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Documento LCA libny

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Libny Luciane - Uninassau 
Atuação do fisioterapeuta na recuperação do LCA 
 
A fisioterapia atua na reabilitação pós- operatória da reconstrução do ligamento 
cruzado anterior, e tem o efeito de restaurar a amplitude de movimento da 
articulação do joelho e reduzir o edema e a dor. Porém, é importante que a 
fisioterapia com o paciente se inicie ainda no pré- operatório, para trabalhar 
pontos como, a preservação da força muscular dos membros inferiores e manter 
ou aumentar a amplitude do movimento. 
Após a reconstrução do ligamento cruzado anterior, imediatamente devem se 
iniciar os exercícios de movimentação, assim prevenindo a aderência fibrosa da 
chanfradura intercondiliana e ajudando em uma melhor cicatrização. 
Quando o fisioterapeuta inicia a reabilitação do LCA, com o paciente pós- 
cirúrgico, ele deve sempre visar restabelecer o mesmo nível funcional que o 
paciente possuía antes de sofrer a lesão. A progressão e velocidade do 
tratamento variam de acordo com cada paciente, assim como o tipo de cirurgia 
e o enxerto utilizado no procedimento. 
Existem algumas fases na reabilitação do LCA, como a fase de proteção 
máxima, que dura cerca de 1 a 4 semana. Nessa fase, o paciente irá apresentar 
um quadro clínico de dor; amplitude de movimento diminuída; uso de órtese com 
proteção e hemartrose pós- operatória. O objetivo do fisioterapeuta nessa fase, 
será proteger o processo se regeneração tecidual; trabalhar o controle da 
musculatura; diminuir o quadro álgico e estabelecer um programa de exercícios. 
 Com o tratamento mais avançado, cerca de 7 a 10 semanas, o paciente irá 
apresentar ausência de dor; ausência de edema; força muscular boa ou normal 
e ausência de instabilidade. 
Na reabilitação do LCA, o tratamento que foi apontado como mais eficaz é a 
hidroterapia. Isso porquê ela pode ser usada mesmo com a presença de dor, 
inflamação e limitação de movimentos, além disso, a água é um ambiente 
adequado para restaurar a funcionalidade. 
Em princípios físicos, excelência da hidroterapia é explicada pois o empuxo 
proporciona a flutuação do paciente; a água exerce uma pressão hidrostática 
sobre o corpo em todas as direções; com a resistência das moléculas de água, 
ao movimento, acaba contribuindo com o ganho de força muscular.

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