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Ana Fernanda Leal - @medicina.resume Opioides ● Ópio → derivado da Papaver somniferum (Papoula). ● Grande potencial de dependência → Os opioides podem ser: ● Naturais: morfina, codeína ● Semisintéticos: heroína ● Sintéticos: fentanil ● Endógenos: endorfina → Receptores Opioides: μ (Mu-MOR), δ (Delta-DOR) e κ (Kappa-KOR) ● Ativação desses receptores → reduz liberação de neurotransmissores → depressão do SNC ● DIstribuídos na medula e SNC → Farmacodinâmica: ● Receptor acoplado a proteína G → quando estimulados promovem: - inibe adenilciclase → dim. a [ ] de cAMP - promove abertura de canal de K+ (hiperpolarização) - inibe abertura de canal de Ca2+ (reduz liberação de NT → Ativação: 1) Aguda: leva a dessensibilização - perda rápida do efeito de ativação do receptor - acontece por internalização ou fosforilação do receptor 2) Prolongada: leva a : - tolerância: perda progressiva do efeito e potencia → se aumenta a dose reverte. - dependência: a falta de estimulação dos receptores leva a uma hiperativação celular que promove a síndrome da abstinência. - vício: uso compulsivo. → Síndrome da abstinência: ● hiperalgesia ● diarreia ● ansiedade ● sudorese ● midríase ● taquicardia ● hiperventilação ● hipertermia ● lacrimejamento e rinorreia ● bocejos e insônia ● calafrio → Efeitos dos opioides: ● sedação (sonolencia) ● miose ● inibe tosse no centro da tosse. ● nausea (mais comum) e emese (menos comum) - reversão: antagonistas de 5-HT3 (ondansetrona) e prócinéticos (metoclopramida) ● hipotensão ortostática ● vasodilat periférica → histamina ● analgesia: - dim. total ou parcial - não há perda de consciência, fala, coordenação motora - eficiente para dores crônicas e agudas - dificil para tratar dor neuropática ● euforia, recompensa ● inibição da respiração: - pode levar a morte - dim. FR e volume de respiração - piora com alcool, sedativo, anestésico e ansiolítico - sono pode levar a apneia ● rigidez muscular - principalmente fentanil - reverter com BNM ● constipação/ estase intestinal ● inibe estímulo para micção ● efeitos neuroendócrinos: - inibe liberação de hormônios: testosterona, cortisol, gonadotrofinas, LH e FSH - diminui libido e promove irregularidades no ciclo menstrual 1) Morfina: ● agonista puro com afinidade pelo MOR ● analgésico potente → dor aguda e crônica, exceto neuropáticas ● oral (25% absorvido - 1a passagem), sublingual, bucal, rectal, subcutánea, intranasal, intravenoso, epidural, inalada ou nebulizada ● meia vida; 2h / excreção renal ● penetra lentamente no SNC - ja o fentanil e heroina são mais rápidos (lipofilicos) ● Ef. Adv: depressão respiratória, nausea, vomito, confusão mental, prurido, anafilaxia (devido a histamina), constipação, hipotensão, retenção urinária, miose 2) Codeína: alcaloide natural ● baixa potência analgésica (dor leve e moderada) ● 10% da dose é convertida em morfina (CYP2D6) - 10% caucasianos nao tem a enzima conversor - 30% africanos tem a enzima superespressada ● indicada como antitussígeno ● pode ser associada à AINES ● não induz euforia / constipação intensa ● baixo efeito de primeira passagem ● EA: semelhantes à morfina, porem diminuidos. Discreta euforia, desorientação, ansiedade, constipação leve Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 3) Tramadol: ● sintético ● agonista puro fraco com afinidade pelo MOR ● promove recaptação de noradrenalina e serotonina ● agonista 5-HT2c e agonista muscarínico ● nao tem efeito antitussígeno ● indicado dor aguda (associar ou não aos AINES) ● EA: nausea, vomito, tontura, boca seca, sedação, cefaleia. 4) Meperidina/ Petidina: ● opioide sintético, efeito semelhante à morfina ● baixa potência analgésica ● efeitos de curta duração ● tem efeitos serotoninérgicos e anticolinergicos ● 50% da dose oral sofre 1a passagem ● não é indicado para tosse ou diarreia ● EA: similar a morfina c/ menor efeito euforizante, menor constipação. Pode causar convulsões 5) Metadona: ● opioide sintético - semelhante à morfina ● longa duração (½ > de 24h) ● dor crônica e manutenção de dependentes ● adm via oral → menor efeito de 1a passagem ● aumenta QT → arritmia ● EA: similar a morfina, menor efeito euforizante 6) Fentanila: ● sintético - ação similar e MAIS POTENTE do que a morfina - Agonista MOR ● usada na anestesia - ação rápida ou curta. ● t ½: 5 min ● não é abs via oral - adm via IV, intratecal, epidural, transdérmica ou bucal ● EA: semelhante a morfina → rigidez muscular, euforia, miose, bradicardia. 7) Remifentanila: ● sintético - ação similar e mais potente a morfina ● anestesia → ação rápida e curta (t ½ = 1 min) ● Rápido e completamente eliminado por esterases no plasma → não depende do metabolismo hepático. ● devido a cinética rápida é adm apenas IV. ● EA: semelhante a morfina 8) Oxicodona: ● semi sintético - via oral tem menor efeito de 1a passagem ● EA: náusea, constipação, dependência e tolerância → alucinações (euforia) 9) Heroína ● semi sintético - efeito eufórico intenso ● altamente viciante ● EA: igual morfina - nausea, constipação, dependência e tolerância, depressão respiratória 10) Buprenorfina: ● agonista parcial de receptor MOR ● mais potente do que a morfina porém tem menor atv intrínseca. ● analgésico e tratamento de dependentes ● pote antagonizar os efeitos de agonistas fortes (evitando uma intoxicação) → sem eliminar completamente o efeito analgésico ● EA: similar a morfina mas menos intensos 11) Naloxona, Naltrexona, Nalorfina ● antagonista MOR, DOR e KOR ● tem efeito apenas se usado com agonista ou sob influência de estimulação endógena (choque) ● competem com opioides deslocando o agonista ● usado para reverter depressão respiratória ou constipação ● podem induzir síndrome de abstinência em dependentes pouco tempo após a adm → deve ser titulado aos poucos. ● efeito de curta duração (t ½): 1h ● causam hiperalgesia em condições de liberação de opioides endógenos. ● aumenta a PA e promovem liberação de hormônios ● adm apenas IV ou intranasal ● naltrexona é disponível VO. Opioides Antidiarreicos: 1) Loperamida: ● não penetra o SNC → é um substrato da glicoproteína-P ● efeitos apenas periféricos ● não devem ser adm com inibidores de glicoproteína-P (quinidina, verapamil). 2) Difenoxilato: ● dim. peristaltismo (10x + que a morfina) ● associado a atropina para evitar o abuso ● pouco analgésico ● altas doses = efeitos iguais à morfina Overdose de Opioides - Identificação: → Tríade diagnóstica: ● coma profundo ● FR abaixo de 10 IPM ● miose ● estopor ● PA baixa ● cianose ● apneia ● musculatura flácida Ana Fernanda Leal - @medicina.resume → Conduta em caso de overdose de opioides: ● ventilar o paciente ● adm um antagonista de opioide (naloxona e naltrexona) → até a FR ficar acima de 12 IPM ● monitorar o paciente por 24h para evitar recaídas - interromper o antagonista assim que a FR voltar ao normal → não é necessário retorno da consciência - em caso de indução de crise de abstinência: considerar adm metadona ou outro agonista opioide para reversão do quadro ___________________________________________________________________________ Anestésicos ● Depressão reversível do SNC ● perda de percepção e resposta a estímulos ● inalatórios ou endovenosos Deve oferecer: ● sedação e dim da ansiedade ● perda da consciência e amnésia ● relaxamento da mm. esquelética ● supressão de reflexos indesejáveis ● analgesia → Fases da anestesia: a) indução: anestésicos IV de ação rápida b) manutenção: anestésicos inalatórios = monitorar sinais vitais c) recuperação: retirar os anestésicos - monitorar sinais tardios → Classes de fármacos associados a anestesia geral: a) sedativo: inconsciência, sono, perda de memória b) analgésico: opioides - dor c) relaxante muscular: BNM - evita contração mm. reflexa durante o procedimento → adjuvantes na anestesia: ● midazolam: ansiedade ● ranitidina (bloq de H2): dim. secreção gástrica ● difenidramina: anti-histamínico → evita alergias ● antieméticos (ondansetrona): evitar aspirar conteúdo estomacal e emese pós-operatório● atropina: evitar bradicardia → fatores a considerar na escolha do anestésico: ● Sist. cardio: a anest suprime a função → hipotensão, redução de perfusão - se precisar - associar com vasoconstritores ● Sit. resp: deprime a resp. - inalatórios promovem broncodilatação ● Fígado e rins: influenciam a distribuição de longo prazo e a depuração. ● SNC: distúrbios neurológicos (epilepsia) interferem na escolha do fármaco ● Gestação: - óxido nitroso: anemia aplástica fetal - benzodiazepínicos: distúrbios no SNC Fármacos da Anestesia Geral: 1) Barbitúricos (Tiopental): ● hipnótico sedativo potente ● fraco analgesico de rapida indução (~1 min) ● substituídos pelo propofol como indutor ● aumenta neurotransmissão inibitória e reduz excitatória ● vasoconstrição cerebral - reduz fluxo e volume sanguíneo ● reduz PA - vasodilatação periférica transitória ● depressão respiratória - apneia, tosse, broncoespasmo 2) Benzodiazepínicos (Midazolam) ● pré- operatorio → sedativo, ansiolítico e amnésico ● rapido inicio e ação ● pouca ação cadio e alta ação na depressão respiratória ● benzodiazepínico +propofol + opioide ● interrupção: antagonista flumazenil 3) Opioides (Fentanil): ● Analgésico ● combinado com anéstesios hipnóticos ● pode causar: hipotensão, depressão resp, rigidez muscular, reações alérgicas, emese pós-anestésica 4) Agonista adrenérgico alfa-2 (Dexmedetomidina/Clonidina): ● UTI e cirurgias - uso ● sedação, analgesia, simpatolítico e ansiolítico (potente agonista alfa-2) ● reduz necessidade de anestésico volátil, sedativo e analgésicos ● sedação sem depressão respiratória ❖ Anestésicos Intravenosos: ● efeito nas sinapses (pré: liberação dos neurotransmissores/ pós-frequência dos impulsos) ● transmissão excitatória mais afetada do que inibitória ● rapida indução - moleculas atravessam e BHE mais rapidamente ● usado unico ou em combinação com anestésicos inalatórios para: - controlar a PA - proteger o cérebro - suplementar/ manter a anestesia geral - promover sedação ● recuperação: se difunde para os tecidos com menor suprimento sanguíneo - [ ] plasmática reduz e deixa o SNC ● reduz o DC → hipotensão, choque Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 1) Propofol: ● hip-sed usado na indução (30s) ou manutenção da anestesia - meia vida de 2-4 min ● pouca ação analgesica - associar opioides ● potencia sinapse inibitória → GABA ● podem ocorrer fenomenos excitatórios: fasciculações, mov espontaneos, bocejo e soluço ● reduz PA - vasodilatação e inibição de barorreceptores ● potente depressor respiratório 2) Fospropofol: ● pró-fármaco hidrossolúvel 3) Etomidato: ● hipnótico sem indução analgésica, usado na indução ● potencializa GABA ● util p/ pacientes com doença coronariana, disfunção cardíaca, sob risco de hipotensão ● menor depressão respiratória ● EC: contrações involuntárias durante a infusão, dor no local da infusão, náuseas e vômitos 4) Cetamina: ● potente analgésico de rápida e curta ação ● droga de abuso = induz estado dissociativo, sedação, amnesica, imobilidade, alucinações, delírio ● estimula o coração: bom p/ risco de hipotensao, choque ● menor efeito depressor resp. → é broncodilatador ● EC: aumento da PA e dim. da pressão intracraniana ❖ Anestésicos Gerais Inalatórios: → Agentes voláteis (Halogenados): 1) Halotano: - potente anestésico, fraco analgésico - hepatotóxicos - broncodilatação - pouco usado 2) Isoflurano: - odor pungente - estimula reflexo respirtório → não é usado na indução - mais usado 3) Desflurano: ● baixa solubilidade no sangue ● estimula reflexo resp → nao usado na indução 4) Enflurano 5) Sevoflurano: ● baixa solubilidade no sangue ● pouco pungente ● usado na indução ● nefrotóxico → Ações: ● atividade hipnotica, analgésica, amnésica e relaxante muscular ● cardio: vasodilatação e bradicardia - risco de IC ● Resp: depressão ● Utero: relaxa (retarda trabalho de parto e risco de hemorragia) ● hipertermia maligna 6) GÀS - Óxido Nitroso: ● inibe os receptores e NMDA → inibe exocitose de neurotransmissores ● anestésico geral fraco - potente analgésico ● usado na odontologia ● pouco solúvel no sangue = rápida indução ● retarda absorção de O2 na recuperação → hipoxia de difusão ● nao deprime resp, nao relaxa musculo, efeito moderado a nulo no coração, menos hepatotóxico = seguro ● nao irrita vias aereas ● deve ser usado com outros anestésicos pois nao produz hipnose (anestesia) profunda ● confusão mental → Vantagens anestésicos inalatórios: ● ação previsivel ● indução e recup rápida ● poucos efeitos adversos ● nao inflamavel com estabilidade quimica ● possivel monitorar [ ] no plasma ● facil administração ● controle no nivel de profundidade anestésica ● pequeno custo operacional em baixo fliuxo → Ação: ● depende do coeficiente de participação no sangue: gás - + solúvel no sangue: + lenta indução e recuperação → Potencia: ● Concentração alveolar minima (CAM) ● Anestésicos potentes tem CAM baixa ● Interferem com a potencia: - auto CAM: hipertermia + catecolaminas no SNC, abuso de alcool - baixo CAM: idade, hipotermia, gestação, sepse, intoxicação - agonista alfa-2 ❖ Anestésicos Locais: ● Supressão temporária da sensibilidade de uma area especifica ● nao promove perda de consciencia ● impedem a genese e a condução de impulsos nas fibras nervosas sensitivas ● Mecanismo de ação: - bloq canal de Na+ para o Potencial de ação Ana Fernanda Leal - @medicina.resume - diminui potencial de ação: falha na condução nervosa ao SNC - diminui: transmissão sinaptica, temperatuda, dor, toque leve, bloqueio motor Fármacos: 1) Mepivacaína: ● não deve ser usado na anestesia obstétrica devido a toxicidade ao recem nascido 2) Bupivacaína ● cardiotóxico se injetado intravenoso inadvertidamente ● muito usado no trabalho de parto → Formas de administração: 1) Anestesia superficial/ tópica: ● lidocaína, tetracaína, benzocaina 2) Anestesia Infiltrativa: injeção direta no tecido para alcançar os ramos terminais nervosos. ● cirurgias menores ex: retirar verrugas, cistos, procedimentos odontológicos ● Lidocaína, bupivacaína 3) Anestesia regional ou em plexo: ● ao redor de nervos periféricos ou plexos. Alcança nervos motores somáticos. ● Derivados xilenicos e tetracaína 4) Espinal (raquidiano): ● anestésico é injetado no espaço subaracnoide (LCE) lombar. ● Cirurgia em MMII, abdome inferior ● Lidocaina e bupivacaína 5) Anestesia regional intravenosa: ● manguito para parar o fluxo ● cirurgia de membros por curtos periodos ● lidocaína e prilocaína 6) Epidural (intratecal): ● anestésico é aplicado no espaço peridural até a dura-máter ● infusão lente que exige mais qtd de anestésico ● Bupivacaína e ropivacaina → Efeitos colaterais: 1) SNC ● confusão, agitação, tremores, depressão respiratória em altas doses 2) Sist Cardiovascular: ● Depressão miocárdica (ação sobre o músculo) ● Síncope → vasodilatação ● Efeito antiarrítmico (clinicamente útil) → lidocaína 3) Outros: ● Reações alérgicas ● dermatite, broncoconstrição, angioedema, anafilaxia (comum c/ esteres) ● nauseas e vomitos _______________________________________________________ Sist. Cardiovascular Tratamento da HAS: ★ Fármacos que atuam no SRAA 1) Inibidores de ECA (IECA): captopril, enalapril ● tosse → bradicinina ● vasodilatação indireta → dim carga cardíac ● aumenta eficácia com diuréticos → diminuição do volume e do DC ● Aumenta potássico (hipercalemia) ● menor hipertrofia e hiperplasia miocárdica ● EA: tosse seca, eritema (vasodilatação), hipotensão (primeiras doses), hipercalemia, alterações no paladar ● CI: - grávidas (efeitos no feto - hipotensão, IR, malformações) - AINES: interfere na ação do fármaco - Não associar com diuréticos poupadores de potássio ou BRA - hipercalemia - Estenose da a. renal → IECA dim. pressão de perfusão 2) BRA - antagonistas de AT1 de angiotensina II: losartana, valsartana ● bloqueia o receptor angiotensina I. ● vasodilatação: dim contração do m. liso vascular ● dim. liberação de vasopressina e diminui a sede ● dim. aldosterona:reduz volume ● dim. catecolaminas ● menor hipertrofia e hiperplasia do miocárdio ● EA: cefaleia, tontura, artralgia, fadiga, hipercalemia, teratogênico, menos tosse e angioedema. ● CI: MESMAS DOS IECAS Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 3) Inibidor de Renina: Alisquireno: ● Dose única diária ● Inibição direta da renina → dim. formação de angio II ● Em monoterapia dim. PA ● Pode associar com IECA ou BRAs ou hidroclorotiazida (exceto diabéticos ou renais) ● Não tem benefício sobre a morbidade ★ Bloqueadores do SNA Simpático: 1) Antagonista dos receptores beta-1 (betabloquadores): labetalol (grávidas) , propranolol, sotalol (ambos não seletivos - B1 e B2), carvedilol, metoprolol e bisoprolol (penas hipertensão e ICC): ● Efeitos adversos: broncoconstrição, bradicardia, hipoglicemia, fadiga, alterações no SNC (confusão, pesadelo) ● Betabloq na hipertensão portal: - aumenta pressão portal - sangue acumula criando varizes esofágicas → sist. colateral. - Propranolol e sotalol bloq B2 e faz vasoconstrição, e o bloq de B1 dim. o débito cardíaco e o fluxo portal → reduz incidência de hemorragia ● Interrupção abrupta de betabloq: - Efeito rebote pode causar: arritmias cardíacas, agravar insuficiência coronariana, IAM, morte súbita - Causas: cessação dos efeitos protetores, aumento da sensibilidade dos receptores, b- adrenérgicos, aumento do nº de receptores, aumento das catecolaminas circulantes. ● EA: fadiga, fraqueza, tontura, hipotensão, insônia, bradicardia ou bloqueio AV, broncoespasmo (n seletivo), mascara hipoglicemia, elevação de triglicerídeos e redução de HDL. 2) Antagonista alfa-1 → alfa-bloq: prazosina, doxazosina, terazosina: ● Inibe vasoconstrição em receptores alfa-1 ● DIlatação arteriolar e venosa: diminui RVP ● hipertensão grave ● hiperplasia prostática benigna → compressão do ureter → dificuldade miccional → relaxa o ureter e facilita micção. ● EA: letargia, cefaleia, tonura, hipotensão postural, taquicardia reflexa, incontinencia urinaria, nausea e congestão nasal, tolerância deve aumentar dose. 3) Agonista de alfa-2 = Inibidores centrais: ● dim tonus simpático nos centros de controle vascular ● dim. efeitos da NE no DC e RPV → diminui PA ● Clonidina - hipertensão grave ● Metildopa: hipertensão em gravidas ● EA: sonolencia e sedação, boca seca, fadiga, hipotensão postural, disfunsão erétil, distúrbio na ejaculação ★ Bloqueadores de canais de Ca+: ● Atuam em canais de calcio tipo L → impede a abertura e entrada de cálcio ● No m. liso vascular faz vasodilatação arteriolar ● No coração reduz a FC → reduz PA 3 classes: 1) Diidropiripinas: atuam no m. liso - Nifedipino, anlodipino, nimodipino, felodipino,lacidipino, levanlodipino, lercanidipino, isradipino ● Dilatam coronárias, aumenta o suprimento de O2 do miocárdio ● DIlatam a. periféricas, diminui pós-carga, reduz demanda de O2 ● Usos: HAS, doença arterial coronariana, angina ● EA: hipotensão, rubor facial (vasodilatação), edema periférico (tornozelo) NÂO- DIIDROPIRIDINAS ● Diminuem a contratilidade cardíaca, a automaticidade no nó SA, reduzem demanda de O2 do miocárdio ● Diminuem a condução no nó AV - antiarrítmico ● Usos: arritmias, angina, taquicardia, fibrilação atrial ● EA do verapamil e diltiazem: depressão miocárdica, bloqueio atrio-ventricular, hipotensão, bradicardia, constipação (verapamil) 2) Fenilalquilaminas Apenas coração- verapamil ● age apenas no coração ● antiarrítmico 3) Benzotiazepinas: coração e m. liso - Ditiazem ★ Diuréticos: ● Dim volume e faz vasodilatação ● Inibem os transportadores renais de ions e dim. a reabsorção de Na em diferentes partes do nefron. Acarreta: aumento da natriurese e diurese 1) Diuréticos de Alça: furosemida, bumetanida, torsemida, piretanida: ● inibe o transportador de NA/K/Cl → impede reabsorção desses sair e aumenta a excreção de Na+, Cl-, K+, Ca2+ e Mg2+ → aumenta voume urinário e reduz DC. ● usos: edema (ICC, hepatopatias - ascite, doença renal) edema pulmonar e cerebral, hipercalcemia - AINES reduz eficácia ● EC: Ana Fernanda Leal - @medicina.resume - furosemida: perda de íons → hiponatremia, hipocalemia, hipocalcemia, hipomagnesemia - Depleção de volume - alcalose metabolica - perda de H+ - Arritrmia (dim, potássio, Ca+ e Mg - Hiperuricemia 2) Diuréticos Tiazidicos e Tiazídicos Like: hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida: ● Inibem o co-transportador Na+/ Cl- (NCC) ● Aumenta excreção de sódio e cloreto e potássio → aumeta volume urinario e dim. DC ● Reduzem excreção de Ca2+ → aumenta a calcemia e densidade óssea ● Usos: hipertensão, edema (ICC), hepatopatias, DR, uso de clicocorticoides, reduz perda de Ca2+ na osteoporose, reduz risco de nefrolitíase, hipocalcemia. ● EC: hiponatremia, hipocalemia, hipercalcemia, hiperuricemia, fadiga, cansaço, hipotensão, intolerancia a glicose (hhiperglicemia), aumentaa LDL, colesterol triglicerides. ● Clortalidona é mais potente do que hidroclorotiazida→ preferencial para pacientes com HA resistente ou refratária ● Aumento da glicemia: - reduz secreção de insulina e altera o metabolismo da glicose - diminui potássio entao aumenta glicemia. 3) Poupadores de Potássio K+ a) Amilorida, triantereno: ● bloqueiam canais de NA+ → aumenta sua excreção e dim. reabsorção ● Poupam potassio pois ao reduzir Na, ocorre dim. da perda de potássio para manter o potencial positivo. ● Possui afinidade pelo receptor de testosterona → bloqueia sua açao ● Usos: hipertensão associado a outros diuréticos, diminui edema e ascite na ICC ● EC: hipercalemia, tontura, fadiga, cefaleia, diarreia e nausea. b) Espironolactona, eplerenona: antagonista do receptor de aldosterona. ● bloq receptor de potássio → dim sintese de canais de Na+ e bomba sódio/K ATPase → aumenta excreção de sódio e dim. excreção de K+ → aumenta debito urinário e dim. DC. ● Usos: - hipertensão associados a outros diuréticos - hipertensos obesos - aumenta sobrevida no ICC (retarda remodelamento cardíaco) - hiperaldosteronismo - Efeitos antiangiogenicos: tratar hirsutismo, SOP e acne. ● EC: hiperglicemia, distúrbios gástricos, aumenta sobrevida na ICC (retarda remodelamento cardíaco) ➔ Preferência para diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida, indapamida em doses baixas → mais suaves e mais tempo de ação. ➔ Reservar os DIU de alça (furosemida e bumetanida) em casos de IR e edema. ➔ Poupadores de potássio comuns associar com tiazídicos ou DIU de alça. ➔ após 6 sem de uso o volume circulante praticamente se normaliza ➔ Adm intravenosa de furosemida em pessoas com edema pulmonar → provoca vasodilatação (reduz RVP → terapeuticamente util antes do inicio do efeito do diurético. ★ Vasodilatadores Diretos: 1) Nitrovasodilatadores: a) Nitratos Orgânicos (ambulatorial): Propatilnitrato, Nitroglicerina, mononitrato de isossorbida, dinitrato de isossorbida ● fazem vasodilatação (venosa) → aumenta oferta de O2 e diminui demanda ● Usos: angina → oferta de O2 diminuida e demanda aumentada - IAM: controle da dor anginosa - IC aguda e crônica b) Doadores de NO (uso hospitalar): liberam NO espontaneamente → nitroprussiato/ nitroprusseto de sódio. ● Doa NO → vasodilatação venosa e arteria → reduz pré e pós carga. ● Hipotensão, taquicardia reflexa, rash cutaneo. ● Intoxicações com tiocianato → uso prolongado ou IR. 2) Ativam canais de K+: minoxidil, nicorandilo. ● Permite que o potássio saia da célula → hiperpolariza → inibe o canal de cálcio dependente → vasodilatação arteriolar e arterial. ● Usos: - angina: nicorandilo - hipertensão grave refratária - minoxidil e diazóxido - crescimendo de pelos e cabelo - minoxidil 3) Hidralazina: vasodilatação arteriolar e arterial ● usos: hipertensão grave, crise hipertensiva, ICC ● Hipertensão em grávida - curto prazo ❖ Tratamento do ICC: Ana Fernanda Leal - @medicina.resume → objetivo: reduzir edema, trabalho cardiaco, causar vasodilatação p/ reduzir pré-pós carga. → ICC: dim DC → dim perfusão → SRAA: - aumenta RVP e pré-carga - aumenta aldosterona → aumenta o volume (edema) → aumentapré-carga ❖ Cardiotônicos: 1) DIgoxina: - efeito inotrópico positivo: aumenta DC - efeito cronotrópico negativo: dim demanda de O2 - Dim. velocidade do nó AV. → usos: ● ICC com fração de ejeção reduzida sintomática ● Não melhora sobrevida, melhora sintomas. ● DIminui atividade simpática, diminui NE plasmática → intoxicação dialítica: ● cardio: - taquicardia supraventricular - bradicardia com bloqueio atrioventricular 2) Dobutamina: ● agonista B1 ● Efeitos + inotrópico que cronotrópico = aumenta contratilidade, DC e voume sistolico ● usos: ICC aguda Tratamento dos Distúrbios de Hemostasia: 1) Antiagregantes plaquetários (age na plaqueta) ● AAS: inibidores da COX →não forma tromboxano - trombofilaxia ● Clopidogrel: inibidores do receptor de ADP → inibe agregação plaquetária - Pró- fármaco de inicio de ação lento. ● Ticagrelor - farmaco ativo ● Prasugrel: pró-farmaco Obs: ● Não associar clopidogrel + inibidores de bomba de protons → reduz efeito dos antiagregantes e aumenta risco de infarto - omeprazol → inibidor enzimatico e o clopidogrel é um pró farmaco → nao sera ativado. 2) Anticoagulantes (age na cascata) Heparina - atendimento imediato // varfarina - uso prolongado a) varfarina (antagonista de vit K): - vit K é necessária para produção de fatores de coagulação - reverte usando vit K. b) heparina: ativ uma protease responsavel por inativar a trombina e outros fatores da cascata - escolha para anticoagulação na gravidez. c) rivaroxabana: inibe apenas o fator Xa da cascata de coagulação. d) dabigatrana: inibe a trombina e impede a produção de fibrina. 3) Trombolíticos: dissolv a malha de fibrina em um trombo ja formado por fibrinólise pela ativação do plasminogenio. a) Estreptoquinase: forma complexo de plasminogênio endógeno → quando ativado induz a formação de plasmina. - Uso: - IAM - Trombose - Embolia - Oclusão de cateter. - - pode desencadear resposta antigenica → risco de anafilaxia. b) alteplase: ativa diretamente o plasminogenio tecidual, é considerado seletivo para o coagulo pois é mais ativo sobre o plasminoenio ligado a fibrina. - pouco antigenico - produz fibrinólise local tratamento do IAM: - Exames: ● mioglobina - baixa especificidade, mas pode descartar IAM ● CK-MB - predomina no m. cardíaco - 4-6h ● Troponina: 4-6h após lesão, podem permanecer elevadas por 10 dias - medir na suspeita de IAM (admissão) e 3h depois. - imediato: oxigênio, aspirina. - morfina: apenas se tiver dór após nitrato, ou se o beta-bloq ou nitrato sejam contraindicado. - oxigenio: em pacientes com risco intermediario e alto = pode causar vasoconstrição. - nitrato: alivio da angina - não usar se for no ventriculo direito → pode provocar choque cardioenico pois ocorre redução da pré-carga. - AAS: anticoagulante - Betabloq: nas primeiras 24h - sem contraindicações como bradicardia. - Clopidogrel (dose de ataque): em pacientes com alto risco p/ sangrar ou que precisem de anticoagulantes orais a longo prazo. - Heparina: anticoagulante - baixo peso em pacientes com clearance bom. NA ALTA: ● aspirina ● betabloq ● clopidogrel, ticagrelor ou prasugrel ● dinitrato ou monoidrato de isossorbida ● Estatina: diminui remodelamento cardíaco ● IECA: reduz risco vascular e remodelamento - aumenta sobrevida. Ana Fernanda Leal - @medicina.resume DISLIPIDEMIAS: COLESTEROL ALTO: ESTATINA + EZETIMIBA TAG ALTO: FIBRATO 1) ESTATINAS: sinvastatina, atorvastatina ● Inibem a enzima HMG- CoA redutase- reduz conteudo intracelular de colesterol → aumento de receptores de LDL nos hepatocitos que removem o LDL da circulação para repor o colesterol intracelular. ● dim sintese do colesterol endógeno, reduz LDL e TG, e eleva HDL → util quando houver hipercolesterolemia. ● EA: - miopatia (mais comum): de mialgia até rabdomiolise - hepatotoxicidade: se tiver transaminase aumentada → suspender estatina temporariamente. ● Inibidores da CYP → aumentam níveis plasmaticos de estatinas ● Indutores enzimáticos → DIMINUEM níveis plasmáticos de estatinas. ● Horario para tomar estatinas: - sinvastatina: noite → maior produção de colesterol - atorvastatina, rosuvastatina: qualquer horario pois tem T ½ grande. 2) Ezetimiba: normalmente associado a estatina ● Inibe absorção intestinal do colesterol 3) Inibidores de PCSK: ● PCSK → protease presente no fígado, intestino e rins → inibe a reciclagem do LDLR → resulta em menor numero de receptores e aumento dos niveis plasmáticos de LDL ● inibição da PCSK: bloqueia a degradação do LDLR → o que aumenta a capacidade de clearance da LDL circulante. ● usos: apenas em pacientes com risco cardiovasc elevado em tratamento com estatinas na maior dose, associao ou não à ezetimiba, que não tenham alcançado as metas de LDL ou HDL recomendadas. ● ALTO CUSTO !! 4) Resinas de ligação de acidos biliares - Colestiramina: ● Se ligam aos ac. biliares no intestino delgado → reduz a absorção intestinal de colesterol → aumenta a captação de LDL pelos receptores hepáticos. ● EA: constipação (25%) dos indivíduos., diminuição de absorção de vit lipossolúveis e de ácido fólico. ❖ Tratamento da hipertrigliceridemia: 1. Fibratos: fenofibrato, genfibrozila, ciprofibrato, bezafibrato ● MA: ativam o receptor PPAR-alfa do figado e tecido adiposo → dim. sintese de triglicerídeos, aumenta a oxidação e captação de ac. graxos pelas cels musculares, aumenta HDL e reduz LDL. ● Primeira escolha para hipertrigliceridemia isolada. 2. Niacina (vit B3 ou ac. nicotínico) ● Associação entre niacina e diminuição de eventos coronários e mortalidade total ● Associado a outros farmacos hipolipemiantes podem atenuar a progressão da aterosclerose coronaria. ● EA: menor tolerabilidade com a forma de liberação imediata, hipatotoxidade na de liberação lenta → preferir de liberação intermediaria (melhor tolerabilidade) 3. Ácidos Graxos - Omega-3. ● Ac. graos derivados do óleo de peixes e certas plantas e nozes ● Possui ação anti-inflamatória ● Capacidade de remodelar a estrutura de lipoproteinas e alterar o metabolismo lipídico ● em altas doses → reduz TGs e VLDL, aumenta discretamente HDL → entretanto, pode aumentar LDL. ● uso: pacientes com hipertrigliceridemia grave, em uso de outros hipolipemiantes que nao atingiram níveis desejáveis com o tratamento. _____________________________________________________ Digestório: 1) Antagonistas de H2: cimetidina, ranitidina, famotidina: ● gastrite, úlceras e DRGE ● pouca metabolização hepatica ● excreção renal ● ajustar dose em nefropatas a) cimetidina: inibe secreção basal e estimulada ● possui interação: varfarina, fenitoína ● afinidade c/ receptores androgenicos b) ranitidina e famotidina: ● indicado p/ gestantes - melhor tolerabilidade ● rebote: deve ser feita redução gradativa. 2) Inibidores de Bomba de prótons (IBP): omeprazol lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, esomeprazol: Ana Fernanda Leal - @medicina.resume ● inibição reversível da bomba de protons ● requer presença do ácido para serem ativados (pró-farmaco) ● Inibem as CYPs → interação medicamentosa ● Pacientes que tomam clopidogrel → tomar pantoprazol ● Deve ser tomato em jejum: alimento diminui biodisponibilidade ● Não associar com antagonista de H2 ● redução da acidez: 2-3 dias. ● Risco do uso prolongado: - fraturaas: reduz absorção de calcio - reduz absorção de B12 - diarreia por clostridium difficile - pneumonia em internados - hiperastrinemia - pode mascarar cancer gástrico - hipomagnesemia: tetania, arritmias, convulsões. ● erradicação do H. pylori: - IBP - amoxicilina - claritromicina 3) Antiácidos e associações: ● neutralizar e remover o excesso de acidez do conteudo gastrico. a) antiacidos sistemicos: - NAHCO3: bicarbonato de sódio - eleva pH gastrico - Libera CO2: eructação - alcalose sistemica b) antiacidos não sistemicos: - CaCO3: carbonato de calcio - rebote acido - sintorme do leite-alcali: hipercalcemia, alcalose e calculos renais - Mg (OH)2: hidróxido de magnésio: - forma cloreto de magnésio - sem alcalose sistemica - diarreia - AL(OH)3:hidróxido de aluminio: - forma cloreto de aluminio no estomago: constipação - eleva pH gastrico - adsorve pepsina - liga-se ao fosfato no TGI 4) Antiflatulentos: simeticona e dimeticona: ● surfactantes, impedem formação de espuma ● aliviam distensão abdominal e flatos ● combinados a antiácidos 5) Alginato: ● aumenta a viscosidade e a aderencia do muco à mucosa esofágica, formando uma barreira protetora ● usado p/ refluxo ● associado a antiácidos - útil na prevenção da DRGE. 6) Citoprotetores: a) Sucralfato (carafato) Hidróxido de alumínio + sacarose sulfatada → polimerizam formando um gel viscoso. ● com acido produz polimero que reveste a mucosa ● impede hidrolise de proteínas da mucosa pela pepsina ● estimulação local de PGs e fator de crescimento epidermal ● Deve usar com distancia de 1h30 das refeiçoes p/ permitir revestimento da mucosa ● EA: constipação, dim da biodisponibilidade de outros fasmacos. ● Usos: ulceras gastricas, duodenal e oral, profilaxia de ulcera de estresse, hemorragia gastrointestinal. ● Adm via oral, efetio de 6h b) Bismuto: ● MA: - atividade antimicrobiana, anti-inflamatório antissecretora - combina-se com glicoproteínas do muco, formando uma barreira secretora - reveste a mucosa - adsorve pepsina - aumenta PG local - aumenta bicarbonato ● usos: - tratar H.pylori - alivio de sintomas gastrointestinais - alivio e controle de diarreia ● escurece lingua e fezes, baixa absorção e eliminação renal c) Misoprostol: ● MA: analogo sintético da PGE1 ● abortivo ● Efeito: reduz secreção gástrica, proteção da mucosa ● Usos: - prevenção de ulceras induzidas por AINEs - finalização de gestação - off label: indução de parto, profilaxia de ulcera de estresse, hemorragia pós-parto 7) Antieméticos ● zona de gatilho fica fora da BHE → recebe estimulo emetogenico da corrente sanguínea e do Liq. cefalorraquidiano (rico em receptores relacionados ao vomito) 1) Antagonistas H1: Dimenidrinato (Dramin), Cinarizina, ciclizina, meclizina, prometazina Ana Fernanda Leal - @medicina.resume ● atuam nos aferentes vestibulares e no tronco encefálico ● uso: condições alérgicas, nauseas e vomitos, cinetose, disturbios vestibulares, sedativo ● EC: sonolencia, sedação 2) Antagonistas dopaminérgicos (D2): metoclopramida, bromoprida, domperidora ● bloqueia receptor D2 na zona de gatilho quimiorreceptora ● antipsicóticos (clorpromazina, haloperidol) → vomitos intensos. a) Metoclopramida (plasil): ● antagonista de receptor D2, 5-HT3 (zona de gatilho). ● estimula liberação de Ach no plexo mioentérico ● primeiro no tratamento de nauseas induzidas por quimioterapia ● atividade pró cinética sem afetar secreção: aumenta contrações gastricas e esvaziamento e transito intestinal ● EC: sedação, sintomas extrapiramidais, hiperprolactinemia 3) Antagonistas Muscarínicos - Escopolamina 4) Antagonistas serotoninérgicos (5- HT3) - Ondansetrona (vonau) 5) antagonistas NK1: canabinoides, glicocoirtizoides e benzodiazepínicos
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