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Solução da Primeira Prova - Microeconomia 1 Departamento de Economia, Universidade de Brasília Brasília, Junho de 2009 Questão 1 (20 pontos): Prove os seguintes resultados. a) Sejam J uma função de produção homotétiÇ.lLe-X., :i;s duas combinações de insumos que produzem a mesma quantidade de bem final. Mostre que as combinações de insumos tx e tx' produzem a mesma quantidade de bem final. R: Temos que f = g o h, onde g é crescente e h homogênea de grau 1. Observe que: J(x) g(h(x)) = y => h(x) = g-1(y), e J(x') = g(h(x')) = y => h(x') = g- 1(y) ou seja, h(x) = h(x1) . Multiplicando essa igualdade por t O resulta em th(x) = th(x1). Aplicando a função g e usando a homogeneidade de h, obtemos o resultado desejado, J(tx) = g(h(tx)) = g(h(tx1)) = J(tx'). b) Considere uma função de produção CES definida por J(x1,x2) = (a 1xf + a2x~) 1/P _ Mostre que podemos representar essa mesma tecnologia pela função J(x1, x2 ) = A(p)(bxf + (1- b)x~)1IP, onde A(p) é uma constante que depende de p. R: Observe que: onde A(p) = (a1 + a2) 1IP, b = ••+•, . c) Suponha que as preferências são homotéticas. Mostre que 8x,(p, y) = 8xí(P, y) i f j apj ap, ' R: Usando a equação de Slutsky, basta mostrar que: ou seja, que as elasticidades-rendas dos bens são iguais. Se as preferências são homotéticas, eotãa todas as . elasticidades-renda são unitárias. Para · mostrar isso, basta provar que as demandas são da forma x,(p, y) = yf,(p), pois, nesse caso, temos que: - - __ ) _y_ax,(p,y) = _Y_f( )- l x,(p, y) ay yf,(p) \ p - Adaptando o resultado do teorem~ 3j/para o caso da função dispêndio, e representando a preferência por uma função homogênea linear, temos que e(p,u) = uê(p) . Usando a relação e(p,v{p,y)) = y, obtemos que v(p) = yê(pt 1• Encontramos a demanda pelo bem i usando a identidade de R~ a·( J-1 x;{p, y) = - avi,11) = yê(p) e a~. = yf,(p) , onde f;(p) = ê(p) 8;~r. d) Sejam (p, y) o vetor de preços e renda. Defina os preços p como P = tP- Mostre que ( . ) 8f,, X; p = '-'" ~•- L...,k;I 8f,; P; R: A função utilidade indireta é homogênea de grau zero nos preços e na renda, v(tp, ty) = v(p, y), para todo t > O. Derivando essa igualdade com relação ate igualando t a 1, obtemos: t âv(p, y) p + âv(p, Y\ = O j;I Ôpj J Ôy Fazendo a normalização pedida, obtemos: âv(p, 1) = _ âv(p, l)p • . â â . J y j;I P; Usando a identidade de Roy, obtemos o resultado desejado: Podemos também provar esse resultado de modo análogo à demonstração do teorema de Hotelling-Wald (teorema 2.4, p. 79). Nesse caso, note que v(p, 1) = max u(x) s.a. px = 1 xeRn O Lagrangeano do problema acima é .C(x, À) = u(x) + À(l - px) . Usando o teorema do envelope, temos que: âv(p, 1) = â.C(x' ,>-*) = -Àx' âp; Ôp; • Multiplicando a expressão acima por p; e somando para todo i, obtemos o multiplicador de Lagrange que é: âv(p, l)p = -À ~p--x~ = -À a . l ~ll l j;J p, j;J onde a última igualdade da expressão acima é conseqüência da propriedade de "adding-up". Logo, substituindo o valor do multiplicador de Lagrange na expressão obtida pelo teorema do envelope obtemos o resultado desejado: ( .) 8f,; X; p = °"n ~• . L...,k;I 8f,, P; Questão 2 (15 pontos): Seja x(p, y) uma função de demanda de uma cesta de n bens que satisfaz as propriedades de homogeneidade e "adding-up". Além disso, suponha que essa função é homogênea de grau 1 em y e que ax~~~,u) = O, sempre que j f, i. a) Mostre que podemos escrever a demanda de cada bem como uma função separável em preços e na renda, ou seja, x;(p,y) = cp(y)v,;(p), onde a função cp não depende do bem i. Descreva as funções cp e v,; (ou seja, descreva o domínio, o contradomínio e a regra de associação dessas funções). 2 R: Se x(p, y) é homogênea de grau 1 na renda, temos x(p,y) = yx(p, 1) Então, para todo o bem i, temos x.(p,y) = yx;(p, l) = </>(y)'lj;;(p), onde </> : R -+ Ré a função identidade </>(y) = y e 'lj;; : Rn -+ R é a função real definida por 'lj;;(p) = X;(p, 1). b) Mostre que a função 1Pi depende apenas de Pi· R: Como 8"'~,y) = O, então ~:) = O, para todo j f i. Portanto, 1Pi é uma função de Pi apenas. Logo podemos escrever 1Pi = 'lj;;(Pi)- c) Use o teorema de Euler para mostrar que 1Pi = ~, onde °'i é uma constante que não depende dos preços ou da renda. Mostre que Z:::~=l a, = l. Qual o formato das demandas xi(P, y)? R: Como x(p, y) é homogênea de grau O e xi(P, y) = Y1Pi(Pi), temos que para todo bem i vale 8xi(P, y) = 'lj;;(p;) 8y Logo, pelo teorema de Euler, 1Pi homogênea de grau -1 em p; . Nesse caso, existe °'i > O tal que °'i 1Pi(P;) = - Pi Logo, as demandas são °'i Xi(p,y) = -y P, Usando a propriedade de "adding-up" das demandas, temos o que termina a caracterização das demandas. n L°'•=l, i=l Questão 3 (15 pontos): Suponha uma economia com um único consumidor e vários bens. O governo resolve taxar o bem i em t por unidade consumida e devolver o dinheiro arrecadado com o imposto ao consumidor ( o consumidor não leva em conta que o valor do seu consumo no bem afeta o montante de dinheiro que ele recebe do governo). Suponha que a t + ~xi < O para todo vetor de preços e renda (suponha que as preferências são estritamente convexas) . Mostre que o valor da taxa que maximiza o bem-estar do consumidor é zero. R: Para cada t, seja p(t) = p + te, o novo vetor de preços, onde ei é o vetor com 1 na i-ésima coordenada e zero nas outras coordenadas. A renda do consumidor agora é y(t) = y + txi(p(t), y(t)). Observe que px(p(t), y(t)) = (p(t) - te;)x(p(t), y(t)) = y(t) - txi(p(t), y(t)) = y Portanto, x(p(t), y(t)) poderia ser adquirido quando x(p, y) foi comprado. Pela definição de função demanda, x(p, y) é tão bom quanto x(p(t), y(t)). Para provarmos que x(p, y) é estritamente melhor do que x(p(t), y(t)), basta mostramos que os dois são diferentes para todo t > O, pois as preferências são estritamente convexas (a função de demanda é realmente uma função e não uma correspondência). 3 Por absurdo, suponha que exista algum [>O tal que x(p(t), y(t)) = x(p, y) e seja u = v(p, y) . Então temos xh(p(t), u) = xh(p, u) e, em particular, x?(p(t), u) = x?(P, u). Como a função de demanda Hicksiana de i é não-crescente no preço de i, temos que x?(p(t), u) = x?(P, u), para todo t E [O,~- Logo, fü?(~~t), u) = O, para todo t E (O,~ Como vale Bx?(p(t),u) fü?(p(s),u) at api Então obtemos ax~(p(s),u) = o api ' o que contradiz a hipótese + ~x- < O &p. y • Questão 4 (10 pontos): A função de utilidade de Cobb-Douglas para o caso de n bens é dada por onde A > O e E~=l ai = 1. Encontre: (a) As funções de demanda Marshallianas. S: O Lagrangeano desse problema é: As CPOs resultam em: n u(x) = A II xf', i=l { ~A ti xf' = Àpk, i=l para k = 1, .. . , n; e Fixe o bem k. Dividindo a CPO desse bem pela CPO do bem j, para todo j =/- k, obtemos:.,,/ [}., J _;Z?, o · * n PjXj = a:PkXk, j = 1, .. . ,n; j =1- k _](\_) 1 6 .,j. Substituindo as n - 1 igualdades acima j 1, ... , n, j =/- k, na restrição orçamentária, obtemos: y = PkXk + L -2.pkXk = -pkXk Clk + L Clj = -pkXk, ( n Q · 1 ( n ) 1 · ' . j=l,j# Clk I Clk j=l,j# Clk ' pois E;'.,.1 ai= 1. Portanto, a demanda do bem k, k = 1, ... , n, é: y Xk(P, y) = Clk- T>k (b) A função de utilidade indireta. I S: Substituindo as demandas ótimas encontradas no item a) acima na utilidade direta, obtemos a utilidade indireta: v(p, y) = u(x(p, y)) = A II oill = A II of'p;º' Y, n ( )º' ( n ) ~l A -1 4 l.., ~\\;.1;~{\•~· •, ,,-t-, '-11/ · c1v ,r.::.1e:1~ .'/:. \, !:,"\~i:'i\ t;i,,.,~.- ~- - f"!, '"'-\:) ---~ f. t ...... -·.,w· ;~~~L--. . .t:::,..'1'-•!\) ':iUr' .,,;iiz.;i • "n ,;iJ' p01s Wi:l Q; = 1. t ( c) A função dispêndio. S: Vamos usar a relação de dualidade entre a função de utilidade indireta e a função dispêndio, dada por v(p, e(p, u)) = u, para encontrar a função dispêndio: -ai O:í 1 ( n ) e(p,u)) = A g a; P; u. (d) As funções de demanda Hicksianas. S: Usamos o lema de Shephard para encontrar asdemandas Hicksianas, para todo k = 1, ... , n: h( ) _ 8e(p, u) _ Ok (rrn -o; º') U xkp,u ------ a; Pi - . apk A i:l Pk Questão 5 ( 15 pontos): Suponha que um indivíduo avesso a.o risco com riqueza inicial w0 possa sofrer uma perda de L reais com probabilidade 1r. Ele pode comprar a quantidade x de seguro por um preço p (ou seja, se ele compra uma unidade de seguro, ele paga p e, se a perda ocorrer, ele recebe um real), com x E (O, L]. a) Mostre que todo indivíduo avesso ao risco escolherá assegurar totalmente, se o preço do seguro for atuarialmente justo. R: Se o preço do seguro é atuarialmente justo, então p = 1r . O problema do indivíduo nesse caso é: max [1ru(wo - px - L + x) + (1 - 1r)u(wo - px)] :r A CPO para esse problema é: 1r(l - p)u'(wo - px - L + x) - (1 - 1r)pu1(wo - px) = O, (1) Se p = 1r, a CPO resulta em: u'(wo - 1rx - L + x) = u'(wo - 1rx), o que, por sua vez, resulta em x = L pois u" < O (garante a CSO e garante que x• > O), ou seja, no caso de um seguro atuarialmente justo, o indivíduo se assegura totalmente contra uma perda. b) Mostre que se o preço do seguro for maior do que o preço atuarialmente justo, o indivíduo não escolherá se assegurar totalmente. R: Se x = L, o lado esquerdo da CPO (1) acima se torna: 1r(l - p)u'(wo - pL) - (1 - 1r)pu'(wo - pL) = u'(wo - pL)(1r(l - p) - (1 - pi)p) = u'(w0 - pL)(1r - p) Como p > 1r, então o lado esquerdo da CPO é negativo. Como o indivíduo é avesso ao risco (u" < O, ou seja u' é decrescente), a CPO será satisfeita se x• < L, ou seja, no ótimo o indivíduo não se assegura completamente. c) Mostre o resultado do item a) sem usar o fato de que a utilidade do indivíduo é diferenciável. R: Se o indivíduo se assegura totalmente, o seu consumo em cada um dos dois estados da natureza possíveis se torna w0 - 1r L, ou seja, se torna igual. Como o indivíduo é avesso ao risco e o preço do seguro é o preço atuarialmente justo, ele sempre prefirirá esse caso a qualquer outra situação onde há variação na sua renda entre os dois estados da natureza, isto é, qualquer situação onde ele não se assegura totalmente. A tabela abaixo resume os caso possíveis. 5 Casos Seguro total (x = L) Nenhum seguro (x = O) Seguro parcial (O< x < L) Riqu~za..Esperada Riqueza se acidente Riqueza se não-Acidente , 1Y.o-= .7IL_ -----1!!0 - 1rL _ .'!Qo . .=- 7!~ w0 -rr,L w0 -L wo wo+1rL wo-1rx+(x-L) wo-1rx Logo, todas os casos dão o mesmo retorno esperado, já que o preço do seguro é o atuarialmente justo, e o único caso em que não há variação da renda entre estados é quando o indivíduo se assegura totalmente. Portanto, pela definição de aversão ao risco, podemos concluir que a opção de seguro total é a melhor para o indivíduo. Questão 6 (15 pontos): Suponha que uma firma representativa de uma indústria produz um bem usando apenas dois insumos: trabalho qualificado (h) e trabalho não qualificado (!) . A tecnologia da firma é representada por y = J(h, l) = ho,1510,25 (a) Monte o problema de maximização de lucros da firma (normalize o preço do bem produzido para firma em 1). Derive as CPOs para cada insumo. R: o problema de maximização de lucros da firma é As CPO são: max ho.1510.25 - whh - wil h,l 0_75 . h-0.25/-25 0_25 . ho.151-0.15 (2) (3) No lado esquerdo de cada equação temos o produto marginal do trabalho. Em um mercado competitivo, uma firma que maximiza lucros contrata cada tipo de trabalhador de modo que o seu salário se iguale ao valor da sua produtividade marginal. Note que a....fu:muossui retornos constantes de escala, Jogo seu lucro de eguih'brio no longo prazo deve ser zero. Porém, nesse caso, temos que os dois insumos são limitados. Suponha que a oferta dos dois tipos de trabalhadores é perfeitamente inelástica e que existem 100 trabalhadores qualificados e 100 trabalhadores não qualificados. (b) Calcule os salários de equilíbrio para os dois tipos de trabalhadores ( denote esses salários por wh e Wt)- R: O equilibrio em cada um dos dois mercados de trabalho ocorre quando a demanda é igual à oferta. Como a oferta de trabalho é inelástica (ou seja, os indivíduos vão trabalhar qualquer que seja o salário), podemos inferir que em equilibrio h• = 100 e t• = 100. Substituindo essas quantidades de equilíbrio nas equações (2) e (3), achamos os salários de equilíbrio: wh = 0.75 e Wt = 0.25. Suponha que o governo impõe um salário mínimo igual a O, 3. (c) Calcule os novos salários agora. De que modo os salários se alteram? Qual a intuição para essa alteração? R: O salário mínimo de 0.3 não afetará em um primeiro momento o salário do trabalhador qualificado, já que o salário de equilíbrio desse trabalhador é maior do que o salário mínimo (0.75 > 0.3) . Entretanto, o salário mínimo é maior do que o salário de equilíbrio do trabalhador não qualificado (0.25 < 0.3), e portanto agora devemos ter que wrº"º = 0.3. Nesse caso, a CPO para l pode ser escrita como: 0.25hº 751-0 75 = 0.3 => (~l) o.15 = _0._3 => 0.25 6 ( ~) = (1.2)rA. 1':J 1.275 i 1 •' Substituindo esse valor para h/l · - (2) , · ac~ma na equaçao , obtemos o novo salano do trabalhador qualificado: -' Í ' :' ..:io.2s novo Q 75•(h) \ 0.25 1 wh = · l ) = 0.75 · (1.2to,o = 0.75(1.2p· 0.706 < 0.75. '-._, ' Po~t~to,, c_om essa nova política, o salário do trabalhador não qualificado aumenta, igualando-se ao salano mm1mo. O salário do trabalhador qualificado diminui quando o salário mínimo é introduzido. A intuição para esse resultado é que, antes do salário mínimo existir, a proporção de trabalhadores qualificados e não qualificados, ~. é = 1, ou seja, um trabalhador qualificado trabalha com um trabalhador não qualificado. Com o novo salário mínimo, a proporção de trabalhadores qualificados e não qualificados, ~. é aproximadamente 1.275 > 1, ou seja, um trabalhador qualificado trabalha com menos do que um trabalhador não qualificado. Isso faz com que a produtividade do trabalho qualificado se reduza, e com ela o salário de equilíbrio do trabalho qualificado. (d) Com o salário mínimo, existe algum trabalhador não qualificado desempregado? Existe algum trabalhador qualificado desempregado? R: Como > 1, parte dos trabalhadores não qualificados vão estar desempregados enquanto os tra- balhadores qualificados vão estar todos empregados. A taxa de desemprego do trabalho qualificado é portanto zero. Se substituirmos h = 100 em = 1.275, achamos o nível de emprego dos trabalhadores qualificados: inovo = /~5 = 78.431. Ou seja, a taxa de desemprego do trabalho não qualificado é 10º~:·431 = 21.57%. Questão 7 (10 pontos): Considere uma firma que usa quatro insumos pra produzir um bem, cuja função de produção é descrita por: ( a) Quais são as demandas por insumos condicionais para se produzir y unidades do bem final quando os preços dos insumos são (w1,w2,w3,w4) = (1,2,3,4)? R: A função de produção é uma combinação de uma função de produção linear e de proporções fixas. Como w1 e w2 são mais baratos do que W3 e W4, a firma usa apenas os insumos 1 e 2 para produzir. Nesse caso, xj(w1, W2, W3 , W4, y) = x:i(w1, w2, W3, W4, y) = y e x;(w1, W2, W3, W4, y) = X4(W1, W2, W3, W4, y) = o. (b) Qual é a função custo dessa firma? R: A função custo é dada por: (c) Que tipo de retornos de escala essa tecnologia apresenta? R: Retornos constantes de escala, pois J(tx1, tx2, tx3, tx4) = min{tx1, tx2} + min{tx3, tx4} = tmin{x1,x2} + tmin{x3,x4} = tf(x1,x2,x3,x4) Considere agora uma outra firma que também usa quatro insumos para produzir um bem e cuja tec- nologia é descrita pela seguinte função de produção: J(x,, X2, X3, X4) = min{x, + X2, X3 + X4} (d) Quais são as demandas condicionais para se produzir y unidades do bem final quando os preços dos insumos são (w1,w2,w3,w4) = (1,2,3,4)? 7 -- R: A função de produção é uma combinação de uma função de produção de proporções fixas e uma função de produção linear. Como w1 < w2 e w3 < w4, a firma usa apenas os insumo 1 e 3 para produzir. Nessecaso, xi(w1,W2,wa,w4,y) = x:i(w1,w2,w3,w4,y) = y e x2(w1,w2,w3,W4,y) = x4(w1,w2,w3,W4,y) = O. (e) Qual é a função custo dessa firma? R: A função custo é dada por: (f) Que tipo de retornos de escala essa tecnologia apresenta? R: Retornos constantes de escala, pois min{ tx1 + tx2, txa + tx4} min{t(x1 + x2), t(x3 + x4)} = t min{x1 + x2, X3 + X4} = tf(x,, x2, xa, x4) (g) Descreva e compare suncitarnente a lógica de produção dessas duas tecnologias. R: As duas funções de produção são uma combinação entre tecnologias de proporções fixas e de substi- tutos perfeitos. No primeiro caso, o conjunto de insumos 1 e 2 é substituto perfeito do conjunto dos insumos 3 e 4, com os insumos 1 e 2 (e 3 e 4) complementares entre si. No segundo caso, o inverso ocorre, o conjunto de insumos 1 e 2 é complementar perfeito do conjunto dos insumos 3 e 4, com os insumos 1 e 2 (e 3 e 4) substitutos perfeitos entre si . 8
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