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A teoria topográfica é uma das duas maneiras estabelecidas por Sigmund Freud em seus estudos para dividir a mente e a psique humana. Também chamada de aparelho psíquico, consiste no conceito de consciente, pré-consciente e inconsciente. Em seu conceito, vir à tona o conteúdo do inconsciente ao consciente, solucionaria as questões relacionadas às adversidades humanas. Refere-se a consciência e tudo aquilo que estamos cientes; percepções, sensações e conceitos atuais que voluntariamente são passíveis de controle. No subconsciente ou pré-consciente, está a censura que equilibra memórias ou convicções que poderão ser externadas ou não, dependendo da ocasião ou circunstância. Medos, traumas, impulsos imorais, instintos e desejos de cunho sexualmente não aceitos, encontram-se no inconsciente. Segundo sua tese o mesmo, origina a maioria dos processos psíquicos, que quando vêm à consciência subjugam-se a pequenos atos isolados da vida psíquica total. A teoria topográfica nos leva a compreensão da importância do desenvolvimento do autoconhecimento. E que as memórias aprisionadas no mais profundo da mente, podem ser auto analisadas, antes de impactar nosso consciente, contribuindo assim, para o desenvolvimento humano. Os componentes da teoria topográfica estão relacionados ao ser humano, com a busca pelo aprendizado de si mesmo. Freud nos mostra que não conhecemos a si mesmos, uma das citações que ele deixou foi “Olhe para dentro, para suas profundezas. Aprenda a se conhecer”, e é realmente isso. O que está no nosso consciente (momento atual) é diferente do nosso pré-consciente (mais acessível) e mais ainda mais diferente do nosso inconsciente (desejos e impulsos imorais). Portanto o que abrigamos no consciente não é idêntico àquilo que está no inconsciente, somos a junção de tudo isso, nossa vivência e desejos. Sendo assim o nosso desenvolvimento é constante, somando o consciente, inconsciente e pré- consciente.
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