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Testes de função hepática, enzimas de colestase e enzimas de extravasamento

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AVALIAÇÃO HEPÁTICA
Enzimas de extravasamento: 
Casos de lesões. Enzimas vão do espaço extracelular para o sangue.
Enzimas de indução: aumento da síntese de enzimas por conta da maior atividade de células para a produção de enzimas
Quando solicitar?
1. Icterícia
2. Edema e efusão
3. Hemorragias e coagulopatias
4. Fotossensibilização
5. Encefalopatia hepática ( conversão de amônia exagerada)
6. Pré- anestesia
7. Pré- terapêutica
Obtenção da amostra: 
Hematologia: é o primeiro exame de eleição em tubo de EDTA
Tubo sem anticoagulante para realizar bioquímica e coletar o sangue para análise enzimática.
Tubo de fluoreto para analisar a glicemia
Tubo de citrato análise do tempo de pró trombina e TTPA (Tromboplastina Parcial ativado), observar a hemostasia secundária. Usado para coagulograma.
TESTE QUE INDICAM:
Lesão hepática: 
Pode ser detectada através da mensuração das enzimas séricas, que são liberadas a partir do rompimento hepato celular, dá-se o nome de enzimas de extravasamento.
AST – Aspartato aminotransferase
É uma enzima de extravasamento, observada em casos de lesões hepáticas e em exercícios intensos e em necrose muscular, os níveis de AST aumentam bastante.
Não é considerada uma enzima hepato-específica.
Localização: livre no citoplasma de hepatócitos, mitocôndrias, musculo esquético e fígado.
ALT – Alanina amino transferase.
Enzima de extravasamento, é hepato-específica para cães e gatos. O aumento dela significa lesão e envio para a corrente sanguínea.
Casos de degeneração e necrose hepato celular.
Meia vida cães: 17 a 60 h / gatos: 3 a 5h 
ENZIMAS COLESTÁTICAS
Fofatase Alcalina
Encontrada em vários tecidos, principalmente tecido ósseo, sistema hepato-biliar e mucosa gastro-intestinal; em menor grau nos rins, placenta e baço.
Recomendado para avaliar colestase em cães e gatos.
O aumento pode indicar doenças que lesão os ductos biliares, ou pelo uso de corticoides que induzem o aumento dos níveis de corticoides 
Felinos: possuem níveis mínimos de FA, qualquer aumento pode significar distúrbios hepatocelulares.
Cães: pode se dizer que há lesões hepatocelulares quando há um aumento do quantidade sérica da enzima 3 vezes mais.
Gama glutamil transferase (GGT)
É uma enzima de indução sintetizada por quase todos os tecidos corporais, com maior concentração no pâncreas e nos rins. Indicada para avaliar colestase em gatos e equinos.
TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA:
Mensuram as concentrações séricas de substâncias que normalmente são removidas do sangue pelo fígado e em seguida metabolizadas ou excretados pelo sistema biliar: bilirrubina, ácidos biliares, amônia e colesterol. E substâncias que normalmente são sintetizadas pelo fígado: albumina, globulinas, ureia, colesterol, fatores de coagulação.
BILIRRUBINA:
· É oriunda da degradação da hemoglobina. O aumento pode ser decorrente: 
1. Aumento na produção de bilirrubina (destruição de eritrócitos) – hemorragias intensas
2. Menor absorção ou conjugação da bilirrubina pelos hepatócitos. – diminuição da capacidade hepática – problemas hereditários 
3. Menor excreção de bilirrubina ( colestase).
Pode ser de origem hepática ou pós hepática – obstruções
Não realizar em ruminantes
ACIDOS BILIARES;
Sintetizados nos hepatócitos a partir do colesterol armazenados na vesícula biliar intestino delgado circulação porta
Os A.B são emulsificantes de gorduras e proporcionam a digestão e absorção de lipídios e vitaminas.
Anormalidades:
1- Anormalidade na circulação porta: não chegam a circulação sistêmica pois o sangue é desviado dos hepatócitos. 
2- Red. Na massa hepática funcional: 
Lesões nos hepatócitos (necrose hepática, hepatopatias)
3- Menor excreção de A. na bile
Indicador de colestase
Coleta em cães e gatos: Jejum pré prandial de 12 h e após alimentação
Específico de doenças hepáticas:
Teor > 20 wmol/l (jejum) 
Teor > 25wmol/l (pós-prandial) 
Normais:
Teor < 5 wmol/l
ÁCIDOS BILIARES NA URINA:
· NA CIRCULAÇÃO > NA URINA
Mais sensível e espécifico em gatos.
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE AMÔNIA:
A amônia é produzida por bactérias do trato gastrointestinal absorvida no trato gastrointestinal corrente sanguínea remov. Da circulação porta pelo fígado utilizada para a síntese de ureia e proteínas.
Alteração no fluxo sanguíneo ao fígado ou na quantidade muito reduzida de hepatócitos funcionais pode resultar em aumento da concentração de amônia no sangue. 
Pode-se mensurar o teor sanguíneo de amônia ou realizar o teste de tolerância à amônia.
· o teor plasmático de amônia é mais comum em animais com shunt portossistêmico
COLETA:
Monogástricos: Jejum de 8 h . coleta em tubo edta ou de heparina, amostra deve ser refrigerada e analisada em 30 a 60 minutos.
ALBUMINA:
Sintetizada no fígado 
· Hipoalbuminemia é muito comum em cães que apresentam doença hepática crônica
GLOBULINAS:
Sintetizada no fígado A insuficiência hepática pode resultar em menor síntese e, portanto, em menor concentração sérica dessas globulinas
· Em doenças hepáticas pode aumentar : resultado da maior produção de proteínas de fase aguda ou de imunoglobulinas
GLICOSE:
Figado metaboliza a glicose absorção no intestino delgado transportada do fihgado a circulação porta e dps hepatócitos transformam-a em glicogênio
. Em animais com insuficiência hepática, a glicemia pode estar diminuída ou aumentada.
· Aumento: menor absorção hepática da glicose
· Diminuição: menor atividade do mecanismo de gliconeogênese ou de glicogenólise nos hepatócitos.
UREIA: 
Sintetizada nos hepatócitos apartir da hamônia insuficiência hepática, a redução da massa hepática funcional resulta em menor taxa de conversão de amônia em ureia
· concentração sanguínea de amônia aumenta concentração de ureia no sangue diminui
COLESTEROL
Excretado pela bile em casos de colestase ou interrompimento há o aumento da conc. Sérica de colesterol
Pode ocorrer também menor síntese de colesterol devido uma insuficiência hepática
FATORES DE COAGULAÇÃO
O fígado sintetiza a maioria dos fatores de coagulação; também produz substâncias anticoagulantes como antitrombina, proteína C e proteína S. 42 A
· obstrução do fluxo biliar pode resultar em menor absorção de vitamina K, ocasionando diminuição da função dos fatores de coagulação dependentes dessa vitamina
· Anormalidades no tempo de protrombina, no tempo de tromboplastina parcial ativada, na atividade de antitrombina, na atividade de proteína C e na concentração de fibrinogênio.
· Anormalidades plaquetárias, incluindo trombocitopenia e menor função das plaquetas, também podem estar associadas à enfermidade hepática

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