febril não termometrado. Nascida a termo, de parto normal, com peso e estatura no percentil 50, gestação planejada. Desde os 5 meses, passa a maior parte do tempo com a avó paterna, para que os pais trabalhem. A mãe nunca levou a criança à UBS para consulta, pois ela nunca ficou doente. Durante a consulta pediátrica, independentemente do motivo que levou a família procurar assistência médica, é importante que o pediatra avalie as condições do crescimento e desenvolvimento da criança, buscando o diagnóstico precoce e a prevenção de condições clínicas reversíveis com as corretas intervenções. Diante disto, qual das alternativas reflete o esperado para a criança em questão? 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 3 de 14 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) É esperado que no desenvolvimento motor grosseiro a criança já saiba engatinhar, e consiga ficar em pé e dar os primeiros passos. Resposta comentada: A caderneta de vacinação deve ser checada em todas a consultas pediátricas, desde o primeiro mês de vida O desenvolvimento normal de uma criança de 12 meses tem como marcos: motor grosseiro – a criança já sabe engatinhar, fica em pé sozinha e anda; motor fino – a criança já é capaz de fazer pinça polegar-dedos; na linguagem fala mama, dadá e algumas conseguem outras 3 palavras diferentes destas; no desenvolvimento social, joga bola e bate palmas. Quanto ao crescimento, espera-se que a criança triplique seu peso de nascimento no primeiro ano de vida Referencias: Leão Ennio, et al Pediatria Ambulatorial 2 ed. – Belo Horizonte, COOPMED: 1989 BICKLEY, Lynn S. Bates-Propedêutica Médica Essencial. Grupo GEN, 2018. E-book. 9788527734493. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734493/. Acesso em: 20 ago. 2022. 3ª QUESTÃO 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 4 de 14 Enunciado: Um adolescente de 12 anos reside com seu avô e, há cerca de um mês, iniciou quadro de tosse e emagrecimento e foi diagnosticado com tuberculose pulmonar. Ao saber do diagnóstico do paciente, a equipe da sua Unidade de Saúde da Família (USF) orientou que fosse investigado o seu contactante domiciliar. Para a investigação do adolescente, descreva (1,5) a. quais dados devem ser coletados na anamnese; e (1,0) b. o que precisa ser avaliado no exame físico do adolescente, caso ele apresente sintomas. Alternativas: -- Resposta comentada: a. Quanto à sintomatologia, pesquisar: tosse seca ou produtiva, comou sem raias de sangue (escarro hemoptoico), febre vespertina, sudorese noturna, astenia e perda de peso. Deve-se ainda coletar os dados sobre o nível de instrução e as condições econômicas e sanitárias, ou seja, os possíveis determinantes sociais relacionados ao adoecimento por Tuberculose. Avaliar ainda o estado vacinal do adolesente, coinfecção com HIV ou outras comorbidades. b. No exame físico, é importante avaliar: exame completo do sistemarespiratório, temperatura, peso e estatura, presença de eventuais linfonodomegalias. REFERÊNCIAS: BRASIL. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencaocrianca/principais-questoes- sobre-tuberculose-na-infancia/. Acesso em: 27 set. 2022. 4ª QUESTÃO 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 5 de 14 Enunciado: Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), você atende um idoso do sexo masculino, 68 anos, preto, aposentado, com queixa de “forte dor no peito”. A dor é em aperto, em região retroesternal com irradiação para membro superior esquerdo, e se iniciou há 10 horas, com piora progressiva. Refere ainda que sente palpitações, náuseas e tonturas. Em relação aos antecedentes pessoais, o paciente é hipertenso, diabético, obeso e tabagista. Relata histórico familiar de infarto agudo do miocárdio (pai faleceu aos 50 anos) e de hipertensão (mãe hipertensa). Após exame físico e realização de eletrocardiograma, você diagnostica um quadro de infarto agudo do miocárdio. De acordo com os fatores de risco para doenças cardiovasculares relatados pelo paciente, quais são considerados não modificáveis? Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) Raça e história familiar. Resposta comentada: Os fatores de riscos modificáveis para doenças cardiovasculares (DCV) incluem hiperlipidemia, tabagismo, etilismo, hiperglicemia, obesidade, sedentarismo, má alimentação e uso de contraceptivos; e os não modificáveis incluem história familiar de DCV, idade, sexo e raça. REFERÊNCIA: PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. 5ª QUESTÃO 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 6 de 14 Enunciado: Paciente do sexo masculino, 57 anos de idade, está internado na enfermaria de uma unidade hospitalar, no 4º dia de pós-operatório de uma cirurgia ortopédica pós-traumática. Apresenta dispneia súbita, mantendo-se taquipneico com FR = 36 irpm, queda de saturação de oxigênio em ar ambiente (SatO2= 88%). A ausculta pulmonar revela redução dos murmúrios vesiculares. Sobre a fisiopatologia da principal hipótese diagnóstica do caso acima, podemos afirmar que: I. Uma das principais consequências respiratórias da embolia pulmonar é a hipoxemia, devido ao desequilíbrio ventilaçãoperfusão. II. Dentre as consequências cardiocirculatórias da embolia, podemos citar o aumento da resistência vascular do pulmão, que se manifesta como hipertensão pulmonar aguda. III. Situações de embolia pulmonar podem culminar com um aumento da demanda metabólica pelo miocárdio, possibilitando a ocorrência de infarto agudo de Ventrículo Direito. É correto o que se afirma em Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) I, II e III. 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 7 de 14 Resposta comentada: Todas as alternativas são verdadeiras. Uma das principais consequências respiratórias da embolia pulmonar é a hipoxemia, devido ao desequilíbrio ventilação-perfusão; A súbita instalação de oligoemia no parênquima pulmonar dá origem a áreas bem ventiladas e mal perfundidas, aumentando o espaço morto fisiológico e áreas do parênquima distantes do território hipoperfundido começam a sofrer atelectasia, tendo como elemento principal o desaparecimento de ar dos alvéolos sem que o espaço alveolar seja ocupado por células ou exsudato. Dentre as consequências cardiocirculatórias da embolia, podemos citar o aumento da resistência vascular do pulmão, que se manifesta como hipertensão pulmonar aguda; a obstrução mecânica promovida por êmbolos impactados promove vasoconstrição, além da ocorrência de vasoespasmo, secundário à liberação de agentes inflamatórios. Situações de embolia pulmonar podem culminar num aumento da demanda metabólica pelo miocárdio, possibilitando a ocorrência de infarto agudo de Ventrículo Direito. A dilatação do Ventrículo Direito aumenta a tensão em sua parede, dificultando o fluxo de sangue pela circulação coronariana. REFERÊNCIA: PORTO, Celmo C.; PORTO, Arnaldo L. Exame Clínico. 8 ed. Grupo GEN, 2017. 9788527731034. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527731034/. Acesso em: 27 set. 2022. 6ª QUESTÃO Enunciado: Paciente do sexo masculino, 65 anos de idade, foi admitido em UTI por instabilidade hemodinâmica, após 2 semanas de internação na enfermaria. Apresentava quadro de hepatoesplenomegalia, febre e perda de peso há cerca de 6 semanas. Após investigação foi diagnosticado com linfoma agressivo, com prognóstico reservado. Utilizando o protocolo SPIKES, a melhor forma de se comunicar essa notícia é 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 8 de 14 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) informar a notícia ao paciente e à família acompanhado de um membro da equipe assistencial. Resposta comentada: - A comunicação de más notícias, sempre que possível, deve serrealizada em ambiente reservado. - O paciente e seus familiares devem poder demonstrar os própriossentimentos, sejam quais forem, após a comunicação da má notícia. - O paciente tem o direito de definir o quanto deseja saber sobre odiagnóstico, prognóstico e tratamento. REFERÊNCIA: Protocolo SPIKES - disponível em: INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (BRASIL). COORDENAÇÃO GERAL DE GESTÃO ASSISTENCIAL. COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO. Comunicação de notícias difíceis: compartilhando desafios na atenção à saúde / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Gestão Assistencial. Coordenação de Educação – Rio de Janeiro: INCA, 2010. 7ª QUESTÃO Enunciado: Ao realizar a aferição da pressão arterial (PA) de um adolescente na Unidade Básica de Saúde (UBS), observou-se que ele estava acima do percentil 95 para sexo e idade e percentil da altura. Solicitou-se então que o adolescente retornasse ao serviço para que fossem realizadas mais duas novas medidas da sua PA em ocasiões diferentes. Para realização do procedimento neste adolescente, deve-se 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 9 de 14 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) realizar a medida da distância do acrômio ao olécrano; identificar o ponto médio da distância; a partir da medida da circunferência do braço nesse ponto médio, seleciona-se o manguito adequado, que deve cobrir 40% da largura e 80 a 100% do comprimento. Resposta comentada: Conforme recomendações da sociedade americana e brasileira de cardiologia, deve-se realizar a medida da distância do acrômio ao olécrano; identificar o ponto médio da distância; após medir a circunferência do braço nesse ponto médio e a partir dessa medida, seleciona-se o manguito adequado, que deve cobrir 40% da largura e 80 a 100% do comprimento. REFERÊNCIA: Científico, C., & Kaufman, A. Hipertensão arterial na infância e adolescência. 2019. 8ª QUESTÃO 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 10 de 14 Enunciado: Lactente, 12 meses, feminina, nascida de parto cesárea, a termo, com diagnóstico de síndrome de Down, comparece em consulta, acompanhada da mãe. Esta refere que a criança vem apresentando quadro de cansaço durante as mamadas nos últimos 2 meses, associado a uma dificuldade no ganho de peso e sudorese. Relata que a criança esteve internada 3 vezes no último ano devido a quadros de pneumonia. Nega quadros de cianose. Nega irritabilidade e choro prolongado. Mãe relata que, ao nascer, lactente realizou teste do coraçãozinho, pezinho e orelhinha, mas não sabe relatar o que deu nos exames (mãe perdeu a caderneta da criança). Ao exame físico: REG, hidratada, corada, acianótica, afebril (T 37ºC). Aparelho respiratório: Murmúrio vesicular distribuído difusamente sem ruídos adventícios. Abdome: Inocente, indolor à palpação. ECG: Sobrecarga biventricular. RAIO X tórax: aumento de câmaras / Abaulamento do arco pulmonar e aumento da trama vascular pulmonar. Após anamnese, exame físico e exames complementares, paciente recebe o diagnóstico de PCA (persistência do canal arterial). Diante do caso clínico e do diagnóstico apresentados, no exame físico cardiovascular desta criança, podemos encontrar inspeção e palpação Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) com presença de precórdio hiperdinâmico, e, na ausculta, sopro sistólico contínuo em maquinaria em foco pulmonar e desdobramento fixo de B2, além de pulsos amplos. 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 11 de 14 Resposta comentada: Diante da cardiopatia diagnosticada - PCA, podemos encontrar um paciente com sintomas de IC, além de pneumonias de repetição e dificuldade de ganho de peso. A clínica depende da magnitude do shunt. No exame físico desses pacientes, geralmente encontramos pulsos amplos, precórdio hiperdinâmico, sopro sistólico contínuo do tipo maquinaria mais audível na maioria das vezes em foco pulmonar com desdobramento fixo de B2. REFERÊNCIA: Cardiologia pediátrica: abordagem prática. Cardiopatias congênitas acianóticas e cianóticas. Departamento de cardiologia. Sociedade Brasileira de Pediatria. 2003. Nelson Kliegman, Tratado de Pediatria 20º edição. 9ª QUESTÃO Enunciado: Segundo os Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, de 1 a 2 recém-nascidos (RN) a cada 1.000 apresentam cardiopatia congênita crítica ao nascer, e cerca de 30% desses casos recebem alta hospitalar sem o diagnóstico. Isso acontece porque a alta hospitalar ocorre após 48 horas de vida do RN e, nesse momento, muitas alterações podem ainda não estar se manifestando, com a ausculta cardíaca aparentando normalidade. Com base nessa informação, analise a afirmativa que se aplica corretamente ao teste do coraçãozinho. 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 12 de 14 Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) Avaliação do monitor: quando o RN não apresenta alterações, o monitor mostra uma onda de traçado homogêneo, com a saturaçãoperiférica maior ou igual a 95%, tanto na medida do membro superior quanto do membro inferior, sendo a diferença entre ambos menor que 3%. Resposta comentada: O teste do coraçãozinho deve ser feito entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar, em todo o recém-nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas. E será considerado sem alterações quando a análise do monitor mostrar uma onda de traçado homogêneo, com a saturação periférica maior ou igual a 95%, tanto na medida do membro superior quanto do membro inferior, sendo a diferença entre ambos menor que 3%. REFERÊNCIA: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento de Cardiologia e Neonatologia da SBP. Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal. 2011. Disponível em: http://www.sbp.com.br/fileadmin/ user_upload/pdfs/diagnostico-precoce- oximetria.pdf. Acessado em: 11 nov. 2017. 10ª QUESTÃO 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 13 de 14 Enunciado: Adolescente de 16 anos comparece à consulta na Unidade Básica de Saúde com relato de estar muito incomodado com o surgimento de espinhas em face e tronco. Durante a conversa, em sua fala, deixa evidente o impacto em suas relações sociais, sentindo-se constrangido em algumas situações. É ativo, faz academia 3 vezes por semana e frequenta a escola com bons resultados. Não ingere bebida alcoólica, nem fuma. Não está fazendo uso de medicamentos e nega doenças. Trouxe o resultado do hemograma e da glicemia de jejum realizados há 2 semanas, ambos normais. Lesões disseminadas em face e tórax superior, maioria formada por pápulas, porém alguns nódulos com eritema e secreção purulenta. Foi orientado para o problema de acne vulgar fazer uso de protetor solar, sabonete facial e creme 2 vezes ao dia. Considerando o registro de saúde orientado por problemas, SOAP, pode-se afirmar que Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) o problema levantado de acne vulgar pertence ao item A. 000052.32001a.5ded2d.3ce8a0.9b8b9d.0b620a.c82c34.74d96 Pgina 14 de 14 Resposta comentada: O registro de saúde realizado por meio do SOAP considera: *S é o subjetivo, inclui avaliação dos sintomas, queixas, história familiar e social, história passada, expectativas, medos e angústias e demandas por processos de cuidado; *O é o objetivo, inclui observação do médico, achados do exame físico, dados do exame clínico e dos exames complementares; *A é a avaliação e inclui os problemas, a situação do caso, a impressão do médico sobre o caso; *P é o plano de manejo e inclui orientações, referenciamentos, pedidos de exames complementares, educação e promoção de saúde. REFERÊNCIA: Tratado de Medicina de Família e Comunidade. Registro de saúde orientado por problemas. Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes.
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