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Estoques 2 - Logistica Empresarial

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Estoques II 
IS 
As decisões relacionadas ao estoque são de alto risco e de alto impacto para a cadeia de suprimentos. O estoque 
comprometido com o apoio a vendas futuras impulsiona diversas atividades antecipatórias na cadeia de 
suprimentos. Sem a quantidade adequada de estoque, podem ocorrer a perda de vendas e a insatisfação do 
cliente. Da mesma forma, o planejamento de estoques é fundamental para a produção. A falta de materiais ou 
componentes pode interromper a produção ou forçar modificações na programação de produção, o que envolve 
custos adicionais e uma potencial escassez de produtos. Assim como a escassez pode atrapalhar os planos de 
marketing e de produção, o excesso de estoque também pode gerar problemas operacionais. Ele aumenta os 
custos e reduz a lucratividade por causa do armazenamento adicional, capital de giro, seguros, impostos e 
obsolescência. 
O gerenciamento dos recursos de estoque exige conhecimento sobre sua funcionalidade, princípios, custos, 
impacto e dinâmica. 
 
 
 
1 - (ENADE - 2006) A Cia. Alonso de Auto Peças Ltda. distribui peças para oficinas de reparo de 
automóveis localizadas em grande área metropolitana. Embora se trate de um mercado competitivo, a 
Cia. Alonso gostaria de oferecer níveis de estoque adequados às oficinas atendidas, ao mesmo tempo 
em que deseja maximizar seus lucros. Ela é sabedora de que, à medida que aumenta a percentagem média 
de atendimentos aos clientes (nível de serviço), maior é seu custo de estoques. A fim de determinar a 
influência dos níveis de estoque no percentual de atendimento aos clientes, a Alonso fez um levantamento 
dos principais itens de seu estoque nos últimos seis meses. A seguinte tabela foi preparada: 
 
Resposta correta. 
C. 
90%. 
Lucro = receita - custos. Este nível de serviço apresenta o maior lucro, R$700,00. 
 
2 - (ENADE - 2006) A Cia. Goiás Velho S.A., fabricante de conectores, recebeu uma encomenda de 1.200 
conjuntos extensão-tomada, cuja árvore de estrutura é a seguinte: 
 
Resposta correta. 
E. 
10.700. 
Conjunto extensão-tomada: 
NB.: 1.200 Estoque: 200 NL = 1.000 
Extensão: 
NB.: 1.000 (1.000x1) Estoque: 500 NL = 500 
Fio 2 x 16 AWG (20) 
NB.: 10.000 (500x20) Estoque: 0 (já foi usado na estrutura da tomada) NL = 10.000 
Tomada: 
NB.: 1.000 (1.000x1) Estoque: 100 NL = 900 
Núcleo: 
NB.: 900 (900x1) Estoque: 0 NL = 900 
Fio 2 x 16 AWG (3) 
NB.: 2.700 (900x3) Estoque: 2.000 NL = 700 
Logo a quantidade total será de = 10.000 + 700 = 10.700 
 
3 - (ENADE - 2009) A Brás Eletrônicos Ltda. monta computadores pessoais. Uma das peças utilizadas na 
montagem é a placa de memória RAM. No gráfico abaixo são mostradas as quantidades dessas placas 
em estoque ao final de cada dia, nos últimos 30 dias, e o nível de ressuprimento. Ao final do dia, o 
administrador de compras verifica a necessidade de realizar um pedido de peças e, quando necessário, 
realiza-o imediatamente no sistema on-line do fornecedor. 
 
Resposta correta. 
B. 
2 dias. 
(1 período de ressuprimento + 3 períodos de ressuprimento + 2 dois períodos de ressuprimento) / 3 períodos = 2 
períodos. Como o período em questão é o dia, a resposta CORRETA é: 2 dias de ressuprimento. 
 
4 - (TRT - 9ª REGIÃO - PR - Adaptada) Inventário rotativo ou inventário físico é um processo de recontagem 
física e contínua de todo o estoque. Uma vantagem considerável da técnica de inventário rotativo para 
empresas que trabalham com estoque grande e variado é o(a): 
Resposta correta. 
D. 
facilidade de contagem contínua do material, além da definição variável do intervalo para cada tipo de material. 
Esta é uma das principais vantagens do inventário, que contribui para a acuracidade constante dos estoques. 
 
5 - (CESAGRANRIO - RJ - Adaptada) 
Uma empresa está com problemas na área de estoque, pois um de seus equipamentos está paralisado 
há um mês, em manutenção. O setor de manutenção justifica a demora alegando que depende da 
aquisição de uma determinada peça, que está em falta. Entretanto, a área de suprimentos informa que 
existem três peças em estoque, pois a planilha do banco de dados identifica a existência dessas peças, 
muito embora o responsável pelo setor de estoque não encontre nenhuma dessas peças na prateleira. 
Desse modo, o departamento de compras não efetiva nova compra de peças tendo em vista a potencial 
existência da mesma em estoque. 
 
Nessa situação, duas técnicas de controle de estoque que não foram utilizadas pelo setor de estoques e 
poderiam ter prevenido o impasse em questão são: 
Resposta correta. 
A. 
Acurácia dos controles e análise ABC. 
A acurácia de estoque garante a igualdade dos estoques físicos e lógicos, e a análise ABC é uma técnica que 
colabora na adequada gestão de estoques. 
 
 
 
 
 
 
Curva ABC e Análise de Pareto 
 
A curva de experiência ABC, também conhecida como Análise de Pareto, ou Regra 80/20, é um estudo que foi 
desenvolvido por Joseph Moses Juran, um importante consultor da área da qualidade que identificou que 80% dos 
problemas são geralmente causados por 20% dos fatores. 
O nome “Pareto” vem de uma homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto. Na Itália, no século XIX, num 
estudo sobre a renda e riqueza, Pareto observou que 20% da população concentrava 80% da riqueza. 
No ambiente empresarial, este tipo de análise encontra a sua aplicação verificando-se que 80% (ou um percentual 
alto) dos problemas são causados por 20% (ou um percentual baixo) das causas. Nesta linha, conclui-se que poucas 
causas são responsáveis pela maioria dos problemas, levando um bom gestor a atacar essas causas 
prioritariamente, pois assim, resolvem-se grande parte de problemas. O Princípio de Pareto é também conhecido 
como a regra dos 80/20. Boa parte do entendimento da Curva ABC se deve à análise desenvolvida por Pareto. 
 
A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se separem os itens de maior importância ou 
impacto, os quais são normalmente em menor número. 
 
A Curva ABC recebeu este nome em decorrência da metodologia utilizada: 
• de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total (podem ser itens do 
estoque com uma demanda de 65% num dado período); 
• de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total (podem ser itens 
do estoque com uma demanda de 25% num dado período); 
• de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total (podem ser itens do 
estoque com uma demanda de 10% num dado período). 
 
Aqui é importante ressaltar que os parâmetros descritos acima não podem ser encarados como uma regra 
matematicamente fixa e exata. Estes itens podem variar de organização para organização nos percentuais descritos. 
Por isso, é preciso muita atenção na hora de realizar a análise. 
 
Utilização da Curva ABC 
O uso mais comum da curva ABC se dá no gerenciamento de estoques, a fim de realizar um controle mais apurado 
dos produtos em estoque e, também, buscar a redução de custos sem comprometer o nível de atendimento ao 
cliente. Por isso, a Curva ABC auxilia na classificação dos itens em estoque de acordo com sua importância relativa. 
 
A curva ABC, no caso de administração de estoques, apresenta resultados da demanda de cada item nas seguintes 
áreas: 
• giro no estoque; 
• proporção sobre o faturamento no período; 
• margem de lucro obtida. 
 
O que importa é que a análise destes parâmetros propicia o trabalho de controle de estoque do analista cuja decisão 
de compra pode se basear nos resultados obtidos pela curva ABC. Os itens considerados de Classe A merecerão um 
tratamento preferencial. Assim, a conseqüência da utilidade desta técnica é a otimização da aplicação dos recursos 
financeiros ou materiais, evitando desperdícios ou aquisições indevidas e favorecendo o aumento da lucratividade. 
 
Trata-se de classificação estatística de materiais, baseada no princípio de Pareto, em quese considera a importância 
dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor. Também pode ser utilizada para classificar clientes 
em relação aos seus volumes de compras ou em relação à lucratividade proporcionada; classificação de produtos da 
empresa pela lucratividade proporcionada. 
 
Outra utilização bastante comum desta ferramenta é na procura de causas e efeitos dentro da gestão da qualidade, 
onde se busca encontrar as principais causas que geram o maior número de efeitos. A curva ABC pode ser usada 
em outras partes da empresa, como para identificar os melhores clientes, os fornecedores mais importantes, os 
problemas mais comuns à sua empresa, entre muitos outros. 
 
No que diz respeito à análise de clientes, a curva ABC serve para analisar a dependência ou risco face a um cliente, 
ou ainda para que tipo de clientes a organização se deve focar. Consiste em ordenar os clientes por ordem 
decrescente da sua contribuição para a empresa, de modo a se poder segmentar por grau de dependência, de risco 
ou ainda por outro critério a definir. 
 
Numa organização, a curva ABC é muito utilizada para a administração de estoques, mas também é usada para a 
definição de políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação de produção, etc. Para 
a administração de estoques, por exemplo, o administrador a usa como um parâmetro que informa sobre a 
necessidade de aquisição de itens - mercadorias ou matérias-primas - essenciais para o controle do estoque, que 
variam de acordo com a demanda do consumidor. 
 
Na avaliação dos resultados da curva ABC, percebe-se o giro dos itens no estoque, o nível da lucratividade e o grau 
de representação no faturamento da organização. Os recursos financeiros investidos na aquisição do estoque 
poderão ser definidos pela análise e aplicação correta dos dados fornecidos com a curva ABC 
 
Exemplo de utilização - Montando a análise 
Partindo do estudo dos inventários para usarmos como exemplo, o primeiro passo dentro da análise é identificar os 
critérios que serão utilizados. Vamos pegar, por exemplo, dois critérios geralmente usados, o giro de um item e sua 
lucratividade. 
 
As empresas devem priorizar ter um giro melhor dos produtos que possuem maior margem de lucratividade, 
utilizando de seus esforços para melhorar os canais de compra destas mercadorias e sua logística interna na 
empresa. Agora, para os itens de menor giro e menor margem, a empresa pode diminuir seus esforços de compra e 
logística, podendo até mesmo eliminar os produtos de pior classificação. 
 
Para montar a análise é necessário montar uma tabela com a participação de cada item na receita total da empresa, 
assim cria os critérios de avaliação. Por exemplo, quais itens representam 80% da receita, os 15% e os últimos 5%. 
Geralmente, o resultado é semelhante ao mostrado no gráfico abaixo. Na maioria dos casos, uma parte menor da 
causa corresponde a uma parte maior dos efeitos. 
 
Neste caso, normalmente, os primeiros 20% dos itens da lista serão responsáveis por aproximadamente 80% da 
margem de lucro da empresa. Para uma empresa com uma lista de ações de 100 itens diferentes, isto significa que 
devemos prestar mais atenção para os 20 itens que vão ser responsáveis pela lucratividade. 
Os próximos 40% dos itens, vão, geralmente, representar 15% de lucratividade. Estes podem ter uma atenção geral 
da empresa mais reduzida, se comparados aos anteriores. Porém, exigem uma boa análise por parte dos 
planejadores. 
Os 40% últimos, onde existe pouco giro e pouca margem, são responsáveis por apenas 5% da lucratividade e podem 
ser gerenciados com um nível mais baixo de atenção. 
Com a utilização da Curva ABC, será muito mais fácil para o gestor gerenciar seu estoque dentro da organização, por 
isso é importante conhecer todas as variáveis desta ferramenta. 
 
	Estoques II
	Curva ABC e Análise de Pareto

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