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Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar a relação entre o Direito Internacional Público e o Direito Interno.
­ Analisar os principais elementos da sociedade internacional e o papel do Direito Internacional.
­ Definir os fundamentos do Direito Internacional Público, a partir das principais correntes teóricas
sobre o tema.
4 Tópicos
1.1 SOCIEDADE INTERNACIONAL E O PAPEL DO DIREITO INTERNACIONAL
1.2 RELAÇÃO ENTRE O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E O DIREITO INTERNO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país. Destaque a relação entre o
Direito Internacional Público e o Direito interno, Sociedade internacional e o papel do Direito
Internacional nela. Além disso, Informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital disponível
no ambiente virtual de aprendizagem.
Situação­problema: Na presente situação hipotética, suponha a assinatura de um tratado internacional,
a respeito da delimitação de direitos e deveres entre diversos Estados­nações, no que tange ao turismo,
facilitando a circulação de pessoas, entre seus territórios. A partir desse momento, esses Estados
assumem que, sem abrir não de suas próprias soberanias, se submetem à autoridade do tratado, para
alcançar os objetivos pretendidos. A partir disso, é possível identificar: podemos afirmar que o tratado
cria um sistema separado dos direitos individuais dos Estados ou são apenas extensão do poder
jurídico de cada um deles?
Metodologia: Aprendizado baseado em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming, provoque um debate sobre as diferentes correntes dualistas e monistas, destacando as
principais tarefas na exposição de uma e outra corrente.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos exponham quais as principais características da formação do Estado, com destaque
às ideias de soberania, povo e território, e porque eles compõem um aparato jurídico autônomo e
diferente de outro Estado.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito da independência do Haiti: Um ponto
interessante na história da independência do Haiti é o comportamento da França, que em 1825 exigiu
que o governo haitiano pagasse um valor bem alto (aproximativamente à 90 milhões de francos, ou
seja, cerca de 17 bilhões de euros) como multa pela perda da sua colônia. Para alguns escritores o
Haiti continua a pagar o preço da sua independência até hoje. O país foi isolado da comunidade
internacional; legalmente, a nova nação não podia estabelecer comércio com outros país. Em
princípio, a Rússia foi o único país a aceitar a independência do país. Por outro lado, internamente, a
união dos habitantes que facilitou esta independência foi quebrada e isso foi prejudicial para bom
andamento do país?. Veja mais em https://www.abracocultural.com.br/revolucao­haitiana/?. Investigue
os motivos históricos que relacionam o reconhecimento da soberania de um Estado com a sua
capacidade de operar como um agente internacional.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
­ Leia mais na obra: ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo
Borba., Manual de direito internacional público, 2019, cap. 1. Disponível na bibliografia básica
­ Leia o artigo. GODOY, A. S. M. HISTÓRIA DO DIREITO INTERNACIONAL: O CASO LÓTUS
(1927). 
Disponível em https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rvmd/article/view/2560/0
8 Aprenda +
Assista o vídeo:
Assista ao vídeo abaixo, entrevista com Luiz Carlos Bresser­Pereira, intitulada ?O liberalismo
econômico não resolverá o problema do Brasil?, disponível em:  https://www.youtube.com/watch?
v=rquqt_l­Yqc
Assista ao filme O julgamento em Nuremberg, lançado em 1961, com direção de Stanley Kramer.
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) Enquanto nos sistemas domésticos a estrutura jurídica é hierárquica, no plano internacional
são os próprios Estados que criam as regras que deverão (ou não) obedecer, afinal, são todos
dotados de soberania.
Com relação a esse tema, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) O chamado monopólio do uso da força, que existe no sistema doméstico, também se vislumbra no
cenário internacional.
b) É a multiplicidade de Estados, que podem usar da força para resolver controvérsias, que gera a
necessidade de regras de convívio, que se sobrepõem aos sistemas internos dos Estados.
c) Podemos definir soberania externa como sendo aquela correspondente à supremacia que os Estados
têm em relação ao seu território e à sua população.
d) Nas relações internacionais, coexistem múltiplos soberanos que não podem abrir mão do uso
legítimo da força em favor de um terceiro.
e) Podemos definir soberania interna como sendo aquela correspondente à independência em relação
a autoridades externas.
2) A teoria dualista propõe que o Direito Interno e o Direito Internacional são sistemas jurídicos
distintos que, apesar de algum contato, jamais se sobrepõem. Como regulam relações diferentes,
é impossível que haja conflito entre suas fontes.
Com relação a essa teoria, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) O Direito Interno é aquele estabelecido dentro de uma comunidade política nacional ? incluindo
Direito estatal positivo, Direito costumeiro e Direito privado.
b) O Direito Internacional seria aquele que regula as relações entre os Estados, e apenas entre os
Estados iguais.
c) Conforme essa teoria, as relações com os indivíduos estariam sujeitas ao Direito Internacional, que
cuida também do âmbito das relações privadas.
d) Pela razão de que regula as relações entre os indivíduos, que o Direito Internacional é diferente do
Direito Interno.
e) As fontes do Direito Internacional poderão substituir as do Direito Interno, desde que as normas
internas estejam em conflito com os tratados internacionais.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Reconhecer a sociedade internacional e o papel do Direito Internacional Público no funcionamento
dessa sociedade.
­ Analisar as origens e a evolução histórica do Direito Internacional Público.
4 Tópicos
1.3 FUNDAMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar sua aula com uma exposição sobre os fundamentos do Direto Internacional,
seus limites e desafios na regulação da Sociedade Internacional, considerada como anárquica, diante
da ausência de um poder central, como os Estados nacionais em seus territórios. Poderia ser pensado:
há um direito internacional?
Informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital disponível no ambiente virtual de
aprendizagem. 
Situação­problema: Na presente situação hipotética, suponha a existência dois empresários de países
diferentes, que estão enfrentando problemas com relação ao cumprimento de um contrato de venda e
compra de materiais siderúrgicos, precisamente porque aquele que receberá o produto encontrará
problemas ambientais, segundo a legislação de seu país. Apesar de obedecerem a um contrato, eles
não chegam a um consenso com relação a que legislação irão utilizar, bem como o lugar onde será
tratada a questão. A partir disso, é possível identificar: existealguma alternativa, para a solução desse
conflito?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming, provoque um debate sobre a necessidade de existir órgãos internacionais, com âmbito
de atuação supranacional, justamente para dirimir controvérsias como as apresentadas no problema
acima, mostrando como se projetou tratados internacionais, que deram condições à criação desses
órgãos internacionais.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos exponham quais as principais atribuições das Organizações das Nações Unidas,
dentro do cenário internacional.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito do protocolo de Kyoto: ,,O Protocolo de Kyoto
é um acordo internacional entre os países integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU),
firmado com o objetivo de se reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e o consequente
aquecimento global. Redigido e assinado em Kyoto (Japão), em 1997, o Protocolo criou diretrizes para
amenizar o impacto dos problemas ambientais causados pelos modelos de desenvolvimento industrial e
de consumo vigentes no planeta. De acordo com o Protocolo, as nações se comprometem a reduzir a
emissão de gases causadores do efeito estufa em 5,2%, comparando­se com os níveis de 1990,, . Veja
mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/protocolo­de­kyoto­paises­se­
comprometeram­a­reduzir­emissao­de­gases.htm?. Investigue os motivos por que esse protocolo foi
formado e como ele impacta no resultado econômico e político das relações internacionais.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia mais na obra: ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo
Borba., Manual de direito internacional público, 2019, cap. 1. Disponível na sua bibliografia básica.
Leia mais na obra: TRINDADE, A. A. C. Princípios do Direito Internacional Contemporâneo. Brasília:
FUNAG. 2017. Cap. 2.
Disponível em: http://funag.gov.br/biblioteca/download/principios­do­direito­internacional­2017.pdf
8 Aprenda +
Assista o vídeo:
A s s i s t a   a o   v í d e o   a b a i x o ,   s o b r e   s o c i e d a d e   i n t e r n a c i o n a l ,   d i s p o n í v e l   e m :
https://www.youtube.com/watch?v=ZdjusrIi6wA
Escute o podcast Direito Internacional Hoje, da profa. Aline Beltrame de Moura, da UFSC, disponível
em: https://anchor.fm/direitointernacionalhoje
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) Ao longo do último século, principalmente, notou­se uma progressiva expansão do âmbito de
alcance do Direito Internacional. O seu objeto se expandiu, portanto, para incluir questões e
temáticas não originalmente afetas à sua abrangência. Deixou de tratar apenas de questões de
guerra e paz e comércio, passando a adentrar arenas como meio ambiente, direitos humanos,
saúde, meios de comunicação e transporte, questões monetárias e financeiras, terrorismo, crime
organizado, entre tantas outras.
Com relação a essa questão, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) O Direito Internacional, conforme doutrina voluntarista, prescinde da concordância dos Estados que
compõem as suas estruturas.
b) Na teoria voluntarista, os povos ingressariam em uma comunidade internacional sem estrutura
centralizada, subordinando­se apenas ao Direito que reconheceram.
c) Conforme doutrina objetivista, existiriam princípios e normas superiores aos do ordenamento
jurídico, os quais não podem ter, entretanto, prevalência sobre as vontades e os interesses dos Estados.
d) A doutrina objetivista temperada reconhece que o Direito Internacional se baseia em princípios
jurídicos alçados a um patamar superior ao da vontade dos Estados, cujas regras são colocadas de
lado.
e) Conforme a teoria objetivista, o fundamento do Direito Internacional Público seria, essencialmente,
o consentimento.
2) O direito da guerra e o direito da paz, assim como o conceito de guerra justa e o próprio
direito do mar, foram imprescindíveis para oferecer orientações e, principalmente, uma
justificativa para as guerras de conquista nas Américas e no restante do Novo Mundo. Com isso,
também se fortalecem as relações comerciais, especialmente entre as cidades mercantis do norte
da Europa, que formam as ligas.
Com relação a esse tema, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) A partir do século XIV, nota­se, na Europa Ocidental, um aumento progressivo na concentração dos
poderes nas mãos de monarcas, que passam a atuar em favor da expansão econômica regional.
b) Os processos de formação e unificação dos Estados naquela região se estendem até o final do
século XX, com a unificação da Itália e da Alemanha.
c) A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais tiveram impacto profundo sobre o declínio do Direito
Internacional Público.
d) A formação de princípios internacionais de Direitos Humanos aparece com força no século XVII,
com a construção de um sistema de segurança coletiva destinado a prevenir novos conflitos globais.
e) Com os séculos XIX e XX, perdem importância as organizações internacionais, entendidas como
sujeitos de Direito Internacional independentes dos Estados que as compõem.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 2. FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar as fontes do Direito e do Direito Internacional.
­ Analisar o pensamento dos principais autores a respeito das fontes de Direito.
4 Tópicos
2.1 FONTES DO DIREITO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país. No âmbito do estudo do
Direito Internacional, qual é o papel das Fontes? Além disso, Informe, estimule e utilize com os alunos
o conteúdo digital disponível no ambiente virtual de aprendizagem.
*Importante: em conformidade com o plano de ensino, o estudo de casa desta aula será a 1a. atividade
acadêmica avaliativa que irá compor a nota da AV1. Pela resolução adequada o professor poderá
atribuir até 1.5 (um ponto e meio). O professor deverá indicar o ambiente virtual em que será entregue
e deverá dar a devolutiva na aula subsequente.
Situação­problema: Na presente situação hipotética, suponha a produção de uma lei, em âmbito
brasileiro, voltada à proteção do imigrante estrangeiro, em solo nacional. Para formação da lei,
procura­se investigar os principais casos de imigração estrangeira, ocorridas no Brasil, buscando­se
formular um plano de ação, para mitigar os riscos do fluxo migratório. A partir disso, é possível
identificar: podemos afirmar que esse processo de análise se consubstancia em uma fonte do Direito?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming provoque um debate dos motivos por que se formaram as fontes do Direito, destacando
as diferenças entre as fontes formais e materiais e porque institucionalmente se destaca a importância
das fontes formais.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos exponham de que maneira o poder negocial pode ser considerado uma fonte do
Direito.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito da iniciativa popular para apresentação de
projetos de lei: Diferentemente do plebiscito, quando é aberta uma consulta pública sobre determinado
assunto antes que o Congresso Nacional elabore um Projeto de Lei sobreo tema, e do referendo,
processo de consulta à sociedade após a elaboração de Projeto de Lei, que busca obter a sanção da
população, a iniciativa popular é originada pela voz do cidadão, ou seja, é concedido ao cidadão
comum deflagrar um processo legislativo sem o intermédio direto de um representante. Dessa forma, a
iniciativa popular permite que a sociedade possa influir diretamente sobre importantes questões
cotidianas ao submeter um Projeto de Lei para apreciação do Poder Legislativo. Veja mais em
https://www.abracocultural.com.br/revolucao­haitiana/. Dentre a classificação dos tipos de fontes do
Direito, classifique a iniciativa popular, indicando se ela pode ser considerada uma fonte ou não do
Direito.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
­ Leia mais em ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo Borba.
Manual de Direito Internacional Público. 24 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553610099/pageid/3
­ Leia mais em: MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 13 ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530990442/cfi/6/10!/4/2/4@0:0
­ Leia o artigo BOSON, G. B. M. Fontes do Direito Internacional. Revista da Faculdade de Direito. pp.
17­34
8 Aprenda +
Assista o vídeo:
Assista ao vídeo abaixo, entrevista com Sílvio Venosa, a respeito das Fontes do Direito, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6fA9Ufe4yH0
Conheça o site da Corte Internacional de Justiça, disponível em:  https://news.un.org/pt/tags/corte­
internacional­de­justica
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) Determinar as fontes do Direito Internacional Público é de suma importância não apenas
para a dogmática internacionalista, mas, sobretudo, para a normatização da Sociedade
Internacional. Identificar essas fontes permitirá entender quais são as normas jurídicas
aplicáveis aos Estados, organismos internacionais e indivíduos.
Considerando as fontes do Direito Internacional, analise as seguintes assertivas:
I. No âmbito das relações internacionais, as fontes materiais têm origem nas necessidades dos
Estados e organismos internacionais quando estão em interação.
II. As fontes formais do Direito Internacional Público dizem respeito, também, aos processos de
criação de normas jurídicas reconhecidas pelos atores internacionais.
III. Na esfera internacional, os Estados não são considerados soberanos, justamente pela
existência de órgãos internacionais, cuja autoridade se sobrepõe a dos entes nacionais.
IV. A atual ordem internacional centralizada traz um grande desafio para a identificação das
fontes do Direito Internacional.
Estão corretas apenas as assertivas:
a) II e III.
b) I e II.
c) I e IV.
d) III e IV
e) II, III e IV.
2) Os tratados internacionais são os instrumentos mais utilizados na modernidade, desde a
formação dos Estados nacionais até o presente momento, pois a sua multipolaridade expressa a
vontade dos Estados e estabelece normas jurídicas entre eles.
Considerando os tratados internacionais, analise as seguintes assertivas:
I. Conforme a Convenção de Viena, tratado significa um acordo internacional concluído por
escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional.
II. Os tratados retiram sua força jurídica de um princípio costumeiro do Direito Internacional,
segundo o qual as autoridades internacionais têm poder absoluto de decisão sobre negociações.
III. Os tratados internacionais são, por excelência, o instrumento jurídico formal que estabelece
a maior segurança jurídica para os Estados e organismos internacionais que deles fazem parte.
IV. O direito internacional público respeita regras de convivência entre os Estados, que podem,
independentemente da autonomia da vontade de seus representantes, firmar contratos.
Estão corretas apenas as assertivas:
a) I e II.
b) III e IV
c) I e III.
d) I e IV.
e) II e III.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 2. FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar as fontes do Direito Internacional Público e sua importância para a normatização da
Sociedade Internacional
­ Compreender a importância das fontes para as normas jurídicas aplicáveis aos Estados, organismos
internacionais e indivíduos.
4 Tópicos
2.2 FONTES PRIMÁRIAS E OS MEIOS AUXILIARES DO DIREITO INTERNACIONAL
2.3 NOVAS FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país. Dentro do Direito
Internacional, qual é o papel das fontes primárias e os meios auxiliares do Direito e novas fontes?
Além disso, informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital disponível no ambiente virtual
de aprendizagem. 
Como sugestão, segue o roteiro abaixo.
Situação­problema: Na presente situação hipotética, suponha a adoção de um tratado internacional, a
respeito da proibição da prisão civil, exceto em casos de inadimplemento de pagamento de verba
alimentar. Assinado o tratado, ele é incorporado, via processo legislativo, ao sistema normativo
brasileiro. A partir disso, é possível identificar: qual a qualidade normativa que, em tese, ele deve ser
recebido?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming, provoque um debate a respeito das diferentes posições doutrinárias a respeito da
qualidade normativa dos tratados internacionais, bem como a posição majoritária do STF, de que ele é
recebido como parte do poder constitucional derivado reformador, enquanto emenda constitucional.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos investiguem a respeito de qual tratado se refere a situação problema.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito do Pacto de San José da Costa Rica: ?diante do
inequívoco caráter especial dos tratados internacionais que cuidam da proteção dos direitos humanos,
não é difícil entender que a sua internalização no ordenamento jurídico, por meio do procedimento de
ratificação previsto na CF/1988, tem o condão de paralisar a eficácia jurídica de toda e qualquer
disciplina normativa infraconstitucional com ela conflitante. Nesse sentido, é possível concluir que,
diante da supremacia da CF/1988 sobre os atos normativos internacionais, a previsão constitucional da
prisão civil do depositário infiel (art. 5º, LXVII) não foi revogada (...), mas deixou de ter aplicabilidade
diante do efeito paralisante desses tratados em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a
matéria (...). Tendo em vista o caráter supralegal desses diplomas normativos internacionais, a
legislação infraconstitucional posterior que com eles seja conflitante também tem sua eficácia
paralisada. (...) Enfim, desde a adesão do Brasil, no ano de 1992, ao PIDCP (art. 11) e à CADH ?
Pacto de São José da Costa Rica (art. 7º, 7), não há base legal para aplicação da parte final do art. 5º,
LXVII, da CF/1988, ou seja, para a prisão civil do depositário infiel (RE 466.343, rel. min. Cezar
Peluso, voto do min. Gilmar Mendes, P, j. 3­12­2008, DJE 104 de 5­6­2009, Tema 60)?. Identifique
por meio de qual processo os tratados são recepcionados no sistema normativo brasileiro e qual o
estatuto das regras dos tratados, até a sua internalização.
6 Recursos didáticos
Salade aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
­ Leia mais em ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo Borba.
Manual de Direito Internacional Público. 24 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553610099/pageid/3
­ Leia mais em MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 13 ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530990442/cfi/6/10!/4/2/4@0:0
­ Leia mais em REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. 17 ed. São Paulo:
Saraiva, 2018.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553172894/cfi/4!/4/4@0.00:3.59
8 Aprenda +
Assista o vídeo:
Assista ao vídeo abaixo, entrevista a respeito das consequências do Pacto de San José da Costa Rica,
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zuKFlXrBRz8
Leia Ius gentium: o Direito Internacional em Francisco de Vitória, de Adriano Broleze, disponível em
http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/2041
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) A Convenção de Viena de 1969 estabelece a forma pela qual eles podem ser construídos e os
ordenamentos jurídicos nacionais estabelecem a maneira pela qual eles são introduzidos nas suas
respectivas hierarquias de normas. A relação entre o Direito Internacional e o Direito Interno
dos Estados é organizada pelas disposições constitucionais dos Estados acerca do tema.
A respeito da incorporação dos tratados internacionais no Direito Interno de cada Estado,
considere as seguintes assertivas:
I. Nos países com cláusula de adoção sem primazia do Direito Internacional Público, as
constituições adotam o Direito Internacional, mas não fazem referência à hierarquia das suas
normas em relação ao Direito Interno.
II. Nos países com cláusula de adoção com primazia do Direito Internacional Público, as
constituições adotam o Direito Internacional Público e dão primazia às suas normas em
detrimento do Direito Interno.
III. Há casos com ausência de regulamentação, onde há constituições não escritas ou omissas.
Estão corretas as assertivas:
a) I e II.
b) Apenas a III.
c) I, II e III.
d) I e II.
e) II e III.
2) As declarações da AGNU (Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas) não têm
caráter de norma jurídica vinculante, reconhecida pelo Direito Internacional Público quando
prolatadas. Talvez o caso mais importante a ser considerado é o da Declaração Universal dos
Direitos Humanos de 1948. Como declaração da AGNU, esta não tem força vinculante apenas e
tão somente pela sua edição institucional.
A respeito das declarações internacionais, considere as seguintes assertivas:
I. Uma declaração pode gerar conformidade no comportamento dos atores internacionais,
passando de forma consistente a compor tanto o uso habitual quanto ao reconhecimento de que
tal declaração gera obrigações.
II. Ao menos parte da doutrina internacionalista defende que a Declaração Universal de Direitos
Humanos pode, atualmente, ser considerada norma costumeira internacional ou, ainda, norma
de Direito Cogente ou Peremptório.
III. Entende­se que a validade da juridicidade positiva do organismo internacional não depende
do devido processo legal ou das determinações de competência.
IV. A juridicidade de declarações internacionais depende do reconhecimento, pelas partes
interessadas, da capacidade do ato de gerar obrigação jurídica internacional.
Estão corretas as assertivas:
a) I e IV.
b) Apenas a III.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) II e III.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 3. SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar os sujeitos do Direito Internacional Público e sua importância para a Sociedade
Internacional.
­ Compreender a importância do Estado e Governo para a formação do Direito Internacional.
4 Tópicos
3.1 CONCEITO DE PERSONALIDADE JURÍDICA INTERNACIONAL E OS ELEMENTOS
FORMADORES DO ESTADO PARA DIFERENCIÁ­LO DAS DEMAIS ENTIDADES
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país, bem como problemas de
antinomias na aplicação legal de diversos ordenamentos jurídicos. Dentro dessa sistemática, quais são
os critérios que determinam o reconhecimento da personalidade jurídica internacional e os elementos
formadores do Estado? Além disso, Informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital
disponível no ambiente virtual de aprendizagem. Como sugestão, segue o roteiro abaixo.
*Importante: em conformidade com o plano de ensino, o estudo de casa desta aula será a 2a. atividade
acadêmica avaliativa que irá compor a nota da AV1. Pela resolução adequada o professor poderá
atribuir até 1.5 (um ponto e meio). O professor deverá indicar o ambiente virtual em que será entregue
e deverá dar a devolutiva na aula subsequente.
Situação­problema: Na presente situação real, tome como exemplo a singularidade da personalidade
jurídica da Itaipu: Embora o Tratado e o Estatuto não confiram explicitamente personalidade jurídica
autônoma à Itaipu, tal configuração está implícita no artigo IV do Estatuto: a empresa terá capacidade
jurídica, financeira e administrativa e também responsabilidade técnica, para estudar, projetar, dirigir e
executar as obras que tem como objeto, pô­las em funcionamento e explorá­las, podendo, para tais
efeitos, adquirir direitos e contrair obrigações.
No tocante ao tipo de royalty previsto no artigo XV do Tratado, é devido pela Itaipu aos dois países
em razão da utilização do potencial hidráulico, devendo ser pago em dólares. Relevante também é o
ponto relativo à atribuição de poderes outorgados pelos dois governos à entidade por eles criada com o
fim de explorar os recursos hídricos possuídos em condomínio, assegurando­lhes, assim, ampla isenção
fiscal, quer para os materiais e equipamentos que adquirir em qualquer dos dois países ou importar de
terceiros, para utilizá­lo na construção da Central Elétrica, quer sobre os lucros da empresa ou os
pagamentos por ela efetuados. Os dois governos comprometeram­se, ainda, a não colocar qualquer
entrave ou gravame fiscal no movimento de fundos da Itaipu que resultar do Tratado, bem como
garantir livre trânsito aos materiais adquiridos ou importados (Tratado, art. XII) e a conversão cambial
necessária ao pagamento das obrigações assumidas? (https://www.editorajc.com.br/a­estrutura­
juridica­de­itaipu/). A partir disso, é possível identificar: de acordo com as ideias de governo e
soberania política dos Estados, como é possível se verificar uma empresa binacional, como a Itaipu?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming provoque um debate a respeito da importância da nacionalização das empresas para o
processo de construção da própria sociedade internacional, respeitando os limites internos de cada
Estado, mas destacando como, em casos específicos, é necessário um Tratado internacional, para
realização de forças produtivas, como, no caso, é a Itaipu, uma coletividade interestatal que tem
personalidade internacional, podendo celebrar tratados com o Brasil e com o Paraguai de cessão de
energia elétrica.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos investiguem quais outros casos podem ser localizados de empresas com mais deuma nacionalidade.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito do Pacto de San José da Costa Rica: ?São
denominados Estados não reconhecidos aqueles territórios cujo reconhecimento internacional
diplomático é nulo ou limitado, ou ainda com governo representativo estabelecido ou exilado. Muitas
vezes, porém, encontramos casos onde estes fatores estão presentes ou são de implementação
imediata, mas, por pressão política, militar e diplomática de outras nações, tais territórios veem sua
ascensão à soberania completa barrada. Exemplo clássico é o do Estado Palestino, que até hoje tem
sua independência frustrada principalmente pelas dificuldades impostas por Israel, com o apoio
explícito dos Estados Unidos? (https://www.infoescola.com/geografia/estados­nao­reconhecidos/).
Identifique por que motivo determinadas nações não são reconhecidas.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
­ Leia mais na obra: ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo
Borba., Manual de direito internacional público, 2019, cap. 3. Disponível em sua bibliografia básica.
­ Leia O Estado da Arte das Intervenções Humanitárias, de Anelise Gomes Vaz, disponível em
https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/download/1806­5023.2010v7n12p98/18247/62917
8 Aprenda +
Assista o vídeo:
Assista ao vídeo abaixo, um documentário a respeito das relações entre a ONU e a Palestina,
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=p12yzOnMeQM
Assista ao filme ?O Terminal? (Diretor Steven Spielberg, 2004), onde a questão da nacionalidade é
explorada com foco no personagem de Viktor Navorski (Tom Hanks)
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) Em Direito Internacional, a personalidade é um reflexo da capacidade de Direito acrescida da
capacidade de fato. A definição acima demonstra exatamente essa ideia: é a capacidade de ser
titular de direitos e deveres (ser titular de direitos) e a capacidade de exercer esses mesmos
direitos por meio de reclamação internacional.
Com relação a esse tema, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) A definição acima demonstra exatamente essa ideia: é a capacidade de ser titular de direitos e
deveres, mas não a capacidade de exercer esses mesmos direitos por meio de reclamação
internacional.
b) O conceito de personalidade jurídica é dinâmico e tem caráter histórico: os sujeitos de direito não
são sempre os mesmos e podem variar a depender do contexto considerado.
c) A principal entidade dotada de personalidade jurídica internacional é o Estado, sendo incomum ser
utilizada a expressão ?coletividades estatais?.
d) O conceito de personalidade jurídica é estático, sendo o mesmo desde o início da história, motivo
por que foram sempre iguais as relações internacionais travadas entre os indivíduos.
e) O Estado é formado por indivíduos organizados em um determinado território, sob autoridade de
um governo subordinado a uma autoridade internacional.
2) O conceito de Estado, na prática, comporta exceções. Veja­se o caso de Taiwan, que detém
todos os três elementos fundamentais (território, povo e soberania), porém não é reconhecida
internacionalmente como um Estado. Por muito tempo, Taiwan representava a China no
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, justamente porque Mao Tse Tung
havia se estabelecido, à época, em Taiwan.
Com relação a esse tema, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) O conceito de Estado é apenas uma maneira de se estabelecer critério objetivo para a definição de
sujeitos internacionais, dependendo, na prática, da força de seu próprio sistema político no cenário
internacional.
b) O Estado é um conceito invariável, que se manteve o mesmo durante toda a história da
humanidade, motivo porque todo aquele se que declara Estado tem direitos no cenário internacional.
c) Os sujeitos de direitos e deveres no cenário internacional são os Estados, que não precisam contar
com o apoio comercial e político de outras nações, para figurar como pessoa jurídica de direito
externo.
d) A constituição de Estados, na contemporaneidade, acentuou a importância da soberania de cada
unidade política autônoma, mas, ao condicionar um território a uma lei específica, criou barreiras
insuperáveis entre o povo e figuras internacionais.
e) A legislação internacional depende apenas da aprovação dos seus membros, que ficam
condicionados à capacidade de coerção das entidades internacionais, tais como a ONU.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 3. SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar as formas pelas quais são reconhecidos os Estados e Governos, em âmbito internacional.
­ Compreender de que maneira se atribui responsabilidade no cenário político­econômico
internacional.
4 Tópicos
3.2 FORMAS DE RECONHECIMENTO DOS ESTADOS DE CONHECIMENTO DOS ESTADOS E
DE GOVERNO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país. Neste cenário como o
Direito Internacional estabelece as formas de reconhecimento dos Estados e de Governo. Além disso,
informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital disponível no ambiente virtual de
aprendizagem. Como sugestão, segue o roteiro abaixo.
Situação­problema: Na presente situação real, tome como exemplo a situação de criação e extinção de
países: O que é preciso para que um território seja considerado um país? Depende. Os critérios variam,
mas estão quase todos concentrados na política. É por motivos políticos que Taiwan ainda é parte da
China e são entraves políticos que impedem que a Palestina seja considerada um Estado autônomo.
Aprendemos na escola que aís é um conjunto de pessoas que vivem no mesmo território e
compartilham dos mesmos traços culturais. Se dependesse desses critérios, teríamos que decorar as
bandeiras e capitais de centenas de outros países que brotariam mundo afora. É possível que até
mesmo o Brasil se desmantelasse em vários outros países.
(https://super.abril.com.br/blog/superlistas/os­10­paises­mais­novos­do­mundo/). A partir disso, é
possível identificar: de acordo com as ideias sobre sociedade internacional, quais os principais
impactos na criação de um novo Estado? Podemos afirmar que ele adquire novas obrigações?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming, provoque um debate a respeito do processo pelo qual se transmitem obrigações entre
Estados, seja por fusão, incorporação, secessão ou desmembramento.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos investiguem o caso da criação do Estado da Macedônia, de que forma ele foi
criado e o seu status dentro do cenário internacional.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito da história da Tchecoslováquia: A
Tchecoslováquia foi criada em 1918, a partir da dissolução do Império Austro­Húngaro. Depois de
décadas de socialismo, o país se abriu para a democracia em novembro de 1989, acompanhando a
decadência do regime. A abertura resultou na separação pacífica no país, que deu origem a dois
territórios com traços culturais diferentes: a República Tcheca e a Eslováquia. Os países passaram a
existir oficialmente no dia 1 de janeiro de 1993. (https://super.abril.com.br/blog/superlistas/os­10­
paises­mais­novos­do­mundo/). Classifique o tipo de separação entre os Estados em questãoe qual o
seu status no cenário internacional.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
­ Leia mais na obra: ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo
Borba., Manual de direito internacional público, 2019, cap. 3.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553610099/pageid/3
­ Leia mais em A função da equidade enquanto fonte de direito internacional, de Anderson
Vichinkeski Teixeira, disponível em http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/direito/article/view/2583
­ Leia mais em MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 13 ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530990442/cfi/6/10!/4/2/4@0:0
8 Aprenda +
Assista o vídeo:
Assista ao vídeo abaixo, um documentário a respeito da história da Eritreia, um dos últimos Estados a
se formar, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KZxLvVvtFak
L e i a   A   S O C I E D AD E   A NA RQU I C A ,   d e   H E D L E Y   B U L L ,   d i s p o n í v e l   e m
http://funag.gov.br/biblioteca/download/158­Sociedade_Anarquica_A.pdf
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) Quando um Estado deixa de existir (isto é, deixa de ter personalidade jurídica internacional),
as obrigações que ele criou não se extinguem, mas sim passam para os Estado sucessores. Trata­
se do princípio da continuidade, onde as relações internacionais devem se manter, mesmo diante
de prova da perda da capacidade.
Com relação à sucessão estatal, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) Para que um Estado deixe de existir, é necessária alguma mudança drástica em algum de seus
elementos: governo, território e povo.
b) A fusão é uma das formas de sucessão estatal, ocorrendo quando dois Estados se separam para
formar um terceiro.
c) A incorporação é uma das formas de sucessão estatal, ocorrendo quando um Estado incorpora
outro, sendo que ambos deixam de existir.
d) O desmembramento é uma das formas de sucessão estatal, ocorrendo quando um Estado se divide
em dois.
e) Para que um Estado deixe de existir, não é necessária qualquer mudança drástica em algum de seus
elementos, podendo ocorrer sem transmissão de responsabilidades internacionais.
2) A atividade diplomática gera algumas imunidades à pessoa que a exerce. A imunidade em
razão da pessoa do diplomata é extensiva, em primeiro lugar, à família do diplomata,
abrangendo todos os que vivem sob a dependência econômica do diplomata. Quando o diplomata
chega ao país, vai à chancelaria e presta informações sobre si mesmo, sua identidade e a de seus
familiares.
Com relação às imunidades diplomáticas, considere as seguintes assertivas:
I. As imunidades diplomáticas abrangem a imunidade penal, que é absoluta. A rigor, o diplomata
não pode, por exemplo, sequer ser tocado por um guarda.
II. As imunidades diplomáticas abrangem a imunidade civil, que tem por exceção algumas
formas de ações de Direitos Reais e Sucessórios.
III. As imunidades diplomáticas abrangem a imunidade tributária, incluindo impostos sobre
produtos e mercadorias.
Estão corretas as assertivas:
a) I e III.
b) Apenas a III.
c) I, II e III.
d) I e II.
e) II e III.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 7: Tema ­ 3. SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Compreender de que maneira se atribui responsabilidade no cenário político­econômico
internacional.
­ Compreender o Sistema internacional de proteção aos direitos humanos.
4 Tópicos
3.3 ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO ESTADO
3.4 SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país, bem como problemas de
antinomias na aplicação legal dos ordenamentos internacionais. Neste cenário, como definir os
elementos da responsabilidade internacional do Estado e Sistema Internacional de proteção aos
Direitos Humanos. Além disso, informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital disponível
no ambiente virtual de aprendizagem. Como sugestão, segue o roteiro abaixo.
Situação­problema: Na presente situação real, tome como exemplo a regulamentação dos direitos
humanos aos refugiados: Quem pode ser considerado um refugiado? A lei brasileira de refúgio nº
9474/1997 define como pessoa refugiada aquela que: I. devido a fundados temores de perseguição por
motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre­se fora de seu país
de nacionalidade e não possa ou não queira acolher­se à proteção de tal país; II. não tendo
nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira
regressar a ele, em função das circunstâncias anteriores; III. devido a grave e generalizada violação de
direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
Estas definições seguem a Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados e também a
Declaração de Cartagena de 1984 que amplia a definição inicialmente prevista na Convenção de 1951.
(https://www.acnur.org/portugues/dados­sobre­refugio/perguntas­e­respostas/#refugiado). A partir
disso, é possível identificar: qual a importância do reconhecimento dos direitos de refugiados no
cenário internacional?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming, provoque um debate a respeito das gerações a respeito da defesa de Direitos Humanos
em cenário internacional, com o reconhecimento de deveres básicos aos Estados, com combate à
discriminação e desigualdade.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos investiguem a situação da Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou
Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes, identificando o seu estatuto e sua geração.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito da história dos Direitos da Criança: A
Convenção sobre os Direitos da Criança foi adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de
novembro de 1989. Entrou em vigor em 2 de setembro de 1990.
É o instrumento de direitos humanos mais aceito na história universal. Foi ratificado por 196 países.
Somente os Estados Unidos não ratificaram a Convenção. O Brasil ratificou a Convenção sobre os
Direitos da Criança em 24 de setembro de 1990? (https://www.unicef.org/brazil/convencao­sobre­os­
direitos­da­crianca). Classifique como a Convenção impactou o direito brasileiro, como um todo,
principalmente com relação à criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, no mesmo ano.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar a relação entre o Direito Internacional Público e o Direito Interno.
­ Analisar os principais elementos da sociedade internacional e o papel do Direito Internacional.
­ Definir os fundamentos do Direito Internacional Público, a partir das principais correntes teóricas
sobre o tema.
4 Tópicos
1.1 SOCIEDADE INTERNACIONAL E O PAPEL DO DIREITO INTERNACIONAL
1.2 RELAÇÃO ENTRE O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E O DIREITO INTERNO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais,que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país. Destaque a relação entre o
Direito Internacional Público e o Direito interno, Sociedade internacional e o papel do Direito
Internacional nela. Além disso, Informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital disponível
no ambiente virtual de aprendizagem.
Situação­problema: Na presente situação hipotética, suponha a assinatura de um tratado internacional,
a respeito da delimitação de direitos e deveres entre diversos Estados­nações, no que tange ao turismo,
facilitando a circulação de pessoas, entre seus territórios. A partir desse momento, esses Estados
assumem que, sem abrir não de suas próprias soberanias, se submetem à autoridade do tratado, para
alcançar os objetivos pretendidos. A partir disso, é possível identificar: podemos afirmar que o tratado
cria um sistema separado dos direitos individuais dos Estados ou são apenas extensão do poder
jurídico de cada um deles?
Metodologia: Aprendizado baseado em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming, provoque um debate sobre as diferentes correntes dualistas e monistas, destacando as
principais tarefas na exposição de uma e outra corrente.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos exponham quais as principais características da formação do Estado, com destaque
às ideias de soberania, povo e território, e porque eles compõem um aparato jurídico autônomo e
diferente de outro Estado.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito da independência do Haiti: Um ponto
interessante na história da independência do Haiti é o comportamento da França, que em 1825 exigiu
que o governo haitiano pagasse um valor bem alto (aproximativamente à 90 milhões de francos, ou
seja, cerca de 17 bilhões de euros) como multa pela perda da sua colônia. Para alguns escritores o
Haiti continua a pagar o preço da sua independência até hoje. O país foi isolado da comunidade
internacional; legalmente, a nova nação não podia estabelecer comércio com outros país. Em
princípio, a Rússia foi o único país a aceitar a independência do país. Por outro lado, internamente, a
união dos habitantes que facilitou esta independência foi quebrada e isso foi prejudicial para bom
andamento do país?. Veja mais em https://www.abracocultural.com.br/revolucao­haitiana/?. Investigue
os motivos históricos que relacionam o reconhecimento da soberania de um Estado com a sua
capacidade de operar como um agente internacional.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
­ Leia mais na obra: ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo
Borba., Manual de direito internacional público, 2019, cap. 1. Disponível na bibliografia básica
­ Leia o artigo. GODOY, A. S. M. HISTÓRIA DO DIREITO INTERNACIONAL: O CASO LÓTUS
(1927). 
Disponível em https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rvmd/article/view/2560/0
8 Aprenda +
Assista o vídeo:
Assista ao vídeo abaixo, entrevista com Luiz Carlos Bresser­Pereira, intitulada ?O liberalismo
econômico não resolverá o problema do Brasil?, disponível em:  https://www.youtube.com/watch?
v=rquqt_l­Yqc
Assista ao filme O julgamento em Nuremberg, lançado em 1961, com direção de Stanley Kramer.
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) Enquanto nos sistemas domésticos a estrutura jurídica é hierárquica, no plano internacional
são os próprios Estados que criam as regras que deverão (ou não) obedecer, afinal, são todos
dotados de soberania.
Com relação a esse tema, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) O chamado monopólio do uso da força, que existe no sistema doméstico, também se vislumbra no
cenário internacional.
b) É a multiplicidade de Estados, que podem usar da força para resolver controvérsias, que gera a
necessidade de regras de convívio, que se sobrepõem aos sistemas internos dos Estados.
c) Podemos definir soberania externa como sendo aquela correspondente à supremacia que os Estados
têm em relação ao seu território e à sua população.
d) Nas relações internacionais, coexistem múltiplos soberanos que não podem abrir mão do uso
legítimo da força em favor de um terceiro.
e) Podemos definir soberania interna como sendo aquela correspondente à independência em relação
a autoridades externas.
2) A teoria dualista propõe que o Direito Interno e o Direito Internacional são sistemas jurídicos
distintos que, apesar de algum contato, jamais se sobrepõem. Como regulam relações diferentes,
é impossível que haja conflito entre suas fontes.
Com relação a essa teoria, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) O Direito Interno é aquele estabelecido dentro de uma comunidade política nacional ? incluindo
Direito estatal positivo, Direito costumeiro e Direito privado.
b) O Direito Internacional seria aquele que regula as relações entre os Estados, e apenas entre os
Estados iguais.
c) Conforme essa teoria, as relações com os indivíduos estariam sujeitas ao Direito Internacional, que
cuida também do âmbito das relações privadas.
d) Pela razão de que regula as relações entre os indivíduos, que o Direito Internacional é diferente do
Direito Interno.
e) As fontes do Direito Internacional poderão substituir as do Direito Interno, desde que as normas
internas estejam em conflito com os tratados internacionais.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Reconhecer a sociedade internacional e o papel do Direito Internacional Público no funcionamento
dessa sociedade.
­ Analisar as origens e a evolução histórica do Direito Internacional Público.
4 Tópicos
1.3 FUNDAMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar sua aula com uma exposição sobre os fundamentos do Direto Internacional,
seus limites e desafios na regulação da Sociedade Internacional, considerada como anárquica, diante
da ausência de um poder central, como os Estados nacionais em seus territórios. Poderia ser pensado:
há um direito internacional?
Informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital disponível no ambiente virtual de
aprendizagem. 
Situação­problema: Na presente situação hipotética, suponha a existência dois empresários de países
diferentes, que estão enfrentando problemas com relação ao cumprimento de um contrato de venda e
compra de materiais siderúrgicos, precisamente porque aquele que receberá o produto encontrará
problemas ambientais, segundo a legislação de seu país. Apesar de obedecerem a um contrato, eles
não chegam a um consenso com relação a que legislação irão utilizar, bem como o lugar onde será
tratada a questão. A partir disso, é possível identificar: existe alguma alternativa, para a solução desse
conflito?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming, provoque um debate sobre a necessidade de existir órgãos internacionais, com âmbito
de atuação supranacional, justamente para dirimir controvérsias como as apresentadas no problema
acima, mostrando como se projetou tratados internacionais, que deram condições à criação desses
órgãos internacionais.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos exponham quais as principais atribuições das Organizações das Nações Unidas,
dentro do cenário internacional.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito do protocolo de Kyoto: ,,O Protocolo deKyoto
é um acordo internacional entre os países integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU),
firmado com o objetivo de se reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e o consequente
aquecimento global. Redigido e assinado em Kyoto (Japão), em 1997, o Protocolo criou diretrizes para
amenizar o impacto dos problemas ambientais causados pelos modelos de desenvolvimento industrial e
de consumo vigentes no planeta. De acordo com o Protocolo, as nações se comprometem a reduzir a
emissão de gases causadores do efeito estufa em 5,2%, comparando­se com os níveis de 1990,, . Veja
mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/protocolo­de­kyoto­paises­se­
comprometeram­a­reduzir­emissao­de­gases.htm?. Investigue os motivos por que esse protocolo foi
formado e como ele impacta no resultado econômico e político das relações internacionais.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia mais na obra: ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo
Borba., Manual de direito internacional público, 2019, cap. 1. Disponível na sua bibliografia básica.
Leia mais na obra: TRINDADE, A. A. C. Princípios do Direito Internacional Contemporâneo. Brasília:
FUNAG. 2017. Cap. 2.
Disponível em: http://funag.gov.br/biblioteca/download/principios­do­direito­internacional­2017.pdf
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Assista o vídeo:
A s s i s t a   a o   v í d e o   a b a i x o ,   s o b r e   s o c i e d a d e   i n t e r n a c i o n a l ,   d i s p o n í v e l   e m :
https://www.youtube.com/watch?v=ZdjusrIi6wA
Escute o podcast Direito Internacional Hoje, da profa. Aline Beltrame de Moura, da UFSC, disponível
em: https://anchor.fm/direitointernacionalhoje
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) Ao longo do último século, principalmente, notou­se uma progressiva expansão do âmbito de
alcance do Direito Internacional. O seu objeto se expandiu, portanto, para incluir questões e
temáticas não originalmente afetas à sua abrangência. Deixou de tratar apenas de questões de
guerra e paz e comércio, passando a adentrar arenas como meio ambiente, direitos humanos,
saúde, meios de comunicação e transporte, questões monetárias e financeiras, terrorismo, crime
organizado, entre tantas outras.
Com relação a essa questão, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) O Direito Internacional, conforme doutrina voluntarista, prescinde da concordância dos Estados que
compõem as suas estruturas.
b) Na teoria voluntarista, os povos ingressariam em uma comunidade internacional sem estrutura
centralizada, subordinando­se apenas ao Direito que reconheceram.
c) Conforme doutrina objetivista, existiriam princípios e normas superiores aos do ordenamento
jurídico, os quais não podem ter, entretanto, prevalência sobre as vontades e os interesses dos Estados.
d) A doutrina objetivista temperada reconhece que o Direito Internacional se baseia em princípios
jurídicos alçados a um patamar superior ao da vontade dos Estados, cujas regras são colocadas de
lado.
e) Conforme a teoria objetivista, o fundamento do Direito Internacional Público seria, essencialmente,
o consentimento.
2) O direito da guerra e o direito da paz, assim como o conceito de guerra justa e o próprio
direito do mar, foram imprescindíveis para oferecer orientações e, principalmente, uma
justificativa para as guerras de conquista nas Américas e no restante do Novo Mundo. Com isso,
também se fortalecem as relações comerciais, especialmente entre as cidades mercantis do norte
da Europa, que formam as ligas.
Com relação a esse tema, assinale a alternativa que contém a assertiva correta:
a) A partir do século XIV, nota­se, na Europa Ocidental, um aumento progressivo na concentração dos
poderes nas mãos de monarcas, que passam a atuar em favor da expansão econômica regional.
b) Os processos de formação e unificação dos Estados naquela região se estendem até o final do
século XX, com a unificação da Itália e da Alemanha.
c) A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais tiveram impacto profundo sobre o declínio do Direito
Internacional Público.
d) A formação de princípios internacionais de Direitos Humanos aparece com força no século XVII,
com a construção de um sistema de segurança coletiva destinado a prevenir novos conflitos globais.
e) Com os séculos XIX e XX, perdem importância as organizações internacionais, entendidas como
sujeitos de Direito Internacional independentes dos Estados que as compõem.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 2. FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar as fontes do Direito e do Direito Internacional.
­ Analisar o pensamento dos principais autores a respeito das fontes de Direito.
4 Tópicos
2.1 FONTES DO DIREITO
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país. No âmbito do estudo do
Direito Internacional, qual é o papel das Fontes? Além disso, Informe, estimule e utilize com os alunos
o conteúdo digital disponível no ambiente virtual de aprendizagem.
*Importante: em conformidade com o plano de ensino, o estudo de casa desta aula será a 1a. atividade
acadêmica avaliativa que irá compor a nota da AV1. Pela resolução adequada o professor poderá
atribuir até 1.5 (um ponto e meio). O professor deverá indicar o ambiente virtual em que será entregue
e deverá dar a devolutiva na aula subsequente.
Situação­problema: Na presente situação hipotética, suponha a produção de uma lei, em âmbito
brasileiro, voltada à proteção do imigrante estrangeiro, em solo nacional. Para formação da lei,
procura­se investigar os principais casos de imigração estrangeira, ocorridas no Brasil, buscando­se
formular um plano de ação, para mitigar os riscos do fluxo migratório. A partir disso, é possível
identificar: podemos afirmar que esse processo de análise se consubstancia em uma fonte do Direito?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming provoque um debate dos motivos por que se formaram as fontes do Direito, destacando
as diferenças entre as fontes formais e materiais e porque institucionalmente se destaca a importância
das fontes formais.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos exponham de que maneira o poder negocial pode ser considerado uma fonte do
Direito.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito da iniciativa popular para apresentação de
projetos de lei: Diferentemente do plebiscito, quando é aberta uma consulta pública sobre determinado
assunto antes que o Congresso Nacional elabore um Projeto de Lei sobre o tema, e do referendo,
processo de consulta à sociedade após a elaboração de Projeto de Lei, que busca obter a sanção da
população, a iniciativa popular é originada pela voz do cidadão, ou seja, é concedido ao cidadão
comum deflagrar um processo legislativo sem o intermédio direto de um representante. Dessa forma, a
iniciativa popular permite que a sociedade possa influir diretamente sobre importantes questões
cotidianas ao submeter um Projeto de Lei para apreciação do Poder Legislativo. Veja mais em
https://www.abracocultural.com.br/revolucao­haitiana/. Dentre a classificação dos tipos de fontes do
Direito, classifique a iniciativa popular, indicando se ela pode ser considerada uma fonte ou não do
Direito.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco,projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
­ Leia mais em ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo Borba.
Manual de Direito Internacional Público. 24 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553610099/pageid/3
­ Leia mais em: MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 13 ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530990442/cfi/6/10!/4/2/4@0:0
­ Leia o artigo BOSON, G. B. M. Fontes do Direito Internacional. Revista da Faculdade de Direito. pp.
17­34
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Assista o vídeo:
Assista ao vídeo abaixo, entrevista com Sílvio Venosa, a respeito das Fontes do Direito, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6fA9Ufe4yH0
Conheça o site da Corte Internacional de Justiça, disponível em:  https://news.un.org/pt/tags/corte­
internacional­de­justica
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
Olá, seja bem­vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) Determinar as fontes do Direito Internacional Público é de suma importância não apenas
para a dogmática internacionalista, mas, sobretudo, para a normatização da Sociedade
Internacional. Identificar essas fontes permitirá entender quais são as normas jurídicas
aplicáveis aos Estados, organismos internacionais e indivíduos.
Considerando as fontes do Direito Internacional, analise as seguintes assertivas:
I. No âmbito das relações internacionais, as fontes materiais têm origem nas necessidades dos
Estados e organismos internacionais quando estão em interação.
II. As fontes formais do Direito Internacional Público dizem respeito, também, aos processos de
criação de normas jurídicas reconhecidas pelos atores internacionais.
III. Na esfera internacional, os Estados não são considerados soberanos, justamente pela
existência de órgãos internacionais, cuja autoridade se sobrepõe a dos entes nacionais.
IV. A atual ordem internacional centralizada traz um grande desafio para a identificação das
fontes do Direito Internacional.
Estão corretas apenas as assertivas:
a) II e III.
b) I e II.
c) I e IV.
d) III e IV
e) II, III e IV.
2) Os tratados internacionais são os instrumentos mais utilizados na modernidade, desde a
formação dos Estados nacionais até o presente momento, pois a sua multipolaridade expressa a
vontade dos Estados e estabelece normas jurídicas entre eles.
Considerando os tratados internacionais, analise as seguintes assertivas:
I. Conforme a Convenção de Viena, tratado significa um acordo internacional concluído por
escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional.
II. Os tratados retiram sua força jurídica de um princípio costumeiro do Direito Internacional,
segundo o qual as autoridades internacionais têm poder absoluto de decisão sobre negociações.
III. Os tratados internacionais são, por excelência, o instrumento jurídico formal que estabelece
a maior segurança jurídica para os Estados e organismos internacionais que deles fazem parte.
IV. O direito internacional público respeita regras de convivência entre os Estados, que podem,
independentemente da autonomia da vontade de seus representantes, firmar contratos.
Estão corretas apenas as assertivas:
a) I e II.
b) III e IV
c) I e III.
d) I e IV.
e) II e III.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 2. FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar as fontes do Direito Internacional Público e sua importância para a normatização da
Sociedade Internacional
­ Compreender a importância das fontes para as normas jurídicas aplicáveis aos Estados, organismos
internacionais e indivíduos.
4 Tópicos
2.2 FONTES PRIMÁRIAS E OS MEIOS AUXILIARES DO DIREITO INTERNACIONAL
2.3 NOVAS FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país. Dentro do Direito
Internacional, qual é o papel das fontes primárias e os meios auxiliares do Direito e novas fontes?
Além disso, informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital disponível no ambiente virtual
de aprendizagem. 
Como sugestão, segue o roteiro abaixo.
Situação­problema: Na presente situação hipotética, suponha a adoção de um tratado internacional, a
respeito da proibição da prisão civil, exceto em casos de inadimplemento de pagamento de verba
alimentar. Assinado o tratado, ele é incorporado, via processo legislativo, ao sistema normativo
brasileiro. A partir disso, é possível identificar: qual a qualidade normativa que, em tese, ele deve ser
recebido?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming, provoque um debate a respeito das diferentes posições doutrinárias a respeito da
qualidade normativa dos tratados internacionais, bem como a posição majoritária do STF, de que ele é
recebido como parte do poder constitucional derivado reformador, enquanto emenda constitucional.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos investiguem a respeito de qual tratado se refere a situação problema.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito do Pacto de San José da Costa Rica: ?diante do
inequívoco caráter especial dos tratados internacionais que cuidam da proteção dos direitos humanos,
não é difícil entender que a sua internalização no ordenamento jurídico, por meio do procedimento de
ratificação previsto na CF/1988, tem o condão de paralisar a eficácia jurídica de toda e qualquer
disciplina normativa infraconstitucional com ela conflitante. Nesse sentido, é possível concluir que,
diante da supremacia da CF/1988 sobre os atos normativos internacionais, a previsão constitucional da
prisão civil do depositário infiel (art. 5º, LXVII) não foi revogada (...), mas deixou de ter aplicabilidade
diante do efeito paralisante desses tratados em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a
matéria (...). Tendo em vista o caráter supralegal desses diplomas normativos internacionais, a
legislação infraconstitucional posterior que com eles seja conflitante também tem sua eficácia
paralisada. (...) Enfim, desde a adesão do Brasil, no ano de 1992, ao PIDCP (art. 11) e à CADH ?
Pacto de São José da Costa Rica (art. 7º, 7), não há base legal para aplicação da parte final do art. 5º,
LXVII, da CF/1988, ou seja, para a prisão civil do depositário infiel (RE 466.343, rel. min. Cezar
Peluso, voto do min. Gilmar Mendes, P, j. 3­12­2008, DJE 104 de 5­6­2009, Tema 60)?. Identifique
por meio de qual processo os tratados são recepcionados no sistema normativo brasileiro e qual o
estatuto das regras dos tratados, até a sua internalização.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
­ Leia mais em ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, G.E. do; CASELLA, Paulo Borba.
Manual de Direito Internacional Público. 24 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553610099/pageid/3
­ Leia mais em MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 13 ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530990442/cfi/6/10!/4/2/4@0:0
­ Leia mais em REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. 17 ed. São Paulo:
Saraiva, 2018.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553172894/cfi/4!/4/4@0.00:3.598 Aprenda +
Assista o vídeo:
Assista ao vídeo abaixo, entrevista a respeito das consequências do Pacto de San José da Costa Rica,
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zuKFlXrBRz8
Leia Ius gentium: o Direito Internacional em Francisco de Vitória, de Adriano Broleze, disponível em
http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/2041
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA:
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revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre­as no campo Aprenda +
Resolva as questões
1) A Convenção de Viena de 1969 estabelece a forma pela qual eles podem ser construídos e os
ordenamentos jurídicos nacionais estabelecem a maneira pela qual eles são introduzidos nas suas
respectivas hierarquias de normas. A relação entre o Direito Internacional e o Direito Interno
dos Estados é organizada pelas disposições constitucionais dos Estados acerca do tema.
A respeito da incorporação dos tratados internacionais no Direito Interno de cada Estado,
considere as seguintes assertivas:
I. Nos países com cláusula de adoção sem primazia do Direito Internacional Público, as
constituições adotam o Direito Internacional, mas não fazem referência à hierarquia das suas
normas em relação ao Direito Interno.
II. Nos países com cláusula de adoção com primazia do Direito Internacional Público, as
constituições adotam o Direito Internacional Público e dão primazia às suas normas em
detrimento do Direito Interno.
III. Há casos com ausência de regulamentação, onde há constituições não escritas ou omissas.
Estão corretas as assertivas:
a) I e II.
b) Apenas a III.
c) I, II e III.
d) I e II.
e) II e III.
2) As declarações da AGNU (Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas) não têm
caráter de norma jurídica vinculante, reconhecida pelo Direito Internacional Público quando
prolatadas. Talvez o caso mais importante a ser considerado é o da Declaração Universal dos
Direitos Humanos de 1948. Como declaração da AGNU, esta não tem força vinculante apenas e
tão somente pela sua edição institucional.
A respeito das declarações internacionais, considere as seguintes assertivas:
I. Uma declaração pode gerar conformidade no comportamento dos atores internacionais,
passando de forma consistente a compor tanto o uso habitual quanto ao reconhecimento de que
tal declaração gera obrigações.
II. Ao menos parte da doutrina internacionalista defende que a Declaração Universal de Direitos
Humanos pode, atualmente, ser considerada norma costumeira internacional ou, ainda, norma
de Direito Cogente ou Peremptório.
III. Entende­se que a validade da juridicidade positiva do organismo internacional não depende
do devido processo legal ou das determinações de competência.
IV. A juridicidade de declarações internacionais depende do reconhecimento, pelas partes
interessadas, da capacidade do ato de gerar obrigação jurídica internacional.
Estão corretas as assertivas:
a) I e IV.
b) Apenas a III.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) II e III.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0127 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 3. SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
3 Objetivos
­ Identificar os sujeitos do Direito Internacional Público e sua importância para a Sociedade
Internacional.
­ Compreender a importância do Estado e Governo para a formação do Direito Internacional.
4 Tópicos
3.1 CONCEITO DE PERSONALIDADE JURÍDICA INTERNACIONAL E OS ELEMENTOS
FORMADORES DO ESTADO PARA DIFERENCIÁ­LO DAS DEMAIS ENTIDADES
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar problemas
internacionais, que não podem ser resolvidos pelas legislações de cada país, bem como problemas de
antinomias na aplicação legal de diversos ordenamentos jurídicos. Dentro dessa sistemática, quais são
os critérios que determinam o reconhecimento da personalidade jurídica internacional e os elementos
formadores do Estado? Além disso, Informe, estimule e utilize com os alunos o conteúdo digital
disponível no ambiente virtual de aprendizagem. Como sugestão, segue o roteiro abaixo.
*Importante: em conformidade com o plano de ensino, o estudo de casa desta aula será a 2a. atividade
acadêmica avaliativa que irá compor a nota da AV1. Pela resolução adequada o professor poderá
atribuir até 1.5 (um ponto e meio). O professor deverá indicar o ambiente virtual em que será entregue
e deverá dar a devolutiva na aula subsequente.
Situação­problema: Na presente situação real, tome como exemplo a singularidade da personalidade
jurídica da Itaipu: Embora o Tratado e o Estatuto não confiram explicitamente personalidade jurídica
autônoma à Itaipu, tal configuração está implícita no artigo IV do Estatuto: a empresa terá capacidade
jurídica, financeira e administrativa e também responsabilidade técnica, para estudar, projetar, dirigir e
executar as obras que tem como objeto, pô­las em funcionamento e explorá­las, podendo, para tais
efeitos, adquirir direitos e contrair obrigações.
No tocante ao tipo de royalty previsto no artigo XV do Tratado, é devido pela Itaipu aos dois países
em razão da utilização do potencial hidráulico, devendo ser pago em dólares. Relevante também é o
ponto relativo à atribuição de poderes outorgados pelos dois governos à entidade por eles criada com o
fim de explorar os recursos hídricos possuídos em condomínio, assegurando­lhes, assim, ampla isenção
fiscal, quer para os materiais e equipamentos que adquirir em qualquer dos dois países ou importar de
terceiros, para utilizá­lo na construção da Central Elétrica, quer sobre os lucros da empresa ou os
pagamentos por ela efetuados. Os dois governos comprometeram­se, ainda, a não colocar qualquer
entrave ou gravame fiscal no movimento de fundos da Itaipu que resultar do Tratado, bem como
garantir livre trânsito aos materiais adquiridos ou importados (Tratado, art. XII) e a conversão cambial
necessária ao pagamento das obrigações assumidas? (https://www.editorajc.com.br/a­estrutura­
juridica­de­itaipu/). A partir disso, é possível identificar: de acordo com as ideias de governo e
soberania política dos Estados, como é possível se verificar uma empresa binacional, como a Itaipu?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas. Recomenda­se que o professor, através de um
brainstorming provoque um debate a respeito da importância da nacionalização das empresas para o
processo de construção da própria sociedade internacional, respeitando os limites internos de cada
Estado, mas destacando como, em casos específicos, é necessário um Tratado internacional, para
realização de forças produtivas, como, no caso, é a Itaipu, uma coletividade interestatal que tem
personalidade internacional, podendo celebrar tratados com o Brasil e com o Paraguai de cessão de
energia elétrica.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação­problema apresentada no início da aula e
solicitar aos alunos investiguem quais outros casos podem ser localizados de empresas com mais de
uma nacionalidade.
Estudo de caso: Leia a seguinte reportagem, a respeito do Pacto de San José da Costa Rica: ?São
denominados Estados não reconhecidos aqueles territórios cujo reconhecimento internacional
diplomático é nulo ou limitado, ou ainda com governo representativo estabelecido ou exilado. Muitas
vezes, porém, encontramos casos onde estes fatores estão presentes ou são de implementação
imediata, mas, por pressão política, militar e diplomática de outras nações, tais territórios veem sua
ascensão à soberania completa barrada. Exemplo clássico é o do Estado Palestino, que até hoje tem
sua independência frustrada principalmente pelas dificuldades impostas por Israel, com o apoio
explícito dos Estados Unidos? (https://www.infoescola.com/geografia/estados­nao­reconhecidos/).
Identifique por que motivo determinadas nações

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