Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fascíola Hepática Fasciolose Sumário Etiologia Introdução Patogenia Sinais Clínicos Diagnóstico Tratamento Profilaxia Epidemiologia Introdução A Fascíola parasita o fígado e é comumente encontrado em ruminantes, mas com a possibilidade de infectar equinos, suínos, animais silvestres e humanos; As principais condições climáticas incluem temperatura (entre 10 a 25°C) e umidade do solo (acima de 70%), que favorecem o crescimento do hospedeiro intermediário do parasita, o molusco do gênero Lymnaea; É uma zoonose; É conhecida como a baratinha do fígado; Encontrada em quase todos os países; Regiões úmidas, alagadiças ou sujeitas a inundações periódica; Introdução É um dos parasitas mais importantes, devido a sua alta morbidade e mortalidade, sendo responsável pela doença conhecida como fasciolose; Além de sua importância como zoonose, a fasciolose também é uma doença de grande importância econômica para a sanidade de rebanhos bovinos. É responsável por causar prejuízos econômicos em vários países. No Brasil tem sido diagnosticada, tradicionalmente, nas regiões Sul e Sudeste do país; A epidemiologia da fasciolose é influenciada pelo tipo de pastejo realizado pelos animais. Bovinos pastejam em áreas de banhados, mananciais e pequenos córregos, lugares onde os moluscos têm seu habitat, o que facilita a continuação do ciclo biológico do parasita; Ovinos pastejam normalmente em áreas não alagadas e são infectados quando usam áreas úmidas do pasto logo após longos períodos de seca, pois os moluscos sobrevivem nesses locais e passam a liberar as cercárias logo que ocorre aumento da umidade no pasto. Epidemiologia • Platelminto • Classe: Trematoda • Família: Fasciolídeos • Hermafrodita • subclasse: Digenea • Formato de folha • Corpo achatado dorsoventralmente • Coloração: Avermelhada • Podem ter até 3cm de comprimento Etiologia Miracidios dentro do ovo permanece viável por 9 meses no ambiente. Eclodem quando entra em contato com a água e luz solar. Patogenia Ao encontrar o hospedeiro intermediário que são os molusco (Lymnae Columella, Lymnae Viatrix e Lymnae Cubensis) se torna assexuada e completa o seu ciclo. Se não encontrar o hospedeiro intermediário a larva morre após 6 horas. Dentro do caramujo seu ciclo de vida é de 30 a 40 dias, depois são eliminados na água e viram metacercarias, se aderem na vegetação ou fica no fundo da água. Ao ingerir água ou comer vegetais contaminados o hospedeiro definitivo (animais) se infectam. No hospedeiro definitivo e infectados: metacercarias desencista no ID, perfura a parede do ID, e vai pra cavidade peritonial. Penetra no parênquima hepático, se tornam adultos e fica no ducto biliar. Os ovos operculados são liberados junto com a bili no intestino e depois nas fezes. • Dor abdominal • Náuseas • Vômitos • Hepatomegalia • Febre • Mal-estar • Hemorragia (fígado) • Óbito Fase Crônica Fase Aguda Sinais Clínicos A doença pode ocorrer de duas formas, aguda ou crônica: • Dor abdominal • Icterícia • Pancreatite • Colangite • Colelitíase • Assintomáticos Diagnóstico Observar sinais clínicos, fase de infecção; Exames parasitológicos, contagem de ovOS; Testes sorológicos, ELISA; Técnicas radiográficas como tomografia computadorizada e ultrassonografia; Necropsia. Achados de necropsia: Tratamento Os medicamentos utilizados são: Dovenix 1ml/25kg Albendavet 0,4ml/kg Ivomec 1ml/50 kg Esses medicamentos tem uma carência no leite e na carne. Impedir a disseminação dos ovos, tratando-se dos animais infectados; Desinfectar os campos com produtos químicos e ou combater o molusco; Cercamento de áreas alagadiças, rotação de pastagem; Combater inimigos naturais como os patos, marrecos, e determinadas espécies de peixes; Evitar o contato do animal com a metacercárias. Profilaxia Há alguma dúvida? Obrigado!
Compartilhar