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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
EDICARLOS DOS SANTOS OLIVEIRA
PROJETO DE ENSINO
EM GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Cidade
TEIXEIRA DE FREITAS 
2022
EDICARLOS DOS SANTOS OLIVEIRA
PROJETO DE ENSINO
EM GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar Pitágoras , como requisito parcial à conclusão do Curso de Graduação em História 
Docente supervisor: Prof. Valquiria Aparecida Dias Caprioli
TEIXEIRA DE FREITAS 
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	6
5	PROBLEMATIZAÇÃO	7
6	REFERENCIAL TEÓRICO	8
6.1 CULTURAS BRASILEIRAS....................................................................................8 
6.2 CULTURA E SUA INFLUENCIA NA EDUCAÇÃO ................................................9
6.2.1 A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR O ENSINO DA HISTÓRIA E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRO-AFRICANA EM SALA DE AULA.................................10
6.3 O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: DESAFIOS NA FORMAÇÃO DOCENTE............................................................................................12 
7	METODOLOGIA	14
8	CRONOGRAMA	15
9	RECURSOS	15
10	AVALIAÇÃO	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
Este Projeto de Ensino busca trazer aos educandos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II a importância de conhecer as culturas brasileiras. Sabe-se que em nosso país há uma diversidade cultural muito grande, assim é importante que a escola traga estas culturas aos conhecimentos dos alunos. Algumas culturas estão representadas nos livros didáticos e são apresentados de forma simples, ou seja, sem que o alunos possa conhecer de uma forma dinâmica, assim sendo quando se trabalha um projeto cultural na unidade escolar os alunos passam a conhecer os costumes e culturas antigas e o mais essencial, culturas e costumes local.
Para conhecermos melhor sobre as culturas brasileiras e sua importância no processo de ensino e aprendizado, o projeto terá em seu referencial teóricos os seguintes temas: Culturas Brasileiras; Cultura E Sua Influência Na Educação; A Importância De Trabalhar O Ensino Da História E Da Cultura Afro-Brasileira E Afro-Africana Em Sala De Aula; O Ensino Da História E Cultura Afro-Brasileira: Desafios Na Formação Docente.
O projeto terá como suas atividades metodológicas divididas em três momentos onde serão trabalhadas no primeiro momento conteúdos que possibilitam os alunos a conhecer sobre as culturas brasileiras e suas Origenes através de pesquisas, entrevistas e feiras com comidas típica. No segundo momento será dado ênfase a uma cultura predominante em especial no Nordeste o “forró”, os alunos terão a oportunidades de conhecer como surgiu, quem criou, e no terceiro e ultimo momento colocar em pratica os que aprenderam realizando junto a família e comunidades um animado forró. 
 
7
TEMA 
Culturas Brasileiras foi a temática escolhida por entender que a diversidade estar presente em nosso dia a dia e na sala de aula. Inserir as diversas culturas existente em nosso país nos conteúdos escolares é resgatar vivencias e/ou costumes antigos dos quais muitos fazem parte de nossa vida. 
Concordo com Silva (2019 apud Oliveira, 2011), existe uma cultura em cada povo, onde cada grupo social constrói e recebe outras influências culturais, considerando que desde o seu nascimento, a pessoa é influenciada pelo ambiente social à qual está incorporada. Assim, entenda-se que não pode existir uma pessoa desprovida de cultura.
Para Guimarães, (2020,p.1 ) Cada cultura tem seu valor; consequentemente, tem na sociedade a sua contribuição registrada, de forma que não é possível passar despercebida. Segundo Barbosa (1998, p. 13), “a Educação poderia ser o mais eficiente caminho para estimular a consciência cultural do indivíduo”. Em suma, o que determina a lei que rege a educação na maioria das vezes não é cumprido, omitindo uma educação democrática e fazendo com que a educação continue sendo excludente. Pouco foi feito e pouco ainda se faz, por inúmeros fatores, entre eles a segmentação do ensino e a grande quantidade de conteúdos nos currículos que não trazem a significância para o aluno. 
O ensino das culturas brasileiras no contexto escolar é uma necessidade e faz parte do currículo escolar onde foi implantando na lei de numero LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 no art.26 e LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Insiso 2º . 
De acordo Lima (2016,p.12) o Governo Federal instituiu a Lei nº. 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de História da África e da Cultura Afro-Brasileira em toda a escola de Ensino Fundamental e Médio. Sabemos que tais leis não saem do papel e só efetuarão se professores e alunos tiverem acesso à formação sobre a temática racial na educação, trazendo para as aulas conteúdos referentes à história da África e do Brasil africano, fazendo cumprir nosso grande objetivo como educadores, que é “refletir sobre a discriminação racial, valorizar a diversidade étnica, gerar debates, estimular valores e comportamentos de respeito e solidariedade.
Para o professor de história é fundamental que tenha domínio nos conteúdos que se trabalhe a diversidade cultural em sala de aula. Diante disto contribui Lima (2016,p.15) ao afirmar que trazer para as aulas o conteúdo da História e da cultura Afro-Brasileira e Africana para escola é fazer cumprir o grande objetivo proposta pela nova lei, que é fazer com que possamos refletir sobre a discriminação racial, valorizar a diversidade étnica, gerar debates, estimular valores e comportamentos de respeito e solidariedade. Para que esses objetivos se cumpram é necessário que exista uma educação voltada para diversidade cultural e as relações étnico-raciais nas escolas. Em 2009 foi aprovado o Plano Nacional das Diretrizes curriculares Nacionais para educação das relações Étnico-raciais e para o ensino da história e da cultura Afro-Brasileira e Africana (Brasil, 2009).
Inserir culturas brasileiras em sala de aula não é uma questão de cumprimento do currículo escolar e sim uma luta em resgate e respeitos as diferenças, assim como pontua ainda Lima (2016,p.15) o estudo sobre a história e cultura Afro-Brasileira e Africana também insere um processo de luta pela superação do racismo e desigualdade, assim as ações pedagógicas diante da lei nº 10.639/03 podem ser vistas como uma medida para impulsionar grandes mudanças na escola e na sociedade, fazendo com que as crianças reflitam desde cedo sobre a discriminação racial, a diversidade étnica, gerando debates, estimulando valores e comportamentos de respeito e solidariedade com outras culturas.
JUSTIFICATIVA
Em resgate as culturas e que fazem parte do nosso cotidiano é necessário que se insira as culturas brasileiras de maneira mais real no contexto escolar, não apenas nas datas comemorativas e baseando-se nos livros didáticos, mas é importante que o aluno conheça os costumes e culturas existente na sua cidade e região. Assim sendo a disciplina de história possui o maior potencial de desenvolver estes conhecimentos de forma interdisciplinar em sala de aula. 
Moreira e Candu (2003, p. 161) afirmam que em vez de preservar uma tradição monocultural, a escola está sendo chamada a lidar com a pluralidade de culturas, reconhecer os diferentes sujeitos socioculturais presentes em seu contexto, abrir espaços para a manifestação e valorização das diferenças. É essa, a nosso ver, a questão hoje posta. A escola sempre teve dificuldade em lidar com a pluralidade e a diferença. Tende a silenciá-las e neutralizá-las. Sente-se mais confortável com a homogeneização e a padronização. No entanto, abrir espaços para a diversidade, a diferença, e para o cruzamento de culturas constitui o grande desafio que está chamada a enfrentar. 
Para Guimaraes (2020) uma educação pautada no pluralismo cultural é uma educação voltada para a prática democrática e cidadã. O conhecimento da cultura afro-brasileira supõeque o aluno adquira conhecimento e respeite esse grupo social, também pertencente à nossa sociedade. Quando essa cultura é abordada na sala de aula, por se tratar de uma mitologia, que fala na existência de deuses, há nas escolas certa resistência. Os PCN sobre pluralidade cultural (1997) salientam uma abordagem para além das relações étnico-raciais, em que a valorização das diferenças étnicas e culturais nos leva a respeitá-las.
Um fator considerado importante para se estudar as diversidades culturas é a consciência de combate a discriminação racial. Quando se fala em discriminação racial não se limita em apenas no preconceito racial na cor de pele, mas também nas crenças e religiões modo de viver. 
Concordo com Moreira e Candu (2003,p.163) ao afirmarem que uma das questões fundamentais de serem trabalhadas no cotidiano escolar, na perspectiva da promoção de uma educação atenta à diversidade cultural e à diferença, diz respeito ao combate à discriminação e ao preconceito, tão presentes na nossa sociedade e nas nossas escolas. Em recente pesquisa (Candau, 2003) realizada com o objetivo de identificar as diferentes manifestações do preconceito e da discriminação nesses espaços, foram claramente evidenciados os sutis processos de discriminação que permeiam nossas práticas sociais e educacionais em suas diversas dimensões.
PARTICIPANTES
O projeto destina-se para alunos no 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II, com o intuito de se trabalhar com estas turmas de forma interdisciplinar e em conjunto. 
OBJETIVOS
Objetivo Geral 
Trazer um significado as culturas brasileiras, onde o educando saiba valorizar sua cultura local, conhecer outras culturas e o mais importante respeitar as diversidades culturais quebrando preconceitos.
Objetivos específicos 
· Conhecer a cultura local;
· Descobrir novas culturas;
· Respeitas as diferenças;
· Quebrar preconceitos 
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Percebe-se que estão deixando de lado a valorização das culturas que fazem parte de nossa história e que são poucas valorizadas as culturas atuais e especial a exististe em nosso meio.
Muitos educadores se prendem apenas cumprir calendários e em relação as culturas só as apresentam em sala de aulas nas datas comemorativas, que muitas já estão prontas nos livros didáticos. Muitas vezes passam para os alunos apenas como conteúdos, não as celebram com um significado maior desmontando o valor destas culturas e costumes. 
Nos dias atuais estão todos voltados as tecnologias digitais, deixando de lado de viver e presenciar e apreciar costumes antigos que são tão ricos para a aprendizagem e crescimento do indivíduo, como as brincadeiras, encontros socias etc.
Ainda é possível se vê pessoas sendo discriminadas pelo seu jeito de ser, ou seja, como se veste, sua religião e costumes. A escola é o espaço de se apreender a conviver com as diferenças, pois em sala de aula há uma diversidade de indivíduos que tem costumes e crenças diferentes e devido aos seus costumes são menosprezados ou mesmo sofrem bullying. 
O que se pode ser visto ainda, são docentes despreparados, estão limitados no seu conhecimento antigo, não buscam novas descobertas, novas dinâmicas, precisam terrem novas agilidades no processo de ensino, e para que isso aconteça, é necessário uma formação continuada, onde se fará um ensino mais rico, renovador e atual. 
Com este projeto pretende-se buscar trazer para sala de aula a importância que se deve dar as culturas e respeitas as diferenças. 
REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 CULTURAS BRASILEIRAS 
Cultura Brasileira é o resultado da miscigenação de diversos grupos étnicos que participam da formação da população brasileira. A diversidade cultural predominante do Brasil é consequência também da grande extensão territorial e das características geradas em cada região do país. 
“A cultura brasileira é a soma de muitas referências. Com sua história marcada pela comunhão de muitos povos, o Brasil nasceu de hábitos únicos”.(MAZETTO,2022).
Para que a cultura brasileira se formasse foram necessários a migração de diversos povos como os indígenas, africanos, português e imigrantes de outros países. A chegada de cada povo aqui representando Mazetto (2022) destaca a contribuição de cada um, vejamos: 
Os Indígenas 
É certo que, antes de 1500 muitos, grupos tribais de espalhavam pelo que hoje conhecemos como território brasileiro. Essas tribos deixaram influências que nos alcançam até hoje. Na culinária, temos a famosa tapioca de mandioca. No vocabulário, são vários os verbetes de origem indígena, como palavras que nomeiam frutas, lugares e dão vida a expressões idiomáticas.
Os Português 
Certamente, os portugueses são os maiores colaboradores na formação da cultura brasileira. Além da língua, eles moldaram nossa estrutura social, nossa religião predominante (cristianismo), nossa organização do estado, nossas noções de leis, nossas expressões artísticas e nossos formatos de educação. Foram trazidos da Europa mitos e muitos costumes. As festas juninas, o bicho-papão e as brincadeiras de roda são todas heranças portuguesas.
Os Africanos
Outra corrente muito importante na criação da identidade nacional foi trazida pelos africanos. Mesmo com toda polêmica que envolve o período da escravidão do país, é inegável que sem a presença do integrante africano na formação cultural do Brasil não teríamos metade de nossos talentos artísticos da atualidade. Com os africanos, vieram novas referências religiosas, muitas receitas para a culinária e principalmente os ritmos musicais.
A partir da influência deles é que se incorporou à cultura a capoeira, os instrumentos percussivos, o culto aos orixás, os trajes e os adereços que até hoje usamos.
Contribuição de outros imigrantes
A partir do século XIX, outros migrantes passaram a chegar no país. Atraídos pelas riquezas e belezas que a nova terra apresentava, mais europeus aportaram no Brasil.
No século seguinte, as grandes guerras mundiais foram outro motivo que tornaram o país atrativo para esses grupos culturais, um tanto diferentes dos portugueses.
Da Europa, chegaram um bom número de italianos, alemães, ucranianos, poloneses e espanhóis; da Ásia, japoneses, libaneses, sírios e chineses. Eles se concentram nas regiões Sudeste e Sul, e transformavam consideravelmente a economia dessas áreas.
 
6.2 CULTURA E SUA INFLUÊNCIA NA EDUCAÇÃO 
No processo de ensino e aprendizagem a ou as culturas brasileiras tem sua vital importância, pois permite o educando conhecer e vivenciar valores, respeitos das diferenças e crenças. 
Para Silva (2019 apud FORQUIN, 1997). Quando se refere à sua função de transmitir valores culturais da educação, seu significado se traduz como uma riqueza de conhecimentos e competências, institucionais, integradas de valores e de símbolos, compostos durante diversas gerações e com características de uma comunidade humana peculiar, conceituada de forma mais ou menos ampla e exclusiva, resultando em uma obra e um bem coletivo.
A escola é uma entidade que transmite conhecimento de forma ampla para a formação do seu alunato, assim se torna importante que tal conhecimento seja diversificado, em concordância com isso destaca Moreira e Candu (2003,p.160):
A escola é uma instituição construída historicamente no contexto da modernidade, considerada como mediação privilegiada para desenvolver uma função social fundamental: transmitir cultura, oferecer às novas gerações o que de mais significativo culturalmente produziu a humanidade.
Diante disto Silva (2019) destaca que de acordo Kramer (1998, p.16), “a escola que estiver comprometida com a cidadania e democracia necessita ter essencialmente a constituição cultural, para que seja estabelecida uma cidadania integral e isso em razão de que o ensino-aprendizagem durante toda a história humana foi muito heterogêneo”, isto é, somente o pensamento do professor era considerado e ignorados os dos alunos (REGO, 2014). Estes conhecimentos ressaltaram a importância de entender a dimensão que pode alcançar a cultura elaborada homogeneamente possibilitando aos indivíduos auferirmecanismos salutares de aceitar as próximas gerações, acompanhando o indivíduo durante sua vida inteira.
Concordo com Moreira e Candu (2003, p. 160, apud PÉREZ GÓMEZ (1998) ao propor que entendamos hoje a escola como um espaço de “cruzamento de culturas”. Tal perspectiva exige que desenvolvamos um novo olhar, uma nova postura, e que sejamos capazes de identificar as diferentes culturas que se entrelaçam no universo escolar, bem como de reinventar a escola, reconhecendo o que a especifica, identifica e distingue de outros espaços de socialização: a “mediação reflexiva” que realiza sobre as interações e o impacto que as diferentes culturas exercem continuamente em seu universo e seus atores.
6.2.1 A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR O ENSINO DA HISTÓRIA E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRO-AFRICANA EM SALA DE AULA.
A escola é um espaço onde há diversidades, assim sendo estudar as diversidades culturas são conteúdos que devem fazer parte do currículo escolar, assim como reza a lei LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 
Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.        (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 1º  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.  ( BRASIL,1996)
LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’." ( BRASIL,2003).
Segundo Araújo e Amaral(2018,p.2) a contribuição dos africanos para a formação da cultura no Brasil abrange diversas áreas. Na música e na dança destacam-se o samba e a capoeira. Nas influências religiosas temos a Umbanda e o Candomblé. Os principais destaques na culinária são a feijoada, a linguiça e o azeite de dendê. Como exemplo de resistência a situação de suas épocas, destacam-se alguns negros. Dentre esses Chica da Silva, popularmente conhecida como “Cinderela Negra”, devido a sua ascensão a burguesia por meio do casamento com um contador de diamantes; Chico Rei, conhecido por sua generosidade e que garantiu aos negros um direito antes exclusivo da burguesia; Dandara dos Palmares, a esposa de Zumbi e conhecida como a heroína dos quilombos; e Zumbi dos Palmares, o herói do quilombo, conhecido por suas habilidades de luta e por sua resistência, morto em 20 de novembro, motivo pelo qual esta data foi escolhida para celebrar o dia Nacional da Consciência Negra.
Ainda de acordo Araújo e Amaral (2018,p.6) citando outros autores afirmam: A inclusão do estudo da História e cultura afro-brasileira tem importância significativa na desconstrução do preconceito étnico e racial. O professor tem papel fundamental neste processo, pois a forma como esse aborda a temática e lida com as perguntas confrontantes de seus alunos influi na visão dos mesmos sobre a diversidade cultural (SILVA E FONSECA, 2007). “Exige dos professores sensibilidade, postura crítica e reflexão sobre nossas ações, sobre o cotidiano escolar, sobre as relações sociais e culturais que experienciamos no século XXI” (BORGES, 2015, p.12).
Sabe-se que há desafios no processo de educação para cada disciplina em sala de aula, no entanto concordo com Lima (2016,p.15) ao afirma que trazer para as aulas o conteúdo da História e da cultura Afro-Brasileira e Africana para escola é fazer cumprir o grande objetivo proposta pela nova lei, que é fazer com que possamos refletir sobre a discriminação racial, valorizar a diversidade étnica, gerar debates, estimular valores e comportamentos de respeito e solidariedade. Para que esses objetivos se cumpram é necessário que exista uma educação voltada para diversidade cultural e as relações étnico-raciais nas escolas.
Ainda para Lima (2016,p.15) o estudo sobre a história e cultura Afro-Brasileira e Africana também insere um processo de luta pela superação do racismo e desigualdade, assim as ações pedagógicas diante da lei nº 10.639/03 podem ser vistas como uma medida para impulsionar grandes mudanças na escola e na sociedade, fazendo com que as crianças reflitam desde cedo sobre a discriminação racial, a diversidade étnica, gerando debates, estimulando valores e comportamentos de respeito e solidariedade com outras culturas.
Estudar as diversidades culturas em sala de aula torna-se fundamental, pois adquire-se um conhecimento significativo e plural. Diante disso com cordo com Guimarães (2020,p.1 ) ao contribuir que o desenvolvimento de atividades referentes a esse conteúdo provoca, na maioria dos alunos, o reconhecimento de sua identidade e, consequentemente, a valorização dos aspectos culturais, que ainda hoje estão impregnados em nossa sociedade.
Ainda para Guimarães (2020,p.1 ) para que sejam desenvolvidas atividades sobre a cultura afro-brasileira, faz-se necessário abrir mão de qualquer tipo de preconceitos e até mesmo de proselitismos para que a abordagem seja tranquila sem alteração de ânimos.
O intuito de tal estudo, nas salas de aulas, está circunscrito justamente ao resgate cultural de um povo que outrora fora excluído de nossa sociedade e marginalizado, porém que muito contribuiu para a formação de nosso país, caracterizado pela diversidade cultural. A cultura desse povo foi objeto de perseguição e preconceito; sua prática e sua manifestação tinham forte significado para os afro-brasileiros e outro para o restante da sociedade. (GUIMARÃES, 2020,p.1 )
6.3 O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: DESAFIOS NA FORMAÇÃO DOCENTE 
Para que haja um aprendizado rico em conhecimento é necessário que o professor esteja preparado, que não se limita apenas nos livros didáticos com conteúdos prontos e acabados. A formação continuada do educador é fundamental.
Para Anjos e Purificação (2020,p.3) a formação docente de qualquer nível ou modalidade deve considerar como meta o disposto no Art. 22 da LDB 9.394/96, que estipula que “a Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”, exigindo cada vez mais da formação docente um preparo para que possibilite aos profissionais do magistério uma qualificação multidisciplinar e polivalente, não se pode deixar de assinalar também as exigências específicas e legais para o exercício da docência.
Oliveira (2018) contribui que quando se pensou em criar uma lei que garantisse a preservação da cultura afro-brasileira, por meio do ensino obrigatório nos estabelecimentos oficiais de educação básica, não houve um esforço mais amplo em relação à preparação técnica do Professor, para lidar com essa problemática, nem muito menos com suas variáveis.
O autor ainda destaca: 
De que modo então alterar esse status? Investindo na formação continuada de professores seria uma das alternativas dentre outras que citarei. Até houve um esforço de incluir temáticas desse tipo nos currículos formais de certas escolas ou mesmo redes de ensino de cidades brasileiras, a falta de apoio pedagógico, formação do corpo docente, dificultou na prática a sua aplicação. OLIVEIRA , 2018) 
O professor precisa estar ciente de seu papel frente à realidade social, econômica, tecnológica que ocorre atualmente. Nesse sentido, a qualificação dos professores torna-se urgente e necessária, haja vista que se constituem agentes responsáveis pelasdiscussões para não apenas combater o preconceito e toda a forma de discriminação social, mas sim uma mudança de postura diante das questões raciais. (ANJOS E PURIFICAÇÃO ,2020,p.4)
Ainda para Anjos e Purificação (2020,p. 5) os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos. No entanto, os docentes encontram dificuldades para ministrar aulas sobre esta temática. As causas são diversas, entre elas, a formação incompleta dos professores.
O ensino da cultura africana é complexo e exige uma postura de desenvoltura dos docentes para ultrapassarem as barreiras da resistência dos pais e alunos, do racismo e em como lidar com ele no âmbito educacional, para desenvolver gradativamente trabalhos que mudem a visão, a percepção e a ação dos seus alunos perante as temáticas que envolvam tal cultura. (ANJOS E PURIFICAÇÃO ,2020,p.4)
Ainda segundo os autores Anjos e Purificação (2020,p.6) a complexidade do processo de formação, particularmente da formação de professores em História e Cultura Afro-brasileira e Africana, envolve diferente aspectos: sociais, políticos, filosóficos e culturais. Apenas o conteúdo específico não garante uma prática pedagógica eficaz. Espera-se que seu currículo seja sustentado sobre bases que contemplem as habilidades prático-reflexivas do professor.
 
METODOLOGIA
A metodologia estará baseada estudos e pesquisas sobre algumas culturas brasileiras em especial em cultura antiga que se pendura “forro”
Na região nordeste em especial o forro é tradição que acontece nas festas juninas onde muitos participam porem nem todos principalmente os mais jovens sabem a origem desta cultura. Tendo isso em mente as atividades estarão dando a oportunidade de os alunos participarem e conhecerem a origem do forro, assim sendo as atividades metodológicas serão desenvolvidas das seguintes maneiras:
1º momento: Conhecendo as culturas brasileiras e suas Origenes. 
Os alunos terão a oportunidades através de pesquisas, entrevistas e feiras com comidas típicas conhecer algumas das culturas brasileiras e em especial a de origem de sua região 
2º momento: Conhecendo a origem do forro
Dentre as culturas pesquisadas pelos educandos estará a mais comum na região do nordeste o “ forró”. O forró surgiu em meados da década de 1930, popularizando-se por volta dos anos 1950 por todo o Brasil através do poeta, cantor e compositor Luiz Gonzaga (1912 -1989), que convencionou o formato do trio de forró composto pelos instrumentos musicais sanfona, zabumba e triângulo. Outros fatores como a migração nordestina para o sudeste, a divulgação midiática nas rádios e o interesse comercial das gravadoras, contribuíram para a popularização do estilo musical. 
Atividade de pesquisa:
Quando foi criado o forró?
Quem trouxe o forró para o Brasil?
O que é forró e suas características?
Qual é o objetivo do forró?
Sabe-se que o forró no Brasil foi trazido pelo cantor e compositor Luiz Gonzaga os alunos terão a oportunidade de conhecer sua história através dos canais disponíveis em: https://www.youtube.com/watch?v=5k-MG4icLiM
Conhecer também sua pessoa através de uma entrevista realizada pela TV Cultura realizada em 1981. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ma4K2vHC4n0
3º momento: Danças “Forró” 
Neste terceiro momento serão convidados educando, familiares e comunidade para participarem de um animado forró, onde serão convidados cantores da região e comidas típicas da região. 
CRONOGRAMA
	Etapas do projeto
	Período
	1 Planejamento 
	Setembro 
	2 Execução 
	Outubro e Novembro
	3 Avaliação 
	Novembro 
RECURSOS 
Humanos: alunos, familiares e comunidades, cantores, cozinheiros.
Pedagógicos: TV, Datashow, canais digitais, livros, revistas, matérias didáticos.
Físico: sala de aula, biblioteca, sala de vídeo, quadra da escola. 
10 AVALIAÇÃO
Avaliação se dará de forma a diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos e suas participações de maneiras somativa e qualitativa. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As culturas brasileiras são bem diversificas onde há danças, comidas e costumes que são vistos em cada região do Brasil, assim sendo é importante que os alunos conheçam as culturas e costumes que fazem parte do seu país e região, é importante destacar que tais conhecimento não fique limitados nos livros didáticos mais que os mesmos tenham a oportunidade de conhecer de perto cada cultura em especial do lugar onde mora. 
A dinâmica e criatividade em sala de aula, é a chave do bom rendimento das aulas e interesse dos educandos, dentro do estudo e/ou conteúdo das culturas, cabe ao educador fazer uso de outros recursos disponíveis e não se limitar apenas nos livros didáticos, mas buscar outras fontes sempre levando em conta o contexto social em que sua escola estar inserida. 
Para a realização do projeto não foi encontrado dificuldades, sendo que foi trabalhado dentro de um tema onde pude encontrar diversas fontes de pesquisas e nas atividades metodológicas não houve dificuldades pois se trata de atividades de uma cultura bem comum na região do nordeste onde resido 
REFERÊNCIAS
ARAÚJO Leila Gonçalves Silva, AMARAL Alessander Freitas do A Importância Do Ensino De História E Cultura Afro-Brasileira No Ensino Fundamental. Disponível em:
https://acervomais.com.br › article › download. Acesso em: 28.ago.2022
ANJOS Elaine Cristina Barbosa dos, PURIFICAÇÃO Marcelo Máximo. O Ensino Da História E Cultura Afro-Brasileira: Desafios Na Formação Docente. Disponível em: http://www.dialogosplurais.periodikos.com.br/article/603c3559a95395 29e769efc3/pdf/dialogosplurais-1-3-31.pdf. Acesso em: 28.ago.2022
BRASIL LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm#art26a. Acesso em: 28.ago.2022
________ LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 28.ago.2022
GUIMARÃES, Robison Zacharias. O Ensino Da Cultura Afro-Brasileira Na Sala De Aula Por Meio Da Arte. Revista Educação Pública, v. 20, nº 32, 25 de agosto de 2020. Disponível em:https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/32/o-ensino-da-cultura-afro-brasileira-na-sala-de-aula-por-meio-da-arte. Acesso em: 28.ago.2022
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