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SISTEMA DE ENSINO
AUDITORIA E 
CONTROLE NA 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
Técnicas e Procedimentos de Auditoria
Livro Eletrônico
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Marcelo Aragão
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................4
Técnicas e Procedimentos de Auditoria .............................................................................................................5
Inspeção ................................................................................................................................................................................6
Observação ..........................................................................................................................................................................7
Auditoria de Estoques (NBC TA 501) ...................................................................................................................9
Confirmação Externa ...................................................................................................................................................12
Cálculo ou Recálculo ...................................................................................................................................................12
Reexecução ........................................................................................................................................................................13
Indagação ...........................................................................................................................................................................14
Procedimentos Analíticos .........................................................................................................................................14
Confirmação Externa ou Circularização ...........................................................................................................16
Importância da Confirmação Externa .................................................................................................................18
Procedimentos de Confirmação Externa ..........................................................................................................18
Recusa da Administração em Permitir que o Auditor Envie Solicitações de Confirmação 19
Confiabilidade das Respostas às Solicitações de Confirmação ........................................................20
Resposta Não Recebida .............................................................................................................................................21
Exceções ..............................................................................................................................................................................21
Confirmação Negativa ................................................................................................................................................ 22
Procedimentos Analíticos (Revisão Analítica) ............................................................................................23
Objetivo ............................................................................................................................................................................... 24
Procedimentos Analíticos Substantivos ........................................................................................................25
Adequação de Procedimento Analítico Substantivo Específico para Determinadas 
Afirmações ........................................................................................................................................................................25
Considerações Específicas de Entidade do Setor Público ....................................................................27
Confiabilidade dos Dados ........................................................................................................................................27
Avaliação Se a Expectativa é Suficientemente Precisa ......................................................................... 29
Montante Aceitável da Diferença entre Valor Registrado e Valor Esperado ............................ 29
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Marcelo Aragão
Procedimentos Analíticos que Auxiliam na Formação da Conclusão Geral ...............................30
Exame dos Resultados de Procedimentos Analíticos .............................................................................30
Testes de Auditoria: de Controle ou Observância e Substantivos ...................................................31
Testes de Observância e Testes de Controles .............................................................................................32
Testes Substantivos ...................................................................................................................................................32
Diferenças entre os Testes de Controle/Observância e os Testes Substantivos ..................34
Procedimentos de Auditoria em Áreas Específicas das Demonstrações Contábeis.............36
Auditoria dos Componentes Patrimoniais .....................................................................................................36
Auditoria do Ativo .........................................................................................................................................................36
Auditoria das Exigibilidades ..................................................................................................................................43
Auditoria do Patrimônio Líquido ..........................................................................................................................47
Auditoria das Contas de Resultado ....................................................................................................................49
Eventos e Transações Subsequentes ...............................................................................................................50
Evento Subsequente com Efeito Retroativo ao Balanço (que Originam Ajustes) ...................50
Eventos Subsequentes Sem Efeito Retroativo ao Balanço (que Não Originam Ajustes) ....51
Divulgação de Eventos Subsequentes .............................................................................................................53
Auditoria de Eventos Subsequentes .................................................................................................................54
Data do Relatório do Auditor Independente .................................................................................................60
Relatório com Dupla Data .........................................................................................................................................61
Resumo ...............................................................................................................................................................................64
Questões Comentadas em Aula ............................................................................................................................ 74
Questões de Concurso ...............................................................................................................................................80
Gabarito ............................................................................................................................................................................108Gabarito Comentado .................................................................................................................................................109
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Marcelo Aragão
ApresentAção
Olá, tudo bem?
Nesta aula abordaremos as seguintes normas de execução dos trabalhos de auditoria:
• Técnicas e Procedimentos de auditoria: testes de auditoria, revisão analítica, entrevista, 
conferência de cálculo, confirmação, interpretação das informações, observação;
• Procedimentos de auditoria em áreas específicas das demonstrações contábeis;
• Eventos e transações subsequentes.
Inicialmente, cabe alertar que as normas de execução dos trabalhos de auditoria são as 
normas de planejamento da auditoria, de avaliação de riscos e de controles internos e de apli-
cação de testes e procedimentos para obtenção de evidências, de documentação de auditoria 
etc., que estudamos em aulas anteriores.
Em auditoria contábil, os procedimentos básicos de auditoria são definidos na NBC TA 500 
e nas seguintes normas, cujos principais aspectos iremos estudar:
• NBC TA 501, que trata da aplicação da observação no acompanhamento do inventário 
físico do estoque;
• NBC TA 505, acerca do procedimento de confirmação externa; e
• NBC TA 520, acerca dos procedimentos analíticos.
Já dou uma dica preciosa aqui na introdução, que é a seguinte: Todos os procedimentos 
básicos ou técnicas de auditoria que veremos nesta aula já foram cobrados em prova e são 
potenciais para a sua prova, mas existem dois que são os “queridinhos” das bancas. São eles: 
a confirmação externa ou circularização e a revisão analítica ou procedimento analítico.
Por fim, temos outro assunto muito cobrado em prova que são os testes de auditoria e as 
bancas elaboram questões sobre testes de observância ou de controle e testes substantivos 
com base em livros de auditoria e, eventualmente, com base na norma NBC TA 330. Esta des-
creve as abordagens e os testes de auditoria a serem aplicados como resposta ao risco avalia-
do em etapa preliminar da auditoria.
Em nome do curso, te convido a realizar a avaliação desta aula em nossa plataforma 
de ensino.
Então, vamos iniciar a aula!
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Marcelo Aragão
TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Os procedimentos e testes de auditoria são aplicados pelo auditor para buscar evidências 
de que as afirmações da administração estão em conformidade com os critérios utilizados 
pelo auditor.
De acordo com as normas de auditoria das demonstrações contábeis, os procedimentos 
de auditoria para obter evidência de auditoria podem incluir a inspeção, observação, confirma-
ção, recálculo, reexecução e procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da 
indagação. O quadro abaixo resume cada um dos procedimentos básicos de auditoria, tam-
bém denominados de técnicas de auditoria.
Técnica de auditoria Procedimento
Inspeção
Exame de registros ou documentos, internos ou externos, 
em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras 
mídias, ou o exame físico de um ativo.
Observação
Exame de processo ou procedimento executado por 
outros, por exemplo, a observação pelo auditor da 
contagem do estoque pelos empregados da entidade 
ou da execução de atividades de controle. A NBC TA 501 
apresenta orientação adicional sobre a observação da 
contagem de estoque.
Confirmação externa
Solicitação de resposta escrita de terceiro (a parte que 
confirma ao auditor), em forma escrita, eletrônica ou em 
outra mídia. A NBC TA 505 apresenta orientação adicional 
sobre o assunto.
Recálculo
Verificação da exatidão matemática de documentos 
ou registros, podendo ser realizada manual ou 
eletronicamente.
Reexecução
Execução independente, pelo auditor, de procedimentos 
ou controles que foram originalmente realizados como 
parte do controle interno da entidade.
Procedimentos 
analíticos
Avaliação das informações feitas por meio de estudo 
das relações plausíveis entre dados financeiros e não 
financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também 
a investigação de flutuações e relações identificadas que 
sejam inconsistentes com outras informações relevantes 
ou que se desviem significativamente dos valores 
previstos. A NBC TA 520 apresenta orientação adicional 
sobre o assunto.
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Marcelo Aragão
Técnica de auditoria Procedimento
Indagação
Busca de informações junto a pessoas com conhecimento, 
financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. 
Podem incluir desde indagações escritas formais até 
indagações orais informais. A avaliação das respostas às 
indagações é parte integral do processo de indagação. 
A NBC TA 580 apresenta orientação adicional sobre o 
assunto.
A seguir, destaco os principais aspectos e características dos procedimentos de auditoria 
com base na NBC TA 500. Na sequência, veremos a confirmação externa e os procedimentos 
analíticos com base em suas normas específicas.
Inspeção
Inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma 
de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. Portanto, a 
inspeção pode ser:
A questão abaixo tratou desse assunto.
001. (CEBRASPE/PMJP/CGM/TÉCNICO/2018) Inspeção consiste em verificar os registros 
das transações contábeis por meio da análise de documentos e ativos tangíveis.
A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de 
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.
Certo.
Alguns documentos representam evidência de auditoria direta da existência de um ativo, 
por exemplo, um documento que constitui um instrumento financeiro, como uma ação ou títu-
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
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lo. A inspeção de tais documentos pode não fornecer necessariamente evidência de auditoria 
sobre propriedade ou valor.
Além disso, a inspeção de um contrato executado pode fornecer evidência de auditoria 
relevante para a aplicação de políticas contábeis da entidade, tais como reconhecimento 
de receita.
A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável quanto à sua 
existência, mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações da entidade ou à ava-
liação dos ativos. A inspeção de itens individuais do estoque podeacompanhar a observação 
da contagem do estoque.
Veja uma questão acerca desse aspecto da norma de inspeção.
002. (CEBRASPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2021) A inspeção de ativos tangíveis fornece, neces-
sariamente, evidência de auditoria confiável quanto à sua existência e quanto aos direitos e às 
obrigações da entidade ou à avaliação dos ativos inspecionados pelo auditor.
A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável quanto à sua 
existência, mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações da entidade ou à ava-
liação dos ativos.
Errado.
observAção
Observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por 
exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade 
ou da execução de atividades de controle. É análise dos fatos durante a sua ocorrência. Consis-
te em olhar como um determinado processo ou procedimento está sendo executado por outros. 
São objetos de observação as pessoas, os procedimentos e os processos.
Diferença entre observação direta e inspeção física
A diferença entre as técnicas de observação direta e inspeção física é que enquanto a inspe-
ção física é aplicada para situações estáticas (equipamentos, instalações e infraestrutura em 
geral) a observação direta é indicada para situações dinâmicas (prestação de serviços, execu-
ção de processos, por exemplo).
A questão a seguir tratou justamente dessa diferença entre a observação e a inspe-
ção física.
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003. (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Com relação aos procedimentos necessários para a reali-
zação e a correta conclusão da auditoria, julgue o item a seguir.
Caso considere que a avaliação da realização de determinado processo ou que a avaliação da 
prestação de determinado serviço pela entidade auditada é essencial para a formação de sua 
opinião, o auditor deve realizar uma inspeção física apropriada.
A inspeção física comprova a existência de bens, referindo-se a situações estáticas. Para situ-
ações dinâmicas, como processos e procedimentos, o procedimento é o da observação. Logo, 
caso considere que a avaliação da realização de determinado processo ou que a avaliação da 
prestação de determinado serviço pela entidade auditada é essencial para a formação de sua 
opinião, o auditor deve realizar uma observação apropriada.
Errado.
A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou pro-
cedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de 
que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é 
executado.
Veja duas questões nas quais a banca tenta confundir o candidato entre de técnica 
da observação com outras técnicas como a inspeção física e a revisão analítica. Você er-
raria essas?
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AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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004. (CEBRASPE/PMJP/CGM/TÉCNICO/2018) Situação hipotética: Na execução de proce-
dimentos de controle interno, um auditor acompanhou os procedimentos adotados por um 
agente público municipal durante a execução de uma operação. Em seu relatório, o auditor 
descreveu os referidos procedimentos bem como analisou os riscos da ação executada pelo 
agente público.
Nessa situação, conclui-se que o auditor realizou uma revisão analítica.
O acompanhamento pelo auditor de processos ou procedimentos adotados por um agente 
público durante a execução de uma operação corresponde ao procedimento da observação.
Errado.
005. (CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021) Enzo, gestor de auditoria interna de empresa pú-
blica, acompanhou, pessoalmente, a execução de inventário de determinados bens móveis, 
inclusive com a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de desvelar erros. Com base 
nessas informações, é correto afirmar que o procedimento de auditoria utilizado por Enzo foi 
o de confirmação interna.
O exame ou acompanhamento de processo ou procedimento realizado por outros, por exem-
plo, acompanhar a contagem dos estoques ou a execução de inventário de determinados bens 
móveis pelos empregados da entidade ou a execução de atividades de controle, inclusive com 
a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de desvelar erros nos procedimentos, corres-
ponde ao procedimento ou técnica de auditoria de observação.
Errado.
AudItorIA de estoques (nbC tA 501)
Considerando que a forma tradicional de observação em auditoria de demonstrações fi-
nanceiras é a que compreende o acompanhamento do inventário físico, por prudência, vamos 
abordar a auditoria de estoques, coberta pela NBC TA 501.
Os principais objetivos da auditoria de estoques são: assegurar-se de que os estoques 
existem fisicamente e são de propriedade da empresa auditada; determinar a eventualidade 
da existência de ônus pesando sobre os estoques e qual a natureza do ônus; determinar se os 
estoques são apropriados para sua finalidade e se têm condições de realização, isto é, verifi-
car se há obsolescências, defeitos, má conservação etc; examinar os critérios de avaliação e 
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a adequação desses critérios, tendo em vista os princípios fundamentais de contabilidade e a 
correção dos cálculos.
a) Inventário ou contagem física dos estoques
Segundo a norma NBC TA 501, se o estoque for relevante para as demonstrações contá-
beis (valor expressivo em relação à posição patrimonial e financeira e ao resultado das ope-
rações), o auditor deve obter evidência de auditoria com relação a existência e as condições 
do estoque mediante acompanhamento da contagem física dos estoques, a não ser que seja 
impraticável, para:
• avaliar as instruções e os procedimentos da administração para registrar e controlar os 
resultados da contagem física dos estoques da entidade;
• observar a realização dos procedimentos de contagem pela administração;
• inspecionar o estoque; e
• executar testes de contagem.
Após a aplicação dos testes acima, o auditor deve ainda executar procedimentos de audi-
toria nos registros finais de estoque da entidade para determinar se refletem com precisão os 
resultados reais da contagem de estoque.
Portanto, a auditoria do estoque compreende a realização do inventário físico ou o seu 
acompanhamento pelo auditor, para observação quanto aos procedimentos adotados e para 
contagem e inspeção de todos os estoques existentes, bem como a avaliação dos mesmos.
Ao auditor cabe observar o desenvolvimento do inventário físico, para poder assegurar-se 
de que está sendo levado corretamente. Todavia, o auditor deve inteirar-se antecipadamente 
do programa de realização do inventário, não só para comparecer, mas principalmente, para ve-
rificar se o programa é satisfatório e para poder sugerir procedimentos que julgarnecessários.
E caso o auditor não consiga acompanhar a contagem física dos estoques?
Se o acompanhamento da contagem física dos estoques for impraticável, o auditor deve 
aplicar procedimentos alternativos de auditoria para obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente com relação à existência e às condições do estoque.
Se isso não for possível, o auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria. 
Nesse caso, o relatório do auditor poderá conter opinião com ressalva ou negativa de opinião, 
pela limitação e ausência de evidência.
Veja uma questão recente da FGV acerca dessa norma.
006. (FGV/SEFAZ-ES/AUDITOR/2021) No processo de auditoria de uma entidade em que o 
estoque é relevante, o acompanhamento da contagem física dos estoques é impraticável, de-
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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vido à sua localização. O auditor considera que os possíveis efeitos de distorções não detec-
tados poderiam ser relevantes, mas não generalizados. No caso, o auditor independente deve
a) emitir um relatório com abstenção de opinião.
b) utilizar os dados fornecidos pela empresa para realizar a contagem física dos estoques.
c) omitir o fato em seu relatório, porque as distorções localizadas não devem ser consideradas.
d) usar procedimentos alternativos, como a inspeção da documentação da venda de itens es-
pecíficos adquiridos antes da contagem física dos estoques.
e) comunicar aos responsáveis as distorções identificadas durante a auditoria, que dariam 
origem a uma opinião modificada, e renunciar ao trabalho.
Se o acompanhamento da contagem física dos estoques for impraticável, o auditor deve apli-
car procedimentos alternativos de auditoria para obter evidência de auditoria apropriada e su-
ficiente com relação à existência e às condições do estoque. Um desses procedimentos alter-
nativos seria inspecionar a documentação da venda de itens específicos adquiridos antes da 
contagem física dos estoques.
Letra d.
b) procedimento para estoques em poder de terceiros
Se o estoque custodiado e controlado por terceiros for relevante para as demonstrações 
contábeis, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação à 
existência e as condições do estoque executando uma ou as duas possibilidades a seguir:
• solicitar confirmação do terceiro quanto às quantidades e condições do estoque manti-
do por esse terceiro em nome da entidade;
• executar inspeção ou outro procedimento de auditoria apropriado nas circunstâncias.
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ConfIrmAção externA
Uma confirmação externa ou circularização representa evidência de auditoria obtida pelo 
auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escri-
ta, eletrônica ou em outra mídia. Exemplo: o auditor solicita que a administração da entidade 
auditada expeça uma carta a devedores solicitando que confirmem aos auditores o valor que 
estão devendo em determinada data.
Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento 
de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as confirma-
ções externas não precisam se restringir apenas a saldos contábeis. Por exemplo, o auditor 
pode solicitar confirmação de termos de contratos ou transações da entidade com terceiros; 
a solicitação de confirmação pode ser planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquer 
modificações no contrato e, em caso afirmativo, quais são os detalhes relevantes. Os procedi-
mentos de confirmação externa também são utilizados para a obtenção de evidência de audi-
toria a respeito da ausência de certas condições, por exemplo, a ausência de acordo paralelo 
(side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da receita.
Na sequência desta aula, veremos mais acerca da confirmação externa, ao estudarmos a 
NBC TA 505, que trata especificamente desse procedimento de auditoria.
CálCulo ou reCálCulo
Consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo 
pode ser realizado manual ou eletronicamente.
Este procedimento é, por si e ao mesmo tempo, o mais simples e o mais completo. Esta 
técnica é amplamente utilizada em virtude da quase totalidade das operações de uma enti-
dade auditada envolver valores, números etc. Muito embora os valores auditados possam ter 
sido conferidos pela entidade, é de grande importância que sejam reconferidos.
Em auditorias contábeis, geralmente o cálculo é utilizado como teste substantivo, para cer-
tificar a correção dos registros e demonstrações. As transações para as quais o auditor utiliza 
esse procedimento são: a) cálculos de valores de estoques; b) cálculos de amortização de 
despesas antecipadas e diferidas; c) cálculos de depreciações dos bens do ativo imobilizado; 
e d) cálculos dos juros provisionados.
A questão abaixo tratou desta técnica.
007. (CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021) Pedro, auditor público, analisou os memoriais de 
cálculos de férias realizados por determinada entidade para o pagamento do benefício de um 
servidor. A partir dessas informações, é correto afirmar que o procedimento de auditoria utili-
zado nessa situação foi o de conferência de cálculos.
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AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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Item de nível básico. Embora não se diga o objetivo da análise feita pelo auditor, está implí-
cito que ao analisar os memoriais de cálculos de férias realizados por determinada entidade 
para o pagamento do benefício de um servidor, o auditor está conferindo a exatidão mate-
mática dos documentos e dos registros, ou seja, está aplicando o procedimento básico de 
auditoria denominado de recálculo ou conferência de cálculos.
Certo.
reexeCução
Reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou contro-
les que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
Gonçalo Longo ensina que o procedimento de reexecução é principalmente aplicado na 
avaliação do controle interno quando o auditor quer confirmar o funcionamento de um siste-
ma ou quer confirmar que um controle é aplicado pela entidade.
Por exemplo, se o auditor fez as indagações necessárias ao pessoal apropriado para 
entender como funciona um determinado processo, como de vendas, de folhas de paga-
mento, de custeio ou qualquer outro que seja, ele deve efetuar um walkthrough test. Esse 
teste compreende a reconstrução de cada um dos procedimentos aplicados pela entidade, 
passando por todas as aprovações, autorizações e outros aspectos estabelecidos pelo con-
trole interno.
008. (CFC/CONTADOR/14º EXAME/2014) Qual das afirmativas abaixo refere-se à definição 
do procedimento de reexecução?
a) Consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros,por exemplo, a ob-
servação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da empresa ou da execução 
de atividades de controle.
b) Consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo 
pode ser realizado manual ou eletronicamente.
c) Consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não 
financeiro, dentro ou fora da empresa.
d) Envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram 
originalmente realizados como parte do controle interno da empresa.
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Marcelo Aragão
A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles 
que foram originalmente realizados como parte do controle interno da empresa.
Letra d.
IndAgAção
Indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, finan-
ceiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros procedimen-
tos de auditoria, podendo incluir desde indagações escritas formais até indagações orais 
informais.
A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação. Exem-
plo: o auditor indaga os advogados da empresa acerca do andamento dos litígios trabalhistas 
da entidade auditada.
Portanto, indagação é a formulação de perguntas e obtenção de respostas satisfatórias. 
As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não obtidas anteriormen-
te ou evidência de auditoria comprobatória.
Alternativamente, as respostas podem fornecer informações significativamente divergen-
tes das informações que o auditor obteve, por exemplo, informações referentes à possibilidade 
da administração burlar os controles. Em alguns casos, as respostas às indagações fornecem 
uma base para que o auditor modifique ou realize procedimentos de auditoria adicionais.
Embora a corroboração da evidência obtida por meio da indagação muitas vezes seja de 
particular importância, no caso de indagações sobre a intenção da administração, a informa-
ção disponível para suportar a intenção da administração pode ser limitada.
Nesses casos, o entendimento do histórico da administração na realização de intenções 
por ela formuladas, das razões por ela alegadas para escolher determinado curso de ação, e 
sua capacidade de seguir um curso de ação específico, podem fornecer informações relevan-
tes para corroborar a evidência obtida por meio de indagação.
No que diz respeito a alguns assuntos, o auditor pode considerar necessário obter repre-
sentações formais da administração (cartas da administração) e, quando apropriado, dos res-
ponsáveis pela governança, para confirmar respostas a indagações verbais.
proCedImentos AnAlítICos
Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de 
estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos 
analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
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inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. Veremos ainda a NBC TA 520 que traz orientação adicional para os procedi-
mentos analíticos.
Agora que você conhece os sete procedimentos básicos de auditoria contábil, veja mais 
uma questão acerca dos procedimentos de auditoria.
009. (CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021/ADAPTADA) Celso, auditor da Secretaria de Fa-
zenda do estado de Sergipe, durante a execução de auditoria, realizou, junto a fontes externas, 
a verificação da fidedignidade das informações obtidas internamente da empresa auditada. 
Com base nessas informações, é correto afirmar que o procedimento de auditoria utilizado foi 
o de exame documental.
A obtenção de informações e confirmações junto a fontes externas, para verificação da fide-
dignidade das informações obtidas internamente da empresa auditada corresponde ao proce-
dimento básico denominado de confirmação externa ou circularização.
Errado.
Mapa Mental – Procedimentos Básicos de Auditoria
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ConfIrmAção externA ou CIrCulArIzAção
A circularização consiste em fazer com que o auditado expeça cartas dirigidas a empresas 
e a pessoas com as quais mantém relação de negócios, solicitando que confirmem, em carta 
dirigida diretamente ao auditor (resposta por escrito), qual a situação desses negócios, em 
data determinada.
Esse procedimento só tem validade para comprovação de autoria quando o gerente ou 
responsável ligado ao assunto a comprovar tem participação no processo, porém, ficam a re-
messa e a obtenção das respostas dos pedidos circularizados sob controle do auditor.
Os dois tipos de confirmação externa usados pela auditoria são:
a) positivo – quando há necessidade de resposta da pessoa de quem se quer obter 
uma confirmação formal, seja em caso de concordância ou discordância da fonte com re-
lação aos valores registrados na solicitação. A circularização positiva pode ser utilizada de 
duas formas:
• em preto – registra os valores ou quantidades para os quais se quer a confirmação da 
pessoa consultada ou respondente; e
• em branco – não contém a indicação dos valores.
b) negativo – quando a resposta somente for necessária em caso de discordância da pes-
soa de quem se quer obter a confirmação. Na prática, o auditor solicita que a fonte consultada 
somente responda à carta em caso de discordância dos valores registrados na carta. Quando 
a fonte não responde, presume-se que está concordando com os valores. Como você deve ter 
percebido, a circularização negativa será sempre em preto, já que se pede à fonte informação 
de discordância em relação aos valores registrados na solicitação por escrito.
A questão a seguir tratou justamente da diferença entre os tipos de circularização/confir-
mação externa.
010. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) Em um trabalho de auditoria, um auditor precisou solicitar 
informações a um fornecedor da entidade auditada. A solicitação indicava a necessidade de 
uma resposta, em concordância ou não com o conteúdo informado. Esse procedimento cor-
responde a uma:
a) confirmação externa;
b) circularização aberta;
c) circularização fechada;
d) solicitação de confirmação positiva;
e) solicitação de confirmação negativa.
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Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o 
auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio. 
Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que confirma responda dire-
tamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou for-
neça as informações solicitadas. Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que 
a parte que confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações 
fornecidas na solicitação.
A alternativa correta é a solicitação de confirmação positiva.
Letra d.
Em auditorias contábeis essa técnica é utilizada para confirmar, por meio de cartas, bens 
de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber, obrigações etc., ou seja, 
para confirmar a existência de ativos ou a omissão de passivos.
Esta técnica é indicada nos casos em que é desejável evitar que haja influência ou modi-
ficação, por parte do auditado, dos dados ou respostas dos itens objeto do processo da cir-
cularização.
TIPO DEFINIÇÃO QUANDO UTILIZAR?
Confirmação
Positiva
É a solicitação de que a parte que 
confirma responda diretamente 
ao auditor indicando se concorda 
ou discorda das informações 
na solicitação, ou forneça as 
informações solicitadas.
Para confirmar informações 
junto aos advogados da entidade 
auditada, contas do ativo com 
poucos itens, mas de valor 
individual relevante, e contas de 
passivo.
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TIPO DEFINIÇÃO QUANDO UTILIZAR?
Confirmação
Negativa
É a solicitação de que a parte que 
confirma responda diretamente 
ao auditor somente se discorda 
das informações fornecidas na 
solicitação.
Para confirmar contas do ativo 
com muitos itens, mas de pequeno 
valor individual. Deve-se utilizar a 
circularização negativa apenas em 
situações ou contas de baixo risco.
011. (CEBRASPE/TCE-SC/AUDITOR/2022) Em relação à execução da auditoria, julgue o item 
que se segue.
Considere-se que um auditor tenha encaminhado e-mail a um fornecedor, solicitando que res-
pondesse apenas no caso de discordância em relação às informações fornecidas. Nessa situ-
ação, o procedimento realizado pelo auditor consiste em uma circularização com solicitação 
de confirmação negativa.
Segundo a NBC TA 505, solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que 
confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas 
na solicitação. Embora a norma estabeleça que as respostas recebidas eletronicamente, por 
exemplo, por fax ou correio eletrônico, envolvam riscos relacionados à confiabilidade podendo 
ser difícil estabelecer a prova de origem e autoridade da parte que confirma e a identificação 
de alterações, um processo usado pelo auditor e a parte que confirma, que institua um ambien-
te seguro para as respostas recebidas eletronicamente, pode reduzir esses riscos. Se o auditor 
está satisfeito que esse processo é seguro e adequadamente controlado, aumenta a confiabi-
lidade das respectivas respostas.
Certo.
ImportânCIA dA ConfIrmAção externA
Dependendo das circunstâncias da auditoria, a evidência de auditoria na forma de con-
firmações externas recebidas diretamente pelo auditor das partes que confirmam pode ser 
mais confiável que a evidência gerada internamente pela entidade.
proCedImentos de ConfIrmAção externA
Os procedimentos de confirmação externa são frequentemente usados para confirmar ou 
solicitar informações relativas a saldos contábeis e seus elementos.
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Podem ser usados, também, para confirmar os termos de acordos, contratos ou transa-
ções entre a entidade e outras partes, ou para confirmar a ausência de certas condições como 
um “acordo paralelo” (side letter).
Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o controle sobre as 
solicitações de confirmação externa, incluindo:
• determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas;
• seleção da parte que confirma apropriada para confirmação;
• definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas 
diretamente ao auditor; e
• envio das solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma.
reCusA dA AdmInIstrAção em permItIr que o AudItor envIe solICItAções 
de ConfIrmAção
A recusa da administração em permitir que o auditor envie solicitações de confirmação 
constitui uma limitação sobre a evidência de auditoria que o auditor deseja obter. O auditor 
deve, portanto, indagar sobre as razões para a limitação.
Uma razão comum apresentada é a existência de uma disputa legal ou negociação em 
andamento com a pretensa parte que confirma, cuja solução pode ser afetada por uma solici-
tação de confirmação inoportuna. O auditor deve procurar evidência de auditoria sobre a vali-
dade e razoabilidade das razões em decorrência do risco de que a administração pode estar 
tentando negar ao auditor o acesso a evidência de auditoria que pode revelar fraude ou erro.
No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confir-
mação, o auditor deve:
• indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria 
sobre sua validade e razoabilidade;
• avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos 
significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, épo-
ca e extensão de outros procedimentos de auditoria; e
• executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de au-
ditoria relevante e confiável.
Se o auditor concluir que a recusa em permitir o envio de solicitações de confirmação 
não é razoável, ou não conseguir obter evidência de auditoria relevante e confiável por meio 
de procedimentos alternativos de auditoria, o auditor deve comunicar aos responsáveis pela 
governança e, também, determinar as implicações para a auditoria e para a opinião do auditor 
de acordo com a NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente (a opinião 
poderá ser com ressalva ou abstenção de opinião!).
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ConfIAbIlIdAde dAs respostAs às solICItAções de ConfIrmAção
Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas sobre a confiabilidade da resposta 
a uma solicitação de confirmação, deve obter evidência adicional de auditoria para resolver 
essas dúvidas.
Mesmo quando a evidência de auditoria é obtida de fontes externasà entidade, pode haver 
circunstâncias que afetam sua confiabilidade. Todas as respostas envolvem algum risco de in-
terceptação, alteração ou fraude. Esse risco existe independentemente da resposta ser obtida 
na forma de papel, em formato eletrônico ou outro meio. Os fatores que podem indicar dúvidas 
sobre a confiabilidade de resposta incluem o fato da resposta:
• ter sido recebida pelo auditor indiretamente; ou
• aparentemente não ter sido recebida originalmente da parte que confirmou.
As respostas recebidas eletronicamente, por exemplo, por fax ou correio eletrônico, envol-
vem riscos relacionados à confiabilidade podendo ser difícil estabelecer a prova de origem e 
autoridade da parte que confirma e a identificação de alterações.
Um processo usado pelo auditor e a parte que confirma, que institua um ambiente seguro 
para as respostas recebidas eletronicamente, pode reduzir esses riscos. Se o auditor está sa-
tisfeito que esse processo é seguro e adequadamente controlado, aumenta a confiabilidade 
das respectivas respostas. Um processo de confirmação eletrônica pode incorporar diversas 
técnicas para validação da identidade do remetente de informações no formato eletrônico, 
por exemplo, por meio do uso de criptografia, assinaturas digitais eletrônicas e procedimentos 
para verificação de autenticidade de site.
Se a parte que confirma usa um terceiro para coordenar e fornecer respostas a solicitações 
de confirmação, o auditor pode executar procedimentos para tratar os riscos de que:
a) a resposta pode não ser da fonte apropriada;
b) uma parte que confirma pode não ser autorizada a responder; e
c) a integridade da transmissão pode ter sido comprometida.
A NBC TA 500, item 11, requer que o auditor determine se deve modificar ou adicionar 
procedimentos para resolver dúvidas sobre a confiabilidade de informações a serem usadas 
como evidência de auditoria.
O auditor pode optar por verificar a fonte e o conteúdo da resposta a uma solicitação de 
confirmação entrando em contato com a parte que confirma. Por exemplo, quando a parte que 
confirma responde por correio eletrônico, o auditor pode telefonar para verificar se ela, de fato, 
enviou a resposta.
Quando uma resposta foi enviada ao auditor indiretamente (por exemplo, porque a parte 
que confirma endereçou a resposta incorretamente para a entidade ao invés de encaminhar 
para o auditor), o auditor pode solicitar a essa parte que envie uma nova resposta por escrito 
diretamente a ele.
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Uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, não se enquadra na de-
finição de confirmação externa porque não é uma resposta por escrito direta para o auditor. 
Entretanto, após obter uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, o auditor pode, 
dependendo das circunstâncias, solicitar à parte que confirma uma resposta por escrito direta-
mente para ele. No caso dessa resposta não ser recebida, o auditor procura outra evidência de 
auditoria para suportar as informações da resposta verbal.
Uma resposta a uma solicitação de confirmação pode conter linguagem restritiva sobre 
sua utilização. Essas restrições não invalidam necessariamente a confiabilidade da resposta 
como evidência de auditoria.
Se o auditor determinar que uma resposta a uma solicitação de confirmação não é confiá-
vel, o auditor deve avaliar as implicações na avaliação dos riscos significativos de distorção re-
levante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão relacionada a outros 
procedimentos de auditoria.
respostA não reCebIdA
Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não responde de manei-
ra completa, a uma solicitação de confirmação positiva, ou a devolução de uma solicitação de con-
firmação não entregue (devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatário não localizado).
No caso de resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternativos de 
auditoria para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
São exemplos de procedimentos alternativos de auditoria que o auditor pode executar:
• para saldos de contas a receber, examinar recebimentos subsequentes específicos, do-
cumentação de embarque e vendas próximas ao final do período;
• para saldos de contas a pagar, examinar pagamentos subsequentes, correspondência 
de terceiros e outros registros, como notas de entrada (documentos internos que evi-
denciem o recebimento de produtos que geraram esses passivos).
Se o auditor determinou que uma resposta a uma solicitação de confirmação positiva é ne-
cessária para obter evidência de auditoria, procedimentos alternativos de auditoria não forne-
cerão a evidência de auditoria que o auditor precisa. Se o auditor não obtiver essa confirmação, 
o auditor deve determinar as implicações para a auditoria e para a sua opinião de acordo com 
a NBC TA 705.
exCeções
Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se so-
licitou confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas 
pela parte que confirma.
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Atenção em prova, pois exceções não constituem por si só distorções. O auditor deve in-
vestigar as exceções para determinar se elas são indicativas ou não de distorção.
Algumas exceções não representam distorções. Por exemplo, o auditor pode concluir que 
diferenças nas respostas a solicitação de confirmação são decorrentes de época, mensuração 
ou erros de transcrição nos procedimentos de confirmação externa.
ConfIrmAção negAtIvA
Como visto, solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que con-
firma responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na 
solicitação.
As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as con-
firmações positivas. Consequentemente, o auditor não deve usar solicitações de confirmação 
negativa como o único procedimento substantivo de auditoria, a menos que estejam presen-
tes todos os itens a seguir:
a) o auditor avaliou o risco de distorção relevante como baixo e obteve evidência de audito-
ria apropriada e suficiente em relação à efetividade operacional dos controles relevantes para 
a afirmação;
b) a população de itens sujeitos a procedimentos de confirmação negativa compreen-
de grande número de saldos contábeis, transações ou condições, homogêneas de pequena 
magnitude;
c) espera-se uma taxa de exceção muito pequena; e
d) o auditor não tem conhecimento das circunstâncias ou condições que fariam com que 
as pessoas que recebem solicitações de confirmação negativa ignorassem essas solicitações.
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Marcelo AragãoA questão abaixo tratou dos conceitos e definições acerca de confirmação externa, confir-
mações positivas e negativas, resposta não recebida e exceção.
012. (FCC/AL-AP/ANALISTA LEGISLATIVO-CI/2020) A NBC TA 505 define confirmação ex-
terna como sendo a
a) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, indicando se con-
corda ou discorda das informações na solicitação.
b) evidência de auditoria obtida como resposta de um terceiro, por escrito, direta para o auditor.
c) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, somente se discor-
da das informações fornecidas na solicitação.
d) evidência de que a parte que confirma não responde, ou não responde de maneira completa, 
a uma solicitação de confirmação positiva.
e) resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou confir-
mação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte 
que confirma.
a) Errada. A alternativa corresponde à confirmação positiva.
b) Certa. A NBC TA 505 define confirmação externa como sendo a evidência de auditoria ob-
tida como resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em 
papel, no formato eletrônico ou outro meio.
c) Errada. A alternativa é o conceito de confirmação negativa.
d) Errada. A alternativa corresponde à resposta não recebida.
e) Errada. A alternativa é a definição de exceção.
Letra b.
proCedImentos AnAlítICos (revIsão AnAlítICA)
Os procedimentos analíticos ou simplesmente a revisão analítica é, de longe, o procedi-
mento de auditoria mais explorado em prova, especialmente quanto a sua definição e o seu 
propósito!
A norma NBC TA 520 trata do uso de procedimentos analíticos pelo auditor como proce-
dimentos substantivos (procedimentos analíticos substantivos). Essa Norma também trata 
da responsabilidade do auditor em realizar procedimentos próximos do final da auditoria que 
o auxiliam formar uma conclusão geral sobre as demonstrações contábeis. Por seu turno, a 
norma NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do 
Entendimento da Entidade e de seu Ambiente, trata do uso de procedimentos analíticos como 
procedimentos de avaliação de risco.
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objetIvo
Os objetivos do auditor são:
a) obter evidência de auditoria relevante e confiável ao usar procedimentos analíticos subs-
tantivos; e
b) planejar e realizar procedimentos analíticos próximo do final da auditoria que auxiliam o 
auditor a formar uma conclusão geral sobre se as demonstrações contábeis são consistentes 
com o entendimento que o auditor possui sobre a entidade.
Procedimentos analíticos consistem em:
Tipos ou Formas Exemplos
Avaliação das informações feitas 
por meio de estudo das relações 
plausíveis entre dados financeiros 
e não financeiros
O auditor compara o faturamento com 
metro quadrado de fábrica ou quantidade de 
empregados na produção ou ainda a relação 
dos custos com folha de pagamento e 
número de empregados.
A investigação de flutuações 
e relações identificadas que 
sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou que 
se desviem significativamente dos 
valores previstos
O auditor analisa a evolução do faturamento 
da empresa de um exercício para o outro e 
compara com as metas estabelecidas, com o 
faturamento médio das empresas do ramo de 
atividade ou ainda confrontar com a evolução 
do estoque e outras contas relacionadas com 
a receita de vendas.
Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações 
de informações contábeis e financeiras da entidade:
a) informações comparáveis de períodos anteriores;
b) resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas 
do auditor, como uma estimativa de depreciação;
c) informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índi-
ces de vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte 
comparável do mesmo setor.
Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos analíticos. Esses mé-
todos variam desde a realização de comparações simples até análises complexas usando téc-
nicas estatísticas avançadas (regressão, por exemplo). Quanto mais experiente for o auditor, 
mais ele utiliza-se de análises complexas.
Os procedimentos analíticos podem ser aplicados para demonstrações contábeis consoli-
dadas, componentes e elementos individuais de informação.
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proCedImentos AnAlítICos substAntIvos
Os procedimentos substantivos do auditor no nível de afirmações podem ser testes de de-
talhes, procedimentos analíticos substantivos ou uma combinação dos dois.
A decisão sobre quais procedimentos de auditoria aplicar, incluindo a decisão sobre a uti-
lização de procedimentos analíticos substantivos, baseia-se no julgamento do auditor sobre 
a eficácia e a eficiência esperadas dos procedimentos de auditoria disponíveis para reduzir o 
risco de auditoria no nível de afirmações a um nível aceitavelmente baixo.
O auditor pode indagar a administração sobre a disponibilidade e confiabilidade das infor-
mações necessárias para aplicar procedimentos analíticos substantivos, e sobre os resultados 
de quaisquer procedimentos analíticos realizados pela entidade. Pode ser eficaz usar dados 
analíticos elaborados pela administração, desde que o auditor esteja satisfeito de que esses 
dados foram adequadamente elaborados.
AdequAção de proCedImento AnAlítICo substAntIvo espeCífICo pArA de-
termInAdAs AfIrmAções
Os procedimentos analíticos substantivos são geralmente mais aplicáveis a grandes volu-
mes de transações que tendem a ser previsíveis ao longo do tempo. A aplicação de procedi-
mentos analíticos planejados baseia-se na expectativa de que existem relações entre os dados 
e que as relações continuam na ausência de condições conhecidas que indiquem o contrário. 
Entretanto, a adequação de procedimento analítico específico depende da avaliação do auditor 
sobre o quão efetivo ele é para detectar uma distorção que, individualmente ou em conjunto 
com outras distorções, pode fazer com que as demonstrações contábeis apresentem distor-
ções relevantes.
Em alguns casos, mesmo um modelo de previsão não sofisticado pode ser eficaz como 
procedimento analítico. Por exemplo, quando a entidade tem um número conhecido de em-
pregados com salários fixos durante o período, pode ser possível para o auditor usar esses 
dados para estimar os custos totais com folha de pagamento para o período com um alto grau 
de precisão, fornecendo dessa maneira evidência de auditoria para um item significativo das 
demonstrações contábeis e reduzindo a necessidade de executar testes de detalhes para a 
folha de pagamento.
O uso de índices comerciais amplamente reconhecidos (como margens de lucro para dife-
rentes tipos de entidade do varejo) pode muitas vezes ser eficaz em procedimentos analíticos 
substantivos para fornecer evidência para suportar a razoabilidade de valores registrados.
Diferentes tipos de procedimentos analíticos fornecem diferentes níveis desegurança. Os 
procedimentos analíticos que envolvem, por exemplo, a previsão de receita de aluguel total de 
edifício dividido em apartamentos, levando em consideração os valores de aluguel, o número 
de apartamentos e as taxas de desocupação, pode fornecer evidência persuasiva e eliminar a 
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necessidade de verificação adicional por meio de testes de detalhes, desde que os elementos 
sejam adequadamente verificados. Por outro lado, o cálculo e a comparação de porcentagens 
da margem bruta como forma de confirmar o valor de uma receita pode fornecer uma evidên-
cia menos persuasiva, mas pode fornecer uma corroboração útil se usada em combinação 
com outros procedimentos de auditoria.
A determinação da adequação de procedimentos analíticos substantivos específicos é in-
fluenciada pela natureza da afirmação e pela avaliação do auditor sobre o risco de distorção 
relevante. Por exemplo, se os controles sobre o processamento de pedidos de venda são de-
ficientes, o auditor pode confiar mais em testes de detalhes do que em procedimentos analíti-
cos substantivos para afirmações relacionadas com as contas a receber.
Procedimentos analíticos substantivos específicos também podem ser considerados ade-
quados quando são realizados testes de detalhes para a mesma afirmação. Por exemplo, ao 
obter evidência de auditoria referente à afirmação de avaliação para saldos de contas a rece-
ber, o auditor pode aplicar procedimentos analíticos nas contas a receber classificadas por 
idade, além de executar testes de detalhes nos recebimentos subsequentes para determinar a 
possibilidade de cobrança das contas a receber.
Veja a seguinte questão a respeito da utilização dos procedimentos analíticos.
013. (CESPE/TCE-PR/ANALISTA/2016) Assinale a opção correta, relativamente aos procedi-
mentos analíticos em trabalhos de auditoria.
a) a fim de manter a consistência do relatório, em cada auditoria realizada o auditor deve sele-
cionar um procedimento analítico único e específico para ser executado.
b) os procedimentos analíticos que forem realizados por administradores da própria entidade 
auditada deverão ser desprezados ou realizados novamente pelo auditor.
c) nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem contraditórias 
ou inconsistentes com outras informações relevantes ou que produzam valores inesperados.
d) os procedimentos analíticos, em função do seu caráter detalhista, só devem ser aplicados a 
pequenos volumes de transações.
e) com o fim de evitar a ocorrência de algum viés em seu trabalho, nos procedimentos analíti-
cos o auditor deve desconsiderar o desempenho de entidades do mesmo setor de atividade da 
entidade auditada.
a) Errada. Diferentes tipos de procedimentos analíticos fornecem diferentes níveis de seguran-
ça. Logo, o auditor aplica diferentes procedimentos analíticos durante a auditoria.
b) Errada. O auditor pode indagar a administração sobre a disponibilidade e confiabilidade das 
informações necessárias para aplicar procedimentos analíticos substantivos, e sobre os resul-
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tados de quaisquer procedimentos analíticos realizados pela entidade. Pode ser eficaz usar 
dados analíticos elaborados pela administração, desde que o auditor esteja satisfeito de que 
esses dados foram adequadamente elaborados.
c) Certa. Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de flutuações 
ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que 
diferem significativamente dos valores esperados.
d) Errada. Os procedimentos analíticos substantivos são geralmente mais aplicáveis a grandes 
volumes de transações que tendem a ser previsíveis ao longo do tempo.
e) Errada. Nos procedimentos analíticos o auditor pode levar em consideração comparações 
de informações contábeis e financeiras da entidade, como, por exemplo, informações de enti-
dades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas a re-
ceber com as médias do setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo setor.
Letra c.
ConsIderAções espeCífICAs de entIdAde do setor públICo
As relações entre itens individuais de demonstrações contábeis tradicionalmente consi-
derados na auditoria de entidade com objetivo de lucro podem nem sempre ser relevantes na 
auditoria de governos ou de outras entidades do setor público que não tenham objetivo de lu-
cro; por exemplo, em muitas entidades do setor público pode haver pouca relação direta entre 
receita e despesa.
Além disso, pelo fato de que os gastos com a aquisição de ativos podem não ser capitaliza-
dos, pode não haver qualquer relação, por exemplo, entre gastos com estoques e imobilizado 
e o valor desses ativos informado nas demonstrações contábeis. Pode ser, também, que os 
dados ou as estatísticas do setor para fins comparativos não estejam disponíveis no setor 
público. Contudo, outras relações podem ser relevantes, por exemplo, variações no custo por 
quilômetro de estrada construída ou o número de veículos adquiridos comparado com o de 
veículos retirados de circulação.
ConfIAbIlIdAde dos dAdos
A confiabilidade dos dados é influenciada por sua fonte e natureza e depende das cir-
cunstâncias em que foram obtidos. Consequentemente, os seguintes aspectos são relevan-
tes ao determinar se os dados são confiáveis para a elaboração de procedimentos analíticos 
substantivos:
• fonte das informações disponíveis. Por exemplo, as informações podem ser mais con-
fiáveis quando são obtidas de fontes independentes externas à entidade;
• comparabilidade das informações disponíveis. É possível, por exemplo, que os dados 
de um setor amplo precisem ser complementados para serem comparáveis com os da 
entidade que produz e vende produtos especializados;
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• natureza e relevância das informações disponíveis. Por exemplo, se os orçamentos fo-
ram estabelecidos como resultados a serem esperados ou metas a serem alcançadas; e
• controles sobre a elaboração das informações que são planejadas para assegurar sua 
integridade, precisão e validade. Por exemplo, os controles sobre a elaboração, revisão 
e manutenção de orçamentos.
A questão a seguir tratou desse aspecto da norma.
014. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/CONTADOR/2018) A elaboração dos procedimentos 
analíticos substantivos nos trabalhos de auditoria depende, em grande medida, da confiabili-
dade dos dados, conforme preconiza a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos. São aspectos 
relevantes para determinar se os dados são confiáveis para a elaboração de procedimentos 
analíticos substantivos, EXCETO
a) fonte das informações disponíveis
b) comparabilidadedas informações disponíveis
c) natureza e relevância das informações disponíveis
d) controles sobre a elaboração das informações
e) riscos associados à geração das informações
Como visto acima, os seguintes aspectos são relevantes ao determinar se os dados são con-
fiáveis para a elaboração de procedimentos analíticos substantivos: fonte das informações 
disponíveis; comparabilidade das informações disponíveis; natureza e relevância das informa-
ções disponíveis; e controles sobre a elaboração das informações que são planejadas para 
assegurar sua integridade, precisão e validade.
Letra e.
O auditor pode considerar testar a eficácia operacional dos controles, se houver, sobre a 
elaboração das informações da entidade usadas pelo auditor na execução de procedimentos 
analíticos substantivos em resposta aos riscos avaliados. Quando esses controles são efica-
zes, o auditor geralmente tem segurança maior na confiabilidade das informações e, portanto, 
nos resultados dos procedimentos analíticos.
A eficácia operacional dos controles sobre informações não contábeis pode muitas vezes 
ser testada juntamente com outros testes de controle. Por exemplo, ao estabelecer controles 
sobre o processamento de faturas de venda, uma entidade pode incluir controles sobre o regis-
tro de unidades de venda. Nessas circunstâncias, o auditor pode testar a eficácia operacional 
dos controles sobre o registro de unidades de venda juntamente com testes da eficácia opera-
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cional dos controles sobre o processamento de faturas de venda. Alternativamente, o auditor 
pode considerar se as informações foram submetidas a testes de auditoria. A NBC TA 500, 
item 10, estabelece requisitos e fornece orientação para a determinação dos procedimentos 
de auditoria a serem realizados sobre as informações que são usadas para os procedimentos 
analíticos substantivos.
AvAlIAção se A expeCtAtIvA é sufICIentemente preCIsA
Os assuntos relevantes para considerar ao avaliar se a expectativa pode ser desenvolvida 
de maneira suficientemente precisa para identificar uma distorção que, quando em conjunto 
com outras distorções, pode fazer com que as demonstrações contábeis apresentem distor-
ções relevantes, incluem:
• a precisão com que os resultados esperados dos procedimentos analíticos substanti-
vos podem ser previstos. O auditor pode, por exemplo, esperar uma consistência maior 
na comparação de margens brutas de lucro de um período para outro do que na compa-
ração de despesas discricionárias, como despesas de pesquisa e publicidade;
• até que grau essas informações podem ser desagregadas. Por exemplo, os procedi-
mentos analíticos substantivos podem ser mais eficazes quando aplicados em informa-
ções contábeis sobre partes individuais de operação, ou em demonstrações contábeis 
de componentes de entidade diversificada, do que quando aplicados às demonstrações 
contábeis de entidade como um todo;
• a disponibilidade das informações financeiras e não financeiras. Por exemplo, o auditor 
pode considerar se as informações financeiras, como orçamentos ou previsões, e as 
informações não financeiras, como o número de unidades produzidas ou vendidas, es-
tão disponíveis para definir procedimentos analíticos substantivos. Se as informações 
estão disponíveis, o auditor pode considerar, também, a confiabilidade das informações, 
conforme mencionado nos itens A12 e A13 da NBC TA 520.
montAnte ACeItável dA dIferençA entre vAlor regIstrAdo e vAlor es-
perAdo
A determinação do auditor sobre o valor da diferença entre a expectativa que pode ser acei-
ta sem investigação adicional é influenciada pela materialidade (NBC TA 320 – Materialidade 
no Planejamento e na Execução da Auditoria, item A13) e consistência com o nível de seguran-
ça desejado, levando em consideração a possibilidade de que uma distorção, individualmente 
ou em conjunto com outras distorções, pode fazer com que as demonstrações contábeis apre-
sentem distorções relevantes.
As normas requerem que, quanto maior a avaliação do risco por parte do auditor, mais 
persuasiva seja a evidência de auditoria por ele obtida. Consequentemente, à medida que au-
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menta o risco avaliado, diminui o valor da diferença considerado aceitável sem investigação 
adicional para se alcançar o nível desejado de evidência persuasiva.
proCedImentos AnAlítICos que AuxIlIAm nA formAção dA ConClusão 
gerAl
O auditor deve planejar e executar procedimentos analíticos próximo do final da auditoria 
que o auxiliam formar uma conclusão geral sobre se as demonstrações contábeis são consis-
tentes com o entendimento que o auditor possui da entidade.
As conclusões obtidas desses procedimentos analíticos têm a finalidade de corroborar 
as conclusões formadas durante a auditoria de componentes ou elementos individuais das 
demonstrações contábeis. Isso ajuda o auditor a formar conclusões razoáveis sobre as quais 
deve basear a sua opinião.
exAme dos resultAdos de proCedImentos AnAlítICos
Se os procedimentos analíticos executados identificam flutuações ou relações, que são 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem dos valores esperados de 
maneira significativa, o auditor deve examinar essas diferenças por meio de:
a) indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante 
para as respostas da administração; e
b) aplicação de outros procedimentos de auditoria conforme necessário nas circunstâncias.
A evidência de auditoria relevante para as respostas da administração pode ser obtida 
por meio da avaliação dessas respostas levando em consideração o entendimento do auditor 
sobre a entidade e seu ambiente, e com outra evidência de auditoria obtida no decurso da 
auditoria.
A necessidade de realizar outros procedimentos de auditoria surge quando, por exemplo, 
a administração não consegue fornecer uma explicação, ou quando a explicação, juntamente 
com a evidência de auditoria relevante obtida para a resposta da administração, não é consi-
derada adequada.
A revisão analítica tem muitas potencialidades e pode ser utilizada em todas as auditorias 
governamentais. Trata-se de um instrumento poderoso de observação em mãos do auditor.
Veja as seguintes questões/itens em provas recentes acerca dessa técnica de auditoria.
015. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Ao utilizar informações comparáveis de perío-
dos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados financeiros e dados não finan-
ceiros da entidade auditada, o auditor está aplicando um procedimento analítico de auditoria.
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De acordo com a NBC TA 520, procedimento analítico significa avaliaçõesde informações 
contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financei-
ros. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações 
de informações contábeis e financeiras da entidade: informações comparáveis de períodos 
anteriores.
Certo.
016. (CEBRASPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A fim de estabelecer o escopo da auditoria du-
rante sua fase de planejamento, o auditor pode utilizar procedimentos de revisão analítica, que 
fazem parte dos testes substantivos.
O auditor pode aplicar procedimentos de revisão analítica em todas as fases de auditoria, in-
cluindo o planejamento, como procedimentos de avaliação de riscos, que lhe permitirão definir 
a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos, ou seja, o escopo da auditoria. 
Procedimentos analíticos em auditoria contábil são espécies de testes substantivos.
Certo.
017. (CEBRASPE/TCDF/AUDITOR/2021) A revisão analítica consiste na realização de análi-
ses comparativas e envolve, entre outros, o emprego de indicadores de desempenho. Seu obje-
tivo é avaliar o comportamento de valores significativos, com vistas à identificação de situação 
ou tendências atípicas.
Revisão analítica é o procedimento de auditoria que consiste na verificação do comportamen-
to de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros 
meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
Certo.
testes de AudItorIA: de Controle ou observânCIA e substAntIvos
Vimos que os procedimentos de auditoria são ferramentas técnicas, das quais o auditor se 
utiliza para a realização de seu trabalho, com vistas à obtenção de diferentes tipos de evidên-
cias ou ao tratamento de informações.
Os procedimentos de auditoria (inspeção, observação, confirmação etc.) podem ser classi-
ficados de acordo com o seu objetivo ou do contexto em que sejam aplicados pelo auditor em: 
testes de controle ou de observância ou testes substantivos.
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testes de observânCIA e testes de Controles
Em auditoria interna, conforme a NBC TI 01, os testes de observância visam à obtenção de 
razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela adminis-
tração estão em efetivo funcionamento.
A definição de teste de observância contida na norma de auditoria interna é mesma da 
norma de auditoria governamental. Testes de observância visam à obtenção de razoável se-
gurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão 
em efetivo funcionamento e cumprimento.
Já as normas de auditoria independente das demonstrações contábeis (NBC TA 330 e 500) 
denominam de testes de controle os testes direcionados ao funcionamento e à eficácia dos 
controles internos. Segundo a NBC TA 330, teste de controle é o procedimento de auditoria 
planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e 
correção de distorções relevantes no nível de afirmações (saldo de conta ou divulgação).
Conforme nos ensina Silvio Aparecido Crepaldi, os testes de controle destinam-se a pro-
var a credibilidade dos procedimentos de controles da empresa e não o registro correto das 
transações. Por exemplo, o auditor pode verificar que o empregado de contas a pagar aprovou 
cada fatura para codificação de contas; esse teste relativo à aprovação constitui um teste de 
observância e não se levará em conta se a codificação das faturas é uma realidade concreta. 
O teste de correção da codificação seria um teste substantivo.
testes substAntIvos
Os testes substantivos são procedimentos de auditoria que visam à obtenção de evi-
dência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil 
da entidade.
Segundo a NBC TA 330, procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado 
para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os testes de controle evidenciam 
apenas o risco de distorções relevantes em função da eficácia dos controles. Para identificar 
se ocorreram distorções, o auditor aplica os procedimentos substantivos.
Ao contrário dos testes de controles, que podem ou não ser realizados pela auditoria, os 
testes substantivos devem ser realizados, constituindo o núcleo da realização dos trabalhos 
de auditoria. As normas requerem que o auditor planeje e execute procedimentos substantivos 
para cada classe de transações, saldo de contas e divulgações relevantes, independentemen-
te dos riscos avaliados de distorção relevante. Essa exigência reflete os fatos de que: (i) a 
avaliação de risco do auditor é questão de julgamento e, portanto, pode não identificar todos 
os riscos de distorção relevante; e (ii) há limitações inerentes ao controle interno, incluindo a 
burla dos controles pela administração.
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Os testes substantivos são sempre aplicados, porém, são dimensionados conforme a vul-
nerabilidade ou probabilidade de erros e irregularidades, aferida em função da avaliação de 
riscos e de controles internos. Por exemplo, se os controles internos forem considerados fra-
cos, a vulnerabilidade a erro e fraude será alta e, consequentemente, deve haver maior volume/
extensão de testes substantivos sobre determinada operação ou conta.
Por outro lado, pode ser que os controles internos sejam fortes, o que representaria uma 
vulnerabilidade baixa, e assim, por diante.
O objetivo dos testes substantivos é que o auditor se certifique da correção de um ou mais 
dos seguintes pontos, que dizem respeito aos tipos de afirmações contidas em demonstra-
ções contábeis.
• existência – se o componente patrimonial existe em certa data;
• direitos e obrigações – se efetivamente existentes em certa data;
• ocorrência – se a transação de fato ocorreu;
• abrangência – se todas as transações estão registradas; e
• mensuração, apresentação e divulgação – se os itens estão avaliados, divulgados, clas-
sificados e descritos de acordo com os Princípios Contábeis e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade.
Por fim, cabe lembrar que os testes substantivos se subdividem em procedimentos analíti-
cos e testes de detalhes de saldos e transações.
Procedimentos analíticos correspondem a uma modalidade de testes substantivos de 
elementos econômico-financeiros por meio de análise e comparação do relacionamento 
entre eles. Os procedimentos de revisão analítica envolvem o cálculo e a utilização de 
índices financeiros simples, inclusive análise vertical de demonstrações, comparação de 
quantias reais com dados históricos ou orçados e utilização de modelos matemáticos e 
estatísticos, tal como a análise de regressão. Os procedimentos analíticos podem contem-
plar a utilização tanto de dados financeiros como não-financeiros (quantidade de empre-
gados, por exemplo).
Testes de detalhes de saldos e transações são procedimentos de revisão analítica por 
si só podem não ser suficientes para que o auditor chegue a uma conclusão segura sobre as 
afirmações contidas nas demonstrações, sendo necessários testes detalhados de saldos e 
transações.
Testes de detalhes de saldos envolvem oexame da fundamentação do saldo final direta-
mente – confirmando o saldo final de contas a receber diretamente com o cliente. A técnica 
utilizada é a circularização.
Testes de detalhes de transações envolvem o exame de documentos que suportam o lan-
çamento de transações específicas em determinadas contas. Nesse caso, pode-se utilizar a 
inspeção de documentos e registros.
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dIferençAs entre os testes de Controle/observânCIA e os testes 
substAntIvos
TESTE DE OBSERVÂNCIA TESTE SUBSTANTIVO
Se destina a verificar e comprovar a 
regularidade na aplicação das normas e 
certificar a confiabilidade e a adequação 
dos procedimentos do sistema de controles 
internos.
Se destina a obter competente e razoável 
evidência comprobatória da validade e 
propriedade material do tratamento de 
eventos e transações pelo ente público.
A ênfase é na obtenção de evidências sobre 
o funcionamento dos controles.
A ênfase é na obtenção de evidências 
detalhadas acerca da regularidade de 
saldos e transações.
Propicia evidenciar o risco de ocorrência de 
erros e fraudes.
Propicia evidenciar a ocorrência de erros e 
fraudes.
Podem não ser aplicados pelo auditor, 
dependendo das circunstâncias.
Jamais podem deixar de ser aplicados pelo 
auditor.
Veja alguns itens do CEBRASPE acerca dos testes de auditoria em provas recentes. Fique 
atento, pois é um assunto muito potencial para a prova.
018. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Testes de observância em auditoria estão in-
timamente ligados à verificação do cumprimento dos procedimentos de controles internos 
da auditada.
O objetivo primeiro dos testes de observância é permitir uma razoável segurança de que os 
procedimentos de controle interno da organização auditada estão sendo cumpridos pelos co-
laboradores da organização.
Certo.
019. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) A constatação da existência real e da integri-
dade das transações evidenciadas nos relatórios contábeis é o principal objetivo dos testes de 
observância.
O principal objetivo dos testes de observância é a obtenção de razoável segurança de 
que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em 
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efetivo funcionamento e cumprimento. A constatação da existência real e da integridade 
das transações evidenciadas nos relatórios contábeis é objetivo ou finalidade dos testes 
substantivos.
Errado.
020. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Situação hipotética: Um auditor reali-
zou a análise de pedidos de fornecimento de matéria-prima, constatando se eles 
haviam sido assinados pelo gerente de compras, como estabelecido na política de 
determinada empresa.
Nesse caso, esse procedimento revela que o auditor realizou um teste substantivo.
A constatação da existência real dos eventos relatados, ou seja, de que as transações real-
mente ocorreram, e a verificação da integridade dessas transações, isto é, que não existem 
transações além das relatadas, são objetivos dos testes substantivos. No caso em exame, o 
auditor realizou a análise de pedidos de fornecimento de matéria-prima, constatando se eles 
haviam sido assinados pelo gerente de compras, como estabelecido na política de determi-
nada empresa. A assinatura do gerente corresponde a um procedimento de controle interno 
de autorização ou aprovação. Logo, o auditor aplicou teste de observância.
Errado.
021. (CEBRASPE/TCDF/AUDITOR/2021) Os testes de observância visam à obtenção de 
evidência quanto à suficiência, à exatidão e à validação dos dados produzidos pelos siste-
mas contábeis e administrativos da entidade.
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, à exatidão e à 
validação dos dados produzidos pelos sistemas contábeis e administrativos da entidade.
Errado.
022. (CEBRASPE/TCDF/AUDITOR/2021) Os testes de observância dividem-se em testes de 
transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.
Os testes substantivos dividem-se em testes detalhados de transações e saldos e procedi-
mentos de revisão analítica (ou procedimentos analíticos substantivos).
Errado.
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proCedImentos de AudItorIA em áreAs espeCífICAs dAs demonstrAções 
ContábeIs
No que concerne à auditoria dos componentes patrimoniais e das contas de resultado, 
alguns livros de auditoria contábil que indicamos a seguir apresentam capítulos acerca da au-
ditoria de cada um dos componentes do Balanço Patrimonial e das contas de resultado.
Vale destacar que as bancas organizadoras, em algumas ocasiões, elaboram questões de 
auditoria que exigem, na realidade, apenas o conhecimento de contabilidade, não tratando de 
norma de auditoria.
Questões dessa natureza não abordaremos nesta aula, para não nos desviarmos do nosso 
foco que são as normas e os procedimentos de auditoria.
AudItorIA dos Componentes pAtrImonIAIs
A seguir, apresento os objetivos e os principais procedimentos em auditoria das demons-
trações contábeis, tendo como grande referência, é claro, as obras citadas no início da aula.
Em linhas gerais, a auditoria das demonstrações consiste na análise dos fatos contábeis 
ocorridos, verificando-se (1) se tais fatos estão documentados (notas fiscais, faturas/duplica-
tas, contratos, declarações de importação ou exportação etc.) e se os valores estão corretos; 
(2) se os dados consignados nos documentos foram corretamente transpostos para a escritu-
ração da sociedade (confronto de documentos com registros contábeis); e (3) se as informa-
ções constantes nas demonstrações contábeis estão de acordo com os registros analisados.
Normalmente, a primeira demonstração contábil auditada é o balanço patrimonial. Nesse 
sentido, o auditor examina as contas de ativo, passivo e de patrimônio líquido, geralmente na 
sequência estabelecida pela Lei 6.404/76.
AudItorIA do AtIvo
Para a elaboração e aplicação dos programas de auditoria para as contas do ativo, deve-se 
estar sempre atento aos objetivos a serem atingidos, tais como:
• determinar se está certamente classificado nas demonstrações contábeis e se as divul-
gações cabíveis foram expostas por notas explicativas;
• apurar se realmente existem todas as disponibilidades mencionadas no balanço;
• assegurar-se de que existem todas as disponibilidades que deveriam existir;
• assegurar-se de que os títulos negociáveis e as inversões financeiras existem realmente 
e são de propriedade da empresa em exame;
• assegurar-se, ainda, de que todos os rendimentos produzidos foram devidamente rece-
bidos e contabilizados;
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• apurar se as contas a receber de clientes são autênticas e se têm origem em transação 
relacionada com vendas;
• apurar se os valores apresentados são efetivamente realizáveis;
• assegurar-se de que os estoques existem fisicamente e são de propriedade da empresa 
auditada;
• determinar se os estoques são apropriados para sua finalidade e se têm condição de 
realização, isto é, verificar se há obsolescência, defeitos, má conservação etc.;
• examinar os critérios de avaliação e a adequação desses critérios, tendo em vista os 
princípios contábeis e a correção dos cálculos;
• verificar a existência e propriedade dos procedimentos aplicados a investimentos rele-
vantes;
• constatar a existência, posse e propriedade dos bens imobilizados;
• examinar a adequação da contabilização dos custos, correção e depreciação do imo-
bilizado, sua classificação contábil consideradas a natureza, vida útil e utilização dos 
mesmos.
Auditoria do Ativo Circulante
O Ativo Circulante envolve a disponibilidades (caixa, bancos e aplicações de liquides ime-
diata), os créditos (contas a receber de curto prazo), os estoques e as despesas antecipadas.
Veremos a seguir, os principais objetivos e procedimentos em auditoria das disponibilida-
des, contas a receber e estoques.
Auditoria das Disponibilidades
De grande importância é a auditoria das disponibilidades, justamente por serem os bens 
integrantes deste subgrupo – formado pelas contas caixa, bancos conta movimento e aplica-
ções financeiras de liquidez imediata – os mais susceptíveis de sofrerem desfalques, desvios 
e erros (maior risco inerente). Portanto, neste grupo, deve ser aplicada uma maior quantidade 
de testes mesmo na existência de um bom sistema de controles internos.
O objetivo do exame das disponibilidades é não só apurar se existem todas as disponibili-
dades informadas no balanço, mas, também, assegurar-se de que existem todas as que deve-
riam existir (testes de abrangência).
a) Conciliações bancárias
Nas conciliações bancárias, são confrontados os documentos representativos desta conta 
com os respectivos registros contábeis. Os documentos bancários principalmente utilizados 
são os extratos bancários.
Os registros contábeis são analisados principalmente no livro razão analítico. São con-
frontados então os dados constantes nos extratos bancários – créditos e débitos nas contas 
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– com os respectivos registros nos livros contábeis. As divergências devem ser analisadas, 
verificando-se se são regulares ou não.
O registro deve ser feito no momento em que o cheque é emitido, mas nem sempre o depó-
sito efetuado pelo fornecedor é simultâneo, o que irá gerar uma divergência temporária. Nesta 
situação, caso o auditor tenha alguma suspeita da ocorrência de fraude deverá circularizar 
junto ao fornecedor para que este confirme o recebimento do cheque.
b) Circularização junto às instituições financeiras para confirmação das contas e sal-
dos bancários
O auditor não deverá guiar-se unicamente pelos extratos bancários em poder do cliente. 
Deverá exigir a confirmação direta do banco, por carta dirigida e recebida pelo próprio audi-
tor. A falta de resposta enseja um novo pedido. Para cartas não respondidas, deve-se obter 
confirmação pessoalmente. Portanto, nessa situação, estará sendo aplicado o procedimento 
básico de “investigação e confirmação”, no qual o auditor solicita à entidade que envie carta 
ao estabelecimento bancário para que sejam prestadas informações, as quais deverão ser 
respondidas diretamente ao auditor.
c) Contagem de valores do caixa
Recomenda-se a contagem de surpresa dos valores em poder do caixa, em data próxima à 
do balanço. Obviamente, a contagem deve ser executada na presença do responsável pelo cai-
xa para que este testemunhe qualquer eventual divergência constatada entre os valores físicos 
e os escriturados. Neste sentido, será importante que o auditor solicite no final da contagem 
declaração do responsável pelo caixa de que os numerários foram devolvidos.
Deve-se proceder à contagem simultânea de todos os caixas, para evitar fraudes.
d) Cut-off na data da contagem
Significa anotar as últimas operações ou faturas, ou cheques, efetuados ou emitidos antes 
do exame da auditoria. É a interrupção da continuidade das operações em determinado mo-
mento, para fins de contagem ou verificação de valores. A finalidade é assegurar-se de que o 
exame inclui tudo o que é devido e exclui o indevido.
e) Operações subsequentes
Consiste em examinar, através dos extratos bancários, as operações imediatamente poste-
riores à data do exame (cerca de 10 dias), pesquisando quaisquer evidências que possam ter 
influenciado, ou distorcido, a contagem e a verificação dos valores.
Auditoria de Contas a Receber (Clientes)
Por serem de natureza intangível, as contas a receber requerem procedimentos de audito-
ria diferentes, em vários aspectos, daqueles usados na auditoria de disponibilidades. Aqui, o 
auditor usa, na maior parte do tempo, evidências indiretas, em vez de diretas.
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Os principais objetivos da auditoria de contas a receber são: apurar se as contas são autên-
ticas e têm origem em transação relacionada com vendas; os valores são realizáveis; não há 
devoluções, desconto e abatimentos; há avaliação prudente do montante de contas a receber.
a) Listagem das contas a receber
O auditor deve obter listagem analítica de todas as contas (títulos) a receber em determina-
da data, verificando sua conformidade com as respectivas contas do razão. Será conveniente 
que a listagem seja preparada por ordem de antiguidade de vencimentos, isto é, em primeiro 
lugar os títulos vencidos há mais tempo até chegar aos vencimentos futuros.
O auditor deve antecipar seus exames, escolhendo como data-base uma que não seja mui-
to remota, nem muito próxima da data do balanço (aproximadamente dois meses antes).
b) Circularização
Após testada a listagem, o auditor determinará a amostragem adequada para confirmação 
direta. Segundo Franco e Marra, o uso corrente recomenda que a amostragem não seja inferior 
a 10% do volume físico dos títulos, nem a 80% do valor pecuniário de todas as contas a receber. 
Para algumas contas, com faturamento muito alto no fim do exercício, cujos devedores se en-
contram em má situação financeira, contas canceladas e com saldos credores, recomenda-se 
a circularização integral e reiteração dos pedidos, nos casos de falta de resposta.
c) Provisão para devedores duvidosos
Terminado o exame da área, o auditor terá condições de determinar qual o montante da 
Provisão para Devedores Duvidosos. A verificação da antiguidade, aliada ao resultado da circu-
larização, dará uma ideia bem aproximada do montante da provisão a ser formada.
Todavia, o auditor examina outros aspectos,como o comportamento em exercícios an-
teriores, e recorre a subsídios de outras fontes para assegurar-se da adequação da provisão, 
indagando o departamento de cobrança, os advogados da empresa ou contratados para tratar 
de casos de devedores morosos, inadimplentes ou falidos.
Auditoria de Estoques
Os principais objetivos da auditoria de estoques são: assegurar-se de que os estoques 
existem fisicamente e são de propriedade da empresa auditada; determinar a eventualidade 
da existência de ônus pesando sobre os estoques e qual a natureza do ônus; determinar se os 
estoques são apropriados para sua finalidade e se têm condições de realização, isto é, verifi-
car se há obsolescências, defeitos, má conservação, etc; examinar os critérios de avaliação e 
a adequação desses critérios, tendo em vista os princípios fundamentais de contabilidade e a 
correção dos cálculos.
a) Inventário ou contagem física dos estoques
Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis (valor expressivo em relação 
à posição patrimonial e financeira e ao resultado das operações), o auditor deve obter evidên-
cia de auditoria com relação a existência e as condições do estoque mediante:
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a) acompanhamento da contagem física dos estoques, a não ser que seja impraticável, para:
• avaliar as instruções e os procedimentos da administração para registrar e controlar os 
resultados da contagem física dos estoques da entidade;
• observar a realização dos procedimentos de contagem pela administração;
• inspecionar o estoque;
• executar testes de contagem.
b) execução de procedimentos de auditoria nos registros finais de estoque da entidade 
para determinar se refletem com precisão os resultados reais da contagem de estoque.
Portanto, a auditoria do estoque compreende a realização do inventário físico ou o seu 
acompanhamento pelo auditor, para observação quanto aos procedimentos adotados e para 
contagem e inspeção de todos os estoques existentes, bem como a avaliação dos mesmos.
Ao auditor cabe observar o desenvolvimento do inventário físico, para poder assegurar-se 
de que está sendo levado corretamente. Todavia, o auditor deve inteirar-se antecipadamente 
do programa de realização do inventário, não só para comparecer, mas principalmente, para ve-
rificar se o programa é satisfatório e para poder sugerir procedimentos que julgar necessários.
E caso o auditor não consiga acompanhar a contagem física dos estoques?
Se o acompanhamento da contagem física dos estoques for impraticável, o auditor deve 
aplicar procedimentos alternativos de auditoria para obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente com relação à existência e às condições do estoque.
Se isso não for possível, o auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria. 
Nesse caso, o relatório do auditor poderá conter opinião com ressalva ou negativa de opinião, 
pela limitação e ausência de evidência.
b) procedimento para estoques em poder de terceiros
Se o estoque custodiado e controlado por terceiros for relevante para as demonstrações 
contábeis, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação à 
existência e as condições do estoque executando uma ou as duas possibilidades a seguir:
a) solicitar confirmação do terceiro quanto às quantidades e condições do estoque manti-
do por esse terceiro em nome da entidade;
b) executar inspeção ou outro procedimento de auditoria apropriado nas circunstâncias.
c) Verificações
Nas verificações de estoques, alguns procedimentos básicos devem ser adotados, visando 
assegurar-se da sua real existência e propriedade. Portanto, além do acompanhamento e ob-
servação das contagens, o auditor verificará se os itens contados foram efetivamente incluídos 
nas folhas de inventário. O auditor efetuará testes de contagens, anotando-os em seus papéis.
O auditor deve verificar os cálculos efetuados nas folhas de inventário, especialmente as 
multiplicações das quantidades pelos preços unitários.
Nos casos em que parte dos estoques esteja armazenada junto a terceiros, se tais es-
toques não forem de valor relevante, a simples confirmação por parte do armazenador será 
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suficiente. Entretanto, sendo relevante o seu montante, cabe verificação e contagem visual, 
inclusive para avaliar suas condições de conservação, defeitos ou obsolescência.
A arrumação dos estoques deve ser objeto de observação cuidadosa, para evitar fraudes 
(embalagens vazias como se estivessem completas).
É muito comum que o inventário seja realizado com antecipação à data do balanço. Isso é 
desejável também porque o auditor preferirá realizar o maior número possível de procedimentos 
antes do fechamento do balanço.
Na data do balanço, faz-se o exame das entradas e saídas referentes ao período intermedi-
ário, para se determinar a razoabilidade dos valores dos estoques que irão figurar no balanço.
É conveniente que o inventário seja feito sem interrupção, a fim de diminuir-se o risco de in-
cluir duplamente alguns lotes de materiais, ou deixar de incluí-los. Somente deve ser admitido o 
levantamento físico em datas diferentes, quando os materiais permitirem fácil identificação, de 
forma que não causem nenhuma confusão e quando houver um sistema de controle bastante 
confiável.
O auditor deve verificar ainda se os estoques são adequados às finalidades operacionais 
da empresa, em quantidades adequadas e o estado de conservação que permita o seu apro-
veitamento em condições normais.
d) Cortes (cut-off)
O corte consiste em determinar o momento em que os registros contábeis auxiliares, bem 
como os documentos com eles relacionados, refletem o levantamento do inventário. Assim, o 
que estiver registrado até aquele momento deverá ser incluído no inventário; o que vier a ser 
registrado depois será excluído.
Escolhida a data, e estando os registros rigorosamente em dia, verifica-se a última anota-
ção constante dos registros, a qual indicará os materiais que, até ali, farão parte do inventário. 
Lançamentos posteriores corresponderiam a materiais não registrados até o momento do cor-
te e que, portanto, não deverão ser inventariados.
O auditor deverá anotar os últimos registros efetuados, na data do corte, e, posteriormente, 
investigar as entradas e saídas anteriores e posteriores a esse corte (5 dias, por exemplo) para 
assegurar-se de que o inventário incluiu corretamente os materiais que deverão aparecer no 
balanço, bem como excluiu aqueles que nele não deveriam figurar.
e) Outros testes
Para apurar a razoabilidade do resultado final do inventário, o auditor poderá cotejar o mon-
tante atual dos estoques com o montante do inventário do exercício anterior e pode comparar 
compras e vendas (entradas e saídas) mensalmente, para verificar se há uma linha uniforme 
ou variações relevantes cujas causas devem ser investigadas.
f) Avaliação de estoques
O auditor deve verificar qual o método de avaliação de estoques aplicado pela empresa, 
examinar se é uniforme em relação ao exercício anterior e se obedece aos princípios funda-
mentais de contabilidade. Para efetuarseus testes sobre a avaliação dos estoques, o auditor 
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deve recorrer a todos os elementos que a empresa prepare a esse respeito, como por exemplo, 
mapas de custos, pois são muito úteis para esse efeito.
Auditoria do Ativo Não Circulante
A auditoria do Ativo Não Circulante envolve a auditoria dos Investimentos, do imobilizado 
e do Intangível.
A auditoria dos Investimentos apresenta os seguintes objetivos:
• Verificar o capital da empresa aplicado em outra empresa;
• Verificar o comportamento quanto a segurança e lucratividade da empresa onde foi in-
vestido;
• Verificar a saúde da empresa investida, pois terá reflexo na estabilidade da empresa 
auditada;
• O auditor deverá examinar e avaliar para poder opinar sobre a situação patrimonial e 
financeira da empresa auditada.
• A atenção deve ser dada aos investimentos de natureza relevante, cujo montante poderá 
afetar a empresa auditada.
Os objetivos básicos da Auditoria do Imobilizado e do Intangível são:
• Assegurar-se de que estão corretamente registrados pelo custo de aquisição;
• Verificar se as depreciações acumuladas não estão subavaliadas;
• Constatar a existência, posse e propriedade dos bens;
• Constatar a existência ou não de ônus, sua natureza e extensão;
• Examinar a adequação com a contabilidade de custos;
• Estudar e avaliar o controle interno existente para os bens do imobilizado.
Auditoria dos Investimentos
O auditor deve verificar o comportamento dos capitais próprios da empresa aplicados ou 
investidos em outra empresa, em particular a segurança e lucratividade da empresa onde foi 
feito o investimento.
Franco e Marra apontam que, dentre os procedimentos de auditoria recomendados para o 
exame desta área, pode-se destacar:
a) verificação física dos títulos representativos do investimento (ações ordinárias ou prefe-
renciais ou cotas de capital);
b) verificação da contabilização do investimento, quando de sua aquisição, e das variações 
ocorridas, para assegurar-se da adequação dos valores atuais registrados no balanço patrimo-
nial que está sendo auditado;
c) quanto à avaliação do investimento em coligada ou controlada, deve ser feita através do 
Método de Equivalência Patrimonial – MEP, como determina a lei.
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Auditoria do Imobilizado
O objetivo básico do exame do imobilizado é assegurar-se de que o custo corrigido desses 
bens não representa superavaliação e de que as depreciações acumuladas não estão subava-
liadas; constatar a existência, posse e propriedade dos bens, bem como a existência ou não de 
ônus, e sua natureza e extensão, sobre os bens.
a) Inventário anual
Por ocasião do inventário anual dos bens, o auditor testa a sua existência, localização, uti-
lização e estado de conservação. O exame será acompanhado de listagem detalhada de todos 
os bens ou de fichas individuais corretamente elaboradas, que permitam a fácil identificação. 
O auditor acompanha o inventário, fazendo suas observações e anotações.
b) Verificações
Tratando-se de primeira auditoria, os exames e verificações dos bens são extensos e pro-
fundos. O auditor verifica a documentação dos bens (veículos – certificados de propriedade 
emitidos pelo departamento de trânsito e imóveis – escrituras de compra e certidões do regis-
tro de imóveis).
Além dessa documentação, o auditor pode recorrer ao auxílio de especialistas. Em qual-
quer caso, o auditor deve obter a carta do advogado da empresa, esclarecendo e confirmando 
as condições de propriedade do imóvel e eventual existência de ônus ou qualquer outra res-
trição a essa propriedade. Não se tratando da primeira auditoria, o auditor deverá concentrar 
suas verificações nos lançamentos de adições ao imobilizado durante o exercício.
c) Ônus sobre os bens não-circulantes (permanentes)
Deve-se examinar a possibilidade de ônus ligados a financiamentos, procedendo-se, neste 
caso, às confirmações bancárias para revelar o fato. Entretanto, o financiamento pode ser do 
próprio vendedor. Neste caso, quando o pagamento está sendo feito parceladamente, o con-
trato de compra e venda revelará o caso. Pode ainda haver o caso de bens serem dados em ga-
rantia da execução de contrato, ou do parcelamento de dívida (principalmente de caráter fiscal 
ou previdenciário). Neste caso, deve-se verificar a existência de tais contratos. Normalmente, 
o exame do Passivo é revelador de tais fatos.
AudItorIA dAs exIgIbIlIdAdes
O exame de auditoria do exigível, requer, sob vários aspectos uma filosofia diferente, da-
quela empregada relativamente aos ativos.
Na auditoria do ativo, os auditores possuem meios mais efetivos de comprovação da exis-
tência, fundamentados e em confirmação ou observação pessoal direta. Essa evidência con-
creta não é obtida prontamente na verificação das exigibilidades.
Os auditores têm de reconhecer que o exigível constitui uma área de grande risco, pela 
forte tendência de sua apresentação em valores abaixo da realidade.
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As Leis n. 11.638/07 e n. 11.941/09 introduziram como critério de avaliação do passi-
vo que as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo 
serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito 
relevante.
Segundo a legislação, no passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
passivo circulante, passivo não circulante e patrimônio líquido, este dividido em capital social, 
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria 
e prejuízos acumulados.
As obrigações da Companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo 
não circulante, serão classificados no passivo circulante, quando se vencerem no exercício 
seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior. Deverá ser ob-
servado o ciclo operacional da entidade se tiver duração maior que o exercício social para fins 
de classificação no passivo circulante.
Passivo Circulante
O passivo circulante apresenta os valores que explicam a origem dos investimentos e de 
vencimento a curto prazo. O exame de auditoria do passivo visa averiguar a exatidão e correta 
classificação das contas.
Os principais erros no passivo circulante decorrem de subavaliação (omissão), valores fic-
tícios, acréscimos falsos e simulações.
Na auditoria do passivo circulante, as contas mais relevantes a serem auditadas são forne-
cedores, imposto de renda a pagar, outros impostos, salários a pagar, descontos e encargos, 
outras obrigações e provisões.
Passivo Não Circulante
O exame de auditoria das contas do não circulante requer, sob vários aspectos, uma filoso-
fiadiferente por parte dos auditores.
Na auditoria do ativo, os auditores tentam comprovar a existência e valor de bens tangíveis 
e intangíveis. Normalmente, podem fundamentar-se em dados de observação pessoal ou em 
confirmação direta para se assegurarem da existência do ativo. Essa evidência concreta, con-
tudo, não se pode obter prontamente na verificação das contas do exigível, porque uma vez 
que estas contas são de natureza intangível, observá-las é irrelevante.
Outro motivo, no que concerne aos exigíveis, envolve as expectativas dos auditores com 
relação a eventuais manipulações deliberadamente feitas, com o fito de melhorar o quadro da 
posição financeira de uma empresa ou de encobrir desfalque ou qualquer outra fraude. Em 
síntese, há a preocupação de que o ativo possa ser apresentado por um valor maior que o real 
(superavaliado) e o passivo por um valor menor que o real (subavaliado).
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Não é tarefa fácil para o auditor verificar se todo o passivo realmente existente foi registrado. 
Os auditores reconhecem que na auditoria do passivo não circulante o grau de objetividade das 
provas pode ser inferior ao de outras áreas de exame. Essa circunstância põe mais em evidência 
o motivo por que os auditores não devem prestar serviços a empresas que considerem indignas 
de confiança. Assim, a seção do exigível constitui uma área de grande risco, sendo conveniente 
que o auditor investigue cuidadosamente os antecedentes e a reputação de clientes em perspec-
tiva, negando-se a aceitar compromissos, se houver dúvida sobre a sua integridade.
Quanto à auditoria para empréstimos e financiamentos circulante e não circulante, os ob-
jetivos são determinar que:
• as obrigações foram devidamente autorizadas e apropriadamente classificadas e des-
critas nas demonstrações financeiras;
• passivos são registrados corretamente;
• os respectivos encargos são contabilizados de acordo com os princípios contábeis;
• a contabilização dos encargos é consistentemente efetuada;
• as demonstrações financeiras incluem informações adequadas sobre cláusulas restriti-
vas, em encargos, ativos caucionados etc.
Procedimentos de Auditoria do Passivo
Além de verificar se os controles internos estão organizados de forma a assegurar a cor-
reta contabilização de todas as obrigações passivas da empresa, a auditoria de passivos tem 
como objetivos assegurar-se de que todas as obrigações foram contabilizadas, que todas as 
obrigações são realmente devidas, foram liquidadas, conforme a política financeira da empre-
sa, e que estão adequadamente demonstradas no Balanço.
a) Listagens
O auditor deve obter listagem analítica de todos os passivos da empresa em determinada data, 
verificando sua conformidade com as respectivas contas do razão. A listagem deve ser preparada 
observando a natureza dos passivos (fornecedores, contas a pagar, investimentos, impostos etc.) 
e por ordem de vencimentos, figurando em primeiro lugar os vencimentos mais próximos, para fa-
cilitar o que deverá ser classificado no Circulante e que irá para o Exigível de Longo Prazo.
b) Circularização
Depois de submetidas a testes para verificar sua conformidade com os registros contá-
beis, as listagens permitirão a efetivação da circularização.
Franco e Marra nos ensinam que a circularização de passivos sempre se revela mais efi-
ciente do que a de ativos, pois o credor tem mais interesse em confirmar seu crédito ou apontar 
irregularidades. Igualmente, a circularização é o meio mais indicado para detectar a omissão 
de passivos.
Deve-se circularizar não apenas os credores em aberto, mas também aqueles que tenham 
efetuado transações durante o exercício, mas que não figurem na listagem. Para os fornecedo-
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res, a amostragem deve ser mais ou menos extensa, dependendo da eficiência dos controles 
internos. Para os financiamentos, a circularização deve ser integral e minuciosa.
c) Passivos omitidos
Para a descoberta de eventuais passivos omitidos, intencional ou fortuitamente, além da 
circularização, o auditor poderá percorrer os pagamentos lançados, após o balanço, já no exer-
cício seguinte, para verificar se estes se referem a passivos registrados no balanço ou se, em-
bora tenham por fulcro o exercício anterior, não constavam contabilizados naquele exercício. 
Além disso, os registros fiscais, ou auxiliares, de compras ou de entradas, de produtos e de 
matérias-primas são bons indicadores para esse efeito.
Não confundir PASSIVO OMITIDO com PASSIVO FICTÍCIO.
A omissão de passivo é a não apropriação contábil de uma dívida. O passivo fictício ocorre 
quando existiu uma dívida que foi registrada na contabilidade e paga, mas não baixada, prova-
velmente por omissão de receita ou caixa dois.
d) Passivo contingente
Contingência passiva é uma possível obrigação presente cuja existência será confirmada 
somente pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros, que não estejam totalmente 
sob o controle da entidade; ou, uma obrigação presente que surge de eventos passados, mas 
que não é reconhecida porque é improvável que a entidade tenha de liquidá-la; ou o valor da 
obrigação não pode ser mensurado com suficiente segurança.
A administração da entidade é a responsável pela adoção de políticas e procedimentos 
para identificar, avaliar, contabilizar e divulgar, adequadamente, os passivos não-registrados e 
as contingências.
Os eventos ou as condições que devem ser considerados na identificação da existência de 
passivos não-registrados e de contingências para a avaliação de sua adequada apresentação 
nas Demonstrações Contábeis são questões de direto conhecimento e, frequentemente, obje-
to de controle da administração da entidade e, portanto, seus administradores constituem-se 
em fonte primária de informação sobre esses eventos ou essas condições.
Dessa forma, os seguintes procedimentos devem ser executados pelo Auditor Independen-
te com respeito aos passivos não-registrados e às contingências:
a) indagar e discutir com a administração a respeito das políticas e dos procedimentos 
adotados para identificar, avaliar e contabilizar e/ou divulgar os passivos não-registrados e as 
contingências;
b) obter, formalmente, da administração uma descrição das contingências na data de en-
cerramento das Demonstrações Contábeis e para o período que abrange essa data e a data 
de emissão do parecer de auditoria sobre essas demonstrações, incluindo a identificação dos 
assuntos sob os cuidados profissionais de consultores jurídicos;
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c) examinar os documentos em poder do cliente vinculados aos passivos não-registrados 
e às contingências, incluindo correspondênciase faturas de consultores jurídicos;
d) obter representação formal da administração, contendo a lista de consultores ou asses-
sores jurídicos que cuidam do assunto e representação de que todas as contingências poten-
ciais ou ainda não formalizadas, relevantes, foram divulgadas nas Demonstrações Contábeis.
O Auditor deve pedir à administração do cliente para preparar carta de solicitação de con-
firmação de dados (circularização) aos consultores jurídicos encarregados dos processos e 
litígios em andamento, para obter e evidenciar o julgamento desses profissionais acerca do 
grau da probabilidade de um resultado favorável ou desfavorável e do montante envolvido.
A circularização dos consultores jurídicos é uma forma de o auditor obter confirmação 
independente das informações fornecidas pela administração referentes a situações relacio-
nadas a litígios, pedidos de indenização ou questões tributárias.
O Auditor deve avaliar todas as circunstâncias e as evidências obtidas durante a aplicação 
de seus procedimentos de auditoria para passivos não-registrados e contingências para for-
mar o seu julgamento quanto à adequação às práticas contábeis adotadas na elaboração e na 
apresentação das Demonstrações Contábeis sob exame.
AudItorIA do pAtrImônIo líquIdo
A auditoria do patrimônio líquido objetiva:
• verificar se o n. de ações em circulação foi integralizado e registrado pelo valor correto;
• determinar se os dividendos foram pagos de acordo com os estatutos e com a aprova-
ção da assembleia dos acionistas;
• verificar se as apropriações das reservas e dos lucros foram efetuadas ou liberadas com 
a devida autorização;
• verificar se a classificação e a apresentação no balanço estão corretas.
O auditor concentra sua atenção na auditoria do patrimônio líquido nos formalismos legais 
e estatutários.
Caso seja a primeira auditoria, o auditor deverá organizar sua Pasta Permanente com todos 
os elementos necessários para demonstrar a evolução do Capital. Organizará quadro demons-
trativo de evolução e movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido, desde o início 
da empresa até a data do balanço que está sendo auditado.
Deve-se verificar as atas das Assembleias Gerais de Acionistas, de Reuniões do Conselho 
de Administração e da Diretoria, pois a movimentação das contas desse grupo é precedida de 
deliberação em assembleia.
Como as operações relacionadas com Dividendos têm como contrapartida a conta do Patri-
mônio Líquido, o auditor deve examinar (1) a Lei, quanto ao dividendo obrigatório; (2) o Estatuto 
Social; (3) a deliberação da Assembleia Geral que declarou o montante do dividendo e a forma de 
pagá-lo; (4) a Resolução de Diretoria, complementando e confirmando o que foi referido.
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Segundo Franco e Marra, é recomendável que a verificação seja feita sobre todas as ope-
rações em lugar de através de testes. Normalmente as operações são em número reduzido, 
porém, muito importantes. Portanto, recomenda-se censo ou exame integral das operações 
envolvendo o PL.
RESUMO!
CONTA OU 
CLASSE PROCEDIMENTOS MAIS COMUNS
Caixa e
Bancos
- conciliação bancária
– circularização de saldo bancário
– contagem física de numerário
– cut-off de cheques
Contas a 
receber
- inspeção de registros e documentos
– circularização junto ao devedor
– cálculo provisão devedores duvidosos
Estoques
- observação do inventário físico
– contagem e inspeção física de estoque
– cut-off e conciliação contábil
Investimentos
- inspeção de registros e documentação-suporte
– inspeção física dos títulos
– circularização junto à instituição financeira
– cálculo dos investimentos
Imobilizado
- inspeção física dos bens
– inspeção dos registros
– inspeção dos documentos de propriedade
– cálculo depreciação
Passivo 
(Contas a 
pagar)
- inspeção dos documentos que comprovam as contas a 
pagar
– circularização de dívidas junto a fornecedores
– verificação da existência de omissão de passivos
– relacionamento entre estoques e fornecedores
Patrimônio 
Líquido
- exame das ações e da série numérica das ações e certificados
– exame da concretização do aumento de capital
– exame da conformidade dos lançamentos na conta capital 
com os estatutos
– determinação de que qualquer alteração do capital 
durante o ano foi devidamente autorizada em assembleias 
de acionistas
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AudItorIA dAs ContAs de resultAdo
William Attie nos ensina que a auditoria de resultado tem como finalidades:
a) determinar se todas as receitas, custos e despesas atribuídos ao período estão devida-
mente comprovados e contabilizados;
b) determinar se todas as receitas, custos e despesas não atribuídos ao período ou que 
beneficiem exercícios futuros estão corretamente diferidos;
c) determinar se os custos e despesas estão corretamente contrapostos às receitas devidas;
d) determinar se as recitas, custos e despesas estão contabilizados de acordo com os 
princípios de contabilidade, em bases uniformes; e
e) determinar se as receitas, custos e despesas estão corretamente classificados nas de-
monstrações financeiras, e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
Contudo, para muitos, o objetivo maior do exame auditorial nestas contas é a busca de 
indícios ou a detecção de fraudes, desvios, sonegação, apropriação ou outros tipos de irregu-
laridades praticadas contra a o patrimônio da empresa, intencionalmente ou por falhas dos 
controles.
Franco e Marra afirmam que o exame das contas de resultado requer dedicação e paciên-
cia do auditor, em função do grande volume de lançamentos, assim como o de comprovantes e 
a enorme possibilidade de erros e fraudes. Assim, a época mais indicada para efetuar esse tra-
balho é a visita anterior ao encerramento do exercício. Nesta oportunidade, um ou dois meses 
antes do fechamento do exercício, a maior parte das despesas terão sido realizadas, podendo 
ser analisadas com mais tranquilidade.
Depois de levantada a demonstração, antes do fechamento dos trabalhos de auditoria, 
faz-se o exame complementar dos meses não abrangidos, para testar a normalidade dos 
lançamentos.
Algumas contas devem ser examinadas com maior profundidade, a exemplo da movi-
mentação de valores com o pessoal interno: diretores, gerentes, encarregados de serviços 
ou da contabilidade. Também as contas que envolvam descontos concedidos, abatimentos, 
juros recebidos ou pagos, prêmios e outras da mesma natureza devem ser analisadas minu-
ciosamente.
Todavia, outras contas podem ser examinadas por testes e amostragens. Feita a seleção, 
o auditor analisará os comprovantes, sua autenticidade, sua autorização, sua aplicabilidade, 
adequação e necessidade em relação às operações e ao negócio da empresa.
Os principais testes são:
a) teste das receitas operacionais;
b) teste das receitas financeiras;
c) teste de receitas não operacionais;
d) teste de conexão das despesas com as contas do balanço patrimonial;
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e) teste das aquisições de matérias-primas e serviços;
f) teste do custo das vendas;
g) teste das despesas com impostos;
h) teste de folha de pagamento;
i) testes das outras despesas e gastos gerais de produção.
Bom, veremos a seguir o último tema desta aula, que são os eventos ou transações 
subsequentes.
eventos e trAnsAções subsequentes
Do ponto de vista contábil, evento subsequente é aquele evento, favorável (positivo) ou 
desfavorável (negativo), que ocorre entre a data final do período a que se referem as demons-
trações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.
A data na qual é autorizada a emissão das demonstrações contábeis é aquela na qual as 
demonstrações são apresentadas, pela primeira vez, a algum órgão onde pessoas externas 
à diretoria e ao corpo funcional da entidade participam. Assim, nas sociedades por ações, a 
apresentação das demonstrações ao conselho de administração, por exemplo, caracteriza a 
data da autorização para sua emissão.
A data na qual é autorizada a emissão das demonstrações contábeis não é a data da divul-
gação ao público, da publicação em jornal etc.
Dois tipos de eventos podem ser identificados:
evento subsequente Com efeIto retroAtIvo Ao bAlAnço (que orIgInAm 
Ajustes)
A entidade deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis para 
que reflitam eventos subsequentes à data do balanço que venham a confirmar as condições 
existentes até aquela data.
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Para exemplificar, são apresentados a seguir, alguns tipos de eventos subsequentes à data 
do balanço que exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas demonstra-
ções contábeis ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos:
• o pagamento ou a divulgação de uma decisão definitiva relacionado a um processo judi-
cial, confirmando que a entidade já tinha uma obrigação presente na data do balanço. A 
entidade deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo ou registrar uma nova 
provisão, de acordo com as disposições contidas na norma sobre Provisões, Passivos, 
Contingências Passivas e Contingências Ativas;
• a falência ou a concordata de um cliente normalmente confirma que já existia potencial-
mente um prejuízo em uma conta a receber na data do balanço, e que a entidade precisa 
ajustar o valor contábil da conta a receber;
• a empresa descobre 40 dias após o balanço, que grande parte do estoque de um produ-
to estava deteriorado há mais de 60 dias, só que isso só foi percebido quando o volume 
desse estoque baixou;
• a determinação do valor referente ao pagamento de participação nos lucros ou referente 
a gratificações, no caso de a entidade ter, na data do balanço, uma obrigação presente 
legal não formalizada de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos 
antes daquela data. Pode ter sido necessário esperar o resultado da empresa para defi-
nição da gratificação, mas a obrigação já existia à data do balanço.
eventos subsequentes sem efeIto retroAtIvo Ao bAlAnço (que não 
orIgInAm Ajustes)
A entidade não deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis 
por eventos subsequentes ocorridos após a data do balanço, que não permitem a retroação. 
Apesar de não exigir reconhecimento e ajuste nas demonstrações, esses eventos podem exigir 
divulgação em notas explicativas sobre a matéria, inclusive com quantificação.
Por exemplo, uma grande deterioração do estoque aconteceu durante uma enorme tem-
pestade ocorrida 15 dias após a data do balanço. Outro exemplo, 30 dias após a data do balan-
ço, a entidade adquire o controle acionário de outra empresa.
Outro exemplo de evento subsequente que não origina ajuste é o declínio do valor de mer-
cado de investimentos ocorrido no período entre a data do balanço e a data de autorização de 
conclusão da elaboração das demonstrações contábeis.
O declínio do valor de mercado não se relaciona normalmente à condição do investimento 
na data do balanço, mas reflete circunstâncias que surgiram no período seguinte. Portanto, 
uma entidade não ajusta os valores reconhecidos para o investimento em suas demonstra-
ções contábeis. Igualmente, a entidade não atualiza os valores divulgados para os investimen-
tos na data do balanço, embora possa precisar efetuar uma divulgação adicional.
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A única exceção admitida é o caso de um evento subsequente que leve à descontinuidade da 
entidade. Nesse caso, o balanço não pode ser divulgado sob o pressuposto da continuidade; 
assim, o balanço precisará já adotar essa condição de descontinuidade com todos os ativos 
reconhecidos ao valor líquido de realização, bem como devem ser provisionados todos os gas-
tos relativos à desativação da empresa.
A questão a seguir tratou de eventos que requerem alteração ou não nas demonstrações.
023. (FGV/TCE-BA/AUDITOR/2013) Quanto às transações e eventos subsequentes, analise 
as afirmativas a seguir.
I – A decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se re-
ferem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente 
ao final daquele período contábil, é um exemplo de evento subsequente que origina ajuste.
II – A falência do cliente ocorrida após o período contábil a que se referem as demonstrações 
contábeis, confirmando que já existia uma inadimplência na conta a receber ao final daquele 
período, não habilita o ajuste no valor contábil da conta a receber.
III – O evento subsequente à redução do valor de mercado de investimentos ocorrida no perío-
do entre a data do balanço e a data de autorização de conclusão da elaboração das demons-
trações contábeis, não é passível de ajuste.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
I – Certa. A decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a 
que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obriga-
ção presente ao final daquele período contábil, é um exemplo de evento subsequente que ori-
gina ajuste.
II – Errada. A falência do cliente ocorrida após o período contábil a que se referem as demons-
trações contábeis, confirmando que já existia uma inadimplência na conta a receber ao final 
daquele período, habilita o ajuste no valor contábil da conta a receber.
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III – Certa. O evento subsequente à redução do valor de mercado de investimentos ocorrida 
no período entre a data do balanço e a data de autorização de conclusão da elaboração das 
demonstrações contábeis não é passível de ajuste.
Letra d.
dIvulgAção de eventos subsequentes
No caso de eventos subsequentes que levem a ajuste relevante no balanço, esses fatos 
devem também ser divulgados, como é o caso de uma decisão judicial relativa a uma situação 
que já existia na data do balanço ou de uma nova norma do órgão regulador.
No caso de eventos que não levem a ajustes no balanço, mas com efeitos relevantes para 
a entidade, devem ser divulgados com relação à sua natureza e aos seus efeitos financeiros.
A seguir apresentamos vários exemplos de eventos que devem apenas ser divulgados, não 
requerendo ajustes nas demonstrações financeiras que estão sendo encerradas:
• reorganizações societárias, aquisição e venda de entidades após a data do balanço;
• anúncio de um plano para descontinuar uma operação, vender ativos ou liquidar passi-
vos relacionados com as operações que estão sendo descontinuadas;
• incêndio ou destruição de uma instalação de produção importante após a data do ba-
lanço;
• anúncio ou início de uma reestruturação importante;
• transações importantes, efetivas ou potenciais, envolvendo ações ordinárias ou prefe-
renciais após a data do balanço;
• mudanças extraordinariamente grandes nos preços dos ativos ou nas taxas de câmbio 
subsequentes à data do balanço;
• mudanças nas alíquotas de impostos ou na legislação tributária, promulgadas ou anun-
ciadas após a data do balanço, que tenham efeito significativo sobre os ativos e passi-
vos fiscais correntes ou diferidos;
• assunção de compromissos ou de contingência passiva significativa, por exemplo, por 
meio da concessão de garantias significativas;
• início de litígio significativo, proveniente exclusivamente de eventos que aconteceram 
após a data do balanço.
Bom, você deve ter notado que existem diferentes possibilidades quanto aos eventos em 
relação à necessidade ou não de ajustes no balanço e/ou divulgação em notas explicativas. 
Em síntese, podemos tirar as seguintes conclusões:
• Se um evento subsequente tem efeito retroativo ao balanço ele requer ajuste, podendo 
haver ou não divulgação em nota explicativa;
• Se um evento subsequente não tem efeito retroativo ao balanço ele não requer ajuste, 
mas quando relevante precisa ser divulgado em nota explicativa;
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• A entidade é obrigada a divulgar em nota explicativa fatos envolvendo eventos subse-
quentes que possam melhor esclarecer situações de ativos e passivos da entidade na 
data do balanço, independentemente de efeito retroativo.
AudItorIA de eventos subsequentes
A responsabilidade do auditor pela avaliação da adequação das demonstrações contá-
beis do cliente não se limita ao exame das transações e eventos que ocorreram até a data 
do balanço.
O auditor deve aplicar procedimentos após a elaboração das demonstrações contábeis e 
até a conclusão do trabalho de auditoria para verificar a ocorrência de eventos subsequentes 
relevantes à data das demonstrações contábeis.
A NBC TA 560, norma do CFC atualmente em vigor sobre auditoria de eventos subsequen-
tes, estabelece que os objetivos do auditor são:
a) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se os eventos ocorridos entre 
a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente que preci-
sam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis, estão adequadamente refleti-
dos nessas demonstrações contábeis; e
b) responder adequadamente aos fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a 
data de seu relatório, que, se fossem do seu conhecimento naquela data (do relatório), pode-
riam ter levado o auditor a alterar seu relatório.
EVENTOS SUBSEQUENTES OBJETIVOS DO AUDITOR
Eventos ocorridos entre a data das 
DC e a data do Relatório do Auditor
Aplicar procedimentos para verificar se 
esses eventos precisam ser ajustados ou 
divulgados nas DC
Fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor após a 
data do seu Relatório
Responder adequadamente a esses fatos 
que, se fossem de seu conhecimento na 
data do Relatório, poderiam resultar em 
alteração de seu Relatório
Para efeito da auditoria, eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das de-
monstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
O auditor deve considerar, portanto, três situações de eventos subsequentes:
1) os ocorridos entre a data do término do exercício social e a data da emissão do relatório 
ou parecer (denominado período subsequente);
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2) os conhecidos depois do término do trabalho de campo e da emissão de seu relatório 
ou parecer, e antes da divulgação das Demonstrações Contábeis; e
3) os conhecidos após a divulgação das Demonstrações.
024. (FCC/TCE-SE/ANALISTA/2011) Segundo a NBC TA 560, evento subsequente é aquele 
ocorrido entre a data:
a) de elaboração das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e fatos que chega-
ram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
b) das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e fatos que chegaram ao conheci-
mento do auditor independente após a data de divulgação das demonstrações contábeis.
c) das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que che-
garam ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
d) de aprovação das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e 
fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de aprovação das 
demonstrações contábeis.
e) de aprovação das demonstrações contábeis e a data da de sua divulgação e fatos que che-
garam ao conhecimento do auditor independente após a data de aprovação das demonstra-
ções contábeis.
Segundo a NBC TA 560, eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das de-
monstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
Letra c.
Veja também uma questão de nível básico acerca da definição de evento subsequente.
025. (FADESP/PREF. DE MOJUÍ DOS CAMPOS/AUDITOR-FISCAL/2016) Os fatos ocorridos 
entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente são 
tecnicamente definidos como evento
a) posterior.
b) consequente.
c) subsequente.
d) significativo.
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Os fatos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente são tecnicamente definidos como evento subsequente.
Letra c.
O Gráfico abaixo procura demonstrar as três situações ou os três períodos considerados 
pelo auditor:
Em cada período indicado anteriormente o auditor adota determinadas atitudes e procedi-
mentos para com eventos subsequentes relevantes. Veremos, a seguir, que atitudes são essas:
1º PERÍODO: Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do 
relatório do auditor independente (No exemplo apresentado, de 31/12/2019 a 30/03/2020).
O 1º período, que vai da data do encerramento do exercício sob exame até a data do rela-
tório/parecer do auditor, é o denominado período subsequente, e o auditor deve considerá-lo 
parte normal da auditoria.
O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria desenhados para obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente de que todos os eventos ocorridos neste período 
que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis foram identificados.
O auditor independente deve executar os procedimentos de forma a cobrir o período entre 
a data das demonstrações contábeis e a data do seu relatório, ou o mais próximo possível 
dessa data. Os procedimentos usuais são os seguintes:
• obtenção de entendimento dos procedimentos estabelecidos pela administração para 
assegurar que os eventos subsequentes são identificados;
• indagação à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança 
sobre a ocorrência de eventos subsequentes que poderiam afetar as demonstrações 
contábeis;
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• leitura das atas, se houver, das reuniões dos proprietários (dos acionistas em sociedade 
anônima), da administração e dos responsáveis pela governança da entidade, realizadas 
após a data das demonstrações contábeis, e indagação sobre assuntos discutidos nas 
reuniões para as quais as atas ainda não estão disponíveis;
• leitura das últimas demonstrações contábeis intermediárias da entidade, se houver.
Se, em decorrência dos procedimentos aplicados, o auditor identificar eventos que reque-
rem ajuste ou divulgação nas demonstrações contábeis, o auditor independente deve determi-
nar se cada um desses eventos está refletido de maneira apropriada nas referidas demonstra-
ções contábeis de acordo com a estrutura conceitual aplicável.
Como o auditor tem responsabilidade até a data de emissão de seu relatório, ele deve, além 
de aplicar procedimentos antes mencionados, solicitar à administração e, quando apropriado, 
aos responsáveis pela governança, uma representação formal de que todos os eventos subse-
quentes à data das demonstrações contábeis e que, segundo a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, requerem ajuste ou divulgação, foram ajustados ou divulgados.
2º PERÍODO: Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data 
do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis (No exemplo 
dado, de 30/3/2020 a 30/4/2020).
O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de audito-
ria em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório. Uma vez entregue 
o relatório, o trabalho do auditor está concluído e ele, com exceção de situações específicas, 
não tem nenhuma responsabilidade de acompanhar o que está acontecendo na entidade ou 
determinar algum procedimento de monitoramento dos eventos que possam ocorrer após a 
emissão do seu relatório.
Entretanto, se, após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demons-
trações contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento 
na data do relatório, poderia ter levado o auditor a alterar seu relatório, ele deve:
• discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela 
governança;
• determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo;
• indagar como a administração pretende tratar o assunto nas demonstrações contábeis.
Como visto acima, embora o auditor não tenha nenhuma obrigação de executar quaisquer 
procedimentos de auditoria em relação às demonstrações contábeis após a data do seu re-
latório, a NBC TA 720 contém requisitos e orientações referentes a outras informações obti-
das após a data do relatório do auditor, mas antes da data de divulgação das demonstrações 
contábeis.
Em verdade, a NBC TA 720 trata das responsabilidades do auditor relacionadas com as 
outras informações, sejam elas financeiras ou não financeiras (que não as demonstrações 
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contábeis e o relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis), incluídas 
no relatório anual da entidade. O relatório anual da entidade pode ser um único documento ou 
um conjunto de documentos que servem à mesma finalidade.
A referida norma requer que o auditor leia e considere as outras informações porque elas 
podem apresentar inconsistência relevante com as demonstrações contábeis ou com o conhe-
cimento do auditor obtido na auditoria e, consequentemente, indicar que há distorção relevante 
das demonstrações contábeis ou que existe distorção relevante das outras informações que 
pode prejudicar a credibilidade das demonstrações contábeis e do relatório do auditor inde-
pendente sobre as demonstrações contábeis.
Essas distorções relevantes também podem, de maneira inapropriada, influenciar as deci-
sões econômicas dos usuários para os quais o relatório do auditor independente é elaborado.
Seguindo com o estudo da NBC TA 560 (eventos subsequentes), caso a administração 
altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve aplicar os procedimentos de 
auditoria necessários nas circunstâncias da alteração, estender os procedimentos de audito-
ria até a data do novo relatório do auditor independente e fornecer novo relatório de auditoria 
sobre as demonstrações contábeis alteradas.
O novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à data de aprovação 
das demonstrações contábeis alteradas.
Pode ser que não haja exigência da legislação ou regulamentação para que a administra-
ção reapresente demonstrações contábeis e, portanto, o auditor não precisa fornecer novo 
relatório de auditoria ou alterar o relatório.
Entretanto, se a administração não alterar as demonstrações contábeis nas circunstâncias 
em que o auditor considerar necessário e caso o relatório do auditor independente ainda não 
tenha sido fornecido à entidade, o auditor independente deve modificá-lo (opinião com res-
salva ou adversa), conforme exigido pela NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor 
Independente, e depois fornecê-lo.
E se o relatório do auditor já tiver sido entregue à administração, o que deve fazer o 
auditor?
Nesse caso, a NBC TA 560 estabelece que o auditor deve notificar a administração e os 
responsáveis pela governança, para que não divulguem as demonstrações contábeis para ter-
ceiros antesde serem feitas as alterações necessárias.
Se mesmo assim, as demonstrações contábeis forem divulgadas posteriormente sem as 
modificações necessárias, o auditor independente deve tomar medidas para procurar evitar o 
uso por terceiros daquele relatório de auditoria, incluindo buscar assessoria legal.
A questão a seguir tratou dos procedimentos de auditoria em eventos subsequentes co-
nhecidos no 2º período (da data do relatório até a data de divulgação das DC).
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026. (FCC/ICMS-PI/AUDITOR/2015) Suponha que a Organização XYZ S.A. teve a data das 
demonstrações contábeis em 31/12/2013, a data da aprovação dessas demonstrações em 
25/01/2014, a data de relatório do auditor em 25/02/2014 e a data programada para a divulga-
ção das demonstrações em 25/03/2014 e que, no segundo período de eventos subsequentes, 
uma ocorrência que se tivesse chegado a conhecimento dos auditores após a data do relatório 
poderia levar o auditor a modificar seu parecer e que, diante da relevância do evento, os mem-
bros da governança decidissem alterar as Demonstrações Contábeis. Neste caso,
a) não se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de auditoria para assuntos 
para os quais os procedimentos de auditoria anteriormente aplicados tenham fornecido con-
clusões insatisfatórias.
b) o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes do primeiro 
período, caso a legislação não proíba a administração de restringir a alteração das demonstra-
ções contábeis aos efeitos do evento ou eventos subsequentes que causaram essa alteração 
e que os responsáveis pela aprovação das demonstrações contábeis não estejam proibidos de 
restringir a aprovação a essa alteração.
c) o auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alte-
ração, estender os procedimentos até a data do novo relatório e fornecer novo relatório sobre 
as demonstrações contábeis alteradas.
d) o auditor deve solicitar à administração ou membros da governança, uma representação 
formal de que todos os eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis que reque-
rem ajuste ou divulgação sejam ajustados e divulgados, intempestivamente.
e) o auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria 
em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório.
Nos termos da NBC TA 560, caso a administração altere as demonstrações contábeis, o audi-
tor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alteração, 
estender os procedimentos de auditoria até a data do novo relatório de auditoria e fornecer 
novo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas.
Letra c.
3º PERÍODO: Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a divul-
gação das demonstrações contábeis (No exemplo dado, após a data de 30/4/2020).
Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente não tem obriga-
ção de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis.
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Entretanto, de forma similar ao 2º período, visto no tópico anterior, se, após a divulgação 
das demonstrações contábeis, o auditor independente tomar conhecimento de fato que, se 
fosse do seu conhecimento na data do relatório do auditor independente, poderia tê-lo levado 
a alterar seu relatório, o auditor independente deve:
• discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela 
governança;
• determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo;
• indagar como a administração pretende tratar do assunto nas demonstrações contábeis.
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve 
aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações; revisar 
as providências tomadas pela administração para garantir que todos os que receberam as de-
monstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório do auditor independente sejam 
informados da situação; e fornecer novo relatório do auditor independente sobre as demons-
trações contábeis reapresentadas.
Atenção para a seguinte obrigação, conforme a norma. Muito potencial para prova:
O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com 
referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das demons-
trações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor independen-
te [NBC TA 560(R1), item 16].
Caso a administração não tome as providências necessárias para garantir que todos os 
que receberam as demonstrações contábeis emitidas anteriormente sejam informados da 
situação e não altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve notificar a 
administração e os responsáveis pela governança, de que procurará evitar o uso por terceiros 
daquele relatório no futuro.
Se, apesar dessa notificação, a administração ou os responsáveis pela governança não 
tomarem as referidas providências necessárias, o auditor independente deve tomar as medi-
das apropriadas para tentar evitar o uso por terceiros daquele relatório de auditoria. O auditor 
independente pode considerar apropriado buscar assessoria legal.
dAtA do relAtórIo do AudItor Independente
A NBC TA 560 define que o relatório do auditor independente não pode ter data anterior à 
data em que o auditor independente obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
servir de base para sua opinião sobre as demonstrações contábeis, incluindo evidência de que 
todos os quadros que compõem as demonstrações contábeis, inclusive as notas explicativas, 
foram elaboradas e que as pessoas com autoridade reconhecida afirmaram que assumiram 
responsabilidade por essas demonstrações contábeis.
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Consequentemente, a data do relatório do auditor independente não pode ser anterior à 
data de aprovação das demonstrações contábeis. Um período de tempo pode decorrer, devido 
a questões administrativas, entre a data do relatório do auditor independente e a data em que 
o relatório do auditor independente é fornecido à entidade.
relAtórIo Com duplA dAtA
Vimos que se algum evento subsequente relevante for levado ao conhecimento do auditor 
após a conclusão do trabalho de campo, ele deve analisar este evento e verificar se é caso de 
ajuste nas demonstrações e/ou de divulgação.
Por outro lado, mesmo após a data do relatório, o auditor também verifica a repercussão de 
eventos subsequentes relevantes que sejam levados ao seu conhecimento.
Nesses casos, quando a administração revela o eventosubsequente em nota explicativa, o 
auditor poderá emitir uma opinião sem ressalva, mas deverá alterar a data do relatório para a 
de ocorrência do evento em questão.
Assim, de acordo com o item 11 da NBC TA 560, o auditor deve estender os procedimentos 
de auditoria até a data do novo relatório do auditor e fornecer novo relatório de auditoria sobre 
as demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do auditor independente não deve ter 
data anterior à data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas.
Ocorre que o item 12 da NBC TA 560 estabelece que, se a legislação não proíbe a adminis-
tração de restringir a alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do evento ou eventos 
subsequentes que causaram essa alteração e em que os responsáveis pela aprovação das 
demonstrações contábeis não estão proibidos de restringir a aprovação a essa alteração, o 
auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes.
Nesses casos, o auditor deve alterar o relatório para incluir data adicional restrita a essa 
alteração que indique que os procedimentos do auditor independente sobre os eventos subse-
quentes estão restritos unicamente às alterações das demonstrações contábeis descritas na 
respectiva nota explicativa.
É a utilização do sistema de dupla data, que consiste em se manter a data original do re-
latório e fazer referência à data de ocorrência do evento subsequente. Abaixo, segue exemplo 
desse tipo de data adicional:
EXEMPLO
28 de fevereiro de 2018, exceto para a informação que consta Nota Y, para a qual a data é 7 de 
março de 2018.
Porém, atenção! Embora a NBC TA 560 possibilite a utilização do sistema de dupla data, 
caso a legislação não proíba a administração de restringir a alteração das demonstrações 
contábeis aos efeitos do evento ou eventos subsequentes que causaram essa alteração e 
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em que os responsáveis pela aprovação das demonstrações contábeis não estão proibi-
dos de restringir a aprovação a essa alteração, há uma interpretação comum entre as fir-
mas de auditoria de que, de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade (IAS 10), 
as alterações em demonstrações contábeis anteriormente aprovadas requerem uma nova 
aprovação e essa aprovação passa a ser a única data de autorização para conclusão das 
demonstrações.
De acordo com essa interpretação em nível internacional, as demonstrações financeiras 
elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) possuem 
uma única data de aprovação e, portanto, o auditor não pode mais utilizar o recurso de dupla 
data em seu relatório sobre as demonstrações financeiras alteradas.
Como as práticas contábeis no Brasil são similares às IFRS, essa interpretação foi esten-
dida ao Brasil. Assim, a NBC TG 24 – Evento subsequente, de forma consistente com a norma 
internacional (IAS 10), requer a aprovação da administração da entidade quando da emissão 
das demonstrações contábeis. Essas normas preveem apenas uma única data de aprovação, 
para o conjunto das demonstrações contábeis, não permitindo a aprovação sobre parte das 
demonstrações contábeis.
Dessa forma, quando ocorrem alterações nas demonstrações contábeis, o entendimento é 
que novo processo de aprovação das demonstrações contábeis como um todo seja feito, não 
sendo permitida a aprovação parcial das alterações efetuadas.
Segundo o Comunicado Técnico CTA 18(R1), de 5 de dezembro de 2019, quando da ree-
missão do novo relatório pelo auditor referente às demonstrações contábeis reapresentadas, 
o auditor não pode utilizar a dupla data em seu relatório. Dessa forma, ele deve planejar e 
executar procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria apropriada e suficien-
te de que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data de 
seu novo relatório de auditoria, que precisam ser, eventualmente, ajustados ou divulgados nas 
demonstrações contábeis, foram identificados e considerados nas demonstrações contábeis 
reapresentadas, conforme requerido na NBC TA 560.
Você deve estar se perguntando:
Afinal, como faço em prova, se a NBC TA 560 prevê a hipótese de relatório com dupla data, 
nas circunstâncias ali estabelecidas, mas as normas brasileiras não permitem?
A resposta é óbvia! Vai depender do enunciado da questão! Em uma questão da ESAF 
em prova da Receita Federal, houve referência ao relatório dupla data, nos termos da NBC 
TA 560. Por outro lado, já tivemos uma questão CESPE que, sem citar a NBC TA 560, fez re-
ferência à legislação brasileira, em que a reemissão do novo relatório pelo auditor referente 
às demonstrações contábeis reapresentadas não possibilita a utilização de dupla data. Eis 
a questão:
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027. (CESPE/MEC/ANALISTA/2014) Considerando os normativos que orientam os trabalhos 
de auditoria, julgue o item seguinte.
Conforme legislação vigente, o auditor independente não pode utilizar a dupla data quando ree-
mitir relatório de auditoria referente às demonstrações contábeis reapresentadas de exercícios 
anteriores.
O item refere-se à legislação vigente e não cita a NBC TA 560. Conforme estudamos, o CTA 
18(R1), em seu item 12, estabelece que, quando da reemissão do novo relatório pelo auditor 
referente às demonstrações contábeis reapresentadas, o auditor não pode utilizar a dupla data 
em seu relatório. Dessa forma, ele deve planejar e executar procedimentos de auditoria para 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de que todos os eventos ocorridos entre a 
data das demonstrações contábeis e a data de seu novo relatório de auditoria, que precisam 
ser, eventualmente, ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis, foram identifica-
dos e considerados nas demonstrações contábeis reapresentadas, conforme requerido na 
NBC TA 560.
Certo.
Mapa Mental – Eventos Subsequentes
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RESUMO
Técnicas e Procedimentos Básicos de Auditoria
INSPEÇÃO: Envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma 
de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. Exemplos: 
análise de faturas de vendas expedidas pela entidade; inspeção e contagem do estoque da 
entidade. A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável quanto 
à sua existência, mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações da entidade ou à 
avaliação dos ativos. A inspeção de itens individuais do estoque pode acompanhar a observa-
ção da contagem do estoque.
OBSERVAÇÃO: Consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por 
exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregadosda entidade 
ou da execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a res-
peito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que 
a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o 
processo ou procedimento é executado.
CONFIRMAÇÃO EXTERNA OU CIRCULARIZAÇÃO: Uma confirmação externa representa 
evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confir-
ma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Exemplo: Confirmação do saldo 
do contas a receber diretamente com uma amostra de devedores, solicitando que confirmem 
aos auditores o valor que estão devendo em determinada data.
CÁLCULO: Consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. 
O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. Objetiva a conferência das opera-
ções que envolvam cálculos; na aplicação da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os 
cálculos realizados por terceiros, fazendo-se necessária a efetivação de cálculos próprios, que 
serão comparados, ao final, com aqueles apresentados pelo auditado.
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS: Consistem em avaliação das informações feitas por meio 
de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos 
analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos.
INDAGAÇÃO: Consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, fi-
nanceiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente 
em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir 
desde indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas 
às indagações é parte integral do processo de indagação. As respostas às indagações podem 
fornecer ao auditor informações não obtidas anteriormente ou evidência de auditoria com-
probatória.
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REEXECUÇÃO: Envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou con-
troles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. O pro-
cedimento de reexecução é principalmente aplicado na avaliação do controle interno quando 
o auditor quer confirmar o funcionamento de um sistema ou quer confirmar que um controle 
é aplicado pela entidade. Por exemplo, se o auditor fez as indagações necessárias ao pessoal 
apropriado para entender como funciona um determinado processo (de vendas, de folhas de 
pagamento ou de custeio, ele deve efetuar um walkthrough test).
Confirmação Externa
Os procedimentos de confirmação externa são frequentemente usados para confirmar ou 
solicitar informações relativas a saldos contábeis e seus elementos, contudo, podem ser usa-
dos também para confirmar os termos de acordos, contratos ou transações entre a entidade 
e outras partes, ou para confirmar a ausência de certas condições como um “acordo paralelo” 
(side letter).
• Recomenda-se utilizar a confirmação positiva para confirmar informações junto aos ad-
vogados da entidade auditada; contas do ativo com poucos itens, mas de valor individu-
al relevante; e contas de passivo.
• Recomenda-se utilizar a confirmação negativa para contas do ativo com muitos itens, 
mas de pequeno valor individual. Deve-se utilizar a circularização negativa apenas em 
situações de baixo risco.
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CIRCUNSTÂNCIA O QUE DEVE FAZER O AUDITOR:
RECUSA DA 
ADMINISTRAÇÃO 
EM PERMITIR AS 
SOLICITAÇÕES DE 
CONFIRMAÇÕES
O auditor indaga a administração as razões e aplica 
procedimento alternativo.
Se o auditor concluir que a recusa em permitir o envio 
de solicitações de confirmação não é razoável, ou 
não conseguir obter evidência de auditoria relevante 
e confiável por meio de procedimentos alternativos 
de auditoria deve comunicar aos responsáveis pela 
governança e determinar as implicações para a auditoria 
e para a sua opinião de acordo com a NBC TA 705.
RESPOSTAS VERBAIS O auditor aplica procedimento alternativo para validar as informações recebidas verbalmente.
RESPOSTAS NÃO 
RECEBIDAS
O auditor deve executar procedimentos alternativos de 
auditoria para obter evidência de auditoria relevante e 
confiável.
DÚVIDAS SOBRE A 
CONFIABILIDADE DA 
RESPOSTA A UMA 
SOLICITAÇÃO DE 
CONFIRMAÇÃO
O auditor deve obter evidência adicional de auditoria 
para resolver essas dúvidas.
Se o auditor determinar que uma resposta a uma 
solicitação de confirmação não é confiável, deve avaliar 
as implicações na avaliação dos riscos de distorção 
relevante e sobre a natureza, oportunidade e extensão 
dos procedimentos.
NO CASO DE EXCEÇÕES O auditor deve investigar as exceções para determinar se elas são indicativas ou não de distorção.
Procedimentos Analíticos
Procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de es-
tudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.
Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações 
identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem 
significativamente dos valores previstos.
Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos analíticos. Esses mé-
todos variam desde a realização de comparações simples até análises complexas usando 
técnicas estatísticas avançadas (regressão, por exemplo).
Os procedimentos analíticos podem ser aplicados para demonstrações contábeis conso-
lidadas, componentes e elementos individuais de informação.
Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações 
de informações contábeis e financeiras da entidade: a) informações comparáveis de períodos 
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anteriores; b) resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou ex-
pectativas do auditor, como uma estimativa de depreciação; c) informações de entidades do 
mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas a receber 
com as médias do setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo setor.
A confiabilidade dos dados é influenciada por sua fonte e natureza e depende das circuns-
tâncias em que foram obtidos. Consequentemente, os seguintes aspectos são relevantes ao 
determinar se os dados são confiáveis para a elaboração de procedimentos analíticos subs-
tantivos: fonte das informações disponíveis; comparabilidade das informações disponíveis; 
natureza e relevância das informações disponíveis; e controles sobrea elaboração das infor-
mações que são planejadas para assegurar sua integridade, precisão e validade.
O auditor deve planejar e executar procedimentos analíticos próximo do final da auditoria 
que o auxiliam formar uma conclusão geral sobre se as demonstrações contábeis são consis-
tentes com o entendimento que o auditor possui da entidade.
As conclusões obtidas desses procedimentos analíticos têm a finalidade de corroborar 
as conclusões formadas durante a auditoria de componentes ou elementos individuais das 
demonstrações contábeis. Isso ajuda o auditor a formar conclusões razoáveis sobre as quais 
deve basear a sua opinião.
Se os procedimentos analíticos executados identificam flutuações ou relações, que são 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem dos valores esperados de 
maneira significativa, o auditor deve examinar essas diferenças por meio de:
a) indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante 
para as respostas da administração; e
b) aplicação de outros procedimentos de auditoria conforme necessário nas circunstâncias.
Testes de Auditoria
Os procedimentos de auditoria abrangem dois tipos de testes adicionais, aplicados como 
resposta aos testes de avaliação de riscos:
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Testes de controles (= testes de observância): visam à obtenção de razoável segurança de 
que os procedimentos de controles internos da organização estão em efetivo funcionamento 
e sendo cumpridos pelos empregados. Exemplos: verificar se existe cadastro de fornecedores 
atualizado; avaliar se os controles sobre o estoque seguem o previsto em norma.
Testes substantivos: visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e va-
lidade das operações e informações. Em auditoria contábil podem ser divididos em:
Testes detalhados de saldos e transações, nos quais o auditor verifica se os fatos contá-
beis foram adequadamente documentados e registrados; e
Procedimentos de revisão analítica que consistem na verificação do comportamento de 
valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, 
com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
Procedimentos de Auditoria em Áreas Específicas das DC
Objetivos da Auditoria do Ativo
• determinar se está certamente classificado nas demonstrações contábeis e se as divul-
gações cabíveis foram expostas por notas explicativas;
• apurar se realmente existem todas as disponibilidades mencionadas no balanço;
• assegurar-se de que existem todas as disponibilidades que deveriam existir;
• assegurar-se de que os títulos negociáveis e as inversões financeiras existem realmente 
e são de propriedade da empresa em exame;
• assegurar-se, ainda, de que todos os rendimentos produzidos foram devidamente rece-
bidos e contabilizados;
• apurar se as contas a receber de clientes são autênticas e se têm origem em transação 
relacionada com vendas;
• apurar se os valores apresentados são efetivamente realizáveis;
• assegurar-se de que os estoques existem fisicamente e são de propriedade da empresa 
auditada;
• determinar se os estoques são apropriados para sua finalidade e se têm condição de 
realização;
• examinar os critérios de avaliação e a adequação desses critérios, tendo em vista os 
princípios contábeis e a correção dos cálculos;
• verificar a existência e propriedade dos procedimentos aplicados a investimentos rele-
vantes;
• constatar a existência, posse e propriedade dos bens imobilizados;
• examinar a adequação da contabilização dos custos, correção e depreciação do imo-
bilizado, sua classificação contábil consideradas a natureza, vida útil e utilização dos 
mesmos.
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Procedimentos de Auditoria das Disponibilidades
• Conciliações bancárias. Os registros contábeis são analisados principalmente no livro 
razão analítico. São confrontados então os dados constantes nos extratos bancários – 
créditos e débitos nas contas – com os respectivos registros nos livros contábeis. As 
divergências devem ser analisadas, verificando-se se são regulares ou não.
• Circularização junto às instituições financeiras. Para confirmação das contas e saldos 
bancários; o auditor deve exigir a confirmação direta do banco, por carta dirigida e rece-
bida pelo próprio auditor.
• Contagem de valores do caixa. Contagem de surpresa dos valores em poder do caixa, 
em data próxima à do balanço. Deve-se proceder à contagem simultânea de todos os 
caixas, para evitar fraudes.
• Cut-off na data da contagem. É a interrupção da continuidade das operações em deter-
minado momento, para fins de contagem ou verificação de valores. A finalidade é asse-
gurar-se de que o exame inclui tudo o que é devido e exclui o indevido.
Auditoria de Contas a Receber (Clientes)
• Por serem de natureza intangível, o auditor usa, na maior parte do tempo, evidências 
indiretas, em vez de diretas.
• Os principais objetivos da auditoria de contas a receber são: apurar se as contas são 
autênticas e têm origem em transação relacionada com vendas; os valores são realizá-
veis; não há devoluções, desconto e abatimentos; há avaliação prudente do montante 
de contas a receber.
• Listagem das contas a receber. O auditor deve obter listagem analítica de todas as 
contas (títulos) a receber em determinada data, verificando sua conformidade com as 
respectivas contas do razão. O auditor deve antecipar seus exames, escolhendo como 
data-base uma que não seja muito remota, nem muito próxima da data do balanço (apro-
ximadamente dois meses antes).
• Circularização. Após testada a listagem, o auditor determinará a amostragem adequada 
para confirmação direta junto ao devedor. Para algumas contas, com faturamento muito 
alto no fim do exercício, cujos devedores se encontram em má situação financeira, con-
tas canceladas e com saldos credores, recomenda-se a circularização integral e reitera-
ção dos pedidos, nos casos de falta de resposta.
• Provisão para devedores duvidosos. A verificação da antiguidade, aliada ao resultado 
da circularização, dará uma ideia bem aproximada do montante da provisão a ser forma-
da. O auditor examina outros aspectos, como o comportamento em exercícios anterio-
res, indaga o departamento de cobrança, os advogados da empresa ou contratados para 
tratar de casos de devedores morosos, inadimplentes ou falidos.
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Objetivos da Auditoria de Estoques
• assegurar-se de que os estoques existem fisicamente e são de propriedade da empresa 
auditada;
• determinar a eventualidade da existência de ônus pesando sobre os estoques e qual a 
natureza do ônus;
• determinar se os estoques são apropriadospara sua finalidade e se têm condições de 
realização;
• examinar os critérios de avaliação e a adequação desses critérios, tendo em vista os 
princípios fundamentais de contabilidade e a correção dos cálculos.
Procedimentos da Auditoria de Estoques
• Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor deve obter evi-
dência de auditoria com relação a existência e as condições do estoque mediante acom-
panhamento da contagem física dos estoques para: avaliar as instruções e os procedi-
mentos da administração para registrar e controlar os resultados da contagem física 
dos estoques da entidade; observar a realização dos procedimentos de contagem pela 
administração; inspecionar o estoque; e executar testes de contagem.
• Execução de procedimentos de auditoria nos registros finais de estoque da entidade 
para determinar se refletem com precisão os resultados reais da contagem de estoque.
• Se o acompanhamento da contagem física dos estoques for impraticável, o auditor deve 
aplicar procedimentos alternativos de auditoria para obter evidência de auditoria apro-
priada e suficiente com relação à existência e às condições do estoque.
• Se o estoque custodiado e controlado por terceiros for relevante para as demonstrações 
contábeis, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com rela-
ção à existência e as condições do estoque executando uma ou as duas possibilidades 
a seguir: a) solicitar confirmação do terceiro quanto às quantidades e condições do 
estoque mantido por esse terceiro em nome da entidade; b) executar inspeção ou outro 
procedimento de auditoria apropriado nas circunstâncias.
Objetivos da Auditoria dos Investimentos
• Verificar o capital da empresa aplicado em outra empresa;
• Verificar o comportamento quanto a segurança e lucratividade da empresa onde foi 
investido;
• Verificar a saúde da empresa investida, pois terá reflexo na estabilidade da empresa 
auditada;
• O auditor deverá examinar e avaliar para poder opinar sobre a situação patrimonial e 
financeira da empresa auditada.
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• A atenção deve ser dada aos investimentos de natureza relevante, cujo montante poderá 
afetar a empresa auditada.
Objetivos Básicos da Auditoria do Imobilizado e do Intangível
• Assegurar-se de que estão corretamente registrados pelo custo de aquisição;
• Verificar se as depreciações acumuladas não estão subavaliadas;
• Constatar a existência, posse e propriedade dos bens;
• Constatar a existência ou não de ônus, sua natureza e extensão;
• Examinar a adequação com a contabilidade de custos;
• Estudar e avaliar o controle interno existente para os bens do imobilizado.
Objetivos da Auditoria para Empréstimos e Financiamentos Circulante e Não 
Circulante
• Verificar se as obrigações foram devidamente autorizadas e apropriadamente classifi-
cadas e descritas nas demonstrações financeiras;
• Verificar se passivos são registrados corretamente;
• Verificar se os respectivos encargos são contabilizados de acordo com os princípios 
contábeis;
• Verificar se a contabilização dos encargos é consistentemente efetuada;
• Verificar se as demonstrações financeiras incluem informações adequadas sobre cláu-
sulas restritivas, em encargos, ativos caucionados etc.
Objetivos da Auditoria do Patrimônio Líquido
• Verificar se o n. de ações em circulação foi integralizado e registrado pelo valor correto;
• Determinar se os dividendos foram pagos de acordo com os estatutos e com a aprova-
ção da assembleia dos acionistas;
• Verificar se as apropriações das reservas e dos lucros foram efetuadas ou liberadas 
com a devida autorização;
• Verificar se a classificação e a apresentação no balanço estão corretas.
• O auditor concentra sua atenção na auditoria do patrimônio líquido nos formalismos 
legais e estatutários.
• Deve-se verificar as atas das Assembleias Gerais de Acionistas, de Reuniões do Con-
selho de Administração e da Diretoria, pois a movimentação das contas desse grupo é 
precedida de deliberação em assembleia.
• É recomendável que a verificação seja feita sobre todas as operações em lugar de atra-
vés de testes.
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Transações e Eventos Subsequentes
Eventos subsequentes referem-se a:
• eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do 
auditor independente; e
• fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de seu 
relatório.
Procedimento Descrição
Identificação 
de quaisquer 
eventos 
subsequentes
Executar procedimentos de auditoria para identificar quaisquer even-
tos subsequentes que precisariam ser ajustados ou divulgados nas 
demonstrações contábeis, os quais incluiriam:
– entendimento dos procedimentos da administração (se houver) para 
identificar eventos subsequentes;
– indagações à administração (e aos responsáveis pela governança) 
sobre novos compromissos, empréstimos ou garantias; vendas ou 
aquisições de ativos ocorridas ou planejadas; aumentos de capital ou 
emissão de instrumentos de dívida; acordos de fusão ou de liquidação; 
ativos que foram apropriados pelo governo ou destruídos (por exem-
plo, em decorrência de incêndio ou inundação); litígio, reclamações e 
contingências; quaisquer ajustes contábeis não usuais feitos ou pre-
vistos etc;
– leitura das atas, se houver, das reuniões (da administração e dos 
responsáveis pela governança) realizadas após a data das demonstra-
ções contábeis, e indagação sobre assuntos discutidos nas reuniões 
para as quais as atas ainda não estão disponíveis; e
– leitura dos relatórios financeiros elaborados após o final do período, 
se houver.
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Procedimento Descrição
Fatos que 
chegaram ao 
conhecimento 
do auditor 
após a data do 
seu relatório, 
mas antes da 
divulgação das 
DC
Discutir o assunto com a administração (e os responsáveis pela 
governança).
Determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, 
caso afirmativo:
– indagar como a administração pretende tratar o assunto nas de-
monstrações contábeis;
– executar quaisquer procedimentos adicionais de auditoria ne-
cessários; e
– fornecer novo relatório do auditor independente sobre as demonstra-
ções contábeis reapresentadas. Isso também pode incluir dupla data 
do relatório, restrita à alteração ou inclusão de um parágrafo de ênfase.
Quando a administração não altera as demonstrações contábeis, o au-
ditor emite uma opinião do auditor modificada.
Se o relatório do auditor independente já foi divulgado, notificar a ad-
ministração (e os responsáveis pela governança) a não emitir as de-
monstrações contábeis a terceiros antes de serem feitas as alterações 
necessárias.Se as demonstrações contábeis forem divulgadas apesar da notifica-
ção, tomar as medidas necessárias (após consultar os consultores jurí-
dicos) para evitar o uso por terceiros daquele relatório de auditoria.
Fatos que 
chegaram ao 
conhecimento 
do auditor 
após a data da 
divulgação das 
DC
Discutir o assunto com a administração (e com os responsáveis pela 
governança).
Determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, 
caso afirmativo, indagar como a administração pretende tratar o as-
sunto nas demonstrações contábeis.
Caso a administração altere as demonstrações contábeis:
– estender os procedimentos de auditoria de eventos subsequentes 
até a data do novo relatório do auditor independente a menos que o 
relatório do auditor independente seja alterado para incluir uma data 
adicional restrita a uma alteração específica;
– executar quaisquer procedimentos adicionais de auditoria 
necessários;
– revisar as providências tomadas pela administração para garantir 
que todos os que receberam as demonstrações contábeis juntamente 
com o respectivo relatório do auditor independente sejam informados 
da situação; e
– fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações contá-
beis reapresentadas.
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
001. (CEBRASPE/PMJP/CGM/TÉCNICO/2018) Inspeção consiste em verificar os registros 
das transações contábeis por meio da análise de documentos e ativos tangíveis.
002. (CEBRASPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2021) A inspeção de ativos tangíveis fornece, neces-
sariamente, evidência de auditoria confiável quanto à sua existência e quanto aos direitos e às 
obrigações da entidade ou à avaliação dos ativos inspecionados pelo auditor.
003. (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Com relação aos procedimentos necessários para a reali-
zação e a correta conclusão da auditoria, julgue o item a seguir.
Caso considere que a avaliação da realização de determinado processo ou que a avaliação da 
prestação de determinado serviço pela entidade auditada é essencial para a formação de sua 
opinião, o auditor deve realizar uma inspeção física apropriada.
004. (CEBRASPE/PMJP/CGM/TÉCNICO/2018) Situação hipotética: Na execução de procedi-
mentos de controle interno, um auditor acompanhou os procedimentos adotados por um agen-
te público municipal durante a execução de uma operação. Em seu relatório, o auditor descre-
veu os referidos procedimentos bem como analisou os riscos da ação executada pelo agente 
público. Assertiva: Nessa situação, conclui-se que o auditor realizou uma revisão analítica.
005. (CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021) Enzo, gestor de auditoria interna de empresa pú-
blica, acompanhou, pessoalmente, a execução de inventário de determinados bens móveis, 
inclusive com a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de desvelar erros. Com base 
nessas informações, é correto afirmar que o procedimento de auditoria utilizado por Enzo foi 
o de confirmação interna.
006. (FGV/SEFAZ-ES/AUDITOR/2021) No processo de auditoria de uma entidade em que o 
estoque é relevante, o acompanhamento da contagem física dos estoques é impraticável, de-
vido à sua localização. O auditor considera que os possíveis efeitos de distorções não detec-
tados poderiam ser relevantes, mas não generalizados. No caso, o auditor independente deve
a) emitir um relatório com abstenção de opinião.
b) utilizar os dados fornecidos pela empresa para realizar a contagem física dos estoques.
c) omitir o fato em seu relatório, porque as distorções localizadas não devem ser consideradas.
d) usar procedimentos alternativos, como a inspeção da documentação da venda de itens es-
pecíficos adquiridos antes da contagem física dos estoques.
e) comunicar aos responsáveis as distorções identificadas durante a auditoria, que dariam 
origem a uma opinião modificada, e renunciar ao trabalho.
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007. (CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021) Pedro, auditor público, analisou os memoriais de 
cálculos de férias realizados por determinada entidade para o pagamento do benefício de um 
servidor. A partir dessas informações, é correto afirmar que o procedimento de auditoria utili-
zado nessa situação foi o de conferência de cálculos.
008. (CFC/CONTADOR/14º EXAME/2014) Qual das afirmativas abaixo refere-se à definição 
do procedimento de reexecução?
a) Consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a ob-
servação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da empresa ou da execução 
de atividades de controle.
b) Consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo 
pode ser realizado manual ou eletronicamente.
c) Consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não 
financeiro, dentro ou fora da empresa.
d) Envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram 
originalmente realizados como parte do controle interno da empresa.
009. (CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021/ADAPTADA) Celso, auditor da Secretaria de Fa-
zenda do estado de Sergipe, durante a execução de auditoria, realizou, junto a fontes externas, 
a verificação da fidedignidade das informações obtidas internamente da empresa auditada. 
Com base nessas informações, é correto afirmar que o procedimento de auditoria utilizado foi 
o de exame documental.
010. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) Em um trabalho de auditoria, um auditor precisou solicitar 
informações a um fornecedor da entidade auditada. A solicitação indicava a necessidade de 
uma resposta, em concordância ou não com o conteúdo informado. Esse procedimento cor-
responde a uma:
a) confirmação externa;
b) circularização aberta;
c) circularização fechada;
d) solicitação de confirmação positiva;
e) solicitação de confirmação negativa.
011. (CEBRASPE/TCE-SC/AUDITOR/2022) Em relação à execução da auditoria, julgue o item 
que se segue.
Considere-se que um auditor tenha encaminhado e-mail a um fornecedor, solicitando que res-
pondesse apenas no caso de discordância em relação às informações fornecidas. Nessa situ-
ação, o procedimento realizado pelo auditor consiste em uma circularização com solicitação 
de confirmação negativa.
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012. (FCC/AL-AP/ANALISTA LEGISLATIVO-CI/2020) A NBC TA 505 define confirmação ex-
terna como sendo a
a) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, indicando se con-
corda ou discorda das informações na solicitação.
b) evidência de auditoria obtida como resposta de um terceiro, por escrito, direta para o auditor.
c) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, somente se discor-
da das informações fornecidas na solicitação.
d)evidência de que a parte que confirma não responde, ou não responde de maneira completa, 
a uma solicitação de confirmação positiva.
e) resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou confir-
mação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte 
que confirma.
013. (CESPE/TCE-PR/ANALISTA/2016) Assinale a opção correta, relativamente aos procedi-
mentos analíticos em trabalhos de auditoria.
a) a fim de manter a consistência do relatório, em cada auditoria realizada o auditor deve sele-
cionar um procedimento analítico único e específico para ser executado.
b) os procedimentos analíticos que forem realizados por administradores da própria entidade 
auditada deverão ser desprezados ou realizados novamente pelo auditor.
c) nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem contraditórias 
ou inconsistentes com outras informações relevantes ou que produzam valores inesperados.
d) os procedimentos analíticos, em função do seu caráter detalhista, só devem ser aplicados a 
pequenos volumes de transações.
e) com o fim de evitar a ocorrência de algum viés em seu trabalho, nos procedimentos analíti-
cos o auditor deve desconsiderar o desempenho de entidades do mesmo setor de atividade da 
entidade auditada.
014. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/CONTADOR/2018) A elaboração dos procedimentos 
analíticos substantivos nos trabalhos de auditoria depende, em grande medida, da confiabili-
dade dos dados, conforme preconiza a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos. São aspectos 
relevantes para determinar se os dados são confiáveis para a elaboração de procedimentos 
analíticos substantivos, EXCETO
a) fonte das informações disponíveis
b) comparabilidade das informações disponíveis
c) natureza e relevância das informações disponíveis
d) controles sobre a elaboração das informações
e) riscos associados à geração das informações
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015. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Ao utilizar informações comparáveis de perío-
dos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados financeiros e dados não finan-
ceiros da entidade auditada, o auditor está aplicando um procedimento analítico de auditoria.
016. (CEBRASPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A fim de estabelecer o escopo da auditoria du-
rante sua fase de planejamento, o auditor pode utilizar procedimentos de revisão analítica, que 
fazem parte dos testes substantivos.
017. (CEBRASPE/TCDF/AUDITOR/2021) A revisão analítica consiste na realização de análi-
ses comparativas e envolve, entre outros, o emprego de indicadores de desempenho. Seu obje-
tivo é avaliar o comportamento de valores significativos, com vistas à identificação de situação 
ou tendências atípicas.
018. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Testes de observância em auditoria estão in-
timamente ligados à verificação do cumprimento dos procedimentos de controles internos 
da auditada.
019. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) A constatação da existência real e da integri-
dade das transações evidenciadas nos relatórios contábeis é o principal objetivo dos testes de 
observância.
020. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Situação hipotética: Um auditor realizou a aná-
lise de pedidos de fornecimento de matéria-prima, constatando se eles haviam sido assinados 
pelo gerente de compras, como estabelecido na política de determinada empresa. Assertiva: 
Nesse caso, esse procedimento revela que o auditor realizou um teste substantivo.
021. (CEBRASPE/TCDF/AUDITOR/2021) Os testes de observância visam à obtenção de evi-
dência quanto à suficiência, à exatidão e à validação dos dados produzidos pelos sistemas 
contábeis e administrativos da entidade.
022. (CEBRASPE/TCDF/AUDITOR/2021) Os testes de observância dividem-se em testes de 
transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.
023. (FGV/TCE-BA/AUDITOR/2013) Quanto às transações e eventos subsequentes, analise 
as afirmativas a seguir.
I – A decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se re-
ferem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente 
ao final daquele período contábil, é um exemplo de evento subsequente que origina ajuste.
II – A falência do cliente ocorrida após o período contábil a que se referem as demonstrações 
contábeis, confirmando que já existia uma inadimplência na conta a receber ao final daquele 
período, não habilita o ajuste no valor contábil da conta a receber.
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III – O evento subsequente à redução do valor de mercado de investimentos ocorrida no perío-
do entre a data do balanço e a data de autorização de conclusão da elaboração das demons-
trações contábeis, não é passível de ajuste.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
024. (FCC/TCE-SE/ANALISTA/2011) Segundo a NBC TA 560, evento subsequente é aquele 
ocorrido entre a data:
a) de elaboração das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e fatos que chega-
ram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
b) das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e fatos que chegaram ao conheci-
mento do auditor independente após a data de divulgação das demonstrações contábeis.
c) das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que che-
garam ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
d) de aprovação das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e 
fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de aprovação das 
demonstrações contábeis.
e) de aprovação das demonstrações contábeis e a data da de sua divulgação e fatos que che-
garam ao conhecimento do auditor independente após a data de aprovação das demonstra-
ções contábeis.
025. (FADESP/PREF. DE MOJUÍ DOS CAMPOS/AUDITOR-FISCAL/2016) Os fatos ocorridos 
entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente são 
tecnicamente definidos como evento
a) posterior.
b) consequente.
c) subsequente.
d) significativo.
026. (FCC/ICMS-PI/AUDITOR/2015) Suponha que a Organização XYZ S.A. teve a data das 
demonstrações contábeis em 31/12/2013, a data da aprovação dessas demonstrações em 
25/01/2014, a data de relatório do auditor em 25/02/2014 e a data programada para a divulga-
ção das demonstrações em 25/03/2014 e que, no segundo período de eventos subsequentes, 
uma ocorrência que se tivesse chegado a conhecimento dos auditores após a data do relatório 
poderia levar o auditor a modificar seu parecer e que, diante da relevância do evento, os mem-
bros da governança decidissem alterar as Demonstrações Contábeis. Neste caso,
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
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a) não se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de auditoria para assuntos 
para os quais os procedimentos de auditoria anteriormente aplicados tenham fornecido con-
clusões insatisfatórias.
b) o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes do primeiro 
período, caso a legislação não proíba a administração de restringir a alteração das demonstra-
ções contábeis aos efeitos do evento ou eventos subsequentes que causaram essa alteração 
e que os responsáveis pela aprovação das demonstrações contábeis não estejam proibidos de 
restringir a aprovação a essa alteração.
c) o auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alte-
ração, estender os procedimentos até a data do novo relatório e fornecer novo relatório sobre 
as demonstrações contábeis alteradas.
d) o auditor deve solicitar à administração ou membros da governança, uma representação 
formal de que todos os eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis que reque-
rem ajuste ou divulgação sejam ajustados e divulgados, intempestivamente.
e) o auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria 
em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório.
027. (CESPE/MEC/ANALISTA/2014) Considerando os normativos que orientam os trabalhos 
de auditoria, julgue o item seguinte.
Conforme legislação vigente, o auditor independente não pode utilizar a dupla data quando ree-
mitir relatório de auditoria referente às demonstrações contábeis reapresentadas de exercícios 
anteriores.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Técnicas e Procedimentos De Auditoria
028. (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) Na realização de auditoria das Contas a Receber da In-
dústria de Tecidos Duradouros S.A., a administração não permitiu que o auditor enviasse so-
licitações de confirmação externa de saldos, para obtenção de evidência de auditoria. Nestas 
condições, entre outras medidas previstas nas normas de auditoria, deve o auditor
a) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para obtenção 
das informações desejadas.
b) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de confirmações ex-
ternas não foi executado.
c) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos saldos das 
duplicatas a receber junto aos devedores.
d) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável.
e) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação de confirma-
ção externa não foi realizado.
029. (FCC/TERESINA/AUDITOR/2016) A evidência de auditoria para a obtenção de conclu-
sões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de 
auditoria. O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em 
forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado
a) observação.
b) circularização.
c) investigação.
d) confirmação.
e) inspeção.
030. (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2018) A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando 
corroborada por fonte externa à entidade auditada. Sobre tal procedimento de auditoria, co-
nhecido como confirmação externa, é correto afirmar:
a) a Administração não pode negar permissão para que o auditor envie solicitações de 
confirmação.
b) uma vez decidindo-se pela confirmação externa, em regra essa não pode ser suprida por 
procedimentos alternativos.
c) o auditor deve tratar com o mesmo peso tanto confirmações negativas quanto positivas.
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d) o auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio delas quan-
to dos segundos pedidos, quando aplicável.
e) obtida a confirmação, faz-se necessário buscar outras evidências de auditoria, ainda que o 
resultado do procedimento de confirmação seja relevante e confiável.
031. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018)
I – Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. 
Têm como um dos principais objetivos a conclusão sobre a adequada mensuração, apresen-
tação e divulgação das transações econômico-financeiras, em consonância com os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade.
II – Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados 
em auditorias tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da existência 
do item contábil (se o componente patrimonial existe em certa data), da existência de direitos 
e obrigações (se efetivamente existem em certa data), da ocorrência (se uma determinada 
transação realmente ocorreu).
Os textos acima referem-se
a) aos Testes substantivos.
b) aos Testes de observância.
c) às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física.
d) às Técnicas de Circularização de bens e direitos.
e) aos Riscos de amostragem.
032. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/CONTABILIDADE/2019) Em relação aos Proce-
dimentos Analíticos de Auditoria, considere:
I – Os métodos de procedimento analíticos são variáveis, podendo ser comparações simples 
e análises complexas que utilizem métodos estatísticos.
II – Procedimentos analíticos são aplicáveis apenas em demonstrações contábeis de uma 
empresa e não de todo o seu grupo.
III – Os procedimentos analíticos devem levar em consideração as informações de períodos 
anteriores que sejam comparáveis.
Está correto o que consta APENAS de
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) I.
e) III.
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033. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/CONTABILIDADE/2019) As evidências de audi-
toria devem ser apropriadas e suficientes. Dessa forma é de responsabilidade do Auditor a 
execução de procedimentos de auditoria apropriados a cada circunstância em seu cotidiano 
profissional, tendo como objetivo a obtenção de evidências adequadas e suficientes. NÃO é 
um procedimento para obtenção de evidências de auditoria:
a) Procedimento de Avaliação de riscos.
b) Testes de Controle.
c) Procedimentos Substantivos.
d) Testes de detalhe.
e) Procedimentos de Avaliação de retorno.
034. (VUNESP/PM SÃO JOSE RIO PRETO/AUDITOR-FISCAL/2014) Testes de controle são 
procedimentos de auditoria que têm por objetivo
a) detectar distorções relevantes no nível de afirmações (declarações da administração da 
entidadeque estão incorporadas nas demonstrações contábeis).
b) produzir evidências de auditoria que sirvam para suportar ou fundamentar a opinião do au-
ditor em relação à adequação das demonstrações contábeis.
c) avaliar a existência de erros ou fraudes nos registros contábeis da entidade.
d) produzir evidências de que os ativos e passivos da entidade estão mensurados pelos seus 
valores justos e se estes foram adequadamente estimados pela entidade auditada.
e) avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou detec-
ção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
035. (VUNESP/DESENVOLVE-SP/AUDITOR/2014) Para detectar e analisar situações anor-
mais e significativas constatadas nas demonstrações contábeis, mais precisamente nas 
contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado, bem como identificar áreas 
prioritárias ou áreas com problemas, onde, portanto, deverá concentrar mais atenção, o au-
ditor deverá
a) solicitar confirmação de saldos com terceiros e com a administração.
b) desenvolver exclusivamente programa de trabalho de testes alternativos.
c) aplicar procedimentos de revisão analítica.
d) aplicar testes documentais.
e) emitir circularização de saldos.
036. (VUNESP/DESENVOLVE SP/AUDITOR/2014) Os(as) constituem exames e investiga-
ções, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno 
obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à adminis-
tração da entidade. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.
a) testes de auditoria independente
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b) procedimentos da auditoria
c) relatórios de auditoria
d) evidências de auditoria
e) programas de auditoria
037. (VUNESP/PM ATIBAIA/AUDITOR/2014) No caso de a administração da Entidade audi-
tada recusar-se a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve in-
dagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua 
validade e razoabilidade. Além disso, deve avaliar as implicações da recusa da administração, 
na avaliação do auditor, dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de 
fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros procedimentos de auditoria e
a) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável.
b) comunicar ao órgão regulador da profissão.
c) incluir tal negativa numa carta para a administração.
d) parar os trabalhos de auditoria e negociar o rompimento do contrato, pois tal recusa mostra 
indícios de má-fé e, por consequência, risco de haver fraude.
e) dar sequência normal aos trabalhos de auditoria, uma vez que tal procedimento não é 
relevante.
038. (VUNESP/PM ATIBAIA/AUDITOR/2014) No que tange às normas de auditoria, as ava-
liações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros, bem como o exame necessário de flutuações ou relações identi-
ficadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significati-
vamente dos valores esperados, são consideradas sob a ótica dos trabalhos de auditoria como
a) testes substantivos sintéticos.
b) procedimentos subjetivos.
c) testes de avaliação de risco.
d) procedimentos analíticos.
e) revisões especiais, tais como procedimentos previamente acordados.
039. (VUNESP/PM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/AUD TRIBUTÁRIO/2015) O auditor indepen-
dente dos relatórios financeiros da Cia. Flor de Lis constatou em seus trabalhos, por meio de 
carta endereçada a um cliente, que este já havia quitado uma duplicata a pagar, ainda não 
baixada na escrituração contábil da entidade, e que um investimento avaliado pela equivalên-
cia patrimonial estava registrado por um valor menor que o correto por ter sido utilizada uma 
percentagem menor do que a participação da companhia na investida. Os procedimentos ado-
tados por esse auditor foram, respectivamente:
a) inspeção e confirmação.
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b) revisão analítica e observação.
c) inspeção e revisão analítica.
d) observação e cálculo.
e) confirmação e cálculo.
040. (VUNESP/ARSESP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO/2018) Assinale 
a alternativa que corresponde à afirmação correta relacionada à Norma de Auditoria de “Con-
firmações Externas”.
a) Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas quanto à correta apresentação de 
um documento de resposta, tais como os extratos bancários, o auditor pode discutir com a 
administração do cliente a fim de resolver essas dúvidas.
b) Se o auditor não receber uma resposta à solicitação de confirmação, este deverá simples-
mente incluir tal afirmação na carta de representação, uma vez que será assinada pelos res-
ponsáveis pela governança da empresa auditada.
c) O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e executar 
tais procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
d) Os programas de trabalho preparados pelo auditor devem incluir a determinação das infor-
mações a serem confirmadas ou solicitadas pelo auditor à administração da empresa auditada.
e) Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida mediante leitura de documentos com-
probatórios emitidos por entidades independentes da empresa, tais como extrato bancário, 
conta de energia elétrica, ou mesmo as notas fiscais de fornecedores.
041. (VUNESP/PREF. DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/AUDITOR TRIBUTÁRIO/2018) Quanto 
aos procedimentos de auditoria,
a) a inspeção consiste no exame de processos ou procedimento executados por outros.
b) a observação consiste no exame de registros e documentos, ou o exame físico de um ativo.
c) a reexecução envolve a execução, pelo auditor, independentemente de procedimentos e 
controles.
d) a indagação é um procedimento que permite ao auditor obter informações com terceiros, 
não pertencentes à entidade auditada.
e) a confirmação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, den-
tro ou fora da entidade.
042. (VUNESP/PREF. DE CAMPINAS/AUDITOR-FISCAL/2019) Para obtenção de evidências 
de auditoria apropriada e suficiente, um dos tipos de procedimentos analíticos consiste
a) na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, 
dentro ou fora da entidade e pode ser efetuada por meio de perguntas escritas formais ou in-
formações orais informais.
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b) no exame do processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação 
pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de ativi-
dades de controle.c) na evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que 
confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia, não se restringindo a 
confirmação de saldos de contas, mas também informações sobres os contratos da entidade.
d) na investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.
e) na execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram original-
mente realizados como parte do controle interno da entidade, mas que foram considerados 
inadequados para o auditor obter evidência de auditoria apropriada ou suficiente.
043. (FGV/CONDER/CONTADOR/2013) O teste de detalhes nos procedimentos substantivos 
de auditoria que consiste em obter, por meio de confirmação com terceiros, informações sobre 
saldos a receber e obrigações que a entidade auditada mantém, é denominado
a) Inspeção.
b) Observação.
c) Reexecução.
d) Circularização.
e) Indagação.
044. (FGV/TCE-BA/ANALISTA/2013) O auditor analisa a autenticidade documental das notas 
fiscais de despesas emitidas por terceiros e contratadas pela Administração Pública. Esse pro-
cedimento da auditoria é denominado
a) teste de observação.
b) teste de circularização.
c) teste de inspeção.
d) teste de amostragem.
e) teste de inventário.
045. (FGV/SUDENE/ANALISTA/2013) Quanto à circularização, ao terminar o envio das con-
firmações externas individuais, o auditor deve avaliar o resultado obtido. Ele pode adotar a 
seguinte classificação:
I – considerada não confiável.
II – não recebida.
III – indicando exceção.
Assinale:
a) se somente o item I estiver correto.
b) se somente os itens I e II estiverem corretos.
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c) se somente os itens I e III estiverem corretos.
d) se somente os itens II e III estiverem corretos.
e) se todos os itens estiverem corretos.
046. (FGV/FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE/2013) Os procedimentos adicionais de auditoria são 
divididos em
a) testes de controle e procedimentos substantivos.
b) reuniões funcionais internas e entrevistas informais.
c) indagação formal e confirmação com terceiros.
d) recálculo e circularização.
e) inspeção e observação.
047. (FGV/ALBA/AUDITOR/2014) O teste executado para evitar, detectar e corrigir uma dis-
torção relevante em uma afirmação é conhecido como
a) Teste de Controle.
b) Teste de Evidência.
c) Teste de Materialidade.
d) Teste de Observação.
e) Teste de Inspeção.
048. (FGV/SEGEP-MA/AUDITOR/2014) O procedimento de auditoria planejado para avaliar a 
efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e na correção de distorções 
relevantes no nível de afirmações, é denominado
a) relevância substantiva.
b) avaliação de risco.
c) teste de controle.
d) cálculo de materialidade.
e) processo de prevenção.
049. (FGV/TJ-PI/ANALISTA/2015) Uma das atividades realizadas nos trabalhos de auditoria 
é a revisão analítica, que consiste em um conjunto de procedimentos com o objetivo de identi-
ficar áreas prioritárias ou que devem concentrar maiores esforços do auditor. Entre as caracte-
rísticas desse conjunto de procedimentos, destaca-se:
a) circularização de informações;
b) dispensa de elaboração de papéis de trabalho;
c) exame dos registros analíticos;
d) realização de inspeções físicas;
e) utilização de índices econômico-financeiros.
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050. (FGV/TJ-PI/ANALISTA/2015) Durante um trabalho de auditoria, um auditor, a partir da 
constatação de variações bruscas no relatório diário de produtos acabados, resolveu verificar 
a possível existência de problemas nas rotinas de registro de informações no departamento de 
produção. A técnica recomendada para essa verificação é a:
a) análise documental;
b) correlação de informações;
c) corte das operações;
d) indagação oral;
e) observação de atividades e condições.
051. (FGV/TJ-BA/ANALISTA/2015) Nos trabalhos de auditoria, o procedimento de circulari-
zação é INADEQUADO para a confirmação do saldo de:
a) contas a receber;
b) conta corrente bancária;
c) dinheiro em caixa;
d) empréstimos a pagar;
e) estoques em poder de terceiros.
052. (FGV/TJ-BA/ANALISTA/2015) A revisão analítica corresponde a um conjunto de proce-
dimentos comuns nos trabalhos de auditoria, com o objetivo de identificar situações anormais 
e relevantes nas demonstrações contábeis. Acerca desse conjunto de procedimentos, analise 
as afirmativas a seguir:
I – A revisão analítica se enquadra como teste de observância realizado principalmente na fase 
de planejamento da auditoria.
II – O pressuposto básico da revisão analítica é o relacionamento entre elementos econômico-
-financeiros das demonstrações contábeis.
III – A revisão analítica abrange a natureza da entidade e o conhecimento adquirido em audi-
torias anteriores.
IV – A análise de flutuação e de tendências são técnicas empregadas na revisão analítica.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) II e III;
c) III e IV;
d) I, II e III;
e) II, III e IV.
053. (IDECAN/UFPB/CONTADOR/2016) Os procedimentos de auditoria a serem utilizados 
dependem da avaliação do controle interno e da materialidade envolvida. Com base neste as-
sunto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
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( ) Observação é a verificação in loco; deverá proporcionar ao auditor a formação de opinião 
quanto à existência física do objeto ou item examinado.
( ) Confirmação é o procedimento de auditoria voltado para a constatação da adequação das 
operações aritméticas e financeiras.
( ) Exame físico pode revelar erros, problemas ou deficiências através de exame, e é uma técni-
ca dependente da argúcia, dos conhecimentos e da experiência do auditor.
( ) A investigação minuciosa nada mais é que o exame em profundidade da matéria auditada, 
que pode ser um documento, uma análise, uma informação obtida, entre outras.
A sequência está certa em
a) F, V, V, V.
b) F, F, F, V.
c) V, V, F, F.
d) V, F, V, V.
054. (FGV/MP-AL/AUDITOR/2018) Em relação às técnicas e aos procedimentos de auditoria, 
assinale a afirmativa correta.
a) A entrevista confirma, por parte de fontes externas à unidade auditada, as informações obti-
das junto ao auditado, por meio de declaração escrita ou de uma ou mais cópias de documentos.
b) A análise de contas elabora perguntas sobre quesitos previamente definidos, amplia o co-
nhecimento sobre o objeto auditado e obtém a percepção de gestores e beneficiários sobre o 
aspecto examinado.
c) A circularização compara o registro da movimentação de contas bancárias ou contábeis 
entre si, ou com elementos, fatos ou ocorrências que devam guardar correspondênciacom a 
movimentação.
d) A conciliação examina as transações que geraram lançamentos em uma conta contábil, 
na qual o auditor, após escolher os lançamentos contábeis, passa a investigar a existência, a 
legalidade e a pertinência dos fatos.
e) A revisão analítica utiliza inferências lógicas que permitam chegar a determinada conclusão 
sobre o objeto auditado, com o objetivo de verificar o comportamento de valores significativos.
055. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) O principal esforço de um auditor concentra-se na busca 
de evidências que possam fundamentar a opinião que vai manifestar em seu relatório. Dos 
itens a seguir, o que NÃO constitui fonte de evidência de auditoria é:
a) constatação de existência física de bens;
b) declaração verbal ou formal de fontes consultadas;
c) documentos internos ou externos à organização;
d) cronograma de trabalho de auditoria;
e) repetição de cálculos.
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056. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) Durante um trabalho de auditoria, o responsável pela equi-
pe, após analisar as competências de cada um, atribuiu a um dos componentes da equipe o 
procedimento técnico de inspeção que deve ser aplicado para:
a) acompanhar a execução de processos;
b) conferir a exatidão de cálculos;
c) examinar o conteúdo de documentos;
d) obter informações com terceiros;
e) verificar o comportamento de valores extremos.
057. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) Em um trabalho de auditoria, quando um auditor precisa 
obter razoável segurança do efetivo cumprimento dos procedimentos de controle interno esta-
belecidos pela administração, ele deve programar a realização de:
a) atividades de monitoramento;
b) correlação das informações;
c) procedimentos de revisão analítica;
d) testes de observância;
e) testes substantivos.
058. (FGV/TJ-RO/ANALISTA/CONTADOR/2021) As técnicas de auditoria podem ser classi-
ficadas de acordo com o tipo de evidência obtida com sua aplicação. Os principais tipos de 
evidências são: física, documental, testemunhal e analítica. Nas auditorias, a técnica da obser-
vação direta é um método de coleta de informação contextualizada sobre a forma de funcio-
namento do objeto auditado. Essa técnica deve ser aplicada para:
a) apurar o estado de conservação de equipamentos;
b) atestar a veracidade de notas fiscais junto ao Fisco;
c) averiguar a adequação da execução de processos;
d) corroborar obrigações assumidas pelo auditado junto a terceiros;
e) verificar se os alegados licitantes participaram efetivamente do processo.
059. (FGV/TJ-RO/ANALISTA/CONTADOR/2021) Durante o trabalho de auditoria em uma 
agência de investimentos, um auditor constatou que a empresa não tinha registrado, a partir do 
ano de 2016, as receitas relativas aos títulos públicos federais remunerados pelo IPCA acresci-
do de 7,83% ao ano, o que provocou uma redução da rentabilidade dos investidores. A técnica 
de auditoria mais adequada para esse tipo de constatação feita pelo auditor é:
a) inspeção;
b) observação;
c) circularização;
d) revisão analítica;
e) conferência de cálculos.
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060. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) A revisão analítica constitui uma forma essencial de tes-
te substantivo nos trabalhos de auditoria, e uma das suas características é que:
a) é limitada pela complexidade da estrutura das demonstrações contábeis;
b) não é aplicável para fins comparativos com os trabalhos de anos anteriores;
c) pode ser aplicada no planejamento, execução e revisão do trabalho de auditoria;
d) se aplica à avaliação da qualidade dos controles internos;
e) utiliza as técnicas de aplicação de questionários e entrevistas.
061. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) Os procedimentos de auditoria são um conjunto de téc-
nicas executadas pelo auditor para colher evidências sobre o objeto auditado. Os procedimen-
tos são definidos pelo auditor de acordo com as características do objeto ou transação. Nos 
casos em que é preciso confirmar e examinar valores relativos a dinheiro em conta corrente 
bancária e a despesa com folha de pagamento, os procedimentos de auditoria adotados são, 
respectivamente:
a) circularização e revisão analítica;
b) circularização e inspeção de documentos;
c) correlação de informações e revisão analítica;
d) conferência de cálculos e correlação de informações;
e) inspeção de documentos e conferência de cálculos.
062. (FGV/FUNSAUDE/AUDITOR/2021) Em relação aos procedimentos de auditoria, assinale 
a opção correta.
a) A observação consiste na execução independente pelo auditor de procedimentos ou contro-
les que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
b) A reexecução consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros 
e pode ser realizada manual ou eletronicamente.
c) O recalculo consiste na avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações 
plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.
d) A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, finan-
ceiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
e) Os procedimentos analíticos consistem no exame de procedimento executado por outros, 
como a observação, pelo auditor, da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou 
da execução de atividades de controle.
063. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR-FISCAL/2022) De acordo com a NBC TA 500 (R1) – Evidên-
cia de Auditoria, a maior parte do trabalho do auditor para formar a sua opinião consiste na 
obtenção e avaliação da evidência de auditoria. Nesse sentido, em relação à indagação e suas 
respostas, assinale a afirmativa correta.
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a) Devem ser formais e por escrito.
b) São utilizadas somente em pontos específicos da auditoria.
c) A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação.
d) As respostas às indagações devem fornecer informações convergentes com as obtidas 
pelo auditor.
e) Costumam fornecer, sozinhas, evidências de auditoria suficientes sobre a ausência de dis-
torção relevante no nível da afirmação.
064. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR-FISCAL/2022) De acordo com a NBC TA 520 – Procedimen-
tos Analíticos, se os procedimentos analíticos executados identificam flutuações ou relações 
que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem dos valores espera-
dos de maneira significativa, o auditor deve examinar essas diferenças por meio de
a) indagação à administração e da obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante 
para as respostas da administração.
b) avaliação das informações obtidas por meio de estudos das relações plausíveis entre os 
dados obtidos e os valores esperados.
c) verificação de procedimentos e controles que foram originalmente realizados como parte do 
controleinterno da entidade.
d) revisão do trabalho executado, reaplicação dos procedimentos efetuados anteriormente 
e investigação das flutuações identificadas que se desviem significativamente dos valores 
previstos.
e) obtenção de confirmação externa, representada por evidência de auditoria obtida pelo audi-
tor como resposta escrita de terceiro ao auditor, em forma escrita ou eletrônica.
065. (CESPE/SDS-PE/PERITO/2016) As normas de auditoria independente aplicáveis às de-
monstrações contábeis estabelecem como método para a obtenção de evidências de audito-
ria o procedimento analítico, que é definido como
a) a obtenção de elementos de prova por meio de resposta escrita de terceiro, em formato ele-
trônico ou em algum tipo de mídia.
b) o exame de registros ou documentos internos ou externos em papel, em formato eletrônico 
ou em algum tipo de mídia.
c) a avaliação das informações contábeis obtidas por meio de análise das relações plausíveis 
entre dados financeiros e não financeiros.
d) a busca de informações junto a pessoas com conhecimento financeiro e não financeiro, 
dentro ou fora da entidade.
e) a execução independente, pelo auditor, de procedimentos ou controles que foram original-
mente realizados como parte do controle interno.
066. (CEBRASPE/TRE-BA/ANALISTA/2017) Ao examinar as demonstrações financeiras de 
uma entidade, o auditor verifica as relações entre dados que envolvem cálculos e o emprego 
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de índices financeiros simples, faz a análise vertical das demonstrações, coteja quantias reais 
com dados históricos e quantias orçadas etc. Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e 
estatísticos, como a análise de regressão, o auditor adota o procedimento denominado
a) inspeção.
b) confirmação.
c) recálculo.
d) contagem.
e) revisão analítica.
067. (CEBRASPE/TCM-BA/AUDITOR/2018) Na auditoria, a técnica de obtenção de evidência 
documental que consiste na confirmação de informações obtidas junto ao auditado por parte 
de fontes externas à unidade auditada é denominada
a) circularização.
b) conciliação.
c) exame documental.
d) inspeção física.
e) revisão analítica.
068. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A realização de comparações entre informações e 
entre indicadores contábeis e a análise de relações entre contas e de relações plausíveis entre 
dados financeiros e não financeiros são procedimentos característicos
a) da inspeção física.
b) da observação.
c) da revisão analítica.
d) do recálculo.
e) da segregação de função.
069. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) Com o objetivo de confirmar os saldos bancários 
apresentados, o auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações pertinentes 
às instituições bancárias das quais a empresa auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor 
realiza uma
a) inspeção.
b) repetição.
c) circularização.
d) revisão analítica.
e) conciliação bancária.
070. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A empresa Ferragens S.A. mantém parte dos seus 
estoques guardada na empresa Armazéns S.A. Ao auditar os estoques da Ferragens S.A., o au-
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ditor independente constatou a necessidade de confirmação externa, porém a administração 
não permitiu o envio da solicitação de confirmação. Considerando-se essa situação hipotética 
e as normas vigentes de auditoria, é correto afirmar que o auditor deverá
a) finalizar a realização do trabalho no momento da recusa da administração e emitir um rela-
tório de auditoria com ressalvas.
b) realizar procedimento de inspeção física na empresa Armazéns S.A., independentemente de 
autorização da empresa auditada.
c) registrar os fatos nos papéis de trabalhos e emitir relatório de auditoria com abstenção de 
opinião em relação aos estoques.
d) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável.
e) comunicar ao controle interno da empresa auditada que a ausência de informações será 
utilizada como evidência para encerrar o trabalho.
071. (CEBRASPE/TCE-RO/AUDITOR/2019) Nas auditorias, os seguintes procedimentos de-
vem ser realizados pelos auditores governamentais:
I – observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documenta-
ção que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes 
realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;
II – conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apura-
ções próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;
III – realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada;
IV – verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas 
analíticas da entidade fiscalizada;
V – averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quan-
tidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.
Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação correta de cada um desses 
procedimentos.
a) observação; conferência de cálculos; conciliação; circularização; análise de contas contábeis.
b) observação; conferência de cálculos; circularização; conciliação; análise de contas contábeis.
c) averiguação in loco; conferência de cálculos; circularização; conciliação; análise de contas 
contábeis.
d) exame documental; conferência de cálculos; conciliação; circularização; revisão analítica.
e) exame documental; conferência de cálculos; circularização; conciliação; revisão analítica.
072. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) No início de suas atividades de auditoria em uma 
empresa, um auditor independente, após a leitura dos manuais de utilização dos sistemas de 
compras da entidade, realizou questionamentos sobre o regime de alçadas e acompanhou o 
uso desses sistemas na prática, para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos 
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sistemas. Ele solicitou a um funcionário da empresa auditada que realizasse pedidos de com-
pras fora de sua alçada estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro. 
Nesse caso, o auditor realizou um teste
a) de apresentação e divulgação.
b) de controle.
c) de detalhes de saldos.
d) de detalhes de transações.
e) substantivo.
073. (CEBRASPE/TCM-BA/AUDITOR/2018) Os testes de auditoria que visam à obtenção de 
evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informações da entidade são denominados
a) aprovações.
b) observância.
c) salvaguarda.
d) segregações.
e) substantivos.
074. (CEBRASPE/SEFAZ-SE/AUDITOR/2022) Conforme a NBC TA 330, o procedimento de 
auditoria planejado para avaliar a efetividade operacionaldos controles na prevenção ou detec-
ção e correção de distorções relevantes no nível das afirmações é denominado
a) teste de detalhes.
b) estimativa.
c) procedimento analítico substantivo.
d) teste de controle.
e) procedimento de avaliação de riscos.
075. (CEBRASPE/SEFAZ-SE/AUDITOR/2022) Considerando que um auditor esteja elaboran-
do seu programa de auditoria para o passivo de uma empresa, assinale a opção que, no que 
tange a empréstimos e financiamentos bancários, apresenta um teste aplicável quando o obje-
tivo do auditor for identificar a integridade e a existência dos passivos registrados.
a) contagem do estoque físico
b) circularização
c) análise de ajustes a valor justo
d) recálculo da depreciação
e) recálculo da amortização
076. (CEBRASPE/SEFAZ-SE/AUDITOR/2022) Em relação aos procedimentos de auditoria 
descritos na NBC TA 500 (R1), julgue os itens seguintes.
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I – Caso necessário, o auditor pode utilizar o procedimento de reexecução, solicitando que fun-
cionário da entidade realize novamente procedimentos ou controles que foram originalmente 
realizados como parte do controle interno da entidade.
II – A indagação a pessoas de dentro ou de fora da entidade pode ser realizada de forma 
escrita formal ou oral informal e visa obter informações e conhecimentos financeiros e não 
financeiros sobre o objeto de auditoria.
III – A confirmação externa, muito utilizada para reafirmar ou não os saldos da entidade, pode 
ter forma escrita, eletrônica ou ser feita por outras mídias.
IV – Recálculo é o procedimento, manual ou eletrônico, por meio do qual o auditor verifica a 
exatidão matemática de documentos ou registros.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
Procedimentos em Áreas Específicas das Demonstrações
077. (FUNDATEC/CAGE-RS/2013) Assinale o procedimento de auditoria que tem por objetivo 
identificar a existência de passivos ocultos:
a) contagem de caixa.
b) recálculo da depreciação anual de itens do ativo imobilizado.
c) circularização de instituições financeiras
d) observação da contagem física do estoque.
e) inspeção das autorizações de pagamentos conforme limites de alçada estabelecidos.
078. (CESPE/TCE-AC/2009) Os exames que precisam ser feitos ao se auditarem as demons-
trações contábeis incluem
I – a definição de uma despesa como custo ou gasto nos resultados do exercício;
II – o reconhecimento de provisões;
III – a classificação dos créditos de acionistas, diretores e sociedades coligadas ou controladas;
IV – a apresentação de demonstrações contábeis consolidadas.
Os exames acima, na ordem em que são listados, correspondem, respectivamente, às auditorias
a) das despesas antecipadas; dos passivos; do patrimônio líquido; dos investimentos.
b) de estoques; dos passivos; do patrimônio líquido; do imobilizado.
c) de estoques; do imobilizado; do patrimônio líquido; dos investimentos.
d) das disponibilidades; de estoques; do realizável a longo prazo; do imobilizado.
e) de estoques; dos passivos; do realizável a longo prazo; dos investimentos.
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079. (CESGRANRIO/PETROBRAS/AUDITOR/2011) Os procedimentos de auditoria são um 
conjunto de técnicas utilizadas pelo auditor para colher evidências sobre o processo auditado 
e emitir um parecer técnico.
Um dos procedimentos de auditoria que podem ser realizados para validação do saldo contábil 
registrado na conta fornecedores é a(o)
a) contagem física do estoque.
b) conferência de cálculos.
c) confirmação com terceiros.
d) teste dos controles internos.
e) acompanhamento do fluxograma do processo de contas a pagar (walkthrough).
080. (FGV/FISCAL/AMAPÁ/2010) Assinale a alternativa que apresente o objetivo específico 
da auditoria do resultado:
a) comprovar se compras de mercadoria estão de acordo com os objetivos da empresa.
b) confirmar se os pagamentos realizados foram conciliados.
c) verificar se as despesas correspondentes às receitas realizadas foram apropriadas 
no período.
d) comprovar a correta apropriação das despesas em obediência ao regime de caixa.
e) conferir a exatidão dos registros contábeis dos estoques de mercadorias.
081. (FGV/FISCAL/AMAPÁ/2010) Assinale a alternativa que indique os procedimentos de au-
ditoria aplicáveis à conta Provisão para Devedores Duvidosos.
a) Inspeção documental para exame dos documentos de pagamentos e recebimentos e solici-
tação de informações aos bancos mediante circularização.
b) Revisão de cálculos por meio da conferência da exatidão aritmética do valor e inspeção para 
verificação dos documentos que serviram de base para fixação dos critérios de cálculo.
c) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos para a verificação dos valores lançados nos 
investimentos.
d) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos no caso de depreciação e amortização 
acumulada.
e) Revisão de cálculos e investigação e confirmação das operações por meio de circularização 
de informações financeiras.
082. (CONSULPLAN/TSE/ANAL. JUDICIÁRIO/2012) A finalidade da auditoria do passivo é 
verificar se todas as obrigações estão devidamente registradas. Considerando que a auditoria 
do passivo constate a existência de valores ocultos, é correto afirmar que o erro constatado 
pode ter como efeito
a) o aparecimento de juros falsos com o aumento das despesas financeiras.
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b) a interferência no cálculo do indicador do retorno do patrimônio líquido, para maior.
c) a superavaliação do passivo: melhoria na aparência da empresa junto a credores.
d) os valores ocultos: interferência no cálculo do indicador de liquidez, para maior.
083. (CONSULPLAN/TSE/ANAL. JUDICIÁRIO/2012) A auditoria das contas de resultado exi-
ge maior tempo do auditor, devido ao volume de lançamentos efetuados nas mesmas. São 
objetivos da auditoria das contas de resultado, EXCETO:
a) verificar se as receitas, despesas e os custos são pertinentes às atividades da empresa e 
estão suportadas por documentação.
b) constatar a existência, posse e propriedade dos itens que justificam a existência das recei-
tas, despesas e dos custos.
c) assegurar que as receitas, despesas e os custos foram contabilizados corretamente de 
acordo com as normas contábeis e regulamentares.
d) determinar se os custos e as despesas estão corretamente contrapostos às receitas refe-
rentes ao período.
084. (ESAF/RECEITA FEDERAL/AFRFB/2014) A empresa Orion S.A. realizou a contagem de 
seus estoques (inventário físico), em 31 de outubro de 2013. O auditor foi contratado para 
realizar a auditoria das Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. Em relação ao 
inventário, deve o auditor:
a) validar a posição apresentada nas demonstraçõescontábeis de 31 de dezembro de 2013, 
uma vez que foi atendida a exigência de inventariar os estoques, uma vez ao ano.
b) solicitar nova contagem de inventário em 31 de dezembro de 2013 ou na data do início dos 
trabalhos de auditoria, sendo sempre obrigatória sua presença e participação na contagem 
física e aprovação dos procedimentos de inventário.
c) exigir que seja elaborada nota explicativa evidenciando a posição do inventário em 31 de 
outubro de 2013, ressalvando a posição do inventário em 31 de dezembro de 2013, esclare-
cendo que não houve contagem das posições de estoques entre 31 de outubro e 31 de dezem-
bro de 2013.
d) executar procedimentos para obter evidência de auditoria de que as variações no estoque, 
entre 31 de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2013, estão adequadamente registradas.
e) limitar sua avaliação a posição de estoques apresentada em 31 de outubro de 2013, restrin-
gindo o escopo de seu trabalho na área de estoques, aos saldos apresentados nesta data.
085. (FGV/TJ-GO/ANALISTA/2015) Nos procedimentos de auditoria, um dos objetivos da ins-
peção física de itens registrados no ativo imobilizado é verificar:
a) a existência de bens obsoletos ou deteriorados;
b) a coerência na definição do valor residual;
c) a necessidade de reconhecimento de perdas;
d) a conformidade com o valor de mercado;
e) o registro adequado das despesas de depreciação.
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086. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Considerando os procedimentos de auditoria contábil 
a serem aplicados por um Auditor Fiscal de ICMS, podem-se mencionar alguns exemplos de 
testes e situações de fraudes fiscais encontradas em que se evidenciam a Superavaliação ou 
Subavaliação de contas do Ativo Disponível do Balanço Patrimonial:
I – Detecção de créditos nas contas do Ativo Disponível que diminuem também as Contas de 
Passivo (por exemplo: Créditos em Bancos/Caixa contra Empréstimos – no caso de pagamen-
to/quitação de empréstimos devidamente comprovados documentalmente).
II – Detecção de créditos a menor nas contas do Ativo Disponível que deixam seu saldo maior e 
que diminuem indevidamente as Contas de Despesas (por exemplo: Débitos a menor em Des-
pesas contra Bancos/Caixa – no caso de Despesas serem contabilizadas por um valor menor 
do que o valor efetivo da transação).
III – Detecção de débitos irregulares nas contas do Ativo Disponível que aumentam também 
indevidamente as Contas de Passivo (por exemplo: Débitos em Bancos/Caixa contra Emprés-
timos – no caso de Empréstimos simulados que não existiram à época ou que não existem).
IV – Detecção de créditos irregulares nas contas do Ativo Disponível que diminuem também 
indevidamente as Contas de Receitas (por exemplo: Créditos em Bancos/Caixa contra Recei-
tas – no caso de simulação de cancelamento ou de devolução de vendas, de mercadorias que 
foram efetivamente entregues e recebidas).
Evidenciam superavaliação ou subavaliação do ativo disponível os exemplos citados APENAS em
a) I e IV.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
087. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Dentre as técnicas mais usuais de auditoria contábil e 
fiscal, pode-se mencionar o Exame e Contagem Física. É um procedimento de auditoria utiliza-
do para as contas do
a) Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em identificar fisicamen-
te (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
b) Ativo (por exemplo: dinheiro, estoques, ativo imobilizado), que consiste em identificar fisica-
mente (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
c) Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em realizar a confirma-
ção de contas a pagar e proceder a exames de pagamentos subsequentes.
d) Ativo (especificamente da Conta de Investimentos), que consiste em auditar o cálculo do 
resultado da equivalência patrimonial.
e) Ativo relativos a bens intangíveis (por exemplo: marcas e patentes). que consiste em identi-
ficar apenas documentalmente os bens declarados no Balanço Patrimonial.
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088. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) A auditoria contábil oferece um conjunto de técnicas 
de extrema relevância e com aplicação prática para as fiscalizações tributárias promovidas 
pelos Fiscos, não só no âmbito do Imposto de Renda, mas também na esfera da tributação 
estadual, notadamente na fiscalização do ICMS.
Nesse sentido, considere as seguintes contas:
I – Estoques.
II – Caixa.
III – Ativo Imobilizado.
IV – Devolução de vendas.
V – Devolução de compras.
VI – Fornecedores.
Para a auditoria fiscal de ICMS, deveriam ser analisadas as contas
a) I, IV e V, apenas.
b) II, V e VI, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, III, IV, V e VI, apenas.
e) I, II, III, IV, V e VI.
089. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Considerando os procedimentos a serem utilizados 
por um Auditor Fiscal de ICMS do Estado de Santa Catarina, visando à auditoria do grupo de 
contas de Fornecedores no Passivo, pode-se mencionar:
I – Obter a relação de fornecedores.
II – Obter a confirmação de saldos da conta contábil de fornecedores junto a estes (especial-
mente, se forem os fornecedores localizados em Santa Catarina).
III – Contagem física do caixa em um determinado dia.
IV – Obter a relação de clientes.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
090. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Assinale a opção correta no que se refere à au-
ditoria para empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes
a) as obrigações flutuantes devem estar apropriadamente classificadas e descritas nas de-
monstrações.
b) o propósito dessa auditoria inclui verificar se todas obrigações foram devidamente autori-
zadas pelo controle interno.
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c) todos os empréstimos e outras dívidas estão incluídos nas contas a receber, na data 
do balanço.
d) esse tipo de auditoria possui um único objetivo: verificar se os passivos são registrados na 
contabilidade corretamente.
e) a contabilização dos encargos dever ser livre de distorções e conforme os princípios 
contábeis.
091. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Nos casos em que o auditor seleciona contas 
de receita e de despesa para serem analisadas mais profundamente, o intuito do auditor é
a) verificar operações incomuns e aquelas que tenham importância para a situação patrimonial.
b) analisar as contas-chave em exercícios financeiros alternados, no caso de suspeita de fraude.
c) conferir operações comuns e numerosas, independentemente do valor.
d) conferir todas as operações registradas em determinada conta, relevantes ou não.
e) atentar mais especificamente a operações comuns entre a empresa e diretores ou empre-
gado-chave.
092. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018)O contador de determinada empresa conside-
rou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas ven-
das, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido 
da entidade. Uma auditoria independente nas demonstrações contábeis identificou, além da 
referida distorção de registro, uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva sub-
tração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas 
distorções encontradas nas demonstrações contábeis.
Na situação hipotética descrita no texto, o auditor estará correto se concluir que
a) parte do lucro obtido foi distribuído indevidamente.
b) o resultado do exercício apresentou distorções em razão de mudanças de práticas contábeis.
c) as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes.
d) as demonstrações contábeis espelham fielmente a situação econômica da empresa.
e) o balanço patrimonial carece de notas explicativas.
093. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) O contador de determinada empresa conside-
rou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas ven-
das, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido 
da entidade. Uma auditoria independente nas demonstrações contábeis identificou, além da 
referida distorção de registro, uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva sub-
tração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas 
distorções encontradas nas demonstrações contábeis.
No que se refere aos procedimentos para a identificação da distorção na reserva de lucros a 
realizar, referida no texto, assinale a opção correta.
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Marcelo Aragão
a) os impostos sobre vendas deveriam ter sido registrados como não deduzidos das vendas, 
para preservação dos direitos ao benefício fiscal.
b) os impostos que incidiram sobre as receitas de vendas não precisam ser esclarecidos em 
notas explicativas.
c) o reconhecimento impróprio de receita bruta não afetou o resultado do exercício.
d) as receitas deveriam ter sido registradas como líquidas, deduzidos os impostos, conforme 
as práticas contábeis internacionais.
e) as mudanças de práticas contábeis e a correção de erros no reconhecimento da receita de-
vem ser registradas nas demonstrações de forma não retroativa.
094. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Dentre as técnicas mais usuais de auditoria contábil e 
fiscal, pode-se mencionar o Exame e Contagem Física. É um procedimento de auditoria utiliza-
do para as contas do
a) Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em identificar fisicamen-
te (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
b) Ativo (por exemplo: dinheiro, estoques, ativo imobilizado), que consiste em identificar fisica-
mente (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
c) Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em realizar a confirma-
ção de contas a pagar e proceder a exames de pagamentos subsequentes.
d) Ativo (especificamente da Conta de Investimentos), que consiste em auditar o cálculo do 
resultado da equivalência patrimonial.
e) Ativo relativos a bens intangíveis (por exemplo: marcas e patentes), que consiste em identi-
ficar apenas documentalmente os bens declarados no Balanço Patrimonial.
095. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Relativamente aos estoques, um procedimento 
correto a ser adotado pelo auditor na situação apresentada no texto 1A5AAA consistiria de
a) registrá-los pelo preço de compra somado aos impostos, a outros tributos (exceto os recu-
peráveis) e aos custos de transporte.
b) verificar a existência de banco de dados de credores e de segregação de função entre os 
setores de compra e orçamento.
c) proceder à contagem física ou à checagem do inventário físico.
d) permitir a continuidade das operações no estoque mesmo durante o inventário e a conta-
gem física.
e) registrá-los pelo custo de aquisição ou de fabricação, deduzido da provisão, para justá-lo ao 
valor de mercado.
096. (VUNESP/ISS/GUARULHOS/2019) O procedimento de auditoria na área de resultado de-
nominado estudo e avaliação do controle interno e teste de procedimento consiste em
a) avaliar procedimentos com efeitos simultâneos no Balanço Patrimonial e no Demonstrativo 
de Resultados.
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
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b) estudar e analisar o comportamento das receitas, custos e despesas.
c) averiguar se os saldos existentes na contabilidade conferem com os dos extratos bancários.
d) confirmar diretamente do devedor sobre os saldos em aberto.
e) avaliar os ciclos de vendas, de compras e de folha.
097. (VUNESP/CAMPINAS/AUDITOR/2019) O Passivo Fictício corresponde a
a) soma total do Passivo da sociedade que não pode ser coberto pela transformação em nu-
merário de todos os ativos da sociedade.
b) dívidas oriundas da aquisição de mercadorias ou insumos de produção sem a respectiva 
emissão da nota fiscal pela sociedade vendedora.
c) obrigações para com terceiros, que ainda não se tornaram exigíveis em função de não ter 
ocorrido o seu fato gerador.
d) títulos de crédito decorrentes de compra a prazo já pagos, mas não baixados da contabili-
dade da sociedade devedora.
e) obrigações contingentes para com terceiros, para as quais o desembolso de recursos pare-
ça altamente improvável ou que não possam ser estimados com segurança.
098. (VUNESP/CAMPINAS/AUDITOR/2019) Na auditoria das contas de resultado de uma 
empresa industrial, se uma despesa for lançada incorretamente como custo de produção do 
período, o valor do
a) estoque final de matérias-primas será subavaliado.
b) custo das mercadorias vendidas será superavaliado.
c) lucro líquido do exercício será superavaliado.
d) estoque final de produtos em elaboração será menor do que o verdadeiro.
e) custo da produção acabada será subavaliado.
Eventos e Transações Subsequentes
099. (UNIVERSIDADE DO PARA/SEPA-PA/AUDITOR-FISCAL/2013) Considerando os termos 
da NBC TA 560, eventos subsequentes são:
a) eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente e os fatos que chegaram ao seu conhecimento após a data do seu relatório.
b) eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente antes da data do seu 
relatório.
c) eventos ocorridos até a data das demonstrações contábeis.
d) eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente.
e) eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu 
relatório.
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100. (FCC/TRT/15ª REG/ANALISTA/2013) A empresa Union S.A. após ter publicado suas 
demonstraçõescontábeis e o relatório de auditoria externa percebeu que o inventário físico de 
bens patrimoniais, encerrado após a publicação das demonstrações, constatou a necessidade 
de contabilizar a baixa de R$ 4.500.000,00 de bens que já não tinham mais utilidade ou condi-
ções de uso e estavam registrados no Ativo Imobilizado. A direção determinou a abertura das 
demonstrações e a contabilização dos ajustes. O ajuste, representa do lucro líquido 50%.
Nestas condições, deve o auditor externo
a) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até data anterior aos novos fatos 
e as demonstrações contábeis, juntamente com o respectivo relatório foram emitidos com os 
fatos apresenta dos até esta data.
b) executar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações e 
emitir relatório restrito à Administração sobre potenciais reflexos, cabendo a Administração 
decidir se deve republicar as demonstrações e o novo relatório de auditoria.
c) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações, revi-
sar as providências tomadas pela Administração para garantir que todos os que receberam as 
demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório foram informados da situa-
ção e, se necessário, apresentar novo relatório de auditoria.
d) restringir-se aos trabalhos executados no período entre o início dos trabalhos e a divulgação 
das demonstrações contábeis, sendo de responsabilidade da Administração da Empresa o 
não reconhecimento dos fatos tempestivamente.
e) emitir comunicado ao mercado que os trabalhos foram executados conforme informações 
apresentadas pela empresa e que não foi possível refazer os trabalhos em função da em-
presa não ter concordado com a complementação de honorários para execução do trabalho 
complementar.
101. (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015) Quando ocorrerem eventos subsequentes, entre as da-
tas de publicação do balanço e do parecer do auditor, que possam demandar ajustes nas de-
monstrações contábeis ou a divulgação de informações nas notas explicativas, o auditor deve 
considerar, para ter condições de formar opinião,
a) ressalva ou parágrafo de ênfase, publicado em relatório de auditoria elaborado para exercí-
cio anterior ao do período corrente auditado.
b) atos e fatos administrativos registrados em atas de reuniões de acionistas, administradores 
e outros órgãos estatutários.
c) carta que evidencie a responsabilidade da administração quanto às informações e dados e 
dê respaldo ao parecer.
d) contingências passivas conhecidas quando da emissão do parecer e antes da publicação 
do resultado do exercício contábil.
e) existência de eventos, não revelados pela administração nas demonstrações contábeis, 
mesmo que não tenham efeitos relevantes sobre as mesmas.
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102. (VUNESP/PREF. SÃO JOSE RIO PRETO/AUDITOR/2014) Em relação a eventos subse-
quentes, de acordo com a NBC TA 560, é correto afirmar que
a) a aprovação final das demonstrações contábeis pelos acionistas é condição necessária, em-
bora não suficiente, para o auditor independente concluir que foi obtida evidência de auditoria 
apropriada e suficiente para servir de base à sua opinião sobre as demonstrações contábeis.
b) segundo a referida norma, a data do relatório do auditor independente pode ser anterior à 
data de aprovação das demonstrações contábeis, desde que a administração ou os responsá-
veis pela governança corporativa da entidade não se oponham.
c) caso a administração tenha divulgado as demonstrações contábeis apesar da notificação 
do auditor independente para que não o fizesse devido à existência de eventos subsequentes 
significativos, não é considerado apropriado pela norma que o auditor busque assessoria legal 
para a adoção de medidas a serem tomadas em função de seus direitos e das suas obriga-
ções legais.
d) o auditor independente deve solicitar à administração e, quando apropriado, aos respon-
sáveis pela governança, uma representação formal de que todos os eventos subsequentes à 
data das demonstrações contábeis, que requerem ajuste ou divulgação, foram ajustados ou 
divulgados.
e) se eventos subsequentes que podem alterar seu relatório chegarem ao conhecimento do 
auditor independente após a data do seu relatório, ele está dispensado, segundo a referida nor-
ma, de efetuar qualquer procedimento adicional de auditoria, mesmo que as demonstrações 
contábeis ainda não tenham sido divulgadas.
103. (FUNDATEC/CAGE-RS/AUDITOR/2014) De acordo com o que estabelece a NBC TA 560 
– Eventos Subsequentes, qual das situações abaixo melhor representa a data da autorização 
para conclusão das demonstrações financeiras?
a) quando o departamento contábil conclui a minuta das demonstrações contábeis.
b) quando a administração examina as demonstrações e autoriza a sua emissão em forma final.
c) quando os membros do conselho de administração se reúnem com os auditores indepen-
dentes e aprovam as demonstrações financeiras a serem publicadas.
d) quando os auditores independentes emitem seu relatório sobre as demonstrações contábeis.
e) quando as demonstrações contábeis são formalmente aprovadas pelos acionistas na sua 
reunião anual.
104. (ESAF/RECEITA FEDERAL/AFRFB/2014) A administração da empresa Elevação S.A. 
restringiu a alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do evento subsequente que 
causou a alteração. A legislação vigente, à qual a empresa está subordinada, não proíbe a 
empresa de proceder desta forma. Nesta situação, o auditor deve alterar o relatório de audi-
toria para:
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a) retificar a data definitiva em que a empresa deverá fazer a publicação, ressalvando essa al-
teração nas demonstrações contábeis, sem emitir posição sobre o evento subsequente.
b) incluir data adicional restrita a essa alteração que indique que os procedimentos do auditor 
independente, sobre os eventos subsequentes, estão restritos unicamente às alterações das 
demonstrações contábeis descritas na respectiva nota explicativa.
c) substituir a data do término dos trabalhos, ressalvando o evento subsequente, mencionando 
a impossibilidade de avaliação dos impactos.
d) adicionar parágrafo de outros assuntos, evidenciando o evento subsequente, mencionando 
a responsabilidade dos administradores sobre os efeitos desse novo evento.
e) determinar a data de término dos trabalhos, evidenciando a reavaliação das demonstrações 
contábeis de forma completa e evidenciando que não há impactos nas demonstrações ante-
riormente apresentadas.
105. (FGV/PREF. CUIABÁ/AUDITOR-FISCAL/2016) A Cia. W é auditada pelo auditor indepen-
dente João.
A Cia. W publicou suas demonstrações contábeis, em 05/03/2016, com relatório sem ressalva 
assinado por João.
Em 10/03/2016, João tomou conhecimento de que o principal cliente da Cia. W havia pedido 
concordata em dezembro e não pagaria sua dívida.
João discutiu o assunto com a administração da Cia. W e determinou que as demonstrações 
fossem alteradas, o que foi feito.
Assinale a opção que indica o procedimento de João em seu relatório reemitido.
a) manter o relatório sem ressalva.
b) adicionar um parágrafo deênfase.
c) adicionar uma ressalva em relação à concordata do cliente.
d) adicionar uma ressalva em relação à omissão da informação pela Cia W.
e) abster-se de dar uma opinião.
106. (FUNDATEC/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL/2014) O auditor independente da Companhia 
AZ tomou conhecimento de fatos relacionados a ela após a data do seu relatório, contudo 
antes da data de divulgação das demonstrações contábeis. Caso esses fatos fossem do seu 
conhecimento na data da emissão do relatório, poderiam tê-lo alterado. Quando a administra-
ção decide alterar as demonstrações contábeis, o auditor deve:
a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alteração.
b) não fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas.
c) fornecer novo relatório do auditor independente, com data anterior à data de aprovação das 
demonstrações contábeis alteradas.
d) comunicar aos órgãos de fiscalização.
e) convocar uma assembleia geral.
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107. (FEPESE/ISS/FLORIANÓPOLIS/2014) No processo de auditoria podem ocorrer situa-
ções de novos fatos chegarem ao conhecimento do auditor independente, mesmo após a data 
do seu relatório, porém antes da data de divulgação das demonstrações contábeis. Analise as 
afirmativas abaixo em relação ao assunto:
1) O auditor independente não tem nenhuma obrigação em relação às demonstrações contá-
beis após a data do seu relatório.
2) O auditor independente tem a obrigação de determinar se as demonstrações contábeis pre-
cisam ser alteradas e, caso afirmativo, deve indagar como a administração pretende tratar o 
assunto nas demonstrações contábeis.
3) Caso a administração altere as demonstrações contábeis, em função da determinação do 
auditor independente, este deve fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações 
contábeis alteradas. O novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à data 
de aprovação das demonstrações contábeis alteradas.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) é correta apenas a afirmativa 1.
b) é correta apenas a afirmativa 2.
c) é correta apenas a afirmativa 3.
d) são corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
e) são corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
108. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) Após a emissão do seu relatório e antes da divul-
gação das demonstrações contábeis, um auditor independente tomou conhecimento de fato 
novo e não sabido que teria alterado o relatório. Nesse caso, o auditor deverá
a) propor ações para a administração da empresa auditada.
b) refazer, tempestivamente, todo o relatório de auditoria.
c) modificar, de pronto, a opinião manifestada em seu relatório.
d) sugerir procedimento a ser adotado pela administração da empresa auditada, caso haja 
alterações nas demonstrações contábeis.
e) aplicar os necessários procedimentos de auditoria, no caso de a empresa auditada alterar 
as demonstrações contábeis, nas circunstâncias da alteração realizada.
109. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A respeito das implicações de transações e even-
tos subsequentes para os trabalhos de auditoria, julgue os itens a seguir.
I – A entidade auditada deve ajustar, em suas demonstrações contábeis, os valores reconheci-
dos por eventos subsequentes que indiquem condições surgidas após o período contábil a que 
se referem essas demonstrações.
II – Caso, em razão de alteração nas demonstrações contábeis provocadas por evento subse-
quente, o auditor emita novo relatório da auditoria relativa às demonstrações contábeis alte-
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radas, a data desse novo relatório deve ser anterior à data de aprovação das demonstrações 
contábeis alteradas.
III – Ocorrendo alteração nas demonstrações contábeis após sua divulgação e havendo a 
necessidade de emitir novo relatório de auditoria, o auditor independente deve incluir nesse 
relatório um parágrafo de ênfase com referência à nota explicativa que esclareça, detalhada-
mente, as razões da alteração do relatório anterior e das demonstrações contábeis emitidas 
anteriormente.
Assinale a opção correta.
a) apenas o item I está Certo.
b) apenas o item III está Certo.
c) apenas os itens I e II estão certos.
d) apenas os itens II e III estão certos.
e) todos os itens estão certos.
110. (FCC/PREF. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/AUDITOR/2019) Pelas normas de auditoria, os 
chamados “eventos subsequentes”,
a) caracterizados por sucederem a data das demonstrações contábeis sujeitas à auditoria, não 
devem produzir qualquer resultado no parecer de auditoria.
b) se chegarem ao conhecimento do auditor antes da divulgação das demonstrações contá-
beis, reclamam que ele determine se as demonstrações precisam ser alteradas.
c) não possuem normas a eles dedicadas embora a doutrina os tenha estudado.
d) caracterizados por sucederem a data da emissão do parecer de auditoria, não conduzem a 
qualquer ação do auditor.
e) se verificados, reclamam a anulação das demonstrações contábeis.
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GABARITO
1. C
2. E
3. E
4. E
5. E
6. d
7. C
8. d
9. E
10. d
11. C
12. b
13. c
14. e
15. C
16. C
17. C
18. C
19. E
20. E
21. E
22. E
23. d
24. c
25. c
26. c
27. C
28. d
29. e
30. d
31. a
32. c
33. e
34. e
35. c
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37. a
38. d
39. e
40. c
41. c
42. d
43. d
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46. a
47. a
48. c
49. e
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67. a
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70. d
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73. e
74. d
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GABARITO COMENTADO
Técnicas e Procedimentos de Auditoria
028. (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) Na realização de auditoria das Contas a Receber da In-
dústria de Tecidos Duradouros S.A., a administração não permitiu que o auditor enviasse so-
licitações de confirmação externa de saldos, para obtenção de evidência de auditoria. Nestas 
condições, entre outras medidas previstas nas normas de auditoria, deve o auditor
a) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para obtenção 
das informações desejadas.
b) registrar no relatório de auditoriaque o procedimento de solicitações de confirmações ex-
ternas não foi executado.
c) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos saldos das 
duplicatas a receber junto aos devedores.
d) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável.
e) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação de confirma-
ção externa não foi realizado.
A recusa da administração em permitir que o auditor envie solicitações de confirmação cons-
titui uma limitação sobre a evidência de auditoria que o auditor deseja obter. O auditor deve, 
portanto, indagar sobre as razões para a limitação. No caso da administração se recusar a 
permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve:
indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre 
sua validade e razoabilidade;
avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos significa-
tivos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão 
de outros procedimentos de auditoria; e executar procedimentos alternativos de auditoria defi-
nidos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
Letra d.
029. (FCC/TERESINA/AUDITOR/2016) A evidência de auditoria para a obtenção de conclu-
sões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de 
auditoria. O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em 
forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado
a) observação.
b) circularização.
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c) investigação.
d) confirmação.
e) inspeção.
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o procedi-
mento de auditoria denominado de “inspeção”.
Letra e.
030. (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2018) A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando 
corroborada por fonte externa à entidade auditada. Sobre tal procedimento de auditoria, co-
nhecido como confirmação externa, é correto afirmar:
a) a Administração não pode negar permissão para que o auditor envie solicitações de 
confirmação.
b) uma vez decidindo-se pela confirmação externa, em regra essa não pode ser suprida por 
procedimentos alternativos.
c) o auditor deve tratar com o mesmo peso tanto confirmações negativas quanto positivas.
d) o auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio delas quan-
to dos segundos pedidos, quando aplicável.
e) obtida a confirmação, faz-se necessário buscar outras evidências de auditoria, ainda que o 
resultado do procedimento de confirmação seja relevante e confiável.
a) Errada. Pode haver a recusa da Administração em assinar e expedir as solicitações de con-
firmação, devendo o auditor indagar a as razões da recusa.
b) Errada. A confirmação externa pode sim ser suprida por procedimentos alternativos. Esse é 
caso, por exemplo, de resposta não recebida, devendo o auditor executar procedimentos alter-
nativos de auditoria para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
c) Errada. As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que 
as confirmações positivas. Consequentemente, o auditor não deve usar solicitações de confir-
mação negativa como o único procedimento substantivo de auditoria.
d) Certa. O auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio 
delas quanto dos segundos pedidos, quando aplicável (no caso de não resposta a uma confir-
mação positiva).
e) Errada. Se o resultado da confirmação revelar evidência relevante e confiável, não se fará 
necessário buscar outras evidências de auditoria.
Letra d.
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Marcelo Aragão
031. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018)
I – Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. 
Têm como um dos principais objetivos a conclusão sobre a adequada mensuração, apresen-
tação e divulgação das transações econômico-financeiras, em consonância com os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade.
II – Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados 
em auditorias tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da existência 
do item contábil (se o componente patrimonial existe em certa data), da existência de direitos 
e obrigações (se efetivamente existem em certa data), da ocorrência (se uma determinada 
transação realmente ocorreu).
Os textos acima referem-se
a) aos Testes substantivos.
b) aos Testes de observância.
c) às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física.
d) às Técnicas de Circularização de bens e direitos.
e) aos Riscos de amostragem.
Os textos referem-se aos testes substantivos, que são os principais testes de auditoria.
Letra a.
032. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/CONTABILIDADE/2019) Em relação aos Proce-
dimentos Analíticos de Auditoria, considere:
I – Os métodos de procedimento analíticos são variáveis, podendo ser comparações simples 
e análises complexas que utilizem métodos estatísticos.
II – Procedimentos analíticos são aplicáveis apenas em demonstrações contábeis de uma 
empresa e não de todo o seu grupo.
III – Os procedimentos analíticos devem levar em consideração as informações de períodos 
anteriores que sejam comparáveis.
Está correto o que consta APENAS de
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) I.
e) III.
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I – Certa. Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos analíticos. Esses 
métodos variam desde a realização de comparações simples até análises complexas usando 
técnicas estatísticas avançadas (NBC TA 520, A3).
II – Errada. Os procedimentos analíticos podem ser aplicados para demonstrações contábeis 
consolidadas, componentes e elementos individuais de informação (NBC TA 520, A3).
III – Certa. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração com-
parações de informações contábeis e financeiras da entidade: (i) informações comparáveis 
de períodos anteriores; (ii) resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou pre-
visões, ou expectativas do auditor, como uma estimativa de depreciação; (iii) informações de 
entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas 
a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo 
setor (NBC TA 520, A1).
Letra c.
033.(FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/CONTABILIDADE/2019) As evidências de audi-
toria devem ser apropriadas e suficientes. Dessa forma é de responsabilidade do Auditor a 
execução de procedimentos de auditoria apropriados a cada circunstância em seu cotidiano 
profissional, tendo como objetivo a obtenção de evidências adequadas e suficientes. NÃO é 
um procedimento para obtenção de evidências de auditoria:
a) Procedimento de Avaliação de riscos.
b) Testes de Controle.
c) Procedimentos Substantivos.
d) Testes de detalhe.
e) Procedimentos de Avaliação de retorno.
Segundo a NBC TA 500, a evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para funda-
mentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de: (a) procedimentos de avaliação 
de riscos; e (b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: (i) testes de controles, 
quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e (ii) proce-
dimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos.
Logo, a única alternativa que não corresponde a um procedimento para obtenção de evidên-
cias de auditoria é a que menciona “Procedimentos de Avaliação de retorno”. Esse procedimen-
to de auditoria não existe!
Letra e.
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034. (VUNESP/PM SÃO JOSE RIO PRETO/AUDITOR-FISCAL/2014) Testes de controle são 
procedimentos de auditoria que têm por objetivo
a) detectar distorções relevantes no nível de afirmações (declarações da administração da 
entidade que estão incorporadas nas demonstrações contábeis).
b) produzir evidências de auditoria que sirvam para suportar ou fundamentar a opinião do au-
ditor em relação à adequação das demonstrações contábeis.
c) avaliar a existência de erros ou fraudes nos registros contábeis da entidade.
d) produzir evidências de que os ativos e passivos da entidade estão mensurados pelos seus 
valores justos e se estes foram adequadamente estimados pela entidade auditada.
e) avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou detec-
ção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
Testes de controle são procedimentos de auditoria que têm por objetivo avaliar a efetividade 
operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou detecção e correção de dis-
torções relevantes no nível de afirmações. As demais alternativas referem-se a testes substan-
tivos, pois visam a obter evidências quanto à existência de distorções relevantes nas demons-
trações financeiras.
Letra e.
035. (VUNESP/DESENVOLVE-SP/AUDITOR/2014) Para detectar e analisar situações anor-
mais e significativas constatadas nas demonstrações contábeis, mais precisamente nas 
contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado, bem como identificar áreas 
prioritárias ou áreas com problemas, onde, portanto, deverá concentrar mais atenção, o au-
ditor deverá
a) solicitar confirmação de saldos com terceiros e com a administração.
b) desenvolver exclusivamente programa de trabalho de testes alternativos.
c) aplicar procedimentos de revisão analítica.
d) aplicar testes documentais.
e) emitir circularização de saldos.
Procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo 
das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos 
incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsis-
tentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores 
previstos. Logo, esses procedimentos, quando aplicados pelo auditor na fase de planejamento 
da auditoria, tem por propósito identificar risco ou áreas prioritárias ou áreas com problemas, 
onde, portanto, deverá concentrar mais atenção.
Letra c.
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036. (VUNESP/DESENVOLVE SP/AUDITOR/2014) Os(as) constituem exames e investiga-
ções, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno 
obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à adminis-
tração da entidade. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.
a) testes de auditoria independente
b) procedimentos da auditoria
c) relatórios de auditoria
d) evidências de auditoria
e) programas de auditoria
Os(as) constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes subs-
tantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas 
conclusões e recomendações à administração da entidade correspondem aos procedimentos 
de auditoria.
Letra b.
037. (VUNESP/PM ATIBAIA/AUDITOR/2014) No caso de a administração da Entidade audi-
tada recusar-se a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve in-
dagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua 
validade e razoabilidade. Além disso, deve avaliar as implicações da recusa da administração, 
na avaliação do auditor, dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de 
fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros procedimentos de auditoria e
a) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável.
b) comunicar ao órgão regulador da profissão.
c) incluir tal negativa numa carta para a administração.
d) parar os trabalhos de auditoria e negociar o rompimento do contrato, pois tal recusa mostra 
indícios de má-fé e, por consequência, risco de haver fraude.
e) dar sequência normal aos trabalhos de auditoria, uma vez que tal procedimento não é 
relevante.
De acordo com a NBC TA 505, a recusa da administração em permitir que o auditor envie solici-
tações de confirmação constitui uma limitação sobre a evidência de auditoria que o auditor de-
seja obter. O auditor deve, portanto, indagar sobre as razões para a limitação. No caso da admi-
nistração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve:
• indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria 
sobre sua validade e razoabilidade;
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• avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos 
significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, épo-
ca e extensão de outros procedimentos de auditoria; e
• executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de au-
ditoria relevante e confiável.
Letra a.
038. (VUNESP/PM ATIBAIA/AUDITOR/2014) No que tange às normas de auditoria, as ava-
liações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados 
financeiros e nãofinanceiros, bem como o exame necessário de flutuações ou relações identi-
ficadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significati-
vamente dos valores esperados, são consideradas sob a ótica dos trabalhos de auditoria como
a) testes substantivos sintéticos.
b) procedimentos subjetivos.
c) testes de avaliação de risco.
d) procedimentos analíticos.
e) revisões especiais, tais como procedimentos previamente acordados.
No que tange às normas de auditoria, as avaliações de informações contábeis por meio de 
análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros, bem como o exame 
necessário de flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras infor-
mações relevantes ou que diferem significativamente dos valores esperados, são considera-
das sob a ótica dos trabalhos de auditoria como procedimentos analíticos.
Letra d.
039. (VUNESP/PM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/AUD TRIBUTÁRIO/2015) O auditor indepen-
dente dos relatórios financeiros da Cia. Flor de Lis constatou em seus trabalhos, por meio de 
carta endereçada a um cliente, que este já havia quitado uma duplicata a pagar, ainda não 
baixada na escrituração contábil da entidade, e que um investimento avaliado pela equivalên-
cia patrimonial estava registrado por um valor menor que o correto por ter sido utilizada uma 
percentagem menor do que a participação da companhia na investida. Os procedimentos ado-
tados por esse auditor foram, respectivamente:
a) inspeção e confirmação.
b) revisão analítica e observação.
c) inspeção e revisão analítica.
d) observação e cálculo.
e) confirmação e cálculo.
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A confirmação por meio de carta endereçada a um cliente, que este já havia quitado uma dupli-
cata a pagar, ainda não baixada na escrituração contábil da entidade corresponde à confirma-
ção externa ou circularização. A técnica ou procedimento de auditoria utilizado verificar se um 
investimento avaliado pela equivalência patrimonial estava registrado por um valor menor que 
o correto é o cálculo ou conferência de cálculo.
Letra e.
040. (VUNESP/ARSESP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO/2018) Assinale 
a alternativa que corresponde à afirmação correta relacionada à Norma de Auditoria de “Con-
firmações Externas”.
a) Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas quanto à correta apresentação de 
um documento de resposta, tais como os extratos bancários, o auditor pode discutir com a 
administração do cliente a fim de resolver essas dúvidas.
b) Se o auditor não receber uma resposta à solicitação de confirmação, este deverá simples-
mente incluir tal afirmação na carta de representação, uma vez que será assinada pelos res-
ponsáveis pela governança da empresa auditada.
c) O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e executar 
tais procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
d) Os programas de trabalho preparados pelo auditor devem incluir a determinação das infor-
mações a serem confirmadas ou solicitadas pelo auditor à administração da empresa auditada.
e) Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida mediante leitura de documentos com-
probatórios emitidos por entidades independentes da empresa, tais como extrato bancário, 
conta de energia elétrica, ou mesmo as notas fiscais de fornecedores.
a) Errada. Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas quanto à correta apresen-
tação de um documento de resposta, tais como os extratos bancários, o auditor deve obter 
evidência adicional de auditoria para resolver essas dúvidas.
b) Errada. Para cada resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternati-
vos de auditoria para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
c) Certa. O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e 
executar tais procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
d) Errada. Como a questão trata das confirmações externas, os programas de trabalho conten-
do os procedimentos preparados pelo auditor devem incluir as informações a serem confirma-
das ou solicitadas pelo auditor a terceiros e não à administração da empresa auditada.
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e) Errada. Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito 
direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou 
outro meio.
Letra c.
041. (VUNESP/PREF. DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/AUDITOR TRIBUTÁRIO/2018) Quanto 
aos procedimentos de auditoria,
a) a inspeção consiste no exame de processos ou procedimento executados por outros.
b) a observação consiste no exame de registros e documentos, ou o exame físico de um ativo.
c) a reexecução envolve a execução, pelo auditor, independentemente de procedimentos e 
controles.
d) a indagação é um procedimento que permite ao auditor obter informações com terceiros, 
não pertencentes à entidade auditada.
e) a confirmação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, den-
tro ou fora da entidade.
a) Errada. O procedimento é o da observação.
b) Errada. O procedimento é o de inspeção.
c) Certa. A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou 
controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
d) Errada. A alternativa corresponde à confirmação externa.
e) Errada. A alternativa descreve o procedimento da indagação.
Letra c.
042. (VUNESP/PREF. DE CAMPINAS/AUDITOR-FISCAL/2019) Para obtenção de evidências 
de auditoria apropriada e suficiente, um dos tipos de procedimentos analíticos consiste
a) na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, 
dentro ou fora da entidade e pode ser efetuada por meio de perguntas escritas formais ou in-
formações orais informais.
b) no exame do processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação 
pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de ativi-
dades de controle.
c) na evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que 
confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia, não se restringindo a 
confirmação de saldos de contas, mas também informações sobres os contratos da entidade.
d) na investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.
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e) na execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram original-
mente realizados como parte do controle internoda entidade, mas que foram considerados 
inadequados para o auditor obter evidência de auditoria apropriada ou suficiente.
a) Errada. Indagação.
b) Errada. Observação.
c) Errada. Confirmação externa.
d) Certa. Procedimentos analíticos consistem na investigação de flutuações e relações identi-
ficadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem sig-
nificativamente dos valores previstos.
e) Errada. Reexecução.
Letra d.
043. (FGV/CONDER/CONTADOR/2013) O teste de detalhes nos procedimentos substantivos 
de auditoria que consiste em obter, por meio de confirmação com terceiros, informações sobre 
saldos a receber e obrigações que a entidade auditada mantém, é denominado
a) Inspeção.
b) Observação.
c) Reexecução.
d) Circularização.
e) Indagação.
Os procedimentos substantivos de auditoria que consistem em obter, por meio de confirmação 
com terceiros, informações sobre saldos a receber e obrigações que a entidade auditada man-
tém, é denominado de confirmação externa ou circularização.
Letra d.
044. (FGV/TCE-BA/ANALISTA/2013) O auditor analisa a autenticidade documental das notas 
fiscais de despesas emitidas por terceiros e contratadas pela Administração Pública. Esse pro-
cedimento da auditoria é denominado
a) teste de observação.
b) teste de circularização.
c) teste de inspeção.
d) teste de amostragem.
e) teste de inventário.
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A inspeção documental é o procedimento básico que consiste na análise da adequação dos 
documentos comprobatórios dos fatos auditados, devendo o auditor atentar para a autentici-
dade, normalidade, aprovação e registro.
Letra c.
045. (FGV/SUDENE/ANALISTA/2013) Quanto à circularização, ao terminar o envio das con-
firmações externas individuais, o auditor deve avaliar o resultado obtido. Ele pode adotar a 
seguinte classificação:
I – considerada não confiável.
II – não recebida.
III – indicando exceção.
Assinale:
a) se somente o item I estiver correto.
b) se somente os itens I e II estiverem corretos.
c) se somente os itens I e III estiverem corretos.
d) se somente os itens II e III estiverem corretos.
e) se todos os itens estiverem corretos.
Os itens I, II e III são hipóteses estabelecidas na NBC TA 505, como resultado da confirma-
ção externa.
Letra e.
046. (FGV/FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE/2013) Os procedimentos adicionais de auditoria são 
divididos em
a) testes de controle e procedimentos substantivos.
b) reuniões funcionais internas e entrevistas informais.
c) indagação formal e confirmação com terceiros.
d) recálculo e circularização.
e) inspeção e observação.
Os procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: (i) testes de controles, quando exi-
gidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e (ii) procedimentos 
substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos.
Letra a.
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047. (FGV/ALBA/AUDITOR/2014) O teste executado para evitar, detectar e corrigir uma dis-
torção relevante em uma afirmação é conhecido como
a) Teste de Controle.
b) Teste de Evidência.
c) Teste de Materialidade.
d) Teste de Observação.
e) Teste de Inspeção.
O examinador não foi feliz no enunciado da questão, pois o teste do auditor não tem o con-
dão de evitar, detectar e corrigir uma distorção relevante. Na verdade, o teste de controle é o 
procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na 
prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. De todo 
modo, é a única alterativa capaz de satisfazer o enunciado da questão, embora com a falha 
que indicamos.
Letra a.
048. (FGV/SEGEP-MA/AUDITOR/2014) O procedimento de auditoria planejado para avaliar a 
efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e na correção de distorções 
relevantes no nível de afirmações, é denominado
a) relevância substantiva.
b) avaliação de risco.
c) teste de controle.
d) cálculo de materialidade.
e) processo de prevenção.
O procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na 
prevenção ou detecção e na correção de distorções relevantes no nível de afirmações, é deno-
minado testes de controle.
Letra c.
049. (FGV/TJ-PI/ANALISTA/2015) Uma das atividades realizadas nos trabalhos de auditoria 
é a revisão analítica, que consiste em um conjunto de procedimentos com o objetivo de identi-
ficar áreas prioritárias ou que devem concentrar maiores esforços do auditor. Entre as caracte-
rísticas desse conjunto de procedimentos, destaca-se:
a) circularização de informações;
b) dispensa de elaboração de papéis de trabalho;
c) exame dos registros analíticos;
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d) realização de inspeções físicas;
e) utilização de índices econômico-financeiros.
A revisão analítica consiste na verificação do comportamento de valores significativos, me-
diante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação 
de situação ou tendências atípicas. Entre as características dos procedimentos analíticos des-
taca-se a utilização de índices econômico-financeiros.
Letra e.
050. (FGV/TJ-PI/ANALISTA/2015) Durante um trabalho de auditoria, um auditor, a partir da 
constatação de variações bruscas no relatório diário de produtos acabados, resolveu verificar 
a possível existência de problemas nas rotinas de registro de informações no departamento de 
produção. A técnica recomendada para essa verificação é a:
a) análise documental;
b) correlação de informações;
c) corte das operações;
d) indagação oral;
e) observação de atividades e condições.
A observação de atividades e condições tem por objetivo verificar a possível existência de pro-
blemas nas rotinas de registro de informações no departamento de produção.
Letra e.
051. (FGV/TJ-BA/ANALISTA/2015) Nos trabalhos de auditoria, o procedimento de circulari-
zação é INADEQUADO para a confirmação do saldo de:
a) contas a receber;
b) conta corrente bancária;
c) dinheiro em caixa;
d) empréstimos a pagar;
e) estoques em poder de terceiros.
Com a técnica da circularização pode ser utilizada para confirmar contas a pagar e contas a 
receber, confirmar saldo bancário junto ao gerente do banco e estoques em poder de terceiros. 
Não cabe circularizar saldo de dinheiro em caixa. A técnica seria a contagem.
Letra c.
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052. (FGV/TJ-BA/ANALISTA/2015) A revisão analítica corresponde a um conjunto de proce-
dimentos comuns nos trabalhos de auditoria, com o objetivo de identificar situações anormais 
e relevantes nas demonstrações contábeis. Acerca desse conjunto de procedimentos, analise 
as afirmativas a seguir:
I – A revisão analítica se enquadra como teste de observância realizado principalmente na fase 
de planejamento da auditoria.
II – O pressuposto básico da revisão analítica é o relacionamento entre elementos econômico-
-financeiros das demonstrações contábeis.
III – A revisão analítica abrange a natureza da entidade e o conhecimento adquirido em audi-
torias anteriores.
IV – A análise de flutuação e de tendências são técnicas empregadas na revisão analítica.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) II e III;
c) III e IV;
d) I, II e III;
e) II, III e IV.
I – Errada. A revisão analítica se enquadra como teste substantivo, realizado principalmente na 
fase de execução da auditoria.
II – Certa. O pressuposto básico da revisão analítica é o relacionamento entre elementos eco-
nômico-financeiros das demonstrações contábeis.
III – Certa. Na aplicação dos procedimentos de revisão analítica, o auditor deve considerar: a) 
o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultados alcançáveis; b) a natu-
reza da entidade e o conhecimento adquirido nas auditorias anteriores; e c) a disponibilidade 
de informações, sua relevância, confiabilidade e comparabilidade.
IV – Certa. A análise de flutuação e de tendências, incluindo a correlação e a regressão, são 
técnicas empregadas na revisão analítica.
Letra e.
053. (IDECAN/UFPB/CONTADOR/2016) Os procedimentos de auditoria a serem utilizados 
dependem da avaliação do controle interno e da materialidade envolvida. Com base neste as-
sunto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Observação é a verificação in loco; deverá proporcionar ao auditor a formação de opinião 
quanto à existência física do objeto ou item examinado.
( ) Confirmação é o procedimento de auditoria voltado para a constatação da adequação das 
operações aritméticas e financeiras.
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( ) Exame físico pode revelar erros, problemas ou deficiências através de exame, e é uma técni-
ca dependente da argúcia, dos conhecimentos e da experiência do auditor.
( ) A investigação minuciosa nada mais é que o exame em profundidade da matéria auditada, 
que pode ser um documento, uma análise, uma informação obtida, entre outras.
A sequência está certa em
a) F, V, V, V.
b) F, F, F, V.
c) V, V, F, F.
d) V, F, V, V.
(F) A inspeção é a verificação in loco e deverá proporcionar ao auditor a formação de opinião 
quanto à existência física do objeto ou item examinado.
(F) O cálculo ou recálculo é o procedimento de auditoria voltado para a constatação da ade-
quação das operações aritméticas e financeiras.
(F) A Observação pode revelar erros, problemas ou deficiências através de exame, e é uma 
técnica dependente da argúcia, dos conhecimentos e da experiência do auditor.
(V) Conforme a literatura especializada, a investigação minuciosa nada mais é que o exame 
em profundidade da matéria auditada, que pode ser um documento, uma análise, uma infor-
mação obtida, entre outras.
Letra b.
054. (FGV/MP-AL/AUDITOR/2018) Em relação às técnicas e aos procedimentos de auditoria, 
assinale a afirmativa correta.
a) A entrevista confirma, por parte de fontes externas à unidade auditada, as informações obti-
das junto ao auditado, por meio de declaração escrita ou de uma ou mais cópias de documentos.
b) A análise de contas elabora perguntas sobre quesitos previamente definidos, amplia o co-
nhecimento sobre o objeto auditado e obtém a percepção de gestores e beneficiários sobre o 
aspecto examinado.
c) A circularização compara o registro da movimentação de contas bancárias ou contábeis 
entre si, ou com elementos, fatos ou ocorrências que devam guardar correspondência com a 
movimentação.
d) A conciliação examina as transações que geraram lançamentos em uma conta contábil, 
na qual o auditor, após escolher os lançamentos contábeis, passa a investigar a existência, a 
legalidade e a pertinência dos fatos.
e) A revisão analítica utiliza inferências lógicas que permitam chegar a determinada con-
clusão sobre o objeto auditado, com o objetivo de verificar o comportamento de valores 
significativos.
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a) A confirmação externa confirma, por parte de fontes externas à unidade auditada, as infor-
mações obtidas junto ao auditado, por meio de declaração escrita ou de uma ou mais cópias 
de documentos.
b) A entrevista ou indagação elabora perguntas sobre quesitos previamente definidos, amplia o 
conhecimento sobre o objeto auditado e obtém a percepção de gestores e beneficiários sobre 
o aspecto examinado.
c) A conciliação compara o registro da movimentação de contas bancárias ou contábeis entre 
si, ou com elementos, fatos ou ocorrências que devam guardar correspondência com a mo-
vimentação.
d) A análise de contas examina as transações que geraram lançamentos em uma conta contá-
bil, na qual o auditor, após escolher os lançamentos contábeis, passa a investigar a existência, 
a legalidade e a pertinência dos fatos.
e) A revisão analítica utiliza inferências lógicas que permitam chegar a determinada conclusão 
sobre o objeto auditado, com o objetivo de verificar o comportamento de valores significativos.
Letra e.
055. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) O principal esforço de um auditor concentra-se na busca 
de evidências que possam fundamentar a opinião que vai manifestar em seu relatório. Dos 
itens a seguir, o que NÃO constitui fonte de evidência de auditoria é:
a) constatação de existência física de bens;
b) declaração verbal ou formal de fontes consultadas;
c) documentos internos ou externos à organização;
d) cronograma de trabalho de auditoria;
e) repetição de cálculos.
Embora um cronograma de trabalho seja um papel de trabalho de auditoria, ele é o único do-
cumento ou informação entre as alternativas da questão que não constitui fonte de evidência 
de auditoria. As demais alternativas correspondem a fontes de evidência como resultado da 
aplicação dos procedimentos de auditoria e a evidência obtida é classificada como:
• constatação de existência física de bens (letra “a”) – evidência física decorrente do pro-
cedimento de observação;
• declaração verbal ou formal de fontes consultadas (letra “b” – evidência testemunhal 
decorrente das técnicas de indagação ou circularização;
• documentos internos ou externos à organização (letra “c”) – evidência documental de-
corrente da inspeção documental; e
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• repetição de cálculos (letra “e”) – evidência analítica decorrente da aplicação do proce-
dimento de cálculo ou recálculo.
Letra d.
056. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) Durante um trabalho de auditoria, o responsável pela equi-
pe, após analisar as competências de cada um, atribuiu a um dos componentes da equipe o 
procedimento técnico de inspeção que deve ser aplicado para:
a) acompanhar a execução de processos;
b) conferir a exatidão de cálculos;
c) examinar o conteúdo de documentos;
d) obter informações com terceiros;
e) verificar o comportamento de valores extremos.
O procedimento técnico de inspeção que deve ser aplicado para examinar o conteúdo de do-
cumentos (inspeção documental). Acompanhar a execução de processos corresponde à ob-
servação. Conferir a exatidão de cálculos refere-se ao procedimento do cálculo ou conferência 
de cálculo. Obter informações com terceiros corresponde ao procedimento de confirmação 
externa ou circularização. Verificar o comportamento de valores extremos é objetivo da revisão 
analítica.
Letra c.
057. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) Em um trabalho de auditoria, quando um auditor precisa 
obter razoável segurança do efetivo cumprimento dos procedimentos de controle interno esta-
belecidos pela administração, ele deve programar a realização de:
a) atividades de monitoramento;
b) correlação das informações;
c) procedimentos de revisão analítica;
d) testes de observância;
e) testes substantivos.
Quando um auditor precisa obter razoável segurança do efetivo cumprimento dos procedimen-
tos de controle interno estabelecidos pela administração, ele deve programar a realização de 
testes de observância ou de controles.
Letra d.
058. (FGV/TJ-RO/ANALISTA/CONTADOR/2021) As técnicas de auditoria podem ser classi-
ficadas de acordo com o tipo de evidência obtida com sua aplicação. Os principais tipos de 
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evidências são: física, documental, testemunhal e analítica. Nas auditorias, a técnica da obser-
vação direta é um método de coleta de informação contextualizada sobre a forma de funcio-
namento do objeto auditado. Essa técnica deve ser aplicada para:
a) apurar o estado de conservação de equipamentos;
b) atestar a veracidade de notas fiscais junto ao Fisco;
c) averiguar a adequação da execução de processos;
d) corroborar obrigações assumidas pelo auditado junto a terceiros;
e) verificar se os alegados licitantes participaram efetivamente do processo.
Nas auditorias, observação direta é um método de coleta de informação contextualizada sobre 
a forma de funcionamento do objeto auditado. A observação direta é indicada para situações 
dinâmicas (prestação de serviços, execução de processos, por exemplo).
Letra c.
059. (FGV/TJ-RO/ANALISTA/CONTADOR/2021) Durante o trabalho de auditoria em uma 
agência de investimentos, um auditor constatou que a empresa não tinha registrado, a partir do 
ano de 2016, as receitas relativas aos títulos públicos federais remunerados pelo IPCA acresci-
do de 7,83% ao ano, o que provocou uma redução da rentabilidade dos investidores. A técnica 
de auditoria mais adequada para esse tipo de constatação feita pelo auditor é:
a) inspeção;
b) observação;
c) circularização;
d) revisão analítica;
e) conferência de cálculos.
A técnica de auditoria mais adequada para a constatação de que a empresa não tinha regis-
trado as receitas relativas aos títulos públicos federais remunerados pelo IPCA acrescido de 
7,83% ao ano, o que provocou uma redução da rentabilidade dos investidores, é a técnica de 
cálculo ou conferência de cálculos.
Letra e.
060. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) A revisão analítica constitui uma forma essencial de tes-
te substantivo nos trabalhos de auditoria, e uma das suas características é que:
a) é limitada pela complexidade da estrutura das demonstrações contábeis;
b) não é aplicável para fins comparativos com os trabalhos de anos anteriores;
c) pode ser aplicada no planejamento, execução e revisão do trabalho de auditoria;
d) se aplica à avaliação da qualidade dos controles internos;
e) utiliza as técnicas de aplicação de questionários e entrevistas.
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Os procedimentos de revisão analítica são utilizados com bastante frequência em um trabalho 
de auditoria desde o seu planejamento até o seu encerramento, para verificar a consistência e 
a adequação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto, portanto, são geralmente 
aplicados como testes substantivos e não para avaliar a qualidade dos controles internos. A 
revisão analítica envolve a análise de variações em relação ao valor real do período anterior ou 
variação em relação ao valor orçado para o período. Portanto, a única alternativa correta é a 
que afirma que uma das uma das suas características é que pode ser aplicada no planejamen-
to, execução e revisão do trabalho de auditoria.
Letra c.
061. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) Os procedimentos de auditoria são um conjunto de téc-
nicas executadas pelo auditor para colher evidências sobre o objeto auditado. Os procedimen-
tos são definidos pelo auditor de acordo com as características do objeto ou transação. Nos 
casos em que é preciso confirmar e examinar valores relativos a dinheiro em conta corrente 
bancária e a despesa com folha de pagamento, os procedimentos de auditoria adotados são, 
respectivamente:
a) circularização e revisão analítica;
b) circularização e inspeção de documentos;
c) correlação de informações e revisão analítica;
d) conferência de cálculos e correlação de informações;
e) inspeção de documentos e conferência de cálculos.
A confirmação de valores relativos a dinheiro em conta corrente bancária é realizada mediante 
carta de circularização de saldo bancário junto ao respectivo banco. Quanto ao exame da des-
pesa com folha de pagamento, o enunciado não diz como foi feito o exame ou objetivo desse 
exame, o que dificulta a identificação do procedimento básico de auditoria adotado. Não obs-
tante a dificuldade, o exame de despesa com folha de pagamento pressupõe antes de qualquer 
exame de cálculo ou de procedimento analítico, a inspeção e a leitura da folha de pagamento, 
razão pela qual, o procedimento mais adequado a expressão é a inspeção documental.
Letra b.
062. (FGV/FUNSAUDE/AUDITOR/2021) Em relação aos procedimentos de auditoria, assinale 
a opção correta.
a) A observação consiste na execução independente pelo auditor de procedimentos ou contro-
les que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
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b) A reexecução consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ouregistros 
e pode ser realizada manual ou eletronicamente.
c) O recalculo consiste na avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações 
plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.
d) A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, finan-
ceiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
e) Os procedimentos analíticos consistem no exame de procedimento executado por outros, 
como a observação, pelo auditor, da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou 
da execução de atividades de controle.
a) Errada. A reexecução consiste na execução independente pelo auditor de procedimentos 
ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
b) Errada. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou re-
gistros e pode ser realizada manual ou eletronicamente.
c) Errada. Os procedimentos analíticos consistem na avaliação das informações feitas por 
meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.
d) Certa. A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, 
financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
e) Errada. A observação consiste no exame de procedimento executado por outros, como a 
observação, pelo auditor, da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da exe-
cução de atividades de controle.
Letra d.
063. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR-FISCAL/2022) De acordo com a NBC TA 500 (R1) – Evidên-
cia de Auditoria, a maior parte do trabalho do auditor para formar a sua opinião consiste na 
obtenção e avaliação da evidência de auditoria. Nesse sentido, em relação à indagação e suas 
respostas, assinale a afirmativa correta.
a) Devem ser formais e por escrito.
b) São utilizadas somente em pontos específicos da auditoria.
c) A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação.
d) As respostas às indagações devem fornecer informações convergentes com as obtidas 
pelo auditor.
e) Costumam fornecer, sozinhas, evidências de auditoria suficientes sobre a ausência de dis-
torção relevante no nível da afirmação.
De acordo com a NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria, as indagações são utilizadas ex-
tensamente em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria (a letra “b” está 
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errada) e podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais (a 
letra “a” está errada). A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo 
de indagação (a letra “c” está certa). As respostas às indagações podem fornecer ao auditor 
informações significativamente divergentes das informações que o auditor obteve, por exem-
plo, informações referentes à possibilidade de a administração burlar os controles (a letra “d” 
está errada). Embora a indagação possa fornecer importante evidência de auditoria e possa 
produzir evidência de distorção, a indagação, sozinha, geralmente não fornece evidência de 
auditoria suficiente da ausência de distorção relevante no nível da afirmação nem da eficácia 
operacional dos controles (a letra “e” está errada).
Letra c.
064. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR-FISCAL/2022) De acordo com a NBC TA 520 – Procedimen-
tos Analíticos, se os procedimentos analíticos executados identificam flutuações ou relações 
que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem dos valores espera-
dos de maneira significativa, o auditor deve examinar essas diferenças por meio de
a) indagação à administração e da obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante 
para as respostas da administração.
b) avaliação das informações obtidas por meio de estudos das relações plausíveis entre os 
dados obtidos e os valores esperados.
c) verificação de procedimentos e controles que foram originalmente realizados como parte do 
controle interno da entidade.
d) revisão do trabalho executado, reaplicação dos procedimentos efetuados anteriormente 
e investigação das flutuações identificadas que se desviem significativamente dos valores 
previstos.
e) obtenção de confirmação externa, representada por evidência de auditoria obtida pelo audi-
tor como resposta escrita de terceiro ao auditor, em forma escrita ou eletrônica.
Segundo a norma, se os procedimentos analíticos executados de acordo com esta Norma 
identificam flutuações ou relações que são inconsistentes com outras informações relevantes 
ou que diferem dos valores esperados de maneira significativa, o auditor deve examinar essas 
diferenças por meio de: (a) indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria 
apropriada e relevante para as respostas da administração; e (b) aplicação de outros procedi-
mentos de auditoria conforme necessário nas circunstâncias.
Letra a.
065. (CESPE/SDS-PE/PERITO/2016) As normas de auditoria independente aplicáveis às de-
monstrações contábeis estabelecem como método para a obtenção de evidências de audito-
ria o procedimento analítico, que é definido como
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a) a obtenção de elementos de prova por meio de resposta escrita de terceiro, em formato ele-
trônico ou em algum tipo de mídia.
b) o exame de registros ou documentos internos ou externos em papel, em formato eletrônico 
ou em algum tipo de mídia.
c) a avaliação das informações contábeis obtidas por meio de análise das relações plausíveis 
entre dados financeiros e não financeiros.
d) a busca de informações junto a pessoas com conhecimento financeiro e não financeiro, 
dentro ou fora da entidade.
e) a execução independente, pelo auditor, de procedimentos ou controles que foram original-
mente realizados como parte do controle interno.
a) Errada. Confirmação externa.
b) Errada. Inspeção.
c) Certa. Procedimento analítico corresponde à avaliação das informações contábeis obtidas 
por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.
d) Errada. Indagação.
e) Errada. Reexecução.
Letra c.
066. (CEBRASPE/TRE-BA/ANALISTA/2017) Ao examinar as demonstrações financeiras de 
uma entidade, o auditor verifica as relações entre dados que envolvem cálculos e o emprego 
de índices financeiros simples, faz a análise vertical das demonstrações, coteja quantias reais 
com dados históricos e quantias orçadas etc. Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e 
estatísticos, como a análise de regressão, o auditor adota o procedimento denominado
a) inspeção.
b) confirmação.
c) recálculo.
d) contagem.
e) revisão analítica.
Quando o auditor verifica as relações entre dados que envolvem cálculos e o emprego de 
índices financeiros simples, faz a análise vertical das demonstrações, coteja quantias re-
ais com dados históricos e quantias orçadas etc., ou ainda utiliza modelos matemáticos e 
estatísticos, como a análise de regressão, o auditor adota o procedimento denominado de 
revisão analítica.
Letra e.
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067. (CEBRASPE/TCM-BA/AUDITOR/2018) Na auditoria, a técnica de obtenção de evidência 
documental que consiste na confirmação de informações obtidas junto ao auditado por parte 
de fontes externas à unidade auditada é denominada
a) circularização.
b) conciliação.
c) exame documental.
d) inspeção física.
e) revisão analítica.
A técnica de circularização tem como objetivo a obtenção de evidência documental (a respos-
ta tem ser por escrito) que consiste na confirmação de informações obtidas junto ao auditado 
(a administração assina a carta) por parte de fontes externas à unidade auditada.
Letra a.
068. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A realização de comparações entre informações e 
entre indicadores contábeis e a análise de relações entre contas e de relações plausíveis entre 
dados financeiros e não financeiros são procedimentos característicos
a) da inspeção física.
b) da observação.
c) da revisão analítica.
d) do recálculo.
e) da segregação de função.
A revisão analítica consiste nas comparações entre informações e entre indicadores contábeis 
e a análise de relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e não 
financeiros.
Letra c.
069. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) Com o objetivo de confirmar os saldos bancários 
apresentados, o auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações pertinentes 
às instituições bancárias das quais a empresa auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor 
realiza uma
a) inspeção.
b) repetição.
c) circularização.
d) revisão analítica.
e) conciliação bancária.
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O envio de cartas pelo auditor para fontes externas à empresa auditada para confirmação de 
saldos de contas, como saldos bancários junto às instituições bancárias, contas a receber 
junto aos devedores e contas a pagar junto aos credores correspondem ao procedimento de 
auditoria denominado de confirmação externa ou carta de circularização.
Letra c.
070. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) A empresa Ferragens S.A. mantém parte dos seus 
estoques guardada na empresa Armazéns S.A. Ao auditar os estoques da Ferragens S.A., o au-
ditor independente constatou a necessidade de confirmação externa, porém a administração 
não permitiu o envio da solicitação de confirmação. Considerando-se essa situação hipotética 
e as normas vigentes de auditoria, é correto afirmar que o auditor deverá
a) finalizar a realização do trabalho no momento da recusa da administração e emitir um rela-
tório de auditoria com ressalvas.
b) realizar procedimento de inspeção física na empresa Armazéns S.A., independentemente de 
autorização da empresa auditada.
c) registrar os fatos nos papéis de trabalhos e emitir relatório de auditoria com abstenção de 
opinião em relação aos estoques.
d) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável.
e) comunicar ao controle interno da empresa auditada que a ausência de informações será 
utilizada como evidência para encerrar o trabalho.
De acordo com a NBC TA 505 – Confirmação Externa, caso da administração se recuse a 
permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve: a) indagar sobre as 
razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua validade e ra-
zoabilidade; b) avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos 
riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, épo-
ca e extensão de outros procedimentos de auditoria; e c) executar procedimentos alternativos 
de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.
Letra d.
071. (CEBRASPE/TCE-RO/AUDITOR/2019) Nas auditorias, os seguintes procedimentos de-
vem ser realizados pelos auditores governamentais:
I – observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documenta-
ção que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes 
realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;
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II – conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apura-
ções próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;
III – realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada;
IV – verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas 
analíticas da entidade fiscalizada;
V – averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quan-
tidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.
Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação correta de cada um desses 
procedimentos.
a) observação; conferência de cálculos; conciliação; circularização; análise de contas contábeis.
b) observação; conferência de cálculos; circularização; conciliação; análise de contas contábeis.
c) averiguação in loco; conferência de cálculos; circularização; conciliação; análise de contas 
contábeis.
d) exame documental; conferência de cálculos; conciliação; circularização; revisão analítica.
e) exame documental; conferência de cálculos; circularização; conciliação; revisão analítica.
Repare que os procedimentos III e V não deixam qualquer dúvida. Realizar a confirmação com 
terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada é a confirmação externa e averiguar o 
comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades abso-
lutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas corresponde à revisão 
analítica. Pronto, está solucionada a questão: o gabarito é a letra “e”!
Letra e.
072. (CEBRASPE/SEFAZ-RS/AFTE/2019) No início de suas atividades de auditoria em uma 
empresa, um auditor independente, após a leitura dos manuais de utilização dos sistemas de 
compras da entidade, realizou questionamentos sobre o regime de alçadas e acompanhou o 
uso desses sistemas na prática, para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos 
sistemas. Ele solicitou a um funcionário da empresa auditada que realizasse pedidos de com-
pras fora de sua alçada estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro. 
Nesse caso, o auditor realizou um teste
a) de apresentação e divulgação.
b) de controle.
c) de detalhes de saldos.
d) de detalhes de transações.
e) substantivo.
Os testes de auditoria se dividem em teste de controle e teste substantivo, este dividindo-se 
em procedimentos analíticos e testes detalhados de saldos e transações. O teste que verifica 
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se os procedimentos contidos nos manuais/normas da entidade estão sendo cumpridos na 
prática pelos funcionários e visa a avaliar a eficácia e a operacionalização dos sistemas de 
controles internos são testes de controle.
Letra b.
073. (CEBRASPE/TCM-BA/AUDITOR/2018) Os testes de auditoria que visam à obtenção de 
evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informações da entidade são denominados
a) aprovações.
b) observância.
c) salvaguarda.
d) segregações.
e) substantivos.
São os testes substantivos, que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão 
e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.
Letra e.
074. (CEBRASPE/SEFAZ-SE/AUDITOR/2022) Conforme a NBC TA 330, o procedimento de 
auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detec-
ção e correção de distorções relevantes no nível das afirmações é denominado
a) teste de detalhes.
b) estimativa.
c) procedimento analítico substantivo.
d) teste de controle.
e) procedimento de avaliação de riscos.
Trata-se de teste de controle que é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetivi-
dade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes 
no nível de afirmações.
Letra d.
075. (CEBRASPE/SEFAZ-SE/AUDITOR/2022) Considerando que um auditor esteja elaboran-
do seu programa de auditoria para o passivo de uma empresa, assinale a opção que, no que 
tange a empréstimos e financiamentos bancários, apresenta um teste aplicável quando o obje-
tivo do auditor for identificar a integridade e a existência dos passivos registrados.
a) contagem do estoque físico
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b) circularização
c) análise de ajustes a valor justo
d) recálculo da depreciação
e) recálculo da amortização
O teste ou procedimento para verificar a integridade e a existência de passivos registrados é a 
confirmação junto aos credores, mediante confirmação externa ou circularização.
Letra b.
076. (CEBRASPE/SEFAZ-SE/AUDITOR/2022) Em relação aos procedimentos de auditoria 
descritos na NBC TA 500 (R1), julgue os itens seguintes.
I – Caso necessário, o auditor pode utilizar o procedimento de reexecução, solicitando que fun-
cionário da entidade realize novamente procedimentos ou controles que foram originalmente 
realizados como parte do controle interno da entidade.
II – A indagação a pessoas de dentro ou de fora da entidade pode ser realizada de forma 
escrita formal ou oral informal e visa obter informações e conhecimentos financeiros e não 
financeiros sobre o objeto de auditoria.
III – A confirmação externa, muito utilizada para reafirmar ou não os saldos da entidade, pode 
ter forma escrita, eletrônica ou ser feita por outras mídias.
IV – Recálculo é o procedimento, manual ou eletrônico, por meio do qual o auditor verifica a 
exatidão matemática de documentos ou registros.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
Só está incorreto o item I, na medida em que a reexecução é feita pelo próprio auditor e não 
pelo funcionário. No item III, o examinador utilizou o verbo reafirmar que é sinônimo de confir-
mar. Embora tenha feito com o propósito de confundir, a meu ver, está certa a afirmação.
Letra e.
Procedimentos em Áreas Específicas das Demonstrações
077. (FUNDATEC/CAGE-RS/2013) Assinale o procedimento de auditoria que tem por objetivo 
identificar a existência de passivos ocultos:
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a) contagem de caixa.
b) recálculo da depreciação anual de itens do ativo imobilizado.
c) circularização de instituições financeiras
d) observação da contagem física do estoque.
e) inspeção das autorizações de pagamentos conforme limites de alçada estabelecidos.
O procedimento de auditoria que tem por objetivo identificar a existência de passivos ocultos 
(a dívida existe, mas não é contabilizada), é a circularização de instituições financeiras, que 
poderia revelar a existência de operações de empréstimos bancários não registrados oficial-
mente na contabilidade.
Letra c.
078. (CESPE/TCE-AC/2009) Os exames que precisam ser feitos ao se auditarem as demons-
trações contábeis incluem
I – a definição de uma despesa como custo ou gasto nos resultados do exercício;
II – o reconhecimento de provisões;
III – a classificação dos créditos de acionistas, diretores e sociedades coligadas ou controladas;
IV – a apresentação de demonstrações contábeis consolidadas.
Os exames acima, na ordem em que são listados, correspondem, respectivamente, às auditorias
a) das despesas antecipadas; dos passivos; do patrimônio líquido; dos investimentos.
b) de estoques; dos passivos; do patrimônio líquido; do imobilizado.
c) de estoques; do imobilizado; do patrimônio líquido; dos investimentos.
d) das disponibilidades; de estoques; do realizável a longo prazo; do imobilizado.
e) de estoques; dos passivos; do realizável a longo prazo; dos investimentos.
I – A definição de uma despesa como custo ou gasto nos resultados do exercício refere-se a uma 
verificação do estoque. Um item de estoque deve ser eliminado do ativo e do balanço patrimonial 
e seu valor levado à despesa no exercício em que: (a) for vendido ou doado; ou (b) for retirado 
do seu uso normal e nenhum benefício econômico for esperado da sua venda, transformação ou 
utilização (por exemplo, obsolescência, materiais avariados ou não mais utilizáveis).
II – O reconhecimento de provisões corresponde à auditoria do passivo (contingências passi-
vas que devem ser objeto de provisão).
III – A classificação dos créditos de acionistas, diretores e sociedades coligadas ou controla-
das é auditoria do ativo realizável a longo prazo, conforme reza o art. 179 da Lei n. 6.404/76.
IV – A apresentação de demonstrações contábeis consolidadas diz respeito à auditoria dos 
investimentos (valores dos investimentos da controladora em cada controlada e o correspon-
dente valor no patrimônio líquido da controlada).
Letra e.
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079. (CESGRANRIO/PETROBRAS/AUDITOR/2011) Os procedimentos de auditoria são um 
conjunto de técnicas utilizadas pelo auditor para colher evidências sobre o processo auditado 
e emitir um parecer técnico.
Um dos procedimentos de auditoria que podem ser realizados para validação do saldo contábil 
registrado na conta fornecedores é a(o)
a) contagem física do estoque.
b) conferência de cálculos.
c) confirmação com terceiros.
d) teste dos controles internos.
e) acompanhamento do fluxograma do processo de contasa pagar (walkthrough).
Um dos procedimentos de auditoria que pode ser realizado para validação do saldo da conta 
fornecedores (passivo) é a confirmação direta com os credores.
Letra c.
080. (FGV/FISCAL/AMAPÁ/2010) Assinale a alternativa que apresente o objetivo específico 
da auditoria do resultado:
a) comprovar se compras de mercadoria estão de acordo com os objetivos da empresa.
b) confirmar se os pagamentos realizados foram conciliados.
c) verificar se as despesas correspondentes às receitas realizadas foram apropriadas 
no período.
d) comprovar a correta apropriação das despesas em obediência ao regime de caixa.
e) conferir a exatidão dos registros contábeis dos estoques de mercadorias.
A auditoria de resultado tem como finalidades: (i) determinar se todas as receitas, custos e 
despesas atribuídos ao período estão devidamente comprovados e contabilizados; (ii) deter-
minar se todas as receitas, custos e despesas não atribuídos ao período ou que beneficiem 
exercícios futuros estão corretamente diferidos; (iii) determinar se os custos e despesas estão 
corretamente contrapostos às receitas devidas; (iv) determinar se as receitas, custos e despe-
sas estão contabilizados de acordo com os princípios de contabilidade, em bases uniformes; 
e (v) determinar se as receitas, custos e despesas estão corretamente classificados nas de-
monstrações financeiras, e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
Para alguns autores, contudo, o objetivo maior do exame de auditoria nestas contas é a busca de 
indícios ou a detecção de fraudes, desvios, sonegação, apropriação ou outros tipos de irregulari-
dades praticadas contra a o patrimônio da empresa, intencionalmente ou por falhas dos controles.
A alternativa que apresenta um objetivo específico da auditoria do resultado é a “c”: verificar se 
as despesas correspondentes às receitas realizadas foram apropriadas no período.
Letra c.
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081. (FGV/FISCAL/AMAPÁ/2010) Assinale a alternativa que indique os procedimentos de au-
ditoria aplicáveis à conta Provisão para Devedores Duvidosos.
a) Inspeção documental para exame dos documentos de pagamentos e recebimentos e solici-
tação de informações aos bancos mediante circularização.
b) Revisão de cálculos por meio da conferência da exatidão aritmética do valor e inspeção para 
verificação dos documentos que serviram de base para fixação dos critérios de cálculo.
c) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos para a verificação dos valores lançados nos 
investimentos.
d) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos no caso de depreciação e amortização 
acumulada.
e) Revisão de cálculos e investigação e confirmação das operações por meio de circularização 
de informações financeiras.
Ao auditar a conta de Provisão para Devedores Duvidosos – PDD, entre outros procedimentos, 
o auditor deve verificar a exatidão dos cálculos feitos e inspecionar os documentos utilizados. 
O gabarito é a Letra b. As demais alternativas não se referem a procedimentos de audito-
ria em PDD.
Letra b.
082. (CONSULPLAN/TSE/ANAL. JUDICIÁRIO/2012) A finalidade da auditoria do passivo é 
verificar se todas as obrigações estão devidamente registradas. Considerando que a auditoria 
do passivo constate a existência de valores ocultos, é correto afirmar que o erro constatado 
pode ter como efeito
a) o aparecimento de juros falsos com o aumento das despesas financeiras.
b) a interferência no cálculo do indicador do retorno do patrimônio líquido, para maior.
c) a superavaliação do passivo: melhoria na aparência da empresa junto a credores.
d) os valores ocultos: interferência no cálculo do indicador de liquidez, para maior.
Se houve omissão de passivo, a conta do passivo está com saldo a menor ou subavaliada. 
Nesse caso, o indicador de liquidez, que mede a capacidade de pagamento da empresa frente 
a suas obrigações (ativo/passivo), ficará maior do que o real.
Letra d.
083. (CONSULPLAN/TSE/ANAL. JUDICIÁRIO/2012) A auditoria das contas de resultado exi-
ge maior tempo do auditor, devido ao volume de lançamentos efetuados nas mesmas. São 
objetivos da auditoria das contas de resultado, EXCETO:
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a) verificar se as receitas, despesas e os custos são pertinentes às atividades da empresa e 
estão suportadas por documentação.
b) constatar a existência, posse e propriedade dos itens que justificam a existência das recei-
tas, despesas e dos custos.
c) assegurar que as receitas, despesas e os custos foram contabilizados corretamente de 
acordo com as normas contábeis e regulamentares.
d) determinar se os custos e as despesas estão corretamente contrapostos às receitas refe-
rentes ao período.
Constatar a existência, posse e propriedade dos bens é procedimento de auditoria para o ativo 
imobilizado e não da auditoria das contas de resultado. As demais alternativas correspondem 
a objetivos da auditoria das contas de resultado.
Letra b.
084. (ESAF/RECEITA FEDERAL/AFRFB/2014) A empresa Orion S.A. realizou a contagem de 
seus estoques (inventário físico), em 31 de outubro de 2013. O auditor foi contratado para 
realizar a auditoria das Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. Em relação ao 
inventário, deve o auditor:
a) validar a posição apresentada nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2013, 
uma vez que foi atendida a exigência de inventariar os estoques, uma vez ao ano.
b) solicitar nova contagem de inventário em 31 de dezembro de 2013 ou na data do início dos 
trabalhos de auditoria, sendo sempre obrigatória sua presença e participação na contagem 
física e aprovação dos procedimentos de inventário.
c) exigir que seja elaborada nota explicativa evidenciando a posição do inventário em 31 de 
outubro de 2013, ressalvando a posição do inventário em 31 de dezembro de 2013, esclare-
cendo que não houve contagem das posições de estoques entre 31 de outubro e 31 de dezem-
bro de 2013.
d) executar procedimentos para obter evidência de auditoria de que as variações no estoque, 
entre 31 de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2013, estão adequadamente registradas.
e) limitar sua avaliação a posição de estoques apresentada em 31 de outubro de 2013, restrin-
gindo o escopo de seu trabalho na área de estoques, aos saldos apresentados nesta data.
Segundo a NBC TA 501, se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor 
deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação a existência e as condi-
ções do estoque mediante acompanhamento da contagem física dos estoques, para:
• avaliar as instruções e os procedimentos da administração para registrar e controlar os 
resultados da contagem física dos estoques da entidade;
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• observar a realização dos procedimentos de contagem pela administração;
• inspecionar o estoque; e
• executar testes de contagem.
Se a contagem física dos estoques for realizada em outra data que não a data das demonstra-
ções contábeis, o auditor deve, além dos procedimentos listados acima, executar procedimen-
tos para obter evidência de auditoria de que as variações no estoque entre a data da contagem 
e a data das demonstrações contábeis estão adequadamente registradas. Caso o auditor não 
possa estar presente na contagem física dos estoques, devido a imprevistos, ele deve efetuar 
ou observar algumas contagens físicas, em uma data alternativa, e executar procedimentos de 
auditoria sobre transações ocorridas entre as duas datas.
Letra d.
085. (FGV/TJ-GO/ANALISTA/2015) Nos procedimentos de auditoria, um dos objetivos da ins-
peção física de itens registrados no ativo imobilizado é verificar:
a) a existência de bens obsoletos ou deteriorados;
b) a coerência na definição do valor residual;
c) a necessidade de reconhecimento de perdas;
d) a conformidade com o valor de mercado;
e) o registro adequado das despesas de depreciação.
Um dos objetivos da inspeção física de itens registrados no ativo imobilizado é verificar a 
existência física e as condições de uso dos bens, como, por exemplo, a existência de bens 
obsoletos ou deteriorados.
Letra a.
086. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Considerando os procedimentos de auditoria contábil 
a serem aplicados por um Auditor Fiscal de ICMS, podem-se mencionar alguns exemplos de 
testes e situações de fraudes fiscais encontradas em que se evidenciam a Superavaliação ou 
Subavaliação de contas do Ativo Disponível do Balanço Patrimonial:
I – Detecção de créditos nas contas do Ativo Disponível que diminuem também as Contas de 
Passivo (por exemplo: Créditos em Bancos/Caixa contra Empréstimos – no caso de pagamen-
to/quitação de empréstimos devidamente comprovados documentalmente).
II – Detecção de créditos a menor nas contas do Ativo Disponível que deixam seu saldo maior e 
que diminuem indevidamente as Contas de Despesas (por exemplo: Débitos a menor em Des-
pesas contra Bancos/Caixa – no caso de Despesas serem contabilizadas por um valor menor 
do que o valor efetivo da transação).
III – Detecção de débitos irregulares nas contas do Ativo Disponível que aumentam também 
indevidamente as Contas de Passivo (por exemplo: Débitos em Bancos/Caixa contra Emprés-
timos – no caso de Empréstimos simulados que não existiram à época ou que não existem).
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IV – Detecção de créditos irregulares nas contas do Ativo Disponível que diminuem também 
indevidamente as Contas de Receitas (por exemplo: Créditos em Bancos/Caixa contra Recei-
tas – no caso de simulação de cancelamento ou de devolução de vendas, de mercadorias que 
foram efetivamente entregues e recebidas).
Evidenciam superavaliação ou subavaliação do ativo disponível os exemplos citados APENAS em
a) I e IV.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
I – Errada. É a única que não produz uma superavaliação (saldo a maior) ou subavaliação (sal-
do a menor) do ativo disponível, porque se trata de uma operação normal de pagamento de 
empréstimos, havendo a consequente redução do passivo e a correspondente diminuição do 
disponível, com a saída de recursos do caixa/banco. As demais afirmações tratam de opera-
ções irregulares que provocam a superavaliação ou subavaliação do ativo disponível:
II – Certa. Despesas serem contabilizadas por um valor menor do que o valor efetivo da transa-
ção – originou um registro a menor na saída de caixa – conta com saldo superavaliado.
III – Certa. Empréstimos simulados que não existiram à época ou que não existem – originou 
um suprimento fictício de caixa – conta com saldo superavaliado.
IV – Certa. Simulação de cancelamento ou de devolução de vendas, de mercadorias que foram 
efetivamente entregues e recebidas – originou uma saída fictícia de caixa – conta com saldo 
subavaliado.
Letra e.
087. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Dentre as técnicas mais usuais de auditoria contábil e 
fiscal, pode-se mencionar o Exame e Contagem Física. É um procedimento de auditoria utiliza-
do para as contas do
a) Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em identificar fisicamen-
te (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
b) Ativo (por exemplo: dinheiro, estoques, ativo imobilizado), que consiste em identificar fisica-
mente (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
c) Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em realizar a confirma-
ção de contas a pagar e proceder a exames de pagamentos subsequentes.
d) Ativo (especificamente da Conta de Investimentos), que consiste em auditar o cálculo do 
resultado da equivalência patrimonial.
e) Ativo relativos a bens intangíveis (por exemplo: marcas e patentes). que consiste em identi-
ficar apenas documentalmente os bens declarados no Balanço Patrimonial.
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A inspeção ou contagem física é um procedimento de auditoria utilizado para as contas do 
ativo tangível, como por exemplo: dinheiro, estoques, ativo imobilizado, que consiste em iden-
tificar fisicamente (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
Letra b.
088. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) A auditoria contábil oferece um conjunto de técnicas 
de extrema relevância e com aplicação prática para as fiscalizações tributárias promovidas 
pelos Fiscos, não só no âmbito do Imposto de Renda, mas também na esfera da tributação 
estadual, notadamente na fiscalização do ICMS.
Nesse sentido, considere as seguintes contas:
I – Estoques.
II – Caixa.
III – Ativo Imobilizado.
IV – Devolução de vendas.
V – Devolução de compras.
VI – Fornecedores.
Para a auditoria fiscal de ICMS, deveriam ser analisadas as contas
a) I, IV e V, apenas.
b) II, V e VI, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, III, IV, V e VI, apenas.
e) I, II, III, IV, V e VI.
Para a auditoria, todas as contas listadas devem ser objeto de análise, pois existem fraudes 
tributárias que podem envolver todas essas contas, relacionadas com a omissão de receitas.
Letra e.
089. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Considerando os procedimentos a serem utilizados 
por um Auditor Fiscal de ICMS do Estado de Santa Catarina, visando à auditoria do grupo de 
contas de Fornecedores no Passivo, pode-se mencionar:
I – Obter a relação de fornecedores.
II – Obter a confirmação de saldos da conta contábil de fornecedores junto a estes (especial-
mente, se forem os fornecedores localizados em Santa Catarina).
III – Contagem física do caixa em um determinado dia.
IV – Obter a relação de clientes.
Está correto o que se afirma APENAS em
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a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
A auditoria de fornecedores no passivo tem por finalidade principal verificar a existência de 
saldos irreais nas contas do passivo, presumivelmente originados de omissão de vendas, mais 
especificamente a ocorrência de passivo fictício decorrente de obrigações já pagas ou cuja 
exigibilidade não seja comprovada pela empresa; ou de passivo oculto, através do confronto 
do saldo da conta com o saldo resultante do levantamento da sua real movimentação no exer-
cício analisado.
Para a auditoria da conta fornecedores, o procedimento mais comum para se certificar sobre 
a existência e a omissão do passivo é obter a relação de fornecedores e retirar uma amostra 
para fins de obtenção de confirmação de saldos da conta contábil de fornecedores junto a es-
tes, a chamada carta de confirmação externa ou de circularização.
A contagem física do caixa é um procedimento em auditoria de disponibilidades e a obtenção 
da relação de clientes está relacionada à auditoria de contas a receber.
Letra a.
090. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Assinale a opção correta no que se refere à au-
ditoria para empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes
a) as obrigações flutuantes devem estar apropriadamente classificadas e descritas nas de-
monstrações.
b) o propósito dessa auditoria inclui verificar se todas obrigações foram devidamente autori-
zadas pelo controle interno.
c) todos os empréstimos e outras dívidas estão incluídos nas contas a receber, na data do balanço.
d) esse tipo de auditoria possui um único objetivo: verificar se os passivos são registrados na 
contabilidade corretamente.
e) a contabilização dos encargos dever ser livre de distorções e conforme os princípios 
contábeis.
Silvio Aparecido Crepaldi ensina que, entre os objetivos da auditoria para empréstimos e finan-
ciamentos circulantes e não circulantes, incluem-se determinar que os respectivos encargos 
são contabilizados de acordo com os princípios contábeis e de forma consistente, ou seja, livre 
de distorções.
Letra e.
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Técnicas e Procedimentos de Auditoria
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Marcelo Aragão
091. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Nos casos em que o auditor seleciona contas 
de receita e de despesa para serem analisadas mais profundamente, o intuito do auditor é
a) verificar operações incomuns e aquelas que tenham importância para a situação patrimonial.
b) analisar as contas-chave em exercícios financeiros alternados, no caso de suspeita de fraude.
c) conferir operações comuns e numerosas, independentemente do valor.
d) conferir todas as operações registradas em determinada conta, relevantes ou não.
e) atentar mais especificamente a operações comuns entre a empresa e diretores ou empre-
gado-chave.
Em auditoria de contas de resultado, o auditor deverá atentar para as operações ou despe-
sas incomuns, ou atípicas, devendo sempre verificá-las. Também deverá analisar com maior 
profundidade as operações mais relevantes ou importantes para a situação patrimonial e os 
resultados das operações.
Letra a.
092. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) O contador de determinada empresa conside-
rou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas ven-
das, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido 
da entidade. Uma auditoria independente nas demonstrações contábeis identificou, além da 
referida distorção de registro, uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva sub-
tração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas 
distorções encontradas nas demonstrações contábeis.
Na situação hipotética descrita no texto, o auditor estará correto se concluir que
a) parte do lucro obtido foi distribuído indevidamente.
b) o resultado do exercício apresentou distorções em razão de mudanças de práticas contábeis.
c) as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes.
d) as demonstrações contábeis espelham fielmente a situação econômica da empresa.
e) o balanço patrimonial carece de notas explicativas.
A situação hipotética descrita no texto 1A5AAA refere-se a duas distorções, uma em que não 
ficou clara a intenção, que se refere ao equívoco no valor bruto das vendas de longo prazo, 
em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar e outra 
causada por apropriação indébita de ativo (fraude). Logo, são duas distorções que afetam o 
patrimônio líquido e os estoques, que, a meu ver, causam distorções relevantes nas demons-
trações contábeis.
Letra c.
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093. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) O contador de determinada empresa conside-
rou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas ven-
das, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido 
da entidade. Uma auditoria independente nas demonstrações contábeis identificou, além da 
referida distorção de registro, uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva sub-
tração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas 
distorções encontradas nas demonstrações contábeis.
No que se refere aos procedimentos para a identificação da distorção na reserva de lucros a 
realizar, referida no texto, assinale a opção correta.
a) os impostos sobre vendas deveriam ter sido registrados como não deduzidos das vendas, 
para preservação dos direitos ao benefício fiscal.
b) os impostos que incidiram sobre as receitas de vendas não precisam ser esclarecidos em 
notas explicativas.
c) o reconhecimento impróprio de receita bruta não afetou o resultado do exercício.
d) as receitas deveriam ter sido registradas como líquidas, deduzidos os impostos, conforme 
as práticas contábeis internacionais.
e) as mudanças de práticas contábeis e a correção de erros no reconhecimento da receita de-
vem ser registradas nas demonstrações de forma não retroativa.
Trata-se de uma questão eminentemente contábil que foge um pouco ao escopo de nossas au-
las. De todo modo, está certa a afirmação de que os impostos incidentes sobre vendas devem 
ser deduzidos da receita bruta na determinação da receita líquida de vendas. A Lei n. 6.404/76, 
em seu artigo 187, itens I e II, estabelece que as empresas devam, na Demonstração do Resul-
tado do Exercício, discriminar “a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, 
dos abatimentos e dos impostos”.
Letra d.
094. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Dentre as técnicas mais usuais de auditoria contábil e 
fiscal, pode-se mencionar o Exame e Contagem Física. É um procedimento de auditoria utiliza-
do para as contas do
a) Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em identificar fisicamen-
te (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
b) Ativo (por exemplo: dinheiro, estoques, ativo imobilizado), que consiste em identificar fisica-
mente (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
c) Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em realizar a confirma-
ção de contasa pagar e proceder a exames de pagamentos subsequentes.
d) Ativo (especificamente da Conta de Investimentos), que consiste em auditar o cálculo do 
resultado da equivalência patrimonial.
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e) Ativo relativos a bens intangíveis (por exemplo: marcas e patentes), que consiste em identi-
ficar apenas documentalmente os bens declarados no Balanço Patrimonial.
A inspeção ou contagem física é um procedimento de auditoria utilizado para as contas do 
ativo tangível, como por exemplo: dinheiro, estoques, ativo imobilizado, que consiste em iden-
tificar fisicamente (in loco) o bem declarado no Balanço Patrimonial.
Letra b.
095. (CEBRASPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Relativamente aos estoques, um procedimento 
correto a ser adotado pelo auditor na situação apresentada no texto 1A5AAA consistiria de
a) registrá-los pelo preço de compra somado aos impostos, a outros tributos (exceto os recu-
peráveis) e aos custos de transporte.
b) verificar a existência de banco de dados de credores e de segregação de função entre os 
setores de compra e orçamento.
c) proceder à contagem física ou à checagem do inventário físico.
d) permitir a continuidade das operações no estoque mesmo durante o inventário e a conta-
gem física.
e) registrá-los pelo custo de aquisição ou de fabricação, deduzido da provisão, para justá-lo ao 
valor de mercado.
O procedimento de auditoria mais comum em relação à existência de estoques é a inspeção 
ou contagem física ou a checagem do inventário físico.
Letra c.
096. (VUNESP/ISS/GUARULHOS/2019) O procedimento de auditoria na área de resultado de-
nominado estudo e avaliação do controle interno e teste de procedimento consiste em
a) avaliar procedimentos com efeitos simultâneos no Balanço Patrimonial e no Demonstrativo 
de Resultados.
b) estudar e analisar o comportamento das receitas, custos e despesas.
c) averiguar se os saldos existentes na contabilidade conferem com os dos extratos bancários.
d) confirmar diretamente do devedor sobre os saldos em aberto.
e) avaliar os ciclos de vendas, de compras e de folha.
a) Errada. A alternativa envolve teste de transações;
b) Errada. A alternativa refere-se a procedimentos analíticos;
c) Errada. A alternativa corresponde ao procedimento de conciliação;
d) Errada. A alternativa refere-se ao procedimento de confirmação externa.
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e) Certa. Trata-se de procedimento que objetiva o estudo e a avaliação do controle interno e 
teste de procedimento. Logo, a única alternativa que satisfaz o enunciado é a letra “e”. O estu-
do e a avaliação dos controles internos envolve a avaliação dos ciclos de vendas, de compras 
e de folha, para testar o funcionamento e a eficácia dos controles.
Letra e.
097. (VUNESP/CAMPINAS/AUDITOR/2019) O Passivo Fictício corresponde a
a) soma total do Passivo da sociedade que não pode ser coberto pela transformação em nu-
merário de todos os ativos da sociedade.
b) dívidas oriundas da aquisição de mercadorias ou insumos de produção sem a respectiva 
emissão da nota fiscal pela sociedade vendedora.
c) obrigações para com terceiros, que ainda não se tornaram exigíveis em função de não ter 
ocorrido o seu fato gerador.
d) títulos de crédito decorrentes de compra a prazo já pagos, mas não baixados da contabili-
dade da sociedade devedora.
e) obrigações contingentes para com terceiros, para as quais o desembolso de recursos pare-
ça altamente improvável ou que não possam ser estimados com segurança.
Passivo fictício corresponde a títulos de crédito decorrentes de compra a prazo já pagos, mas 
não baixados da contabilidade da sociedade devedora.
Letra d.
098. (VUNESP/CAMPINAS/AUDITOR/2019) Na auditoria das contas de resultado de uma 
empresa industrial, se uma despesa for lançada incorretamente como custo de produção do 
período, o valor do
a) estoque final de matérias-primas será subavaliado.
b) custo das mercadorias vendidas será superavaliado.
c) lucro líquido do exercício será superavaliado.
d) estoque final de produtos em elaboração será menor do que o verdadeiro.
e) custo da produção acabada será subavaliado.
Como a despesa foi lançada incorretamente como custo de produção do período, o custo 
dos produtos produzidos/vendidos ficará com saldo a maior ou superavaliado e, consequente-
mente, o estoque também, lembrando da seguinte fórmula: CPV = Estoque Inicial + Custo dos 
Produtos – Estoque Final.
Letra b.
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Eventos e Transações Subsequentes
099. (UNIVERSIDADE DO PARA/SEPA-PA/AUDITOR-FISCAL/2013) Considerando os termos 
da NBC TA 560, eventos subsequentes são:
a) eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente e os fatos que chegaram ao seu conhecimento após a data do seu relatório.
b) eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente antes da data do seu 
relatório.
c) eventos ocorridos até a data das demonstrações contábeis.
d) eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente.
e) eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu 
relatório.
Considerando os termos da NBC TA 560, eventos subsequentes são eventos ocorridos entre 
a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e os fatos 
que chegaram ao seu conhecimento após a data do seu relatório.
Letra a.
100. (FCC/TRT/15ª REG/ANALISTA/2013) A empresa Union S.A. após ter publicado suas 
demonstrações contábeis e o relatório de auditoria externa percebeu que o inventário físico de 
bens patrimoniais, encerrado após a publicação das demonstrações, constatou a necessidade 
de contabilizar a baixa de R$ 4.500.000,00 de bens que já não tinham mais utilidade ou condi-
ções de uso e estavam registrados no Ativo Imobilizado. A direção determinou a abertura das 
demonstrações e a contabilização dos ajustes. O ajuste, representa do lucro líquido 50%.
Nestas condições, deve o auditor externo
a) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até data anterior aos novos fatos 
e as demonstrações contábeis, juntamente com o respectivo relatório foram emitidos com os 
fatos apresenta dos até esta data.
b) executar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações e 
emitir relatório restrito à Administração sobre potenciais reflexos, cabendo a Administração 
decidir se deve republicar as demonstrações e o novo relatório de auditoria.
c) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações, revi-
sar as providências tomadas pela Administração para garantir que todos os que receberam as 
demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório

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