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Prévia do material em texto

Tópicos Avançados 
em Economia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Andreia Marques Duarte
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Economia Criativa
• A Economia Criativa;
• Indústria Cultural e Criativa;
• Economia Criativa em Números;
• Criatividade e Inovação;
• Cidades Criativas.
 · Apresentar o conceito de Economia Criativa incorporando a influên-
cia da criatividade, da produção cultural e da produção ‘simbólica’ 
ao campo da economia, tema relativamente recente cuja realidade 
compreende formas originais de pensamento, produção, gestão e 
compartilhamento dos bens materiais e simbólicos. Com abordagem 
interdisciplinar, faz parte, atualmente, do vocabulário de quem se 
dedica aos temas relacionados à Economia da Cultura e à Economia 
do Conhecimento.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Economia Criativa
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Economia Criativa
A Economia Criativa
O conceito de economia criativa foi cunhado no final da década de 1990 
pelo Departamento de Cultura, Mídia e Esporte (DCMS) do Reino Unido. Ga-
nhou expressão e relevância a partir dos anos 2000 quando foi apresentado 
ao mundo pela primeira vez pelo autor e pesquisador inglês John Howkins 
através do livro ‘The Creative Economy: How People Make Money From 
Ideas’ (2001), onde ele definiu a economia criativa como o processo que en-
volve a criação, produção e distribuição de produtos e serviços que possuem 
valor econômico, utilizando o conhecimento, a criatividade e o capital social 
como principais recursos.
Apesar de ser um conceito relativamente novo e com diferentes definições, ca-
racterizações e formas de mensuração ao redor do globo, há o consenso de que se 
trata do conjunto de atividades econômicas que dependem da produção de conteúdo 
simbólico – ou seja, o conhecimento, o capital social e intelectual e, principalmente, 
a criatividade, que são as “matérias-primas” mais importantes para a criação, produ-
ção e distribuição desses tipos de bens. 
A ascensão da economia criativa é reflexo da profunda mudança que ocorre nos 
mercados globais hoje. À medida que atravessamos de uma economia industrial para 
uma economia do conhecimento ou “pós-industrial” os países desenvolvidos e em 
desenvolvimento começam a adotar políticas de fomento às atividades culturais e cria-
tivas, alimentadas significativamente pelas novas tecnologias e pela inovação, dentro 
de um contexto em que o conhecimento e a informação são os mais importantes 
impulsionadores do crescimento.
Aquela em que a importância da manufatura diminui ocasionando um processo de des-
industrialização ao passo que a economia de serviços e de tecnologia da informação se 
desenvolvem amplamente.
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A economia criativa está revitalizando as indústrias de manufatura, serviços, 
varejo e entretenimento em todo o mundo, impactadas pelo surgimento de novas 
tecnologias computacionais e de comunicação. Esse conceito vem despontando 
juntamente com a proliferação de novos processos produtivos que requerem, 
cada vez mais, capital humano intensivo em conhecimento e criatividade, bem 
como, novos modelos de gestão produtiva, padrões de consumo e organização 
do trabalho. 
Propagada mundialmente por intelectuais de diversas áreas, a economia cria-
tiva abrange uma ampla gama de campos como a música, arte, literatura, moda, 
design, indústrias de mídia como rádio, publicação, produção cinematográfica 
e televisão. Inclui tanto o desenvolvimento de softwares que dependem de pro-
dução intensiva em tecnologia que gera valor econômico significativo, quanto o 
artesanato e as produções culturais mais tradicionais devido aos seus significados 
sociais e culturais profundos.
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No Brasil, a definição adotada engloba setores “cujas atividades produtivas têm 
como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, 
cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de 
riqueza cultural, econômica e social”, ou seja, participam das dinâmicas sociais, 
culturais e econômicas, as atividades caracterizadas pela prevalência da dimensão 
simbólica construída a partir do ciclo de criação, produção, distribuição/circula-
ção/difusão /consumo/ fruição de bens e serviços oriundos dos setores criativos. 
(SEC-MinC, 2012, p. 22-23).
Setores Criativos
Economia Criativa
Consumo/
Fruição
Criação
Difusão/
Distribuição
Produção
Figura 1
Fonte: Adaptado de MINC, 2012
No Brasil, são consideradas atividades de Economia Criativa as artes cênicas, músi-
ca, artes visuais, literatura e mercado editorial, audiovisual, animação, games, desen-
volvimento de softwares, publicidade, rádio, TV, moda, arquitetura, design, gastrono-
mia, cultura popular, artesanato, entretenimento, eventos e turismo cultural. Abrange 
também atividades que interagem com a tecnologia e propriedade intelectual em uma 
mesma dimensão e tem relação de transbordamento com áreas como o esporte. 
Os princípios que norteiam a Economia Criativa estão associados à promoção da 
inclusão social, da diversidade cultural e do desenvolvimento humano. Além disso, os 
setores criativos que a compõe são potencialmente geradoras de crescimento e de-
senvolvimento devido aos ganhos advindos do aumento da comercialização e expor-
tação desses produtos e serviços, consequentemente à geração de emprego e renda 
para os profissionais diretamente envolvidos e para toda a cadeia de distribuição in-
corporada a estes, ou seja, os resultados positivos se espraiam por toda a economia.
9
UNIDADE Economia Criativa
Diversidade Cultural
Sustentabilidade
Inclusão Social
Inovação
Economia
Criativa
Brasileira
Figura 2
Fonte: Adaptado de MINC, 2012
A importância crescente do conceito estabelecido e evoluído nas últimas déca-
das reside principalmente no reconhecimento da dimensão das indústrias criativas 
e, portanto, do potencial que a economia criativa conduz. 
Indústria Cultural e Criativa 
As indústrias criativas começaram a fazer parte da formulação de políticas cultu-
rais e nacionais em países como a Austrália já no início dos anos 1990, em seguida 
os influentes Departamentos de Cultura, Mídia e Esporte dos Estados Unidos e do 
Reino Unidoimplementaram iniciativas de estímulo à consolidação dessas indús-
trias no final da década. 
O conceito de indústria criativa, contudo, só tomou corpo e ganhou fama a partir 
de 1998, quando o governo trabalhista inglês passou a incorporar em sua estratégia 
de política econômica o apoio a um conjunto de setores considerados de especial ca-
pacidade para geração de emprego e renda. Foi então lançado o documento oficial in-
titulado ‘Mapeamento das Indústrias Criativas’, que definia as indústrias criativas como 
sendo “aquelas que têm sua origem na criatividade individual, habilidade e talento e que 
têm potencial para geração de empregos e riqueza, através da exploração da proprie-
dade intelectual”. 
Compreendidas como um ecossistema dinâmico, a essência das indústrias criati-
vas está ligada à sua capacidade de estabelecer conexões entre os setores clássicos de 
arte e cultura aos setores de mídia e informação, construindo pontes entre domínios 
tradicionais do trabalho criativo (música, pintura, artesanato etc.) e as novas tecnolo-
gias de mídia digital (games, desenvolvimento de softwares, audiovisual etc.). 
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A Economia “laranja“, como defi ni-la. Disponível em: https://goo.gl/jqM87S.
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[...]Independentemente da forma como as indústrias criativas são definidas 
e classificadas, não há controvérsia quanto ao fato de que elas se localizam 
no centro do que pode ser classificado em termos mais amplos como “eco-
nomia criativa”[...]. (UNCTAD, 2010)
Industrias
Criativas
Patrimônio
Artes
Mídia
Criatividade
Funcional
Publicações
e Mídia
Impressa
Artes Visuais
Expressões
Culturais
Tradicionais
Sítios
Culturais
Design
Audiovisual
Artes
Performaticas
New Media
Serviços
Criativos
Figura 3 - Modelo de indústrias criativas
Fonte: Adaptado de UNCTAD, 2010
Nesta perspectiva, reunindo uma “classe criativa” - agrupamento amplo de muitos 
tipos diferentes de profissionais, trabalhadores criativos, administrativos e técnicos 
(ou seja, não apenas os trabalhadores criativos) que produzem inovação de vários 
tipos -, formaram uma “classe” que Flórida (2011) destacou como fonte de energia 
inovadora de dinamismo cultural nas sociedades urbanas atuais. 
Richard Florida é um dos intelectuais de maior destaque mundial no que se refere a 
indústrias criativas aliadas a planejamento urbano, desenvolvimento econômico e 
tendências socioculturais. É professor de business e criatividade na Universidade de Toronto 
e autor de, entre outros, Who’s your city (2008) e The Great Reset (2010). Comentarista da 
CNN, escreve regularmente para veículos da imprensa de língua inglesa, como The New York 
Times, The Wall Street Journal e The Economist.
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UNIDADE Economia Criativa
As categorias significativas de trabalhadores criativos são identificadas:
• Arquitetura & Engenharia: Fornecem as ideias e a criatividade para a indústria 
da Construção Civil e, por isso, a cadeia desse segmento é a mais expressiva sob a 
ótica da Indústria Criativa. Considera os serviços de Arquitetura, Atividades Paisa-
gística & Engenharia que elaboram projetos de topografia, urbanismo, cartografia 
e edificações, serviços técnicos que demandam alto grau de especialização;
• Artes: Atividade ligada diretamente à cultura como dança, artes cênicas, ar-
tes plásticas etc., agrega também os Clubes Literários, Cinema, Fotografia 
e o Comércio Varejista de Objetos de Arte. Destacam-se também as Artes 
culinárias como Chefes de cozinha, de confeitaria, bar e produtores e dire-
tores de serviços culturais;
• Artes Cênicas: Apresenta atividades de produção de espetáculos de teatro 
e dança. Os profissionais mais representativos são os Professores de dança, 
Apresentadores de Eventos, Dançarinos e Atores;
• Biotecnologia: Nos últimos anos, os grandes laboratórios têm gradualmente 
mudado o foco de suas pesquisas das tradicionais drogas químicas para célu-
las e demais organismos vivos, o que faz da Biotecnologia um segmento com 
grande potencial, sobretudo em um país com enorme biodiversidade como 
o Brasil. A cadeia de Biotecnologia é composta por Laboratórios, Biólogos 
e os Biotecnologistas;
• Design: Em mercados cada vez mais competitivos, o design se torna um instrumen-
to primordial para conquistar novos clientes e diferenciar os produtos. No Brasil, a 
cadeia de Design engloba o Comércio varejista de móveis, a atividade de Decoração 
de interiores, Designers gráficos e os Desenhistas técnicos aeronáuticos;
• Filme & Vídeo: O setor de Filme & Vídeo inclui os fotógrafos, a produção fo-
tográfica, os Montadores de filmes, autores e roteiristas;
• Mercado Editorial: Atua diretamente na edição de livros, jornais e revistas. 
Quando consideradas as atividades da cadeia criativa, inclui a impressão 
gráfica e o comércio de livros. O setor está entre os cinco maiores da In-
dústria Criativa e entre as profissões do núcleo estão os Editores de texto e 
Imagem, os Jornalistas, os Diretores de redação e Editores de revista;
• Moda: Segundo Howkins (2001), o mercado da Moda pode ser definido como 
uma volátil mistura de arte, expressões culturais, design, manufatura, comér-
cio e publicidade. Mobiliza desde os designers de moda até as costureiras e 
vendedores que levam o produto final ao grande público fazendo do setor o 
segundo maior empregador entre os quatorze segmentos criativos. Entre os 
profissionais estão os Designers de Sapatos, os Modelistas de calçados, Esti-
listas e Designers de moda;
• Música: A música é o mais intangível dos produtos criativos (Howkins, 2001) e 
por isso é difícil mensurar com precisão seu tamanho na economia. Enquanto 
o núcleo criativo se refere às empresas de gravação de som e de edição de mú-
sica, a cadeia abrange também o comércio de mídias e instrumentos musicais. 
Compreende os Músicos, Intérpretes, Instrumentistas, Projetistas de Sistemas de 
Áudio, Compositores e Músicos Arranjadores;
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• Pesquisa & Desenvolvimento: Setor onde a inovação tecnológica é o pro-
duto final e todos os estabelecimentos estão concentrados no núcleo criati-
vo. São mais de 14 mil empresas que atuam em atividades como Pesquisa 
& Desenvolvimento experimental em ciências físicas, naturais, sociais e hu-
manas e Testes e análises técnicas. Os profissionais que compõem o núcleo 
são os mais bem remunerados da Indústria Criativa brasileira, com destaque 
para os Petrógrafos, Geofísicos e Astrônomos;
• Publicidade: A Publicidade tem conquistado cada vez mais espaço na eco-
nomia brasileira, já que é vista como ferramenta imprescindível na conquista 
dos consumidores e de novas parcelas de mercado. Na cadeia da Publici-
dade, os destaques ficam por conta da Organização de feiras, congressos, 
exposições e festas e das Agências de publicidade. Ainda incluem os analistas 
de negócios, analista de marketing e de pesquisa de mercado, Gerentes e 
Diretores de Marketing;
• Software, Computação e Telecom: A cadeia de Software, Computação e Tele-
com é o segmento com maior número de estabelecimentos. Impulsionado pela fi-
gura do empresário autônomo que exerce individualmente atividades criativas como 
Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda e Consultoria em 
TI, profissionais na cadeia de Software, Computação e Telecom. Entre as profis-
sões criativas, destacam-se os Programadores de sistemas de informações, gerentes 
de segurança de tecnologia de informação e desenvolvimento de sistemas;
• Televisão e Rádio: No segmento de Televisão e Rádio, os locutores e Repór-
teres de rádio e televisão possuem a maior presença, enquanto os diretores de 
programas de televisão se destacam pelo elevado salário médio. Em televisão 
e rádio, em função do formato de criação do empreendimento, relacionado ao 
sistema de concessões públicas, dos custos de entrada nas redes de assinatura 
e do elevado grau de abrangência dos produtos do segmento, as grandes em-
presas são predominantes;
• Expressões Culturais: Na cadeia de Expressões culturais, a produção e a co-
mercialização do produtofinal geralmente se confundem devido as característi-
cas intrínsecas ao segmento. Representa o Comércio varejista de suvenires, bi-
juterias e artesanatos, Artífices de couro, conservadores-restauradores de bens 
culturais e cenógrafos carnavalescos. (IPEA, 2013)
A UNCTAD – Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, 
2010, p. 8) - defi ne indústria criativa como [...] os ciclos de criação, produção e distribuição 
de bens e serviços que usam a criatividade e o capital intelectual como principais insumos 
[...]. Um primeiro problema na defi nição acima diz respeito à própria expressão “Creative 
Industries” que originada em países de língua inglesa é traduzida no Brasil literalmente 
como “Indústrias Criativas”. Entretanto, vale lembrar que na língua inglesa o termo “indús-
tria” signifi ca “setor” ou o conjunto de empresas que realizam uma atividade produtiva co-
mum (por exemplo, o setor automobilístico, o setor de vestuário etc.), diferente, portanto, 
do termo “indústria” comumente adotado no Brasil que está associado às atividades fabris 
de grande escala e massifi cadas. 
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UNIDADE Economia Criativa
Insumos: O que compreende um conjunto de atividades baseadas no conhecimento e 
focadas, mas não limitadas, às artes e com potencial para gerar receitas a partir de sua 
comercialização e exploração de direitos de propriedade intelectual. 
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Economia Criativa em Números
Os dados sobre o crescimento da economia criativa no mundo são indiscutí-
veis. Segundo estimativas da Unesco, o comércio internacional em bens e ser-
viços culturais cresceu, em média, 5,2% ao ano entre 1994 (US$ 39 bilhões) e 
2002 (US$ 59 bilhões). No entanto, esse crescimento continua concentrado nos 
países desenvolvidos, responsáveis por mais de 50% das exportações e impor-
tações mundiais. Ao mesmo tempo, pesquisas da Organização Internacional do 
Trabalho (OIT) apontam para uma participação de 7% desses produtos no PIB 
mundial, com previsões de crescimento anual que giram em torno de 10% a 
20%. (SEC MINC, 2012).
 Em particular, a ideia da economia criativa no mundo em desenvolvimento, e mais 
especificamente no Brasil, chama a atenção para os ativos criativos e a amplitude da 
riqueza cultural que existe. Segundo o estudo da Federação das Indústrias do Estado 
do Rio de Janeiro (FIRJAN, 2016), intitulado Mapeamento da Indústria Criativa no 
Brasil, entre 2013 e 2015, por exemplo, a participação do PIB Criativo estimado em 
relação ao PIB Brasileiro cresceu de 2,56% para 2,64%. A economia criativa gerou 
uma riqueza de aproximadamente R$ 155,6 bilhões para a economia brasileira no 
último ano avaliado, “valor equivalente à soma dos valores de mercado das marcas 
Facebook, Zara e L’ Oréal reunidas”. 
Figura 4 – Participação do PIB criativo no PIB total brasileiro (2004 a 2015)
Fonte: FIRJAN, 2016
Sob a ótica do mercado formal de trabalho, a Indústria Criativa era composta 
por 851,2 mil profissionais formais em 2015. Na comparação com 2013, os cria-
tivos cresceram 0,1%, variação relevante diante do encerramento de quase 900 
mil postos de trabalho no total do mercado de trabalho (-1,8%). Como consequên-
cia, no período adverso, os profissionais criativos aumentaram sua participação no 
mercado de trabalho (1,8% em 2015 ante 1,7% em 2013), o que reforça o papel 
estratégico da classe criativa na atividade produtiva.
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Para avaliar a relevância econômica dos segmentos da indústria criativa brasileira, foram 
consideradas, além do núcleo criativos caracterizadas como as atividades de provisão direta 
de bens e serviços, as chamadas atividades relacionadas e de apoio. 
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Em relação à remuneração, os trabalhadores criativos apresentam salários supe-
riores à média da economia – fato constatado, inclusive, nas quatro áreas criativas. 
A classe criativa tem salário médio de R$ 6.270, mais de duas vezes e meia a remu-
neração média dos empregados formais brasileiros (R$ 2.451), isso por conta do 
nível de qualificação e a especificidade do trabalho, já que a área demanda profissio-
nais com grau de formação e especialização cada vez mais elevado. 
Entre as áreas criativas, Consumo (44,2%) e Tecnologia (36,8%) responderam 
por mais de 80% dos trabalhadores criativos no Brasil – destaque para P&D (Pes-
quisa & Desenvolvimento), TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e Pu-
blicidade & Arquitetura. Consumo, Cultura e Tecnologia que apresentaram evolu-
ção superior ao total da economia em comparação com anos anteriores. 
Entre os estados, estima-se que as maiores participações da Indústria Criativa 
nos PIBs estaduais foram em São Paulo (3,9%), Rio de Janeiro (3,7%) e Distrito 
Federal (3,1%), todos os três com participação acima da média nacional (2,64%) 
e apresentando manutenção ou expansão de participação no período. Dentre as 
27 unidades da Federação, 18 mantiveram ou aumentaram a participação do PIB 
Criativo no período 2013-2015, o que consolida a Indústria Criativa como área 
estratégica, com visão disseminada por todo o país. 
Por fim, no que tange ao volume de empresas cujo principal insumo de produ-
ção são as ideias, a Indústria Criativa é composta por 239 mil estabelecimentos 
(dados de 2015 – FIRJAN, 2016). 
A economia criativa hoje se estende a uma ampla gama de áreas de responsa-
bilidade política e para lidar com as indústrias criativas o Brasil conta atualmente 
com a Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura, criada em 2011, 
além de linhas de incentivo às cadeias produtivas por meio do BNDES, a fim de 
conciliar objetivos nacionais no plano cultural com as políticas comerciais, tecno-
lógicas e internacionais, analisar e lidar com as assimetrias que inibem o cresci-
mento das indústrias criativas, principalmente nos países em desenvolvimento. 
O chamado “nexo criativo” entre investimento, tecnologia, empreendedoris-
mo e comércio requer respostas políticas inovadoras para estimular a economia 
criativa, visto que o comércio mundial desses bens e serviços cresce a taxas mais 
elevadas do que setores tradicionais da economia. Independentemente da forma 
de mensuração, o segmento é potencialmente gerador de crescimento e desenvol-
vimento econômico e promotor de inclusão social, diversidade cultural e desenvol-
vimento humano.
15
UNIDADE Economia Criativa
Criatividade e Inovação
“A criatividade não é uma coisa nova e nem a economia o é, o que é nova 
é a natureza e a extensão da relação entre elas e a forma como combinam 
para criar extraordinário valor e riqueza”. (HOWKINS, 2001)
Para Howkins (2001), existem dois tipos de criatividade: o tipo que se relaciona 
com a realização das pessoas enquanto indivíduos e o tipo que gera um produto. 
O primeiro é uma característica universal da humanidade e é encontrado em todas 
as sociedades e culturas. O segundo é mais intenso em sociedades industriais, que 
atribuem um valor maior à novidade, à ciência e à inovação tecnológica e aos direitos 
de propriedade intelectual, sobre o qual tratamos aqui. (UNCTAD, 2010).
A economia é movida então pela própria criatividade humana, criatividade que 
compreende a capacidade de inovar, fator determinante da vantagem competitiva 
nos dias atuais. Em praticamente todos os setores da economia, aqueles que con-
seguem criar e inovar são os que logram sucesso com o passar dos anos. Na eco-
nomia de hoje, a criatividade é generalizada e contínua. Segundo Florida (2011), 
“estamos sempre revendo e aprimorando cada produto, cada processo e cada ati-
vidade imaginável, e integrando-os de novas maneiras” [...]. Não é surpreendente 
que a criatividade tenha se tornado o bem mais estimado de nossa economia e, 
ainda assim, ela não é exatamente um ‘bem’, mas fruto da atividade humana”. 
A criatividade econômica é, portanto, um processo dinâmico que leva à inovação 
em tecnologia, práticas de negócio, marketing etc., sendo intensamente relaciona-
da à aquisição de vantagem competitiva na economia. (UNCTAD, 2010, p. 3). 
A própriacapacidade de se reinventar tem se consolidado como um dos fatores de 
vantagem competitiva no meio empresarial. Além dos insumos tradicionais de produ-
ção – capital, matéria-prima e mão de obra – as ideias e a criatividade passaram a ser 
o “input” relevante e necessário para a diferenciação dos produtos e para a geração 
de valor. O aumento da importância da geração de ideias e da criatividade não é um 
fenômeno recente, mas ganha renovado impulso na atual conjuntura econômica.
Ao longo da última década, o tema da criatividade e sua materialização em bens 
e serviços de consumo estiveram no foco das discussões em empresas, governos 
e organismos multilaterais no mundo todo. Seu significado decorre não apenas da 
contribuição da criatividade ao valor econômico nas indústrias, como também na 
maneira em que estimula o surgimento de novas ideias, tecnologias e processos 
dentro e fora das empresas. A economia criativa deve ser vista, portanto, “como 
um sistema complexo que deriva o seu “valor econômico” da facilitação da evolução 
econômica, ou seja, um sistema que fabrica atenção, complexidade, identidade e 
adaptação embora o principal recurso seja a criatividade.” (FIRJAN, 2016).
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As economias mundiais avançadas já perceberam a enorme relevância da 
criatividade como diferencial competitivo, tanto que investem em escala geomé-
trica na capacitação e no estímulo ao desenvolvimento da inteligência criativa 
dos indivíduos e também de suas empresas. Muitos países adotaram estratégias 
de política econômica a partir desse conceito, o que incluiu “uma análise acu-
rada a respeito das mudanças profundas pelas quais o capitalismo internacional 
vinha passando”, como, por exemplo, o uso das novas tecnologias digitais que 
se configurou como a Terceira Revolução Industrial, moldando novas formas 
de produção, distribuição e principalmente de geração de valor, acarretando 
mudanças radicais na geografia econômica internacional e na intensificação do 
processo de globalização (FIRJAN, 2016).
A Terceira Revolução Industrial: Uma nova e radical economia de partilha. Disponível em:
https://youtu.be/QX3M8Ka9vUA.Ex
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[...] vemos despontar modelos totalmente novos de infraestrutura econô-
mica para dar suporte à criatividade e estimular pessoas criativas a desen-
volver novas ideias e produtos – exemplos disso são os gastos sistemáticos 
com pesquisa e desenvolvimento, o crescente número de empresas de 
alta tecnologia e os investimentos de risco. (FLORIDA, 2011, p. 5)
Em um momento de reorganização e busca pela diferenciação, as áreas estraté-
gicas das empresas passam a olhar com atenção para a economia criativa. Como 
observado por Florida (2011), em praticamente todos os segmentos da economia, 
aqueles que conseguem criar e continuar se transformando são os que obtêm su-
cesso no longo prazo. Espraia-se então uma economia baseada no conhecimento, 
no qual o papel da inovação se torna muito importante.
Desse ponto, desdobra-se então uma questão central: em certa medida não so-
mos todos criativos? Não seriam os demais setores econômicos também criativos 
quando apresentam soluções inovadoras dentro do seu próprio negócio? 
Sim. Inclusive a criação de novos processos produtivos dentro das fábricas, o de-
senvolvimento de novos processos, métodos de produção e comercialização, novas 
formas de sistemas logísticos de escoamento da produção e a implantação de novos 
modelos de gestão dos negócios que incorporam o pensamento criativo e inovador 
constituem exemplos saudáveis de inovação criativa. 
Além disso, a inovação em determinados segmentos criativos (como o design, as 
tecnologias da informação, os games, etc.) tem relação direta com a identificação de 
soluções viáveis e pode se dar tanto na melhoria e/ou na criação de um novo pro-
duto (bem ou serviço) como no aperfeiçoamento e redesenho total de um processo. 
A inovação exige conhecimento, identificação e reconhecimento de oportunidades, 
escolha por melhores opções, capacidade de empreender e assumir riscos, olhar 
crítico e pensamento estratégico que permitem a realização de objetivos. 
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UNIDADE Economia Criativa
Por esse motivo, o termo “Economia Criativa” é usado para privilegiar as ativi-
dades envolvendo criatividade cultural e inovação e a participação desses setores 
em termos puramente econômicos. Por isso, o conceito de inovação está essencial-
mente ligado ao conceito de economia criativa, pois o processo de inovar envolve 
elementos importantes para o seu desenvolvimento. Nessa visão, as indústrias cul-
turais e criativas são pioneiras, alimentando dispositivos que estimulam a criativida-
de e a inovação em benefício de todos. 
As indústrias criativas que utilizam esses recursos não só permitem que os países 
realizem suas próprias histórias e projetem as suas identidades culturais para si e 
para o mundo como também proporcionam a esses países uma fonte de cresci-
mento econômico, geração de emprego e renda e aumento da participação na eco-
nomia global. As indústrias culturais e criativas não só impulsionam o crescimento 
econômico através da criação de valor como também se tornaram elementos-chave 
do sistema de inovação de toda a economia.
A inovação possui outro significado que não se refere apenas aos segmentos cria-
tivos citados. No campo da cultura, por exemplo, a inovação pressupõe muitas vezes 
uma ruptura com o status quo. Por isso, a inovação artística deve ser apoiada pelo 
Estado o qual deve gerir e garantir, através de políticas públicas, os produtos e serviços 
culturais que não se submetem apenas às leis de mercado como também apresentam 
novas ideias e novas formas de pensar frente aos desafios de nossa época. 
[...] Assumir a economia criativa como vetor de desenvolvimento, como 
processo cultural gerador de inovação, é assumi-la em sua dimensão dia-
lógica, ou seja, de um lado, como resposta a demandas de mercado, de 
outro, como rompimento às mesmas. (SEC MinC, 2012).
Cidades Criativas
A ideia de uma economia criativa também tem sido aplicada especificamente à 
economia das cidades, o que levou ao surgimento do conceito de “cidade criativa”. 
Esse termo descreve um complexo urbano em que os vários tipos de atividades cul-
turais constituem um componente importante do funcionamento econômico e social 
da cidade. 
Um primeiro impulso significativo pelo importante trabalho realizado pelo consultor 
britânico Charles Landry na “cidade criativa”. Um segundo e altamente influente força 
internacional foi o trabalho de Richard Florida, um Teórico dos estudos urbanos america-
nos, sobre a “classe criativa”.
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Tais cidades tendem a ser construídas sobre uma sólida infraestrutura social e 
cultural, a ter concentrações de emprego criativo e a ser atrativas ao investimento 
estrangeiro devido à acessibilidade dos seus bens culturais. A criatividade se tornou 
fator essencial ao dinamismo urbano, as antigas indústrias desapareceram enquan-
to as cidades estão crescendo e o valor agregado das cidades é criado menos pelo 
que é fabricado do que pelo capital intelectual aplicado aos produtos, processos e 
serviços e por seus atributos turísticos, segundo Charles Landry.
Cidades criativas utilizam seu potencial criativo de várias formas. Algumas delas 
funcionam para a geração de experiências culturais aos habitantes e visitantes, por 
meio da apresentação de seu patrimônio cultural ou por meio de suas atividades 
culturais nas artes cênicas ou visuais. Outras utilizam festivais que moldam a identi-
dade de toda a cidade. Em particular o Brasil, chama a atenção pela amplitude da 
riqueza cultural que existe no país.
Em outros casos, uma função mais generalizada para a cultura na cidade criativa 
se encontra na capacidade das artes e da cultura de estimular a ocupação urbana, 
a coesão social e a identidade cultural. A contribuição do setor criativo para a vita-
lidade econômica das cidades pode ser medida em termos da contribuição direta 
do setor por meio dos rendimentos e empregosgerados e ainda através dos efeitos 
indiretos e induzidos causados pelos gastos dos turistas que visitam as cidades para 
conhecer suas atrações culturais. 
Cidades Criativas. Disponível em: https://youtu.be/OCbxGQ5c4t0.
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UNIDADE Economia Criativa
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
The Flight of the Creative Class: The new global competition for Talent
FLORIDA, Richard. The Flight of the Creative Class: The new global competi-
tion for Talent. HarperBusiness. 2005. 
The Creative City: A Toolkit for Urban Innovators
LANDRY, Charles. The Creative City: A Toolkit for Urban Innovators, 2000.
Plano da Secretaria da Economia Criativa Políticas, diretrizes e ações 2011 a 2014
NEWBIGIN, John. A Economia Criativa: Um Guia Introdutório. Série Economia 
Criativa e Cultural. BRITISH COUNCIL. 2010.
https://goo.gl/z2SVdV
Por um Brasil Criativo: Significado, Desafios e Perspectivas da Economia Criativa Brasileira
POR UM BRASIL CRIATIVO: Significado, Desafios e Perspectivas da Economia 
Criativa Brasileira. 1. ed. Belo Horizonte. Editora Código. 2016. 
 Leitura
Unesco world report: investing in cultural diversity and intercultural dialogue
UNESCO – UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL 
ORGANIZATION. Unesco world report: investing in cultural diversity and 
intercultural dialogue. Unesco, 2009.
https://goo.gl/SpZo4d
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Referências
FIRJAN, Sistema. Mapeamento da Industria Criativa no Brasil. Dezembro/2016. 
Disponível em: <http://www.firjan.com.br/economiacriativa/download/mapeamen-
to-industria-criativa-sistema-firjan-2016.pdf>. Acesso em: 01/06/2018.
FLORIDA, Richard. A Ascensão da Classe Criativa – e seu papel na transforma-
ção do trabalho, do lazer, da comunidade do cotidiano. Porto Alegre: L&PM Edito-
res, 2011.
HOWKINS, John. The Creative Economy: How people make money from Ideas. 
Penguin. UK, 2001. (versão em português: Economia Criativa. Como Ganhar Di-
nheiro Com Ideias Criativas: São Paulo. M Books. 2012).
PANORAMA DA ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL. Texto para discussão. 
Cadernos do IPEA 1880. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://www.ipea.
gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1880.pdf>. Acesso em: 01/06/2018.
PLANO DA SECRETARIA DA ECONOMIA CRIATIVA Políticas, diretrizes e 
ações 2011 a 2014, Brasília. SEC, Ministério da Cultura. 2012. 
RELATÓRIO DE ECONOMIA CRIATIVA 2010. Economia Criativa uma op-
ção de desenvolvimento. Brasília: Secretaria da Economia Criativa/Minc. São 
Paulo. Itaú Cultural, 2012. 424 p. Disponível em: <http://unctad.org/pt/docs/
ditctab20103_pt.pdf>. Acesso em: 01/06/2018.
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