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DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS 13.09 ---------------------------------------------------- Coleta e Remessa de Material para Diagnóstico Laboratorial Vírus não é uma célula – é uma estrutura protéica; normalmente não é inativado no congelamento. Bactéria é uma célula – congelamento forma cristais de gelo que rompem a sua membrana. Não se congela órgãos – fica inviável de fazer cultura e antibiograma. Porém o resfriamento é fundamental: diminui bactérias contaminantes. Diagnóstico indireto: agente não está presente; diagnóstico sorológico, detecta resposta do animal. Diagnóstico direto: avalia presença de toxina, proteína ou genoma ... Existe uma relação direta entre qualidade da amostra e confiabilidade do resultado. Tecidos e material de escolha para diagnóstico: - Sempre dependerá dos sinais clínicos que o animal está apresentando; - Coletar pensando em agentes envolvidos no diagnóstico diferencial; - Geralmente amostras referentes ao sistema ou local afetado; Objetivos do diagnóstico laboratorial: - Confirmar o diagnóstico clínico; - Confirmar o diagnóstico patológico; - Estabelecer um prognóstico; - Indicar tratamento e controle; O diagnóstico laboratorial inicia antes da colheita da amostra a ser enviada para o laboratório! Por isso: Encaminhar histórico – Espécie – Outras espécies acometidas – Sinais clínicos – Achados de necropsia – Idade – Número de animais acometidos – Tratamento prévio – Histórico de vacinações Número de telefone e e-mail para contato! Etapas do diagnóstico: Presuntivo – Epidemiologia – Sinais clínicos – Lesões observadas na necropsia – Bacterioscopia Certeza – Direto – Indireto Qual material coletar? - Sangue total - Tecidos - Soro sanguíneo - Urina - Fezes - Pus - Líquidos cavitários - Fragmentos de tecidos – Leite. - Sempre relacionar com o sistema envolvido e os sinais clínicos apresentados. Doenças do sistema respiratório: Doenças respiratórias são multifatoriais e podem ser decorrentes de infecções mistas; Provocam mortalidade, especialmente em animais jovens; Material para diagnóstico direto: secreção nasal e ocular, fragmentos de pulmão e linfonodos regionais, lavados traquebronqueais. Material para diagnóstico indireto: soro. Suabe em meio essencial mínimo para diagnóstico viral – contém antimicrobiano e nutrientes. Se não tiver esse meio pode usar PBS ou solução salina fisiológica estéril; A dessecação mata. Também não diluir demais, só o necessário para tapar. Serve para bactéria também se sem antimicrobiano. Suabe em meio Stuart: Diagnóstico bacteriano e fúngico. Interfere no isolamento viral, vírus necessita de 1 célula para se multiplicar; se mantém cultivos celulares para inoculação dos vírus. Doenças infecciosas respiratórias: Suínos: Vírus da Doença de Aujeszky Circovírus suíno tipo 2 Haemophilus parasuis Mycoplasma hyopneumoniae Pasteurella multocida Bordetella bronchiseptica, Influenza suína, etc Cães: Cinomose Adenovírus canino Parainfluenza canina Bordetella sp. Pasteurella sp. Outros. Cavalos: Adenite equina Rhodococose Mormo Influenza Herpesvírus Doenças do sistema tegumentar e mucosas: Doenças de pele e mucosas - etiologia muito variada: Vírus, parasitas, bactérias, fungos, lesões neoplásicas, etiologia nutricional, tóxica, física, congênita e genética. Material para diagnóstico direto: biópsia, raspados, líquido vesicular e suabes das lesões. Exemplos: Bovinos: Febre aftosa Pseudovaríola Estomatite papular Vaccínia bovina BVDV/Herpes BoHV-2 Ovinos: Ectima contagioso Foot rot Febre aftosa Bluetongue vírus Fotossensibilização Cão: Dermatite e otite: Bacteriana Fúngica Parasitária Alérgica... Equinos: Estoma/te vesicular Vaccínia Mormo Doenças do sistema reprodutor: Doenças do sistema reprodutor: etiologia muito variada. O que se observa? repetição de cio, infertilidade, abortamento, mumificação fetal, nascimento de animais com malformação e fracos, etc... Vírus, parasitas, bactérias, fungos, etiologia nutricional, tóxica, física, congênita e genética. Material para diagnóstico direto: órgãos do feto (pulmão, baço, cérebro, líquido estomacal, etc.) e placenta. Material para diagnóstico indireto: soro da mãe e dos contatos. Bovinos: IBR BVDV Campilobacteriose Leptospirose Neosporose Brucelose Micoplasmose Equinos: Leptospirose Herpesvírus 1 (ou 4) Streptococcus equi subs. zooepidemicus Arterite viral equina Taylorella equigenitalis Crossiela equi Suínos: Parvovirose Leptospirose Doença de Aujeszky Circovirose PRRSV Toxoplasmose Micoplasmose Doenças do sistema nervoso: Doenças do sistema nervoso central: vários agentes podem causar os mesmos sinais O que se observa? alterações nas funções sensitivas, motoras, reflexas, sensoriais e comportamentais; Material para diagnóstico direto: cérebro, medula espinhal e líquor; Material para diagnóstico indireto: soro dos animais afetados e contatos. Bovinos: Raiva Herpesvírus bovino Príon (Vaca louca) Doença de Aujeszky Febre catarral malígna Listeriose Intoxicações Tétano/Botulismo Cães:
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