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Seminário piscicultura Doenças DACTYLOGRYRUS e FLEXIBACTER COLUMNARIS

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Prévia do material em texto

Flávia França Cerqueira
Keven Caires de Oliveira Gomes
DACTYLOGRYRUS
FLEXIBACTER COLUMNARIS
Piscicultura
PROFESSOR ALAOR MACIEL JÚNIOR
 
INTRODUÇÃO
AMBIENTE AQUÁTICO
Os peixes coexistem com parasitas e patógenos na natureza, em equilíbrio. Alterações podem causar estresse, redução da resistência, ferimentos e facilitar o desenvolvimento de enfermidades. 
 
Os peixes coexistem com parasitas e patógenos na natureza, em equilíbrio. Alterações ambientais como queda dos teores de oxigênio dissolvido (OD), aumento de gás carbônico (CO2), amônia (NH3) e nitrito (NO2), altas estocagens e níveis de arraçoamento, remoção e reestocagem podem causar estresse, redução da resistência, ferimentos e facilitar o desenvolvimento de enfermidades. O ambiente aquático pode ser contaminado também via água de abastecimento, introdução de peixes, cobras, tartarugas, caramujos, sapos e rãs, aves piscívoras, rações e equipamentos contaminados.
É uma doença bacteriana, é beneficiada por temperaturas elevadas, alta oxigenação, e ph/dureza altos. É uma bactéria gram-negativa aeróbica. Ataca geralmente no verão e dizima aquários inteiros com muita facilidade e rapidez.
COLUMNARIS
 
Columnaris é uma doença bacteriana, é beneficiada por temperaturas elevadas, alta oxigenação, e ph/dureza altos. É uma bactéria gram-negativa aeróbica. Ataca geralmente no verão e dizima aquários inteiros com muita facilidade e rapidez. 
2. LESÕES EXTERNAS
Em contrapartida, uma das strains age lentamente, causando lesões externas com muito muco
3. AGE EM CURTO PRAZO
 Causando os sintomas comumente identificados como Columnaris: tufos brancos compactos, feridas hemorrágicas ou não.
4. CONTAGIOSA
EXTREMAMENTE CONTAGIOSA, podendo “saltar” de um tanque para outro com facilidade, mas não há transmissão para humanos..
Um deles não apresenta sintoma externo algum, agindo silenciosamente, levando um peixe a óbito em menos de 24h.
1. SINTOMAS EXTERNO
A doença possui 4 tipos, um deles não apresenta sintoma externo algum, agindo silenciosamente, levando um peixe a óbito em menos de 24h. Na necropsia, nota-se sintomas de septicemia (infecção sanguínea), vasos de sangue hiper-dilatados nas branquias, base das nadadeiras, cabeça e linha horizontal. Em contrapartida, uns dos tipos age lentamente, causando lesões externas com muito muco, feridas com tufos de algodão, perda de escamas e talvez hemorragia externa. Os últimos dois tipos agem em curto prazo, causando os sintomas comumente identificados como Columnaris: tufos brancos compactos, feridas hemorrágicas ou não, atingindo geralmente boca, guelras, olhos, base da nadadeira peitoral e linha horizontal. É uma doença EXTREMAMENTE CONTAGIOSA, podendo “saltar” de um tanque para outro com facilidade, mas não há transmissão para humanos.
 
SINTOMAS
Uma infecção geralmente se manifesta primeiro em peixes, causando barbatanas desgastadas e irregulares. Segue-se o aparecimento de ulcerações na pele e subsequente perda epidérmica, identificável como manchas brancas ou opacas semelhantes a fungos 
 
Uma infecção geralmente se manifesta primeiro em peixes, causando barbatanas desgastadas e irregulares. Segue-se o aparecimento de ulcerações na pele e subsequente perda epidérmica, identificável como manchas brancas ou opacas semelhantes a fungos – particularmente nos filamentos branquiais. Muitas vezes, o muco também se acumula nas brânquias, cabeça e regiões dorsais. As brânquias mudam de cor, tornando-se marrom claro ou escuro, e também podem manifestar necrose. Os peixes respiram rápida e laboriosamente como sinal de dano nas guelras. Anorexia e letargia são comuns, assim como mortalidade, especialmente em peixes jovens.
ALGUNS PONTOS IMPORTANTES
OXIGÊNIO
Oxigenação é importante, se possível, diminua, MAS NÃO LEVE SEUS PEIXES AO LIMITE. O importante aqui é bom senso. 
TEMPERATURA
 NÃO SUBA A TEMPERATURA DO AQUÁRIO. Na realidade, abaixe-a o quanto for possível
SOBREVIVE FORA DO PEIXE
COLUMNARIS SOBREVIVE FORA DO PEIXE e forma colônias no vidro, substrato e decorações. Vivem mais de 30 dias sem hospedeiro.
 
 
Alguns pontos importantes:
1 – Quando lidar com Columnaris, NÃO SUBA A TEMPERATURA DO AQUÁRIO. Na realidade, abaixe-a o quanto for possível para o peixe (para peixes tropicais: reduza a temperatura para de 24°C a até 22°C, atentando-se para o limite da sua espécie).
2 – Apesar de se beneficiarem de ph/dureza altos, NÃO ALTERE ESSES VALORES. Causará mais mal e stress para seu peixe, enfraquecendo-o ainda mais.
3 – Oxigenação é importante, se possível, diminua, MAS NÃO LEVE SEU PEIXE AO LIMITE. O importante aqui é bom senso. Ambientes lênticos estagnará o ambiente de seu peixe, portanto cuidado com exageros. Ao tratar kinguios e carpas, NÃO REDUZA A OXIGENAÇÃO.
4 – COLUMNARIS SOBREVIVE FORA DO PEIXE e forma colônias no vidro, substrato e decorações. Vivem mais de 30 dias sem hospedeiro. São iguais aos sintomas no peixe: um tufo de algodão compacto, ou uma extensão de muco esbranquiçado. ASPIRE TODOS OS FOCOS QUE ENCONTRAR e diminua ao máximo esconderijos, poros, substrato e qualquer superfície que a bactéria possa se fixar.
5 – Infelizmente, columnaris deve ser tratada no aquário principal, portanto você perderá o ciclo do nitrogênio. Isolamento de peixes sintomáticos em estágio avançado pode e deve ser feito. O sistema pode ser tratado com um antibiótico e o peixe com maiores sintomas pode ser tratado em hospital com outro.
 
TRATAMENTO
Ao lidar com columnaris, em casos de peixes que não são de couro ou de fundo e podem passar por sal sem iodo (ou sal rosa do himalaia), este deve ser utilizado, na dose de 2,5mg/L. O sal (Cloreto de Sódio) não trata a columnaris em si, mas é uma substância importantíssima para retardar o avanço da doença.
Columnaris em um salmão Chinook
 
Ao lidar com columnaris, em casos de peixes que não são de couro ou de fundo e podem passar por sal sem iodo (ou sal rosa do himalaia), este deve ser utilizado, na dose de 2,5mg/L. O sal (Cloreto de Sódio) não trata a columnaris em si, mas é uma substância importantíssima para retardar o avanço da doença. Ajuda a manter ferimentos limpos e evita infecções secundárias, mas não pode depender apenas dele. Columnaris PRECISA ser tratada com antibiótico, em qualquer estágio da doença. Na impossibilidade de utilizar o sal no aquário, os peixes que podem passar por este tratamento e estão sintomáticos devem passar por banhos de 30 minutos na dosagem de 5g/L, ou 10g/L caso a gravidade seja alta e o peixe aguente – instruções no livreto Banhos Medicados.
 
TRATAMENTO
 Columnaris PRECISA ser tratada com antibiótico, em qualquer estágio da doença. 
 
 Columnaris PRECISA ser tratada com antibiótico, em qualquer estágio da doença. Na impossibilidade de utilizar o sal no aquário, os peixes que podem passar por este tratamento e estão sintomáticos devem passar por banhos de 30 minutos na dosagem de 5g/L, ou 10g/L caso a gravidade seja alta e o peixe aguente – instruções no livreto Banhos Medicados.
OQUE NÃO DEVE SER UTILIZADOS
Medicações a base de cobre: ineficientes e perigosas para o peixe doente com columnaris.
Acriflavina: não trata Columnaris, trata apenas infecção secundária por fungo, porém azul de metileno tem melhor performance para isto e também retarda o avanço da doença em si.
 
O que não deve ser utilizado:
– Medicações a base de cobre: ineficientes e perigosas para o peixe doente com columnaris.
– Acriflavina: não trata Columnaris, trata apenas infecção secundária por fungo, porém azul de metileno tem melhor performance para isto e também retarda o avanço da doença em si.
Descarte tudo o que for possível (substrato, decorações, plantas), esterilize com água fervente e cloro tudo o que for possível. Se não for possível o descarte de plantas vivas, utilize permanganato de potássio – LAVE MUITO BEM após o banho. No caso de invertebrados, quarentene (por 40 dias) e observe. Durante o manuseio do peixe doente: evite contágios, seja rigoroso. Lave suas mãos com sabonete neutro antes e depoisde manuseá-lo. Não misture utensílios, ferva o que usar constantemente.
É um verme parasita que se reproduz de maneira ovípara (coloca ovos), e que ataca especificamente as guelras dos peixes. O parasita que eclode do ovo, na água, é ciliado, e nada a procura de um hospedeiro.
DACTYLOGYRUS
 
É um gênero de monogenético da família Dactylogyridae, essas espécies têm apenas um hospedeiro necessário para completar seu ciclo de vida. Dactylogyrus é um verme parasita que se reproduz de maneira ovípara (coloca ovos), e que ataca especificamente as guelras dos peixes. O parasita que eclode do ovo, na água, é ciliado, e nada a procura de um hospedeiro. Quando esse é encontrado, o verme se move até as guelras, se fixa a uma lamela, e começa a se alimentar. Leva apenas uma semana para que o parasita vire adulto e se reproduza. A causa da irritação do peixe é a fixação do parasita, que se ancora profundamente na carne do peixe, através de ganchos fixadores. Outros sintomas observados são a produção de excesso de muco na região das branquias, e o comportamento de cuspir a comida.
 
SINTOMAS
Inflamação nas brânquias
Respiração ofegante apesar de parâmetros bons
Falta de apetite
Letargia
Produção excessiva de muco
 
Inflamação nas brânquias
Respiração ofegante apesar de parâmetros bons
Falta de apetite
Letargia
Produção excessiva de muco
 
CICLO DE VIDA
O ciclo de vida das espécies de Dactylogyrus é direto, não possuindo hospedeiro intermediário. Os adultos hermafroditas são ovíparos e produzem ovos na água que eclodem antes de se fixarem nas brânquias de um peixe hospedeiro
 
O ciclo de vida das espécies de Dactylogyrus é direto, não possuindo hospedeiro intermediário. Os adultos hermafroditas são ovíparos e produzem ovos na água que eclodem antes de se fixarem nas brânquias de um peixe hospedeiro e se desenvolverem em um oncomiracídio . [5]
O Dactylogyrus adulto põe cerca de 4 a 10 ovos por dia. [6] Após a eclosão dos ovos, as correntes de água ajudam a larva ciliada de natação livre a alcançar seu hospedeiro. Depois que os ovos são liberados na água e eclodem dentro de um período de 4 dias a 20 ° C, as larvas ciliadas de natação livre precisam encontrar seu hospedeiro dentro de um período de 6 a 8 horas para sobreviver. [7] O tempo necessário para a maturação do ovo na forma adulta depende da temperatura. Temperaturas da água de 72–75 °F permitem a conclusão do ciclo de vida em alguns dias, enquanto temperaturas de 34–36 °F estendem o tempo de geração para cinco ou seis meses
 
TRATAMENTO
O tratamento mais seguro para essa doença é o praziquantel, sob a forma de diversos medicamentos como o Prazipro ou o Tremazol. 
Banho de Formalina
É feito em um recipiente separado, cheio com água do próprio aquário de origem do peixe doente. 
Banho de Sal de Cozinha
Prepare uma solução de 70 gramas de sal de cozinha para cada 3 litros de água do aquário, em recipiente não metálico. 
 
Banho de Formalina
É feito em um recipiente separado, cheio com água do próprio aquário de origem do peixe doente. São usadas de 5 a 10 gotas de formalina para cada 4 litros de água, e o peixe deve ser deixado nesse banho por até 30 minutos. É extremamente recomendável deixar aerando o recipiente com uma pedra porosa ligada a compressor de ar durante o tratamento. Enquanto o peixe estiver no banho de formalina, deve ser constantemente observado, e se apresentar sinais fortes de stress deve ser removido de volta para o aquário. No caso de Dactylogyrus o tratamento deve ser repetido a cada 3 dias, durante um período total de 14 dias.
Banho de Sal de Cozinha
Prepare uma solução de 70 gramas de sal de cozinha para cada 3 litros de água do aquário, em recipiente não metálico. O peixe deve ser pego do aquário e deixado nessa solução por 30 minutos. O peixe deve ser observado durante o banho e removido se mostrar sinais fortes de stress. Cuidado, existem espécies de peixes, como cascudos e outros, que não suportam banhos de sal.
 
Se o tratamento escolhido for banhos, ele vai precisar ser repetido a cada três dias pois é o tempo que dura o ciclo de vida do parasita, por pelo menos 3 vezes. Vamos deixar aqui bem claro que, banhos de sal podem ter algum resultado, mas pequeno e se for colocado em pequena dose não irá afetar em nada o parasita. 
Como os parasitas aqui tratados têm uma fase parasita e outra aquática, é ideal, em conjunto com o tratamento, utilizar no aquário filtro de diatomáceas, ou outro meio próprio, capaz de reter ou remover do aquário a fase "larval" (trocas de água, por exemplo), para que os peixes não sejam constantemente reinfestados. 
OBRIGADO
Vocês tem alguma pergunta?
Flávia França Cerqueira
Keven Caires de Oliveira Gomes
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB
Departamento de Tecnologia Rural e Animal – DTRA
Disciplina Piscicultura 2022.1
Curso Bacharelado em Zootecnia
PROFESSOR ALAOR MACIEL JÚNIOR

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