Buscar

Farmacos utilizados no processo dor, febre, inflamação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

INFLAMAÇÃO 
Processo que causa dor, além dos sinais 
cardinais: calor, rubor, edema e perda de função. 
Pode ser causada por uma infecção, corte, trauma, 
feridas, cirurgias. São tratados os sinais da inflamação, e 
se necessário, pode-se tratar a causa também. 
Inflamação é um processo importante, é uma reposta do 
organismo. 
Ao se utilizar anti-inflamatório eu vou bloquear a 
inflamação? Não, e nem posso, pois é através da 
inflamação que acontece o reparo tecidual, regeneração 
tecidual e destruição dos patógenos. Alivia os sinais da 
inflamação. 
 
A partir de um estímulo -> evocado a liberação de 
citocinas -> estimulam três enzimas -> inicia o processo 
inflamatório -> envolve quimiotaxia -> dor, calor, rubor e 
edema. 
 
Infecção de garganta -> dor -> inflamação -> agente 
infeccioso evoca liberação de citocinas -> a partir de 
células brancas -> as citocinas estimulam três enzimas 
localizadas na membrana celular -> fosfolipase A2, 
ciclooxigenase e lipooxigenase 
- fosfolipase A2: desprende lipídeos de membrana e 
transforma em mediador chamado ácido aracdônico 
(mediador) que por ação da ciclooxigenase (ou enzima cox) 
é convertido nos mediadores principais da inflamação, 
prostaglandinas (vaso dilatação -> calor, edema, dor e 
rubor) e lipooxigenase leva à síntese de leucotrieno 
(quimiotaxia -> reparação tecidual, destruição do agentes 
infecciosos e regeneração tecidual). 
Tromboxano: agregante plaquetário, ou seja, contribui 
com o leucotrieno, participando da cicatrização da ferida, 
reparação tecidual. 
Anti-inflamatórios irão atuar sobre as enzimas. 
 
 
 
 
- Fosfolipase A2: corticoide (betametazona, 
dexametazona, hidrocortisona) inibe a fosfolipase A2, ou 
seja, não terá mais leucotrieno (não terá mais quimiotaxia, 
ou seja, trata a inflamação mas aumenta o risco de 
infecção), tromboxano e nem prostaglandina. 
- Ciclooxigenase: é inibida por ação de ibuprofeno, 
nimesulida, tenoxecan, meloxican, diclofenaco -> inibindo a 
síntese de prostaglandina e tromboxano. Inibe os sinais da 
inflamação. 
 
A ciclooxigenase que produz a prostaglandina é a 
ciclooxigenase 2 (indutiva ou induzida); 
A ciclooxigenase 1 (constitutiva) está presente no 
estômago produz muco e bicarbonato, que ajuda a 
proteger o estômago. Presente também no rim, 
contribuindo com a filtração renal. (fisiologicamente) 
 
Ao utilizar AINES, a COX é inibida, bem com a 
síntese de prostaglandina envolvida com a dor, calor, 
rubor e edema. Alguns inibem também a COX constitutiva 
(fármaco não seletivo), diminuem a síntese de 
prostaglandina tanto no estômago quanto no rim, 
resultando então na desproteção gástrica e dor de 
estômago, bem como diminuição da filtração renal, 
aumentando o risco de hipertensão. 
AIES (corticoides) inibem a fosfolipase A2. 
 
 
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) 
- inibem a COX. 
 
Mecanismo de ação 
 
Inibindo a COX 1 (constitutiva), inibe a COX do 
estômago e do rim, causando desproteção do estômago, 
diminuição da filtração renal e diminuição da agregação 
–
Fármacos no processo de dor, febre e inflamação 
plaquetária (existe uma ciclooxigenase plaquetária que 
produz tromboxano). Inibindo a COX 2, inibe a dor, calor, 
rubor e edema. (Fármacos não seletivos). 
Fármacos que só inibem a COX 2, inibem a COX 
da inflamação, ou seja, da prostaglandina, causando dor, 
rubor, calor e edema. 
 
Qual o melhor, seletivo ou não seletivo? Por enquanto, o 
seletivo é o melhor. Mas, não inibindo a COX 1, pode ter 
mais tromboxano, ou seja, mais agregação plaquetária 
(risco de trombose), e todo o ácido aracdônico vai seguir 
a via COX1 fisiológica. 
 
Ao inibir a COX I, diminui a proteção do estômago (sem 
prostaglandina no estômago), diminui a filtração renal e 
diminui a agregação plaquetária (podendo ter 
sangramento). Assim, é contra indicado na dengue (por já 
ter diminuição da atividade plaquetária, se usar anti-
inflamatório na dengue, diminuirá ainda mais). 
AAS é um anti-inflamatório que afina o sangue através 
da inibição da COX I fisiológica, inibindo a síntese de 
tromboxano. 
 
COX-2 é fisiológica/constitutiva no cérebro, rins e ossos. 
 
EXEMPLOS: 
- Inibidores seletivos irreversíveis da COX-1 plaquetária e, 
também inibe COX-2: Aspirina ou AAS, inibe a COX-1 
fisiológica -> inibe proteção estomacal, filtração renal e 
agregação plaquetária -> afinando o sangue. 
Aspirina é inibidor irreversível da COX 1 plaquetária. 
 
- Inibidores não seletivos da COX (COX-2/COX-I): 
Ibuprofeno, Diclofenaco, Piroxicam, Indometacina, 
Nobumetona, Trometanol cetorolaco, Cetoprofeno -> 
inibe a COX-1 e COX-2 -> inibindo calor, rubor, dor e edema 
-> provocando reação adversa. 
 
- Inibidores seletivos da COX-2: Nimesulida, Tenoxican, 
Etodolaco, Meloxicam, Neproxeno -> inibem mais ou muito 
mais a 2 -> inibem dor, calor, rubor e edema -> inibem um 
pouquinho da I, ou seja, não causam risco de desproteção 
gástrica, desproteção renal ou desagregação plaquetária. 
 
- Inibidores altamente seletivos da COX-2: Celecoxibe, 
Paracoxibe, Etoricoxibe, Lumiracoxibe -> inibe SÓ a COX-
2 -> COX-1 continua ativa -> mais agregação plaquetária 
(risco de trombose, AVC, etc), mais proteção estomacal 
e mais filtração renal. 
 
Efeitos colaterais 
-COX-1: diminuição da proteção estomacal, diminuição da 
filtração renal e diminuição da agregação plaquetária 
(sangramento). 
-COX-2: aumento da agregação plaquetária (trombos). 
-Outras reações: reações cutâneas, broncoespasmo 
(AAS-aspirina), distúrbios hepáticos, depressão da medula 
óssea. 
 
Diclofenaco 
Tipos: 
- Diclofenaco sódico (Voltarem): absorção mais lenta. 
- Diclofenaco potássico (Cataflam): absorção mais rápida. 
 
Não apresentam diferenças farmacodinâmicas; mesma 
eficácia terapêutica. 
 
 
Interações medicamentosas 
 
 
PG – prostaglandina 
TX – tromboxano 
 
1 – trocar o AINE ou aumentar a concentração do IECA; 
2 – usar um AINE seletivo de COX-2; 
3 – acelerar ou induzir a excreção do lítio, utilizando um 
diurético. 
4 - acelerar ou induzir a excreção, utilizando um diurético. 
5 – serotonina induz a anti-agregação plaquetária. Inibidor 
seletivo da recaptação de serotonina -> aumentando ação 
farmacológica. 
6 – separar pelo menos 2hrs de diferença na 
administração do hipoglicemiante e do anti-inflamatório. 
 AAS + antidepressivo = aumento do risco de 
sangramento, redução do efeito do 
antidepressivo. 
 
O ISRS (Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina) 
(flucetina, paroxetina, sertralina, cilalopram, 
escitalopram)), atuam aumentando a transmissão de 
serotonina, trazendo sensação de bem-estar. Eles 
aumentam a transmissão de serotonina, inibindo sua 
recaptação. 
Aumentam a concentração de serotonina -> bem estar; 
promoverá efeito antiagregante plaquetário. 
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) 
 
- Corticoide, Glicocorticoide ou corticoesteroides, eles 
simulam a ação do cortisol (supra renal). 
- Potente ação anti-inflamatória: asma 
(bronquiodilatadores), alergia (antialérgico), artrite 
reumatoide, lúpus, imunossupressor. 
 
CORTISOL – ritmo circadiano. 
- retenção de Na+ e água; 
- aumento da glicemia; 
- participação no combate a infecções; 
Devem ser usados pela manhã, a fim de simular a 
liberação natural de cortisol, reduzindo a ocorrência de 
efeitos colaterais. 
- cortisol provoca edema, aumento da PA, etc. 
- uso crônico de corticoides pode levar à Síndrome de 
Cushing. 
 
 
 
Mecanismo de ação 
Aumenta a expressão de lipocortina-1, que inibe 
a fosfolipase A2 -> inibem a síntese da COX-2. 
 
Leucotrieno produz histamina (papel alergenico e 
broncoconstritor) -> efeito antialergico e broncodilatador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso clínico secundário 
Hidrocortisona, Metilprednisolona 
 
Maturação pulmonar fetal 
- corticóide estimula a síntesee a liberação do 
surfactante no álveolo pulmonar; 
- um ciclo único de corticoide é recomendado para 
gestantes entre 34 e 36 6/7 semanas de gestção, em 
risco de parto pretermo; 
- betametasona: 12mg IM. Repetir a mesma dose em 
24h; 
- dexametasona: 6mg IM de 12/12 horas em um total de 
quatro doses. 
 
Lesão pulmonar aguda (infusão contínua em pacientes 
intubados) 
- redução da resposta inflamatória sistêmica; 
- melhora na oxigenação; 
- diminuição do tempo de ventilação mecânica; 
- diminuição dos dias de internação nas UTIs; 
 
Contra indicações 
- diabetes, hipertensão, infecções sitêmicas, tuberculose 
em atividade, osteoporose, glaucoma, gravides, 
depressão/psicose. 
 
BETAMETASONA: apresentações 
Dipropionato de betametasona (FB) (Diprospan) 
- absorção lenta; 
- atividade prolongada do fármaco (semanas); 
Fosfato dissódico de betametasona (FB) (Celestone) 
- rapidamenteabsorvido; 
- alívio imediato (minutos); 
Podem estar associados entre si; Dipropiaonato 
podeestar associado a antibiótico, antifúngico. 
 
ANALGÉSICOS 
Analgésicos não opioides: 
- dipirona; 
- paracetamol; 
 
Analgésicos opioides: 
- cadeína, tramadol, morfina, fentanila, buprenorfina, 
nalbufina, metadona, oxicodona, petididina (meperidina, 
dolantina); 
 
Analgésicos não opioides 
 
Dipirona (VO, IV, IM, retal) 
- inativa as COX-1 e COX-2 (SNC e periferia); 
- tanto dipirona como paracetamol inibam uma COX-2 
central, que por ser diferente da COX da periferia, 
receba o nome de COX-3, e ao inibir essa central, tenha 
propriedade analgésica anti-térmica. 
- é indicada como primeira escolha para dores leves a 
moderadas, pois sua eficácia analgésica é superior em 
relação ao paracetamol no controle da dor pós-
operatória; 
- presente em várias formulações para dor, quando 
comparada ao Paracetamol. 
- banida em alguns países, pois acredita-se que a Dipirona 
(Metamizol) seja um próprio-fármaco e decompõe-se em 
outras substâncias que causam Agranulocitose, sendo 
dedicada apenas para uso veterinário; 
- contra indicada no primeiro e último trimestre da 
gravidez; 
- contra indicada para lactantes; 
 
 
 
Paracetamol (VO) 
- inativa a COX-3 (snc) 
- presente em menos formulações para dor, quando 
comparada a dipirona; 
- em caso de intoxicação (risco de lesão hepática 
potencialmente fatal), usa-se a acetilcisteína que é 
precursos da glutationa, facilitando sua excreção. 
 
 
 
 
 
 
ANALGÉSICOS EM CRIANÇAS 
 
Dipirona 
- crianças acima de 3 meses; 
- aplasia medular e agranulocitose; 
 
Paracetamol 
- uso em crinaças pequenas; 
- necrose hepática aguda; 
(ascetilcisteína e carvão ativado) 
 
AAS 
- não recomendado para crianças pequenas; 
- exacerbação da asma; 
- síndroma de Reye (encefalopatia); 
 
 
 
 
 
ANALGÉSICO E DOR NEUROPÁTICA 
- Dor crônica, que acomete o indivíduo por toda a vida. 
- Atenua a dor, como no caso de dor no membro 
fantasma, dor na ATM ( nevralgia do trigêmio), neuropatia 
diabética, etc. 
 
Analgésicos opioides (hipnoanalgésicos) 
- Opioides fracos: codeína e cloridrato de tramadol; 
- Opioides fortes: morfina, petidina 
(meperidina/dolantina), fentanila, hidromorfina, 
oximorfona, buprenorfina**** oxicodona**, metadona*, 
nalbufina***, pentazocina***, butorfanol***; 
 
*Tratamento de dependência; 
**Potência 2x superior que a morfina; 
***Agonista/Antagonista misto; 
 
 
 
- Tratamento diarreia aguda: Loperamida, Difenoxilato; 
 
Características: 
-Fentanil: disposto também em adesivo transdérmico; via 
EV/Epidural; Depressor do sistema central; Melhor 
analgesia; 
-Oximorfona: É a que tem menor probabilidade de 
interação com CYP; 
-Difenoxilato + Atropina (lomotil*): tratamento sintomático 
das diarreias agudas e crônicas; Como terapêutica 
coadjuvante de reidratação apropriada após colostomia 
ou ileostomia; Alívio dos sintomas na colite ulcerativa. 
 
Uso clínico: 
- sedação em pacientes em coma induzido; 
- complemento da anestesia cirúrgica (em razão de suas 
propriedades sedativas, são por vezes usados na 
preparação antes da inalação de anestésicos gasosos 
mais potentes; 
- analgesia pré e pós operatória; 
- alívio da dor após IAM; 
- dores agudas intensas: trauma, cefaleia, pós extração 
dentária, lombalgia; 
- dores crônicas: cancêr, dores neuropáticas; 
- diarreia aguda (loperamida); 
 
Mecanismo de ação: 
 
 
 
-Receptores um, delta e kappa; 
-Ativam receptores do tipo mu, delta e kappa; 
-Ao ativar o receptor, promove aberturas nos canais de 
potássio, promovendo hiperpolariação neuronal. 
-Diminui a transmissão central, diminui a transmissão de 
informações. 
 
Receptores mu: 
- u1: analgesia supramedular, miose, euforia; 
- u2: analgesia medular, depressão respiratória, redução 
do trânsito intestinal; 
Receptores delta: 
- analgesia medular e supramedular; 
Receptores kappa: 
- k1: disforia, analgesia; 
- k2: efeitos desconhecidos; 
- k3: analgesia supramedular, sedação; 
 
Aumenta a condutância de potássio (K+), reduzindo o 
influxo de cálcio (Ca+). 
 
*Uma das formas de diagnóstico de intoxicação com 
opióide, é verificar a constrição (miose) ou dilatação da 
pupila. 
 
Efeitos colaterais: 
- constipação (mais frequente) (necessidade de aumentar 
a ingestão de água e alimentos fibrosos durante o 
tratamento); 
- miose (diagnóstico por intoxicação; 
- alergia (liberação de histamina); 
- redução de frequência urinária; 
- dependência/tolerância; 
- confusão (idoso); 
- náuseas e vômitos (estimulação do SNC); 
- depressão respiratóra; 
- hipotensão postural (vasodilataçõ – cuidado com 
hipertensos em terapia); 
 
Caracteristicas e interações medicamentosas: 
Interações medicamentosas: 
- IECA (anti hipertensivo), PAROXETINA, FLUOXETINA, 
BUPROPIONA (anti depressivo), DIFENIDRAMINA (anti 
alérgico), QUINIDINA (anti malárico) -> Inibem a 
metabolização de opioides. 
*Codeina é convertida pela CYP2D6 em Morfina* 
 
- IMAO (Tranilciprimomina) e Meperidina, aumento do 
risco de Síndroma Serotoninérgica (delirium, hiertensão 
arterial, hipertermia, rigidez, convulsões); 
- Antipsicóticos aumentam o risco de Depressão central 
com Opioides; 
- Os opioides atrasam o esvaziamento gástrico, de modo 
a reduzir a absorção de outros medicamentos; 
 
Agonista parcial x Agonista plano 
- agonista pleno são capazes de produzir efeitos máximos 
e possuem alta eficácia; Morfina. 
- agonista parcial são capazes de produzir efeitos 
submáximos e possuem eficácia intermediária; 
Buprenorfina, pentazocina, butorfanol, nalbufina 
(antagonista de receptor um (impede a depressão 
respiratória); Agonista de receptores delta e kappa 
(sedação e analgésia); 
 
Tratamento da dependência e intoxicação 
Intoxicação/overdose: 
- naloxona (EV): antagonista, bloqueia receptor de opioide. 
- naltrexona (via oral): antagonista, bloqueia receptor de 
opioide. 
Dependência: 
- metadona: via oral; 
- buprenorfina: via oral (agonista parcial) 
*Ambos tem menor risco de síndrome de abstinência.* 
 
RELAXANTE MUSCULAR 
Associados a outros fármacos: analgésicos, anti-
inflamatórios, cafeína. 
 
 
 
 
Mecanismo de ação: 
Não é completamente compreendido, porém acredita-se 
que sua atividade depressora do SNC deva contribuir 
para os efeitos relaxantes musculares. 
 
Usos clínicos: 
- disfunções temporomandibulares e nevralgia do 
trigêmio; 
- fibromialgia; 
- paralisa cerebral; 
- soluço intratável; 
- dor crônica não oncológica; 
- esclerose múltipla; 
- mielopatia crônica; 
- doenças degenerativas da medula espinhal; 
- acidentes cerebrovasculares; 
*Associados a outros fármacos: analgésicos, anti-
inflamatórios, cafepina* 
 
 
ANESTÉSICO LOCAL 
Ésteres: 
- benzocaína, tetracaína, procaína, clorprocaína, 
propoxicaína, butacaína, hexilcaína, piperocaína. 
Amidas: lindocaína, articaína, prilocaína, mepivacaína, 
bupivacaína, etidocaína, ropivacaína. 
*OsAL podem ser usados em associação* 
 
Mecanismo de ação: 
Bloqueia canais de sódio dependentes de voltagem -> 
impede a repolarização. 
 
Ésteres: 
- Tetracaína: potente anestésico local, utilizado 
topicamente como anestésico oral (antisséptico), 
associado a lidocaína, em oftalmologia e em raquinestesia. 
- Benzocaína: indicada também como anestésico tópico 
na mucosa oral, previamente à anestesia infiltrativa e 
ainda em procedimentos clínicos. 
 
 
Amidas: 
 
 
 
Lidocaína (2% = 20mg por mL) 
- mais utilizado em todomundo; 
- segura em todas as idades; 
- efeitos tóxicos raros; 
- infiltrativa e óptica; 
- início: 2 a 3 minutos; 
- duração: 1 a 2h (tecido pulpar), 3 a 5h (tecido mole); 
- potência moderada; 
- dose máxima: 7 tubetes; 
- ADR/NOR/FENILEFRINA/sem vaso; 
 
Mepivacaína (2%) 
- Mepivacaína 3% S/VC; 
- amplamente usada na odontologia; 
- contra-indicada na gravides, devido a imaturidade do 
sistema hepático; 
- início: até 2 minutos; 
- duração: 1 a 2h (tecido pulpar), 3 a 5h (tecido mole); 
- potência e toxicidade: 2x meior que a lidocaína; 
- dose máxima: 7 tubetes; 
- ADR/NOR/LEVANODERFINA; 
 
Articaína (4%= 40mg/mL) 
- contra-indicada na gravidez, anemia, hemopatias; 
- início: 1 a 2 minutos; 
- duração: 1h (tecido pulpar), 3 a 6h (tecidomole); 
- potência e toxicidade: 1,5x maior que a lindocaína; 
- dose máxima: 6 tubetes; 
- ADR; 
 
Bupivacaíana (0,5%) 
- mais potente; 
- mais cardiotóxico (dose tóxica leva ao repentino colapso 
cardiovascular com arritmias cardíacas e resistência 
àressuscitação); 
- início: 6 à 10 minutos (não é interessante); 
- duração: 1 e meia a 3 h (tecido pulpar), 4 a 9h (tecido 
mole); 
- potência: 4x maior que a lidocaína; 
- dose máxima: 8 tubetes; 
- ADR/sem vaso; 
 
Prilocaína (3%) 
- contra-indicada na gravidez, anemia, hemopatias; 
- início: 2 a 4 minutos; 
- duração: 1 a 1 1/2h (tecido pulpar), 3 a 8h (tecido mole); 
- toxicidade: 2x maior que a lidocaína; 
- dose máxima: 7 tubetes; 
- FELIPRESSINA; 
 
Lidocaína: Uso secundário 
- anti-arrítmico (classe IB – bloqueadores de canais de 
sódio) que pode ser usado também para o tratamento de 
arritmia ventricular em asos pós-infarto do miocárdio; 
intoxicação digitálica; pós-cateterismo ou cirúrgia 
cardíaca; 
- ação imediata (45 a 90 seg) EV; 
- duração: 10 a 20 minutos;

Outros materiais