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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DEFESA DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITOS HUMANOS E DIREITO INTERNACIONAL: COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL GABRIEL DUARTE CONSTANTINO RIO DE JANEIRO 2022 Esse roteiro busca, de forma sintética, enumerar e estabelecer as principais abordagens feitas pela professora Alice Rocha1 no programa Humanize-se Mundo Afora, que possui como objetivo a discussão e ensino sobre as diretrizes e o campo do Direito Internacional. Nesse sentido, a aula em análise desempenha ferramentas fundamentais para a compreensão da diferença dos instrumentos utilizados para a cooperação jurídica internacional. A docente ainda pontua a baixa atuação em contraste com a extrema importância dos órgãos referentes ao campo, incluída em um capítulo específico no Código Civil. Dessa maneira, entende-se, conforme o Ministério da Justiça, a Cooperação Jurídica Internacional como um modo formal de solicitar a outro país alguma medida judicial, investigativa ou administrativa necessária para um caso concreto em andamento. Logo, a Cooperação Jurídica Internacional é operacionalizada em matérias de natureza Civil e natureza Penal, permitindo a transição nessa temática. Frente a isso, a docente estabelece medidas para estudar a jurisprudência do tema e instrumentos como carta rogatória e auxílio direto. Em progresso, a aula aborda, enfim, os instrumentos fundamentais da Cooperação Jurídica Internacional. Contudo, o foco é dado em dois cenários pontuados pela professora Alice Rocha: 1. auxílio direto; 2. carta rogatória; A partir disso, compreende-se a finalidade e importância dos objetos. Define-se, nesse ínterim, a Carta Rogatória como um pedido estabelecido a órgão jurisdicional de outro país, para que este colabore na prática de um determinado ato processual. Como informação, a professora Alice afirma, como exemplo, que a única maneira de citação para cidadãos no Brasil em processos desenvolvidos no exterior, é através da carta rogatória. Ademais, a docente argumenta que o auxílio direto é um instrumento de cooperação jurídica que busca tornar mais eficaz a realização de diligências determinadas pela autoridade judicial de um país, mas que devam ser realizadas no território de outro país. Frente a isso, entende-se o Auxílio Direto como uma medida simplificada. Para a conclusão do material, a docente apresenta questões pertinentes a concursos e exibe o procedimento jurisdicional da Cooperação Jurídica Internacional. Nesse sentido, a 1 Doutora em DIREITO INTERNACIONAL ECONÔMICO pela Université d'Aix-Marseille III. Possui graduação em DIREITO pelo Centro Universitário de Brasília (2005), graduação em CIÊNCIA POLÍTICA pela Universidade de Brasília (2004), graduação em RELAÇÕES INTERNACIONAIS pela Universidade de Brasília (2004) e mestrado em DIREITO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS pelo Centro Universitário de Brasília (2006). Atualmente é professora no Centro Universitário de Brasília - UniCEUB e cursos preparatórios para concurso. Tem experiência na área de Direito, Relações Internacionais e Ciência Política, com ênfase em Direito Internacional Econômico e Direitos Humanos. professora Alice Rocha explica que a oitiva de estrangeiro, preso por ordem do STF em processo de extradição, enquadra-se como providência a ser cumprida por meio de auxílio direto. Em síntese, a docente explicita a diferença entre os dois instrumentos abordados na aula de acordo com o quadro-resumo a seguir: Carta Rogatória Auxílio Direto Pedido entre autoridades judiciárias Pedido que pode ou não necessitar da participação do poder judiciário Necessita de juízo de delibação pelo STJ Não necessita de juízo de delibação pelo STJ Executada por juiz federal após exequatur do STJ Se não precisar de medida judicial (juiz federal) pode ser executada pelas autoridades centrais.
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