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TESTES ESPECÍFICOS EM UMA AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA

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TESTES ESPECÍFICOS EM UMA AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA
ALUNO: Josiane Santos de Souza
MATRICULA: 01445130
CURSO: Fisioterapia
TESTES DE MEMBROS SUPERIORES
TESTE DE CERVICAL
 Baseado nos assuntos estudados a área cervical é uma das partes mais afetadas por dores musculares, devido as tensões diárias, mas a dor também poderá aparecer em outras estruturas ósseas. A seguir mostrarei alguns exames específicos para a área cervical.
- Teste de compressão de Apley
Descrição do teste
Deve-se colocar o paciente sentado em uma cadeira com o corpo alinhado e de frente para o horizonte. O Teste de Compressão de Apley ou apenas teste de Apley serve para nos mostrar se há ou não a existência de uma provável compressão radicular por hérnia discal, geralmente afetando as raízes de C5-C6-C7. O fisioterapeuta ou o instrutor terá que estar atrás do paciente com os dedos da mão enlaçados e executar uma força contínua para baixo e indagar ao paciente se ele está sofrendo algum desconforto. 
O paciente poderá descrever, durante o exame, uma dor irradiando para algum membro ou a dor uma dor fixada no meio do pescoço. Na primeira situação, pode haver um sinal de positividade para a descrição de compressão radicular, se irradiando para o dermátomo correspondente. Na segunda situação a dor poderá ser uma demonstração de compressão dos processos articulares (artrose), descrita pelo paciente como uma dor do tipo “pontiaguda”. Precisamos sempre levar em consideração a idade do paciente nesta situação e a anamnese completa.
- Teste de Spurling
Descrição do teste
Deve-se colocar o paciente assentado com a cabeça virada. O fisioterapeuta ou o instrutor, deverá ficar atrás do paciente, pressionado continuamente no alto da cabeça do paciente na direção axial por volta de 15 segundos. O paciente abanca-se com a coluna cervical na posição de extensão e rotação para um dos lados a serem explorados. O teste será considerado positivo quando os sintomas são constantes ou agravados pelo estresse. A dor incompreensível poderá ser correspondente ao crescimento da pressão nas superfícies articulares das vertebras (uncoartrose) ou correspondente a espasmos.
Nesse teste o paciente será capaz de manifestar dor que se irradia para o membro superior do lado da inclinação da cabeça, o que será um indicativo de estresse intenso e sofrimento neural. Fazer esse teste inclinando a cabeça do paciente para o lado direito ou lado esquerdo e deve-se verificar o comportamento do mesmo.
- Teste de Soto-hall
Descrição do teste
Deve-se colocar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície plana. O fisioterapeuta ou o instrutor terá que instruir o paciente, em um primeiro momento, a fazer uma flexão da cervical efetiva. Logo em seguida, o fisioterapeuta ou o instrutor sustentando a palma da mão na borda do esterno, força-o para baixo, ao mesmo tempo que a outra mão usa contra força passivamente sob a região occipital.
Esse teste poderá nos mostrar uma enfermidade óssea ou ligamentar na região cervical enquanto o fisioterapeuta ou o instrutor impõe força de cisalhamento. Se o paciente descrever dor somente no primeiro minuto do teste, ao fazer a flexão cervical ativa, o quadro poderá ser de contratura ou espasmo do músculo trapézio.
TESTE DE OMBRO
 
A Articulação do ombro é uma das mais abrangidas em impactos diretos e indiretos. As bursites, tenossinovites e tendinites, são as patologias mais habituais desta seção. O manguito rotador é construído pelos tendões supraespinhal, infraespinal, redondo menor e subescapular, além do tendão da cabeça longa do bíceps deverá sofrer desgastes e inflamações que estraguem a sua estrutura e interfira nas suas funcionalidades. Continuamente exibirei determinados testes especiais para essa seção.
- Teste de Jobe
Descrição do teste: 
Deve-se colocar o paciente em pé, de frente para a pessoa que realizará o teste. O fisioterapeuta ou o instrutor orienta o paciente para executar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e rotação interna, apontando os polegares para o chão. O fisioterapeuta ou o instrutor colocará uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e solicita que o mesmo se vergue contra a resistência. 
No instante do teste o paciente irá alegar dor no segmento anterolateral do ombro ou fraqueza, se tiver abcesso ou até mesmo fratura do músculo supraespinhal.
 - Teste de hawkins-kennedy
Descrição do teste: 
Deve-se colocar o paciente em pé e de costas para a pessoa que realizará o teste. O fisioterapeuta ou o instrutor terá que apoiar a sua mão no ombro do paciente e com a outra mão guiar o cotovelo em flexão de 90º de rotação externa para interna. Esse teste oferece a compressão do tendão supraespinhal sob a abóbada acromial, o que pode apresentar sintomas dolorosos.
 O paciente no instante do teste menciona dor ao movimento que envolve o ombro e a face ântero-lateral do braço. 
- Teste do impacto de Yokum
Descrição do teste:  
Deve-se colocar o paciente em pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão firme no ombro contrário. O fisioterapeuta ou o instrutor terá que ficar em frente ao paciente, orienta o mesmo para dobrar o braço até que o cotovelo toque a testa. O fisioterapeuta ou o instrutor deverá auxiliar o paciente a prosseguir elevando o cotovelo, o que intensificará os sintomas de tendinite ou lesão na articulação acromioclavicular.
Portanto no episódio de tendinite supraespinhal como no episódio de artrite acromioclavicular, o paciente exibirá dor na área superior do ombro.
TESTE DE TRONCO
O teste de Adams é o suporte para a diagnose da escoliose, como apontado por diversos autores, inicia na triagem escolar.  Por esse motivo o valor de sua inserção, pois muitas das vezes a escoliose pode passar despercebida, já que suas curvas não são rapidamente observadas de maneira visual.
Descrição do teste:  
Uma criança ou adolescente precisará movimentar o tronco para frente mantendo os pés juntos e os joelhos retos (a sinuosidade da escoliose estrutural é mais perceptível ao dobrar o tronco para frente). O fisioterapeuta ou o instrutor poderá ficar na frente ou atrás do paciente verificando se há desequilíbrio, ou alguma desigualdade na altura do tórax, de um lado para o outro. 
 Qualquer diferença na caixa torácica ou outra deformação nas costas há a possibilidade de ser uma escoliose.
O teste de Adams também pode ser útil na descoberta de hipercifose. Na visão de perfil, durante a flexão do tronco, a hipercifose pode ser comprovado. Se tiver apanhados positivos no teste de Adams, a analise deve ser concluída por um técnico em coluna. Normalmente é o ortopedista que deverá realizar exames complementares e pedir radiografias da coluna, com o propósito de confirmar e esclarecer o diagnóstico.
TESTES DE MEMBROS INFERIORES
TESTE DE QUADRIL 
O quadril é uma área muito abalada pela existência de artrose da articulação do quadril que costumar afetar frequentemente pessoas a partir dos 4 anos de idade e é fator restritivo da qualidade de vida. Também é o local onde conjuntos musculares essenciais exercem seu trabalho de manutenção do equilíbrio e geração de força muscular, portanto é a sede da redução e da inflamação.
 A partir de agora mostrarei alguns principais testes especiais desse segmento:
- Teste de Ely
Descrição do teste: 
Deve-se colocar o paciente em decúbito ventral com o joelho em curvatura máxima. O fisioterapeuta ou o instrutor guiara passo a passo o movimento de flexão dos joelhos até tentar encostar o calcanhar nas nádegas do paciente. Se o paciente expor uma contração do músculo flexor do quadril (em especial, o reto femoral), ele compensará flexionando o quadril, inclinando a pelve, em um esforço para diminuir a tração no músculo reto femoral.
 O paciente notará desconforto e alteração na face resultante do estiramento dos músculos frontais.
- Teste de Ober 
Descrição do teste: 
Deve-se colocar o paciente deitado de lado e de costas ao fisioterapeuta ou instrutor com os membros inferiores completamente estendidos. O fisioterapeutaou o instrutor, irá ficar atrás do paciente, com uma mão segurando estoicamente a inserção dos abdutores do quadril na área da crista ilíaca e com a outra mão suspendendo o membro inferior para teste, sustentando o joelho dobrado a 90º, abdução da coxa a 40º e a perna em extensão máxima. O fisioterapeuta ou o instrutor logo abaixa vagarosamente a coxa do paciente em sentido ao quadro. Se o fisioterapeuta identificar que a adução não acontece espontaneamente, mas sim com algum impedimento, o teste será positivo para uma contratura do trato aliotibial.
 Nesse teste o paciente não sentirá dor, apenas um leve desconforto motivado pela contração muscular. O fisioterapeuta terá que observar ou até mesmo na palpação identificar a dificuldade de o membro inferior em produzir e realizar adução.
- Teste de Thomas
Descrição do teste: 
Deve-se colocar o paciente deitado na maca com flexão máxima de ambos os joelhos, aproximando-os do tórax. O fisioterapeuta orienta o paciente a relaxar uma perna e estendê-la ao mesmo tempo em que segura uma perna estoicamente contra o peito. O fisioterapeuta ou o instrutor deve averiguar a flexibilidade do paciente utilizando um goniômetro. O fisioterapeuta ou o instrutor localiza o fulcro do goniômetro no trocanter maior do fêmur e uma das hastes será colocada paralelamente à maca e a outra haste do goniômetro indicada para a face medial da coxa.
 Um paciente com atenuação dos músculos flexores do quadril (reto femoral e iliopsoas) não será capaz de estender totalmente a coxa na maca, mantendo-se com um pequeno grau de flexão do joelho.
TESTE DE JOELHO 
 A articulação do joelho é, sem dúvida, o segmento mais vinculado em traumas diretos e indiretos, seja em corredores ou não corredores. Lesões ligamentares, meniscais, lesões condal, encontram-se entre as razões das dores articulares do joelho. A história mórbida deve ser sempre reconhecida, relacionada ao exame físico e exames de imagem, com certeza colaborará para um melhor diagnóstico e um melhor prognóstico.
 A seguir os fundamentais testes que envolvem a articulação do joelho:
- Teste da gaveta anterior e posterior
Descrição do teste: 
Deve-se colocar o paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90º.O fisioterapeuta ou o instrutor terá que sentar-se no pé do paciente a fim de estabilizar a tíbia e envolver a tíbia do paciente com as mãos, pondo seus polegares na interlinha articular. Efetuar uma tração anterior para experimentar o ligamento cruzado anterior e após efetuar uma contra força para testar o ligamento cruzado posterior. 
O momento do teste o paciente não sentirá dor, só a sensação de deslocamento será nítida nos casos positivos.
 - Teste de estresse em varo ou bocejo 
Descrição do teste:  
Deve-se colocar o paciente deitado na maca. O fisioterapeuta ou o instrutor permanece com a mão na lateral do meio do joelho e com a outra mão posicionada na altura do tornozelo, faz uma força na região do meio, estimulando para abrir a interlinha articular dos joelhos. O teste deverá ser feito a 0º e 30º para melhor atestar a frouxidão ou lesão ligamentar.
Se ocorrer uma lesão do ligamento colateral lateral a interlinha lateral comprovara uma abertura ou “bocejo” destacado. O paciente não terá dor ao teste.
- Teste do Pivo-shift ou Mcintosh
Descrição do teste:
Deve-se colocar o paciente em decúbito dorsal com o joelho a ser flexionado a 80º e o pé apoiado no quadril do fisioterapeuta e a tíbia em rotação externa. O fisioterapeuta ou o instrutor ira girar vagarosamente o joelho do paciente a 80° com a tíbia em rotação externa e a coxa em adução e rotação interna. Em pacientes com inconstância rotacional póstero-lateral, essa posição motivara uma deslocação posterior do platô tibial lateral em associação ao côndilo femoral lateral.
Para prosseguir o teste, o fisioterapeuta executa a extensão do joelho, sustentando o pé contra o seu corpo para suprir carga axial e em valgo aos joelhos. Em cerca de 20º, existirá uma diminuição do platô tibial lateral de sua posição de subluxação posterior, levando ao impacto. O paciente não notará dor, apenas uma impressão de frouxidão e instabilidade ligamentar.
TESTE DE TORNOZELO E PÉ
Seja qual for a área articular do corpo, o tornozelo também é diversas vezes afetado por lesões e traumas. Portanto, para distinguir e acompanhar o tratamento da dor do paciente, possuem vários testes que podem ser utilizados no tornozelo. 
- Teste de Homan
Descrição do teste:
Deve-se colocar o paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores relaxados. O fisioterapeuta ao lado do paciente na maca executa uma dorsiflexão do tornozelo e apalpa a área da panturrilha a fim de averiguar a temperatura e o estado de congestão.
O paciente que tiver uma dor forte na panturrilha formada em consequência de uma leve extensão do pé estará em risco de tromboflebite e terá que ganhar atendimento médico com urgência.
- Teste de Thompson 
Descrição do teste: 
Deve-se colocar o paciente em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90º graus. O fisioterapeuta ou o instrutor terá que apertar a panturrilha do paciente, achegar os estômagos do músculo gastrocnêmico para aproximar-se ou não o pé do paciente usando o tendão de Aquiles. Se tiver uma ruptura do tendão de Aquiles, não existirá flexão plantar, portanto o teste será positivo para uma ruptura integral do tendão de Aquiles.
No instante do teste o paciente não sentirá dor. O fisioterapeuta terá que observar se há ou não flexão plantar para averiguar se existiu ruptura total ou parcial do tendão do calcâneo. 
- Teste de pillings ou teste da compressão lateral da perna
Descrição do teste: 
Deve-se colocar o paciente sentado com o membro a ser explorado para fora da maca. O fisioterapeuta ou o instrutor aperta firmemente o terço médio da fíbula contra o osso da tíbia. À capacidade que a fíbula se arqueia mais, ela se curvará à medida que uma força compressiva é realizada em seu centro, que por ventura impulsionara a articulação para distante da sindesmose tibiofibular distal, pressionando seus ligamentos. Nesse teste, ficará bom para o fisioterapeuta comprimir a fíbula com as duas mãos, cruzando os dedos atrás da panturrilha.
 O paciente percebera dor aguda no decorrer do teste na região ântero-lateral do tornozelo.
REFERENCIAS 
TESTES especiais da região cervical - Blog do Portal Educação. Disponível em: https://blog.portaleducacao.com.br/testes-especiais-da-regiao-cervical/#:~:text=a%20cabeça%20inclinada.-,Descrição%20do%20teste,dos%20lados%20a%20serem%20testados. Acesso em: 28 set. 2022.
TESTES especiais para o membro superior - Blog do Portal Educação. Disponível em: https://blog.portaleducacao.com.br/testes-especiais-para-o-membro-superior/#:~:text=Descrição%20do%20teste:%20o%20terapeuta%20instrui%20o%20paciente%20para%20realizar,uma%20flexão%20contra%20a%20resistência. Acesso em: 29 set. 2022.
TESTES especiais da região dos membros inferiores - Blog do Portal Educação. Disponível em: https://blog.portaleducacao.com.br/testes-especiais-da-regiao-dos-membros-inferiores/. Acesso em: 29 set. 2022.
JOELHO: testes especiais para os ligamentos - Blog do Portal Educação. Disponível em: https://blog.portaleducacao.com.br/joelho-testes-especiais-para-os-ligamentos/. Acesso em: 30 set. 2022.
TESTES para a região do tornozelo - Blog do Portal Educação. Disponível em: https://blog.portaleducacao.com.br/testes-para-a-regiao-do-tornozelo/. Acesso em: 30 set. 2022.

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