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1 CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO NR 12- SEGURANÇA EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 2 INTRODUÇÃO A NR 12 Conforme o item 12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas Europeias tipo “C” harmonizadas. -O que fase de Utilização? De acordo com o item 12.1.1.1 Entende-se como fase de utilização o transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento. Em conformidade com o item 12.1.4, esta NR não se aplica: a) às máquinas e equipamentos movidos ou impulsionados por força humana ou animal; b) às máquinas e equipamentos expostos em museus, feiras e eventos, para fins históricos ou que sejam considerados como antiguidades e não sejam mais empregados com fins produtivos, desde que sejam adotadas medidas que garantam a preservação da integridade física dos visitantes e expositores; c) às máquinas e equipamentos classificados como eletrodomésticos; d) aos equipamentos estáticos; e) às ferramentas portáteis e ferramentas transportáveis (semiestacionárias), operadas eletricamente, que atendam aos princípios construtivos estabelecidos em norma técnica tipo “C” (parte geral e específica) nacional ou, na ausência desta, em norma técnica internacional aplicável; f) às máquinas certificadas pelo INMETRO, desde que atendidos todos os requisitos técnicos de construção relacionados à segurança da máquina. 3 O item 12.1.7 estabelece que o empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Sendo consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade: Medidas de proteção coletiva; -São adotadas com a finalidade de identificar o risco e ao mesmo tempo advertir a toda e qualquer pessoa que venha a se aproximar da maquina ou equipamento do risco que estarão expostos. Exemplo: PLACAS DE ADVERTENCIA OU ALERTA DE ÁREA DE RISCO b) Medidas administrativas ou de organização do trabalho; -São adotadas para evitar que pessoas não autorizadas ou sem a devida instrução, treinamento ou qualificação executem atividades em Maquinas ou Equipamentos específicos. Exemplo: -PT”s- Permissão de Trabalho; -OS- Ordem de Serviço; -APR- Analise Preliminar de Riscos. c) Medidas de proteção individual. -São adotados quando todas as possibilidades de expor o trabalhador ao risco cessaram, adequando o trabalhador ao risco, disponibilizando equipamentos de minimizem ao máximo os danos causados a essa exposição. Disponibilizando assim os EPI’s- Equipamento de Proteção Individual. 4 Exemplo: Para cada situação, maquina ou equipamento, deve-se fazer a analise dos riscos e a escolha do instrumento ou EPI que deverá ser utilizada em cada situação. Todos os envolvidos nas atividades devem ter total conhecimento dos riscos existente e seus efeitos e os cuidados que vem ser adotados. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E SEUS CUIDADOS Para identificar tais risco foi criada uma Noma Técnica especifica a NR 9-PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais),e estabelece que: NR 9 item 9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. NR 9 item 9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. 5 De forma mais abrangente as áreas e os locais de trabalho devem ser classificadas quanto aos risco existentes e o grau potencial desse risco. Para isso é identificado em planta baixa o lay out da empresa a identificação dos setores os risco em cada setor e o grau de risco de cada um, para isso usamos o MAPA DE RISCO. -Modelo de MAPA DE RISCO Os cuidados não se aplicam somente aos ambientes de trabalho, eles vão até o trabalhador, mesmo antes de serem contratados. Todos trabalhador uma vez selecionado é submetido a diversos exames, estes por sua vez devem ser identificados, conforme NR 7- PCMSO ( Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional ). Tal avaliação tem o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A exposição a determinados agentes agressivos a saúde, podem trazer gravíssimas consequências e podem até levar a morte prematura do trabalhador. São as chamadas doenças OCUPACIONAIS. Doenças Ocupacionais são doenças relacionadas à atividade ou profissão do trabalhador e às condições de trabalho nas quais está inserido. As doenças ocupacionais podem ser: Doenças profissionais e doenças do trabalho. Doença Profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho inerente a certa atividade (art.20, I da Lei 8.213/91). É caracterizada pela exposição do trabalhador a agentes nocivos comuns a todos os outros trabalhadores que exercem a mesma atividade. 6 Exemplo: perda auditiva decorrente de exposição a ruído em operadores de motosserra - a doença é considerada profissional, pois é inerente à atividade. Outro exemplo é a silicose em trabalhadores de mineração que estão expostos ao risco de inalação de pó de sílica. Doença do Trabalho é aquela desencadeada ou adquirida em decorrência de condições especiais em que o trabalho em questão é realizado e com ele se relacione diretamente (art.20, II da Lei 8.213/91). É caracterizada pela exposição do trabalhador a agentes nocivos não comuns a todos os trabalhadores que exercem a mesma atividade. Exemplo: perda auditiva decorrente de exposição a ruído em local onde trabalha um contabilista. Nesse caso, a perda auditiva é considerada doença do trabalho, visto que não é comum que os profissionais de contabilidade exerçam suas atividades expostos a elevados níveis de ruídos. Perceba que a doença tem relação com o trabalho (ambiente de trabalho), mas não tem relação direta com a atividade que o trabalhador desenvolve - no exemplo, contabilidade. Para minimizar assim os danos que podem ser causados a sua saúde os trabalhadores devem utilizar os EPI’s adequadamente diminuindo consideravelmente o risco a contrair doenças como: LER (Lesão por Esforço Repetitivo); DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho); Surdez Temporária ou Definitiva; Antracnose Pulmonar; Asma Ocupacional; Silicose; Dermatose Ocupacional; Problemas de Visão; Catarata Ocular; 7 Doenças Psicossociais. DISPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MAQUINAS Quando da disposição dos Equipamentos e Maquinas, o LAY OUT do local e a disposição dos itens devem levar em consideração a segurança dos trabalhadores diretos e indiretos, bem a de transeuntes que possam circular nas proximidades dessas áreas. Fazendo-se a utilização de toda e qualquer sinalização necessária para advertir ou isolar tal maquina ou equipamento. Também devem ser identificadas as áreas de circulação, e todo e qualquer obstáculo, tubulações, áreas de embarque/desembarque, rampas, entre outros usando cores padrões de segurança especificas conforme ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 7195- Cores de Segurança. Devendo isso ser transmitido para todos os funcionários . USO DE CORES As cores adotadas nesta Norma são as seguintes: a) vermelha; É a cor empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua localização, inclusive portas de saída de emergência. Os acessórios destes equipamentos, como válvulas, registros, filtros, etc., devem ser identificados na cor amarela. 8 A cor vermelha não deve ser usada para assinalar perigo. A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição, bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas, etc., e em botões interruptores para paradas de emergência Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de acetileno deve ser de cor vermelha (e a de oxigênio de cor verde) b) alaranjada; É a cor empregada para indicar “perigo”. É utilizada, por exemplo, em: a) partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos; b) faces e proteções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas; c) equipamentos de salvamento aquático, como bóias circulares, coletes salva-vidas, flutuadores salva-vidas e similares. c) amarela; É a cor usada para indicar “cuidado!”. É utilizada, por exemplo, em: a) escadas portáteis, exceto as de madeira, nas quais a pintura fica restrita à face externa até a altura do 3º degrau, para não ocultar eventuais defeitos; b) corrimãos, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem riscos; c) espelhos de degraus; d) bordas de portas de elevadores de carga ou mistos, que se fecham automaticamente; e) faixas no piso de entrada de elevadores de carga ou mistos e plataformas de carga; f) meios-fios ou diferenças de nível onde haja necessidade de chamar atenção; g) faixas de circulação conjunta de pessoas e empilhadeiras, máquinas de transporte de cargas, etc.; h) faixas em torno das áreas de sinalização dos equipamentos de combate a incêndio i) paredes de fundo de corredores sem saída; j) partes superiores e laterais de passagens que apresentem risco; l) equipamentos de transporte e movimentação de materiais, como empilhadeiras, tratores, pontes rolantes, pórticos, guindastes, vagões e vago-netes de uso industrial, reboques, etc., inclusive suas cabines, caçambas e torres; m) fundos de letreiros em avisos de advertência; 9 n) pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos que apresentem risco de colisão o) cavaletes, cancelas e outros dispositivos para bloqueio de passagem; p) pára-choques de veículos pesados de carga; q) acessórios da rede de combate a incêndio, como válvulas de retenção, registros de passagem, etc.; r) faixas de delimitação de áreas destinadas à armazenagem. d) verde; É a cor usada para caracterizar “segurança”. É empregada para identificar: a) localização de caixas de equipamentos de pri-meiros socorros; b) caixas contendo equipamentos de proteção individual; c) chuveiros de emergência e lava-olhos; d) localização de macas; e) faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos; f) faixas de delimitação de áreas de vivência (áreas para fumantes, áreas de descanso, etc.); g) sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência; h) emblemas de segurança. Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de oxigênio deve ser de cor verde (e a de acetileno de cor vermelha). e) azul; É a cor empregada para indicar uma ação obrigatória, como, por exemplo: a) determinar o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) (por exemplo: “Use protetor auricular”); b) impedir a movimentação ou energização de equipamentos (por exemplo: “Não ligue esta chave”, “Não acione”). f) púrpura; É a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. É empregada, por exemplo, em: a) portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou contaminados por materiais radioativos; 10 b) locais onde tenham sido enterrados materiais radioativos e equipamentos contaminados por materiais radioativos c) recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e equipamentos contamina-dos por materiais radioativos; d) sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetran-tes e partículas nucleares. g) branca; É a cor empregada em: a) faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas; b) setas de sinalização de sentido e circulação; c) localização de coletores de resíduos; d) áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos de emergên-cia; e) abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde. h) preta. É a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os de origem de serviços de saúde TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DE OPERADORES Conforme ANEXO II da NR-12 A CAPACITAÇÃO dos trabalhadores devem abranger os itens abaixo: 1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de proporcionar a competência adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo: a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles; b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas; c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção; 11 d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada; e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento; f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes; g) método de trabalho seguro; h) permissão de trabalho; i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção. Ainda segundo a NR 12 ANEXO I item 1.1 A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 deste Anexo e ainda: a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho; b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e implementos; c) medidas de controle dos riscos: Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs e Equipamentos de Proteção Individual - EPIs; d) operação com segurança da máquina ou equipamento; e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança; f) sinalização de segurança; g) procedimentos em situação de emergência; h) noções sobre prestação de primeiros socorros. Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas em conformidade com a NR 18. 18.22.1 A operação de máquinas e equipamentos que exponhamo operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá. 18.22.2 Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores. 12 18.22.3 As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada. 18.22.4 As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o operador contra a incidência de raios solares e intempéries. 18.22.5 O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que garantam a segurança da operação. 18.22.6 Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o operador estava habituado a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos. 18.22.7 As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo que: a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento; c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; e) não acarrete riscos adicionais. 18.22.8 Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa não autorizada. 18.22.9 As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração e suspensão, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança. 18.22.10 Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural e/ou artificial adequada à atividade, em conformidade com a NBR 5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da ABNT. 13 18.22.11 As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizou. 18.22.12 Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes medidas de segurança: a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda de rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu. O enchimento só deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições sucessivas da pressão; b) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais, prevenindose de possíveis explosões ou incêndios; c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos; d) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado; e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte de materiais e de pessoas; f) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade; g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em manutenção; h) devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas. 18.22.13 As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. 18.22.14 Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das ferramentas, especialmente os que irão manusear as ferramentas de fixação a pólvora. 18.22.15 É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados. 14 18.22.16 As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas. 18.22.17 As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental. 18.22.17.1 A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre os dispositivos de partida. 18.22.17.2 As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação. 18.22.17.3 O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a pressão, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso. 18.22.17.4 As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido. 18.22.18 As ferramentas de fixação a pólvora devem ser obrigatoriamente operadas por trabalhadores qualificados e devidamente autorizados. 18.22.18.1 É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora por trabalhadores menores de 18 (dezoito) anos. 18.22.18.2 É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora em ambientes contendo substâncias inflamáveis ou explosivas. 18.22.18.3 É proibida a presença de pessoas nas proximidades do local do disparo, inclusive o ajudante. 15 18.22.18.4 As ferramentas de fixação a pólvora devem estar descarregadas (sem o pino e o finca-pino) sempre que forem guardadas ou transportadas. 18.22.19 Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser manuseados de forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de trabalhadores e equipamentos. 18.22.20 É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento. 18.22.21 Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação de superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos. EQUIPAMENTOS DE SOLDA E CORTE A QUENTE NR 18. 18.11.1 As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores qualificados. 18.11.2 Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção por ventilação local exaustora dos fumos originados no processo de solda e corte, bem como na utilização de eletrodos revestidos. 18.11.4 Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível. 18.11.5 Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar, que envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador, conforme mencionado no item 18.20 - Locais confinados. 16 18.11.7 É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O2 (oxigênio). 18.11.8 Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados. NR 10- SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Para trabalhos nos sistemas elétricos são necessários maquinas e equipamentos especiais, que possam ofereceralém da segurança do trabalhador o desempenho necessário para a execução da atividade. Dentro dessas características temos: EPI’s: Fardamento especial resistente a chamas. Luvas isolantes para alta tensão Capacete aba total Protetor facial contra arco eletrico Entre outro vários EPI’s. 17 EQIPAMENTOS: Detector de tensão elétrica Vara de manobras Kit aterramento para Veículos para trabalhos com eletricidade rede de transmissão elétrica Além de tudo isso os trabalhos com eletricidade também levam em consideração os locais de trabalho, que devido aos diversos usos da eletricidade podem por sua vez, tornar o ambiente perigoso para terceiros. Pensando em tais situações foi determinadas áreas que delimitam os riscos a essas pessoa, são as chamadas ZONA 18 NR 33-SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Os ambientes de trabalho em espaços confinados também requerem EPI’s especiais e equipamentos adequados também, nessas categorias temos: EPI’s ESPECIAIS Kit de respiração autônoma, roupa impermiável EQUIPAMENTOS ESPECIAIS 19 Nos trabalhos com combustíveis e líquidos inflamáveis também são necessários maquinas e equipamentos também diferenciados, juntamente com medidas de trabalho e documentação especiais. Conforme a NR 20- SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS temos como definições de acordo com o item 20.3 desta norma: 20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C. 20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa. 20.3.3 Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C 20.7 Segurança Operacional 20.7.1 O empregador deve elaborar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados procedimentos operacionais que contemplem aspectos de segurança e saúde no trabalho, em conformidade com as especificações do projeto das instalações classes I, II e III e com as recomendações das análises de riscos. 20.7.1.1 Nas instalações industriais classes II e III, com unidades de processo, os procedimentos referidos no item 20.7.1 devem possuir instruções claras para o desenvolvimento de atividades em cada uma das seguintes fases: a) pré-operação; b) operação normal; c) operação temporária; d) operação em emergência; e) parada normal; f) parada de emergência; g) operação pós-emergência. 20.7.2 Os procedimentos operacionais referidos no item 20.7.1 devem ser revisados e/ou atualizados, no máximo trienalmente para instalações classes I e II e quinquenalmente para instalações classe III ou em uma das seguintes situações: a) recomendações decorrentes do sistema de gestão de mudanças; 20 b) recomendações decorrentes das análises de riscos; c) modificações ou ampliações da instalação; d) recomendações decorrentes das análises de acidentes e/ou incidentes nos trabalhos relacionados com inflamáveis e líquidos combustíveis; e) solicitações da CIPA ou SESMT. 20.7.3 Nas operações de transferência de inflamáveis, enchimento de recipientes ou de tanques, devem ser adotados procedimentos para: a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis; b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática. 20.7.4 No processo de transferência de inflamáveis e líquidos combustíveis, deve-se implementar medidas de controle operacional e/ou de engenharia das emissões fugitivas, emanadas durante a carga e descarga de tanques fixos e de veículos transportadores, para a eliminação ou minimização dessas emissões. 20.7.5 Na operação com inflamáveis e líquidos combustíveis, em instalações de processo contínuo de produção e de Classe III, o empregador deve dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente para a realização das tarefas operacionais com segurança. 20.7.5.1 Os critérios e parâmetros adotados para o dimensionamento do efetivo de trabalhadores devem estar documentados. 20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações 20.8.1 As instalações classes I, II e III para extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem possuir plano de inspeção e manutenção devidamente documentado. 20.8.2 O plano de inspeção e manutenção deve abranger, no mínimo: a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos; 21 b) tipos de intervenção; c) procedimentos de inspeção e manutenção; d) cronograma anual; e) identificação dos responsáveis; f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção; g) procedimentos específicos de segurança e saúde; h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual. 20.8.3 Os planos devem ser periodicamente revisados e atualizados, considerando o previsto nas Normas Regulamentadoras, nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais, nos manuais de inspeção, bem como nos manuais fornecidos pelos fabricantes. 20.8.3.1 Todos os manuais devem ser disponibilizados em língua portuguesa. 20.8.4 A fixação da periodicidade das inspeções e das intervenções de manutenção deve considerar: a) o previsto nas Normas Regulamentadoras e normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais; b) as recomendações do fabricante, em especial dos itens críticos à segurança e saúde do trabalhador; c) as recomendações dos relatórios de inspeções de segurança e de análise de acidentes e incidentes do trabalho, elaborados pela CIPA ou SESMT; d) as recomendações decorrentes das análises de riscos; e) a existência de condições ambientais agressivas. 20.8.5 O plano de inspeção e manutenção e suas respectivas atividades devem ser documentados em formulário próprio ou sistema informatizado. 20.8.6 As atividades de inspeção e manutenção devem ser realizadas por trabalhadores capacitados e com apropriada supervisão. 22 20.8.7 As recomendações decorrentes das inspeções e manutenções devem ser registradas e implementadas, com a determinação de prazos e de responsáveis pela execução. 20.8.7.1 A não implementação da recomendação no prazo definido deve ser justificada e documentada. 20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos: a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso; b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33; c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem; d) em locais elevados com risco de queda; e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10; f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem. 20.8.8.1 As atividades rotineiras de inspeção e manutenção devem ser precedidas de instrução de trabalho. 20.8.9 O planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação devem incorporar os aspectos relativos à segurança e saúde no trabalho. 20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho 20.9.1 As instalações classes I, II e III para extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser periodicamente inspecionadas com enfoque na segurança e saúde no ambiente de trabalho. 20.9.2 Deve ser elaborado, em articulação com a CIPA, um cronograma de inspeções em segurança e saúdeno ambiente de trabalho, de acordo com os riscos das atividades e operações desenvolvidas. 23 20.9.3 As inspeções devem ser documentadas e as respectivas recomendações implementadas, com estabelecimento de prazos e de responsáveis pela sua execução. 20.9.3.1 A não implementação da recomendação no prazo definido deve ser justificada e documentada. 20.9.4 Os relatórios de inspeção devem ficar disponíveis às autoridades competentes e aos trabalhadores. 20.10 Análise de Riscos 20.10.1 Nas instalações classes I, II e III, o empregador deve elaborar e documentar as análises de riscos das operações que envolvam processo ou processamento nas atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e de líquidos combustíveis. 20.10.2 As análises de riscos da instalação devem ser estruturadas com base em metodologias apropriadas, escolhidas em função dos propósitos da análise, das características e complexidade da instalação. 20.10.2.1 As análises de riscos devem ser coordenadas por profissional habilitado. 20.10.2.2 As análises de riscos devem ser elaboradas por equipe multidisciplinar, com conhecimento na aplicação das metodologias, dos riscos e da instalação, com participação de, no mínimo, um trabalhador com experiência na instalação, ou em parte desta, que é objeto da análise. 20.10.3 Nas instalações classe I, deve ser elaborada Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR). 24 20.10.4 Nas instalações classes II e III, devem ser utilizadas metodologias de análise definidas pelo profissional habilitado, devendo a escolha levar em consideração os riscos, as características e complexidade da instalação. 20.10.4.1 O profissional habilitado deve fundamentar tecnicamente e registrar na própria análise a escolha da metodologia utilizada. 20.10.5 As análises de riscos devem ser revisadas: a) na periodicidade estabelecida para as renovações da licença de operação da instalação; b) no prazo recomendado pela própria análise; c) caso ocorram modificações significativas no processo ou processamento; d) por solicitação do SESMT ou da CIPA; e) por recomendação decorrente da análise de acidentes ou incidentes relacionados ao processo ou processamento; f) quando o histórico de acidentes e incidentes assim o exigir. 20.10.6 O empregador deve implementar as recomendações resultantes das análises de riscos, com definição de prazos e de responsáveis pela execução. 20.10.6.1 A não implementação das recomendações nos prazos definidos deve ser justificada e documentada. 20.10.7 As análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da instalação. 20.11 Capacitação dos trabalhadores 20.11.1 Toda capacitação prevista nesta NR deve ser realizada a cargo e custo do empregador e durante o expediente normal da empresa. 25 20.11.1.1 Os critérios estabelecidos nos itens 20.11.2 a 20.11.9 encontram-se resumidos no Anexo II. 20.11.2 Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e não adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem receber informações sobre os perigos, riscos e sobre procedimentos para situações de emergências. 20.11.3 Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis, mas não mantêm contato direto com o processo ou processamento, devem realizar o Curso de Integração sobre Inflamáveis e Combustíveis. (alterado pela Portaria MTb. n.º 860, de 16 de setembro de 2018) 20.11.4 Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades específicas, pontuais e de curta duração, devem realizar curso Básico. 20.11.5 Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II e III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de manutenção e inspeção, devem realizar curso Intermediário. 20.11.6 Os trabalhadores que laboram em instalações classe I, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Intermediário. 20.11.7 Os trabalhadores que laboram em instalações classe II, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Avançado I. 26 20.11.8 Os trabalhadores que laboram em instalações classe III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Avançado II. 20.11.9 Os profissionais de segurança e saúde no trabalho que laboram em instalações classes II e III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento devem realizar o curso Específico. 20.11.10 Os trabalhadores que realizaram o curso Básico, caso venham a necessitar do curso Intermediário, devem fazer complementação com carga horária de 8 horas, nos conteúdos estabelecidos pelos itens 6, 7 e 8 do curso Intermediário, incluindo a parte prática. 20.11.11 Os trabalhadores que realizaram o curso Intermediário, caso venham a necessitar do curso Avançado I, devem fazer complementação com carga horária de 8 horas, nos conteúdos estabelecidos pelos itens 9 e 10 do curso Avançado I, incluindo a parte prática. 20.11.12 Os trabalhadores que realizaram o curso Avançado I, caso venham a necessitar do curso Avançado II, devem fazer complementação com carga horária de 8 horas, no item 11 e 12 do curso Avançado II, incluindo a parte prática. 20.11.13 O trabalhador deve participar de curso de Atualização, cujo conteúdo será estabelecido pelo empregador e com a seguinte periodicidade: a) curso Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas; b) curso Intermediário: a cada 2 anos com carga horária de 4 horas; c) cursos Avançado I e II: a cada ano com carga horária de 4 horas. 20.11.13.1 Deve ser realizado, de imediato, curso de Atualização para os trabalhadores envolvidos no processo ou processamento, onde: a) ocorrer modificação significativa; b) ocorrer morte de trabalhador; 27 c) ocorrerem ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que implicaram em necessidade de internação hospitalar; d) o histórico de acidentes e/ou incidentes assim o exigir. 20.11.14 Os instrutores da capacitação dos cursos de Integração sobre Inflamáveis e Combustíveis, Básico, Intermediário, Avançados I e II e Específico, devem ter proficiência no assunto. (alterado pela Portaria MTb. n.º 860, de 16 de setembro de 2018) 20.11.15 Os cursos de Integração sobre Inflamáveis e Combustíveis,Básico e Intermediário, devem ter um responsável por sua organização técnica, devendo ser um dos instrutores. (alterado pela Portaria MTb. n.º 860, de 16 de setembro de 2018) 20.11.16 Os cursos Avançados I e II e Específico devem ter um profissional habilitado como responsável técnico. 20.11.17 Para os cursos de Integração sobre Inflamáveis e Combustíveis, Básico, Intermediário, Avançados I e II e Específico, a emissão do certificado se dará para os trabalhadores que, após avaliação, tenham obtido aproveitamento satisfatório. (alterado pela Portaria MTb. n.º 860, de 16 de setembro de 2018) 20.11.17.1 O certificado deve conter o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local, nome do(s) instrutor(es), nome e assinatura do responsável técnico ou do responsável pela organização técnica do curso. 20.11.17.2 O certificado deve ser fornecido ao trabalhador, mediante recibo, e uma cópia arquivada na empresa. 20.11.18 Os participantes da capacitação devem receber material didático, que pode ser em meio impresso, eletrônico ou similar. 20.11.19 O empregador deve estabelecer e manter sistema de identificação que permita conhecer a capacitação de cada trabalhador, cabendo a este a obrigação de utilização visível do meio identificador. 28 20.12 Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios, explosões e emissões fugitivas 20.12.1 O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a identificação das fontes de emissões fugitivas. 20.12.2 O plano deve contemplar todos os meios e ações necessárias para minimizar os riscos de ocorrência de vazamento, derramamento, incêndio e explosão, bem como para reduzir suas consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção e controle. 20.12.2.1 Para emissões fugitivas, após a identificação das fontes nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, o plano deve incluir ações para minimização dos riscos, de acordo com viabilidade técnica. 20.12.3 O plano deve ser revisado: a) por recomendações das inspeções de segurança e/ou da análise de riscos; b) quando ocorrerem modificações significativas nas instalações; c) quando da ocorrência de vazamentos, derramamentos, incêndios e/ou explosões. 20.12.4 Os sistemas de prevenção e controle devem ser adequados aos perigos/riscos dos inflamáveis e líquidos combustíveis. 20.12.5 Os tanques que armazenam líquidos inflamáveis e combustíveis devem possuir sistemas de contenção de vazamentos ou derramamentos, dimensionados e construídos de acordo com as normas técnicas nacionais. 20.12.5.1 No caso de bacias de contenção, é vedado o armazenamento de materiais, recipientes e similares em seu interior, exceto nas atividades de manutenção e inspeção. 29 PPR-PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATORIA Riscos ambientais podem causar aos trabalhadores desconfortos ou doenças ocupacionais decorrestes de agentes químicos, físicos, biológicos ou ergonômicos. Esses fatores são estudados profundamente em Higiene Ocupacional. O Programa de Proteção Respiratória, ou simplesmente PPR, é um conjunto de medidas tanto práticas quanto administrativas que foram desenvolvidas para que houvesse o controle de doenças ocupacionais provocadas pela inalação de poeiras, fumos, névoas, fumaças, gases e vapores, assegurando dessa forma, a saúde do trabalho. O PPR contempla os seguintes itens: A administração e os procedimentos existentes no programa; O monitoramento aperfeiçoado e constante das áreas de trabalho, bem como dos riscos ambientais no qual os trabalhadores podem ficar expostos; O uso adequado dos EPR, considerando sempre o tipo de atividade que está sendo realizada e as características individuais de cada trabalhador; A orientação para o abandono do local de trabalho por parte do trabalhador, caso haja algum problema com o seu EPR; A indicação do equipamento seguindo as especificações dos riscos que o trabalhador pode ficar exposto; Os critérios para a escolha dos equipamentos de proteção respiratória; As características físicas existentes no ambiente; As devidas instruções e treinamentos que deve ser ministrado ao usuário sobre os riscos inerentes da atividade, o uso, guarda, conservação, higienização e as limitações dos equipamentos de proteção respiratória; O PPR faz parte de um do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no que diz respeito a “segurança e saúde dos trabalhadores”, estando articulado com o disposto nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e em especial com o PPRA (NR-9) e PCMSO (NR- 07). 30 Treinamento Assim como em todos os segmentos, o treinamento deve ser realizado com os trabalhadores antes de realizar qualquer tipo de atividade ou tarefa na jornada de trabalho. É uma medida essencial para prevenir acidentes, utilizar os EPIs para proteção respiratória da maneira correta e compreender os riscos existentes no ambiente de trabalho. https://www.prometalepis.com.br/blog/80-os-epis-para-protecao-respiratoria 31 LINGUAGEM E SEUS RECURSOS -Linguagem è todo sistema organizados de sinais que serve de meio de comunicação entre indivíduos. FALE A LÍNGUA DO SEU PÚBLICO ALVO Por que é importante saber se comunicar com seu público Compreender a maneira como seu público se comunica é de grande importância. Falar a língua deles é crucial para que sua mensagem seja recebida da maneira que você deseja e possa alcançar o resultado que você espera. A linguagem pode ser identificada como FORMAL ou COLOQUIAL A linguagem formal, também chamada de "culta" está pautada no uso correto das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras. 32 A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado. Sempre que for necessário manter um diálogo ou transmitir uma mensagem clara e objetiva daquilo que se quer transmitir, devemos sempre levar em consideração para quem estamos falando. Quando temos que falar com um publico de nível intelectual mais elevado temos que nos policiar para evitarmos palavras informais, e que por vezes podem trazer mais duvidas que esclarecimentos, tudo porquê seu publico não faz ideia do que aquelas palavras tão bem pronunciadas mas totalmente sem significado para eles querem dizer. Em uma entrevista de emprego uma palavra pode se tornar a diferença entre a sua contratação ou a sua dispensa do processo seletivo. Imaginem-se numa sala com o presidente ou diretor de uma multi nacional, será que essa seria uma forma correta de se comunicar com ele. 33 E se o caso for em uma sala de aula Agora e você, seria capaz de compreender uma informação de maneira clara, se essa fosse passada a você dessa forma? 34 Portanto se você pretende se fazer entender, ao se comunicar em seu ambiente de trabalho, lazer ou no convívio interpessoal, só precisa; Aprender a falar os vários tipos de linguagem, o tipo de publico dessa linguagem e o que significa as expressões usadas nessa linguagem. COMPORTAMENTOS ADEQUADOS EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Todas as ações humanas envolvem riscos e quanto melhor o comportamento na forma de agir, melhor será a segurança. Mesmo em casa há riscos de acidentes, quedas, contaminações, assim como no trânsito, onde ocorrem diariamente acidentes e conflitos, alémde ser um ambiente potencialmente estressante, na rua também estão presentes os riscos da criminalidade, principalmente roubos e assaltos. No ambiente de trabalho não é diferente, nele contém alguns riscos à saúde e à segurança do trabalhador, por isso, assim como em qualquer outro ambiente, faz-se necessário o comportamento seguro. Portanto, continue a leitura para entender sobre o que se trata o comportamento seguro no ambiente de trabalho e dicas de como se comportar de tal maneira, prevenindo assim acidentes e doenças ocupacionais. https://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2015/06/o-que-e-doenca-ocupacional.html 35 O que é comportamento seguro? Na área da saúde existe o conceito de comportamento saudável, o qual se relaciona com o comportamento seguro no ambiente de trabalho. Comportamento saudável é aquele que mantém ou promove a saúde, por exemplo: praticar atividade física, alimentar-se bem, ter lazer, ter bom convívio com as pessoas, estar atento ao funcionamento do organismo, não fumar, não beber exageradamente, não fazer uso de outras drogas, ter hábito de reflexão, etc. O comportamento seguro no trabalho consiste no desempenho das atividades de acordo com os parâmetros de segurança e saúde no trabalho, seguindo assim a linha de comportamento saudável, pois ambos estão no campo da prevenção e tem como objetivo à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, tal como dos visitantes e do meio ambiente. Quais são os comportamentos seguros no ambiente de trabalho? Alguns comportamentos seguros no ambiente de trabalho estão discriminados a seguir, leia verificando se você pratica estes comportamentos: 1. Utilizar o EPI de forma correta e adequado ao risco da atividade; 2. Avisar quando algum equipamento ou máquina está inadequado para uso; 3. Guardar e conservar os EPI corretamente; 4. Se posiciona de foma correta (ergonomicamente) ao desempenhar sua função; 5. Utilizar o cinto de segurança a caminho ou no trabalho; 6. Manter o ambiente de trabalho organizado e limpo; 7. Ser gentil e atento com as demais pessoas no ambiente de trabalho; 8. Utilizar equipamentos e ferramentas adequadas; 9. Verificar a condição das máquinas, dos objetos e equipamentos; 10. Realizar pausas e alongamentos no trabalho. Enfim, são inúmeros os comportamentos seguros no ambiente de trabalho, foram citados 10 exemplos acima, então reflita: Destes dez comportamentos, quantos você realmente executa? 5 dicas de como promover o comportamento seguro no ambiente de trabalho: 36 Tanto os gestores como os trabalhadores sempre podem contribuir com a segurança e a saúde no trabalho, por isso abaixo há 5 dicas de como promover comportamentos seguros no ambiente de trabalho, confira: Promover treinamentos Essa dica é importante para os gestores, que consiste em aliar-se com os profissionais que possam conceder orientações, diálogos e treinamentos acerca da realização de determinada tarefa ou procedimento, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores. Verificar sempre Esta dica é direcionada tanto aos trabalhadores quanto aos gestores. Os trabalhadores devem observar diariamente as condições de trabalho. Estas verificações evitam que o trabalhador seja pego de surpresa e ocorra algum acidente de trabalho. Os gestores, por sua vez, podem verificar constantemente como os trabalhadores estão se comportando, tornando possível detectar comportamentos de risco e assim, interferir para que se transforme em comportamentos seguros no ambiente de trabalho. Conscientizar Essa dica vale tanto para os trabalhadores como para os gestores, isto é, os trabalhadores que possuem consciência da importância do comportamento seguro, devem repassar e reforçar essa ideologia aos colegas, contribuindo para uma maior segurança e saúde na empresa. Os gestores, por sua vez, devem conscientizar os colaboradores através de palestras, treinamentos, diálogos e eventos. Visando, orientar e mostrar aos trabalhadores inúmeras questões importantes relacionadas ao comportamento seguro no ambiente de trabalho. Por exemplo: o uso de EPI, que não deve ser motivado pelo medo de ser advertido ou demitido, mas sim pela atitude de amor a si mesmo e ao próximo, bem como uma forma respeitosa de demonstrar comprometimento com a empresa, aos familiares e amigos. Recompensar O reconhecimento é um combustível potente na motivação, dessa forma as lideranças da empresa deve saber como recompensar o trabalhador que mantém comportamentos seguros no ambiente de trabalho, seja através de elogios, agradecimentos, etc. Pois, o reconhecimento é muito gratificante e faz com que o comportamento seguro seja reforçado, tal como incentiva às pessoas próximas a fazerem o mesmo. Analisar A qualidade de vida dentro e fora do trabalho está muito relacionada aos comportamentos seguros e saudáveis, por isso a última dica é analisar a própria vida, como o relacionamento pessoal, o prazer em trabalhar, o condicionamento físico, a frequência que fica doente (ex: resfriado, infecção/inflamação de garganta, dor de cabeça, problemas gastrointestinais, etc). https://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2013/06/o-que-e-epi.html 37 Esta análise é em nível individual, se tudo parecer mais negativo do que positivo, então está na hora de mudar os hábitos e adquirir comportamentos mais seguros e saudáveis, seja no ambiente de trabalho ou em demais ambientes.