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AE2 - Teoria e Gêneros Literários

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1. Teoria e Gêneros Literários (11100010265_20222_01) 
Pergunta 1
Relacione a citação e a imagem. 
“A casa é um corpo de imagens que dão ao homem razões ou ilusões de estabilidade. Incessantemente reimaginamos a sua realidade: distinguir todas essas imagens seria revelar a alma da casa; seria desenvolver uma verdadeira psicologia da casa.”.
 Fonte: BACHELARD, G. A poética do espaço. Tradução: Antônio de Pádua. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 36.
 Levando em conta aspectos pertencentes ao espaço como elemento composicional, assinale a alternativa correta.
	
	A.
	Cenário e espaço são sinônimos.
	
	B.
	O espaço é subordinado ao tempo.
	
	C.
	Espaço é definido como o ambiente no qual a história é desenvolvida.
	
	D.
	O espaço dispensa o plano simbólico.
	
	E.
	O espaço pode configurar-se como protagonista.
Pergunta 2
Relacione os excertos de texto e, na sequência, analise as asserções 
“A invenção do contista se faz pelo achamento (invenire – achar, inventar) de uma situação que atraia [...] Daí não ser tão aleatória ou inocente, como às vezes se supõe, a escolha que o contista faz do seu universo. Na história da escrita ficcional, esta nega (conservando) o campo de experiências que a precede. Da dupla operação de transcender e reapresentar os objetos, que é própria do signo, nasce o tema. O tema já é, assim, uma determinação do assunto, como tal, poda-o, recorta-o, fazendo que rebrote em nova forma. Toda determinação é [...] um modo de pôr termos às coisas: demarcá-las de tal sorte que avance para o primeiro plano simbólico só aquele aspecto, ou aqueles aspectos, que interessa tratar.”.
 Fonte: BOSI, A. (org.). O conto brasileiro contemporâneo.  14. ed. São Paulo: Cultrix, 2002. p. 8.
 “Aquela gente teria mesmo existido? Madrinha tecendo a cortina de filé com um anjinho a esvoaçar por entre as rosas, a pobre Madrinha sempre afobada, piscando os olhinhos estrábicos, ‘vocês não viram onde deixei meus óculos?’ [...] Tia Olívia enfastiada e lânguida, abanando-se com uma ventarola chinesa, a voz pesada indo e vindo ao embalo da rede, ‘fico exausta no calor...’ Marcelo muito louro – por que não me lembro da voz dele? – agarrado à crina do cavalo, agarrado à cabeleira de tia Olívia, os dois tombando lividamente azuis sobre o divã. ‘Você levou as velas à tia Olívia’, perguntou Madrinha lá debaixo. O relâmpago apagou-se. E no escuro que se fez, veio como resposta o ruído das cerejas se despencando no chão.”.
 Fonte: TELLES, L. F. As cerejas. In: BOSI, A. (org.). O conto brasileiro contemporâneo.  14. ed. São Paulo: Cultrix, 2002. p. 144-150. p. 144.
 I. Tal qual o romance, o conto apresentam enredo, tempo, espaço e narrador.
PORQUE
II. O conto também apresenta unidade de ação.
 
A respeito das asserções, assinale a alternativa correta.
	
	A.
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	B.
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	C.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	
	D.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	
	E.
	As asserções I e II são proposições falsas.
Pergunta 3
Leia o trecho de romance:
 “Desejava (pretérito imperfeito) que fosse um menino, havia de ser forte e moreno e chamar-se-ia Jorge; esta ideia de ter um filho varão era como que a desforra, em esperança, de todas as suas impotências passadas. Um homem, ao menos, é livre; pode percorrer as paixões e os países, saltar obstáculos e gozar dos prazeres mais raros. Uma mulher anda continuamente rodeada de empecilhos. Inerte e ao mesmo tempo flexível, tem contra si as fraquezas da carne e as dependências da lei. A sua vontade, como o véu de um chapéu preso pelo cordão, flutua a todos os ventos; e há sempre algum desejo que arrasta e alguma conveniência que detém.”.
 Fonte: FLAUBERT, G. Madame Bovary. Tradução: Araújo Nabuco. São Paulo: Abril Cultural, 1981. p. 70.
 Sobre o foco narrativo desse romance, assinale a alternativa correta.
	
	A.
	O narrador é protagonista, narra a própria história.
	
	B.
	Além de onisciente, o narrador é intruso, tece comentários sobre os costumes sociais.
	
	C.
	O narrador é uma testemunha dos acontecimentos, formulando hipóteses sobre os eventos ao usar o tempo verbal pretérito imperfeito.
	
	D.
	A voz da protagonista e a voz do narrador misturam-se para sublinhar as convenções sociais, isto é, trata-se de onisciência seletiva múltipla.
	
	E.
	Há onisciência sem intromissão do narrador e o uso do pretérito imperfeito indica a presença do indireto livre.
Pergunta 4
Leia a passagem do romance Senhora, de José de Alencar: 
“Outra singularidade apresentava essa parte da habitação; era o frisante contraste que faziam com a pobreza carrança dos dois aposentos certos objetos, aí colocados e de uso do morador.
Assim no recosto de uma das velhas cadeiras de jacarandá via-se neste momento uma casaca preta, que pela fazenda superior, mas sobretudo pelo corte elegante e esmero do trabalho, conhecia-se ter o chique da casa Raunier [...]. Ao lado da casa estava o [...] finíssimo chapéu claque do melhor fabricante de Paris; luvas de Jouvin cor de palha; e um par de botinas como o Campas só fazia para os seus fregueses prediletos.
[...]
A tábua de cômoda era um verdadeiro balcão de perfumista. Aí achavam-se arranjada toda a casta de pentes e escovas, e outros utensílios no toucador de um rapaz à moda, assim como as mais finas essências francesas e inglesas, que o respectivo rótulo indicava terem saído das casas do Bernardo e do Louis.
[...]
Esta feição característica do aposento, repetia-se em seu morador, o Seixas [...]”.
Fonte: ALENCAR, J. Ficção completa e outros escritos. 3. ed. Rio de Janeiro: Aguilar, 1965. v. 1. p. 679.
 
Tendo em vista a relação entre a construção da personagem e a descrição do espaço, assinale a alternativa correta.
	
	A.
	Seixas é um tipo humano sem complexidade, motivo pelo qual a descrição do espaço auxilia na compreensão dessa característica da personagem.
	
	B.
	O narrador indica, por meio da descrição do espaço e dos objetos, a moderação como um traço da personalidade de Seixas.
	
	C.
	O narrador expõe a pobreza da casa e o luxo do traje para destacar o esforço e a dedicação de Seixas ao trabalho.
	
	D.
	Pela descrição do espaço e dos objetos pessoais, o narrador sinaliza a dubiedade do caráter da personagem.
	
	E.
	A passagem reforça um estado emocional da personagem, sugerindo que ela perdera seu prestígio na sociedade.
Pergunta 5
Considere o trecho de texto a seguir.
“Assim como o romance é a qualquer instante o mais imediato e admiravelmente traiçoeiro retrato de nossas maneiras atuais – indireta assim como diretamente, já que o que ele não faz pesa tanto quanto o que faz –, da mesma maneira sua situação atual, no que mais nos importa, é exatamente a reflexão sobre as nossas oportunidades e mudanças sociais, dos sinais e presságios que parecem armadilhas para a maioria dos observadores, e no geral realiza o que há de mais ‘divertido’ no espetáculo que oferecemos.”. 
Fonte: JAMES, H. A arte da ficção. Tradução: Daniel Pizza. São Paulo: Editora Imaginário, 1995. p. 64. 
Considerando a exposição de Henry James acerca do romance, analise as afirmativas a seguir.
I. O tempo cosmogônico prevalece no enredo do romance moderno.f
II. No romance moderno, o espaço é descrito de modo indefinido.F
III. A maioria das personagens do romance moderno é extraída de narrativas anteriores.F
IV. O enredo do romance moderno é construído pela seleção de eventos históricos.F
V. No romance moderno, a experiência do passado relaciona-se com as causas do presente. V
Assinale a alternativa que representa a(s) afirmativa(s) correta(s).
	
	A.
	I e IV.
	
	B.
	III e IV.
	
	C.
	I e II.
	
	D.
	I e III.
	
	E.
	V.

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