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Consumo de drogas na juventude e redução de danos. Aureliane Joice Azevedo de Oliveira RA:3844687 Barbara da Silva de Almeida RA: 1111835 Maria Vitória da Silva Oliveira Santos RA: 1189742 Victoria Matos das Chagas Silva RA: 2034406 Objetivo Compreender a motivação da juventude no uso de drogas para promover a redução de danos e autocuidado, visando contribuir para o bem estar físico e emocional dessas pessoas. Metodologia A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste projeto foi a problematização, por meio do Arco de Maguerez, contendo as seguintes etapas no relatório parcial: observação da realidade e pontos chave. Deve-se considerar que a etapa de observação não ocorreu in locu, portando os pontos chave foram obtidos a partir da busca literária dos problemas comuns vivenciados pela juventude, através de um formulário. O projeto foi desenvolvido para a disciplina Programa de Integração Saúde Comunidade do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), durante o período de agosto a novembro de 2022. Observação da realidade Observamos que atualmente um dos problemas mais comum da juventude é o uso frequente (e muitas vezes excessivo) de drogas, lícitas ou ilícitas. Toda uma geração foi apresentada às drogas logo na infância, com o álcool e o cigarro sendo frequente no ciclo familiar, ou quem sabe através do proerd que passava nas escolas cotidianamente, entre outras situações do nosso cotidiano que normalizam, em certo grau, o consumo de remédios e outras substâncias. Ponto Chave Nossa pesquisa se voltou para pessoas de 18 a 30 anos, através de um formulário, recolhemos informações de 15 jovens, todos são consumidores de algum tipo de droga, sendo ela lícita ou ilícita. A maioria não considera álcool como droga. Neste ponto notamos a naturalização do álcool, como uma substância inofensiva, mostrando que o incentivo e o consumo frequente de álcool é muito presente no cotidiano dessa população. A maioria consome alguma substância mais de 3 vezes na semana Grande parte das pessoas tem o hábito frequente de consumir muitas substâncias, de forma recreativa, mas também como um escape para os problemas cotidianos. A maioria não se considera dependente e também não gostaria de parar o consumo. Segundo as respostas, a maioria não se considera dependente, desses, grande parte alega consumir 3x ou mais na semana. Mas mesmo assim, não gostariam de parar. Nossa pesquisa se voltou para pessoas de 18 a 30 anos, através de um formulário, recolhemos informações de 15 jovens, todos são consumidores de algum tipo de droga, sendo ela lícita ou ilícita. A maioria não considera álcool como droga. Neste ponto notamos a naturalização do álcool, como uma substância inofensiva, mostrando que o incentivo e o consumo frequente de álcool é muito presente no cotidiano dessa população. A maioria consome alguma substância mais de 3 vezes na semana Grande parte das pessoas tem o hábito frequente de consumir muitas substâncias, de forma recreativa, mas também como um escape para os problemas cotidianos. 60% das pessoas que participaram alegam não sofrer com efeitos colaterais. Os outros 40% alegam sentimentos depressivos, mal estar, perda de apetite, sentimentos introspectivos, solidão, cansaço físico e mental, desidratação, respiração prejudicada, entre outros. 64,3% prática a redução de danos. 100% as pessoas que praticam a redução de danos, alegam não sentir efeitos colaterais. 73,3% tem histórico familiar de vícios ou doenças emocionais A grande maioria alega ter histórico familiar de vícios ou doenças emocionais/mentais, como depressão e alcoolismo. 100% das pessoas acessaram as drogas para lidar com questões familiares, psicológicas ou por influência do ciclo social. Todas as pessoas, alegam consumir essas substâncias para lidar com problemas que envolvem a família, depressão e outros problemas emocionais, além do incentivo ao uso recreativo através do ciclo social. 80% acredita que um bom acompanhamento psicológico ajudaria na redução do consumo. Teorização Combater o consumo abusivo de drogas na juventude é um tema complexo, que demanda uma atenção especial na formulação de políticas públicas. O primeiro passo precisa ser através de políticas de redução de danos, para auxiliar no uso responsável, diminuindo assim os impactos do consumo Outro ponto importante é o tratamento e a reinserção de pessoas que estão em situação de vício Os jovens identificados nessa situação precisam ser encaminhados para centros de acompanhamento psicológicos gratuitos e de qualidade, o encaminhamento pode ser feito através do Caps por exemplo. É fundamental que essa política pública contemple no orçamentos iniciativas sociais. Hipótese de Solução Com base nos dados recolhidos, se mostra presente a necessidade de políticas públicas para termos avanços na conscientização e combate às drogas. O consumo e o tráfico de drogas tem destruído milhares de vidas a muitas décadas, nosso poder legislativo tem como responsabilidade formular e aprovar um projeto que auxilie no combate ao uso e distribuição das drogas. Essas políticas precisam ser contempladas pela LEI Nº 12.852, DE 5 DE AGOSTO DE 2013. Lei que institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE. Tornar as escolas, as Universidades, os hospitais e CAPS, como locais oficiais de acolhimento psicológico para jovens em situações de vulnerabilidade social e jovens com problemas de vícios. Aplicação à Realidade Os resultados nos mostram principalmente uma resistência em considerar o consumo como algo prejudicial, e mostra também que a redução de danos é fundamental no processo de preservação física dessas pessoas em que pese a parcela que não pratica a redução tem sofrido muito mais com os efeitos colaterais físicos e psicológicos. Para avançarmos na diminuição do consumo excessivo dessas substâncias é necessário compreender que essas drogas geram explosões de serotonina no corpo humano, gerando momentânea sensação de felicidade, facilitando a dependência e afetando profundamente as pessoas de forma emocional. Por isso é necessário que exista uma ampla campanha de conscientização sobre o consumo de álcool, cigarros, medicamentos e outras substâncias, que incentive a busca por ajuda e tratamento humanizado. Além de acompanhamento psicológico que de fato seja efetivo, que não trate o consumo de forma moral, sem julgamentos e com muita. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nosso objetivo inicial era identificar as motivações que levam a juventude ao abuso de substâncias, depois elaboramos metas para iniciar o combate ao vício e estimular o desenvolvimento social sobre o tema, além de auxiliar no processo de tratamento emocional dessa parcela da população. Concluímos que apenas políticas públicas são capazes de iniciar o processo de reversão na relação que a juventude enfrenta com as drogas, é necessário que exista financiamento dessas políticas, para implementar um bom acompanhando dos casos, prestar acompanhando médico e psicológico para então chegar na origem do problema que leva nossa juventude ao vício e todos os problemas que ele gera. A equipe interdisciplinar é a chave para tudo isso, através da intersecção dos conhecimentos dos diferentes profissionais que compõem a equipe, podemos formular de forma mais aprofundada sobre as etapas do projeto, mas principalmente auxiliar as famílias no processo de redução de danos e conscientização dos problemas que esses hábitos podem gerar física e psicologicamente dentro e fora da relação familiar.
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