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Hematologia: Estudo do Sangue e Suas Doenças

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HEMATOLOGIA 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
2 
Sumário 
Introdução ............................................................................................................... 4 
Os componentes do Sangue .................................................................................. 6 
Glóbulos Brancos ................................................................................................ 7 
Glóbulos vermelhos ............................................................................................ 8 
Plaquetas ............................................................................................................ 9 
As doenças do sangue ......................................................................................... 10 
Anemia .............................................................................................................. 11 
Formação de Coágulos ..................................................................................... 17 
Hemofilia ........................................................................................................... 21 
Leucemia .......................................................................................................... 23 
O Hemograma ...................................................................................................... 27 
O Hematologista ................................................................................................... 30 
Referências .......................................................................................................... 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
3 
FACUMINAS 
 
A história do Instituto FACUMINAS, inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACUMINAS, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A FACUMINAS tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável 
e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e 
ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país 
na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no 
atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
4 
Introdução 
 
 
Presente em todo o corpo, poucos sabem que a medicina tem uma área dedicada 
apenas a ele. O sangue, assim como tudo que desempenha funções no organismo, 
também pode ser atingido por doenças, e o especialista que cuida desses problemas 
é o hematologista. 
A hematologia é a área da medicina que estuda todos os componentes relacionados 
ao sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Além disso, esse 
especialista também investiga os órgãos onde ele é produzido, como a medula óssea, 
gânglios linfáticos e o baço. 
As células do sangue possuem funções diferentes. Os glóbulos brancos ou leucócitos 
realizam a defesa do organismo, as plaquetas são responsáveis pela coagulação e 
os glóbulos vermelhos ou hemácias carregam proteínas para nutrir o corpo. Cada um 
deles possui uma quantidade considerada saudável no organismo, a falta ou excesso 
dessas células indicam que algo está errado. O hemograma é o exame que dá essas 
informações e, junto à avaliação clínica, é a principal ferramenta do hematologista. 
Entre as doenças tratadas por este profissional, estão anemias, trombose, hemofilia, 
doença falciforme, entre outras. Porém esta especialidade está intimamente ligada à 
oncologia, pois é ela que faz o diagnóstico e trata os cânceres linfoma, leucemia e 
mieloma. 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
5 
O plano de tratamento para os casos malignos pode envolver quimioterapia, 
radioterapia ou transplante de medula óssea. Como problemas benignos desta área 
também podem surgir em pacientes com câncer, esse profissional dá suporte ao 
oncologista, garantindo maior segurança na prescrição dos medicamentos. 
“Para realizar os ciclos de quimioterapia, o oncologista precisa que hemograma esteja 
bom, então nós ajudamos nesse quesito. As duas especialidades também atuam 
juntas se o paciente com câncer tem uma queixa de anemia, por exemplo, e não pode 
ser suplementado com ferro. Ou nos casos de trombose, onde é necessário um 
medicamento para evitar a coagulação durante o tratamento, então avaliamos se 
mantém após a remissão ou não”, completa a médica da Oncotek. 
Por não serem observadas causas para as doenças hematológicas, não existe 
passos para a prevenção. 
“A genética e a hematologia andam juntas. Todas as doenças oncológicas são 
alterações genéticas. Já as benignas, mesmo que tenham algum motivo aparente, 
ainda sim são determinadas pela genética.” 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
6 
Os componentes do Sangue 
 
 
Os componentes do sangue estudados na hematologia são os glóbulos vermelhos, 
glóbulos brancos e plaquetas. 
Embora as hemácias sejam células anucleadas, constituídas apenas por membrana 
plasmática e citoplasma, são bastante complexas. Origina-se na medula óssea pela 
proliferação e maturação dos eritoblastos, fenômeno chamado de eritropoese. A 
eritropoese leva à produção de hemácias de modo a manter constante a massa 
eritrocitária do organismo, sugerindo que o processo é finalmente regulado, sendo a 
eritropoetina o principal e mais bem conhecido fator de crescimento envolvido. 
 
O processo de maturação eritroide envolve uma grande variedade de células em 
diferentes estágios de maturação, sendo o conjunto total de células eritroides 
chamado de éritron, termo que enfatiza a unidade funcional das células envolvidas na 
eritropoese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
7 
Glóbulos Brancos 
 
 
Os glóbulos brancos formam o grupo mais heterogêneo de células do sangue, tanto 
do ponto de vista morfológico quanto fisiológico. Embora os leucócitos desempenhem 
papel de defesa do organismo, cada subtipo leucocitário detém funções bastante 
específicas e distintas entre si, que, em conjunto, estruturam o sistema imunológico. 
Os leucócitos são agrupados em duas categorias diferentes: os leucócitos 
mononucleares e os polimorfonucleares. 
 
Os primeiros incluem os linfócitos, plasmócitos e os monócitos, cuja característica 
peculiar é a de possuir um núcleo único e uniforme. Os últimos, também chamados 
de granulócitos pela presença de granulação citoplasmática, incluem os neutrófilos, 
eosinófilos e basófilos e possuem um núcleo multiforme e segmentado. 
 
Apesar de todos os leucócitos originarem-se de um precursor hematopoético comum 
na medula óssea, os precursores intermediários são distintos e influenciados por 
diferentes fatores de crescimento. No caso dos linfócitos T, por exemplo, eles têm a 
peculiaridade de completar o seu processo de maturação no timo. É importante 
observar que, em recém-nascidos e crianças, existe entre leucócitos um predomínio 
de células mononucleares, principalmente de linfócitos em relação aos granulócitos; 
com o tempo essa relação se inverte, e em adultos existe predomínio de 
polimorfonucleares, principalmente de neutrófilos. 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
8 
Glóbulos vermelhos 
 
As funções primordiais dos glóbulos vermelhos são: a de transportar oxigênio dos 
pulmões aos tecidos, mantendo a perfusão tissular adequada, e transportando CO2 
dos tecidos aos pulmões. sua estrutura é rica em hemoglobina,que acaba deixando 
essas células vermelhas bem como o sangue que é composto principalmente de 
hemácias. A diminuição da capacidade de transporte de oxigênio dos glóbulos 
vermelhos pode originar uma série de anemias. A hemoglobina, que constitui 95% 
das proteínas das hemácias é a responsável por essas funções. 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
9 
Plaquetas 
 
 
Embora pequenas, as plaquetas são as células do sangue responsáveis por 
elaborados processos bioquímicos envolvidos na hemostasia, trombose e 
coagulação. São formadas na medula óssea a partir da fragmentação do citoplasma 
do seu precursor, o megacariócito – uma célula gigante e multilobada presente na 
medula. 
 
Do ponto de vista morfológico, as plaquetas são fragmentos citoplasmáticos 
anucleados de tamanho variado, de 2,9 a 4,3 µm e espessura entre 0,6 a 1,2 µm. É 
importante salientar que o tamanho das plaquetas varia de um indivíduo para outro. 
Há quatro tipos distintos de grânulos nas plaquetas: os α-grânulos, os corpos densos, 
os lisossomos e os microperoxissomos. 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
10 
As doenças do sangue 
 
 
As principais doenças relacionadas ao sangue são a anemia, a formação de coágulos, 
a hemofilia e a leucemia, que é o câncer de sangue. No Brasil, a anemia ocorre em 
30% da parcela feminina da população adulta e mais de 20% das crianças abaixo de 
5 anos (segundo dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, PNDS). 
O sangue corre por nossos vasos sanguíneos e circula por todo o nosso corpo, na 
missão de levar oxigênio e nutrientes para cada um dos tecidos que compõem o 
organismo. Também transporta hormônios e células de defesa, para assegurar que 
as funções corporais serão desempenhadas normalmente. Sua composição conta 
com três agentes principais: as hemácias, também conhecidas como glóbulos 
vermelhos, encarregadas de levar o oxigênio dos pulmões para os tecidos/o gás 
carbônico dos tecidos para os pulmões; os leucócitos, também conhecidos como 
glóbulos brancos, são as células de defesa que compõem o sistema imunológico; e, 
por fim, as plaquetas, responsáveis pelos processos de coagulação sanguínea. 
 
Sejam hereditárias ou adquiridas, as doenças que acometem o sangue podem estar 
relacionadas com qualquer um destes três componentes sanguíneos – em todos os 
casos, são capazes de oferecer grande risco ao paciente, pois cada tipo de célula 
sanguínea desempenha uma função de extrema importância para a saúde do 
organismo. Se há algo de errado com o seu sangue, é preciso descobrir e tratar a 
patologia o mais rápido possível, para fugir das complicações severas. 
 
 
https://www.infoescola.com/doencas/hemofilia/
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
11 
Anemia 
 
 
A anemia relacionada a deficiência de ferro tem grande relação com as condições 
nutricionais da população e por isso é mais predominante em regiões pobres do 
mundo. No entanto, a anemia também pode ser causada por disfunções na produção 
de hemácias e hemoglobina, o que reduz a quantidade de oxigênio transportada pelo 
sangue causando grande parte dos sintomas característicos de um quadro anêmico: 
fraqueza, falta de ar e desmaios. Seus tratamentos principais envolvem o controle do 
nível de ferro no sangue (para a anemia nutricional), o uso de transfusões de 
sangue e a administração de agentes estimuladores de eritropoese, que leva a 
produção de mais hemácias (para casos de anemia severa). 
Há várias causas para o problema, porém, a anemia causada por deficiência de ferro, 
denominada Anemia Ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que 
mais de 90% das anemias sejam causadas por carência de Ferro). O ferro é um 
nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das 
células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do 
corpo. 
Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), meninas 
adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados 
pela anemia. Contudo, os homens, especialmente os idosos, também podem ser 
afetados pelo quadro de hemoglobina baixa. 
 
 
 
Classificação da anemia 
https://www.infoescola.com/sangue/hemacias/
https://www.infoescola.com/sangue/hemoglobina/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/oxigenio/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/ferro/
https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/transfusao-de-sangue/
https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/transfusao-de-sangue/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anemia
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
12 
Há várias formas de se classificar as anemias. Elas podem ser divididas pelas suas 
causas, pelas alterações que elas causam nos exames de sangue ou pela gravidade. 
Mais comumente, explicamos que a anemia pode nascer com o indivíduo (neste caso, 
temos uma anemia hereditária) ou pode acometer a pessoa por algo que lhe acontece 
durante a vida (neste caso, são as anemias adquiridas). 
Anemias hereditárias: As anemias hereditárias geralmente se relacionam a 
alterações genéticas na fabricação do glóbulo vermelho – seja da membrana que dá 
forma ao glóbulo vermelho, seja das substâncias que estão em seu interior – 
hemoglobina e proteínas (enzimas). Neste grupo, temos algumas causas comuns em 
nossa população, como as talassemias (ou anemias do Mediterrâneo), comuns em 
indivíduos com ascendência italiana, portuguesa e libanesa; ou ainda a anemia 
falciforme, mais comum, no Brasil, em indivíduos com ascendência africana. 
Anemias adquiridas: As anemias adquiridas podem acontecer por carência de 
nutrientes, por alterações na medula óssea ou ainda por outra doença que causa 
anemia por outros mecanismos. Assim, nos quadros de carência de vitaminas, 
podemos citar a falta de ferro ou de vitamina B12. 
Outra forma de classificar a anemia é pelas causas. Nosso sangue é fabricado 
diariamente em nossa medula óssea. A cada segundo, são produzidos e destruídos 
quase 2,5 milhões de glóbulos vermelhos. 
Para fabricar cada hemácia, é necessária a integridade da medula óssea e nutrientes 
adequados. Boa parte desses nutrientes vêm dos glóbulos vermelhos diariamente 
destruídos, depois de circularem por 4 meses no organismo, com seus componentes 
quase que integralmente reciclados. 
Além da medula óssea e dos nutrientes, é necessária uma estimulação adequada da 
medula por substâncias que informam as necessidades de oxigênio do nosso corpo. 
A mais importante é a eritropoietina, produzida em nossos rins. 
 
 
 
 
 
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13 
A integridade de nossa circulação também é fundamental. Ou seja, se os glóbulos 
vermelhos são perdidos por sangramento, por exemplo, também podemos ter uma 
baixa na hemoglobina. 
 
As causas da anemia podem ser divididas em: 
 Não produção de células sanguíneas vermelhas suficientes pelo corpo 
 Sangramentos, que fazem com que você perca glóbulos vermelhos mais 
rapidamente do que eles podem ser substituídos 
 Destruição dos glóbulos vermelhos (anemias hemolíticas). 
Os sintomas de anemia são inespecíficos, necessitando-se de exames laboratoriais 
(sangue) para que seja confirmado o diagnóstico. Entretanto, os principais sinais 
físicos da anemia são: 
 Fadiga generalizada 
 Anorexia (falta de apetite) 
 Palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas) 
 Olhos amarelados (nas anemias hemolíticas) 
 Menor disposição para o trabalho 
 Dificuldade de aprendizagem nas crianças 
 Falta de ar 
 Tontura 
 Dor no peito 
 Mãos e pés frios 
 Dor de cabeça 
 Apatia (crianças muito "paradas") 
 Vontade de comer substâncias não alimentares, como gelo ou arroz cru 
 Formigamento nas mãos e pés. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anorexia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-no-peito
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-de-cabeca
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
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Tratamento de Anemia 
O tratamentoda anemia depende da causa e do tipo 
 
Anemia ferropriva 
O tratamento para esta forma de anemia geralmente envolve tomar suplementos de 
ferro e fazer mudanças na dieta. Apesar da dieta em si poder ser uma causa, a 
deficiência de ferro é mais frequentemente causada por menstruações excessivas e 
sangramentos intestinais, sendo uma pista para condições que podem ser tratadas 
mais cedo, como cânceres intestinais. 
Se a causa subjacente da deficiência de ferro é perda de sangue - além da 
menstruação - a fonte do sangramento deve ser localizada e interrompida. Isso pode 
envolver uma cirurgia. 
 
Anemias por deficiência de vitamina B12 
O tratamento de ácido fólico e deficiência de B12 envolve suplementos dietéticos e 
aumenta esses nutrientes em sua dieta. 
Se o seu sistema digestivo tiver problemas para absorver a vitamina B12 dos 
alimentos que você come, você pode precisar de injeções de vitamina B12. No início, 
você pode receber as injeções todos os dias. Eventualmente, você precisará tomar 
apenas uma vez por mês, o que pode continuar para a vida, dependendo da sua 
situação. 
 
Anemia aplástica 
 
 
 
 
 
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15 
O tratamento para esta anemia pode incluir transfusões de sangue para aumentar os 
níveis de glóbulos vermelhos. Você pode precisar de um transplante de medula 
óssea, caso ela esteja doente e não consiga produzir células sanguíneas saudáveis. 
 
Anemias hemolíticas 
O tratamento de anemias hemolíticas inclui tratar infecções relacionadas e tomar 
medicamentos que suprimem seu sistema imunológico, o que pode estar atacando 
seus glóbulos vermelhos. 
Dependendo da gravidade da sua anemia, pode ser necessária uma transfusão de 
sangue ou plasmaferese. A plasmaferese é um tipo de procedimento de filtragem de 
sangue. Em certos casos, a remoção do baço pode ser útil. O diagnóstico correto é 
essencial para o melhor tratamento. 
 
Anemia falciforme 
O tratamento para esta anemia pode incluir a administração de oxigênio, 
medicamentos para aliviar a dor e fluídos orais e intravenosos para reduzir a dor e 
prevenir complicações. Os médicos também podem recomendar transfusões de 
sangue, suplementos de ácido fólico e antibióticos. 
Um medicamento chamado hidroxiureia (Droxia, Hydrea), originalmente usado contra 
alguns tipos de câncer, é usado para tratar a maior parte dos pacientes com anemia 
falciforme. Recentemente, a reposição de glutamina também foi aprovada para o 
tratamento desta doença. 
O transplante de medula óssea também pode ser um tratamento eficaz em algumas 
circunstâncias, especialmente na infância ou adolescência. 
 
Prevenção 
https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/10168-transplante-de-medula-ossea-pode-curar-anemia-falciforme
https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/10168-transplante-de-medula-ossea-pode-curar-anemia-falciforme
https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/18134-acido-folico-para-que-serve-e-como-tomar
https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17724-glutamina
 
 
 
 
 
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As causas mais comuns de anemia podem ser prevenidas com dieta balanceada e 
equilibrada e com acompanhamento médico regular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17 
Formação de Coágulos 
 
 
Os coágulos sanguíneos, formados por aglomerados de plaquetas e fatores de 
coagulação, ocorrem naturalmente para estancar sangramentos. Contudo, em certos 
casos, eles podem se formar no interior de vasos não danificados, obstruindo a 
passagem de sangue. Caso estes se formem em órgãos vitais, como pulmão 
e cérebro, as consequências podem ser gravíssimas. O tabagismo, obesidade e o 
uso prolongado de contraceptivos estão relacionados com a formação de coágulos. 
Eles se formam com o endurecimento do sangue e são parte essencial da hemostasia 
(o cessamento da perda de sangue de um vaso danificado). Durante o processo, 
chamado de coagulação, a parede do vaso sanguíneo que foi rompido é coberta por 
um coágulo de fibrina para parar o sangramento e ajudar a reparar o tecido danificado. 
A coagulação pode ocorrer em muitas circunstâncias diferentes e as causas 
costumam variar. Qualquer vaso sanguíneo do corpo que tiver sido rompido ou 
lesionado leva à formação dos coágulos. Este processo é natural do nosso 
organismo, de modo que a coagulação ajuda a evitar a perda de sangue. Só que a 
coagulação também pode desempenhar o papel de vilã. Às vezes, os coágulos não 
se formam na parede do vaso danificado, mas sim no interior do vaso, podendo 
causar a obstrução das artérias. Além disso, uma série de condições pode levar ao 
desenvolvimento de coágulos sanguíneos dentro de vasos sanguíneos de locais 
críticos, como nos pulmões e no cérebro, por exemplo. 
Desordens no processo de coagulação também pode levar a sérios problemas de 
saúde, como trombose, hemorragias e embolia. 
 
https://www.infoescola.com/sangue/plaquetas/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/
https://www.infoescola.com/nutricao/doenca-obesidade/
https://www.minhavida.com.br/temas/obstrucao-das-arterias
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/trombose
https://www.minhavida.com.br/temas/hemorragias
https://www.minhavida.com.br/temas/embolia
 
 
 
 
 
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18 
Trombose 
 
A trombose é decorrente da formação de coágulos em lugares em que não houve 
sangramento. 
Quando sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e para, porque o corpo 
humano é dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por 
exemplo, convergem para o local do ferimento e formam um trombo para bloquear o 
sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve, o vaso é recanalizado 
e a circulação volta ao normal. 
Há pessoas que apresentam distúrbios e formam trombos (coágulos) num lugar onde 
não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como 
sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o 
trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. 
Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – 
a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita. 
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como: 
 Dor; 
 Inchaço; 
 Aumento da temperatura nas pernas; 
 Coloração vermelho-escura ou arroxeada; 
 Endurecimento da pele. 
 
 
 
 
Possíveis Causas da Trombose: 
http://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/pulmao/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/embolia-pulmonar/
 
 
 
 
 
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 Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares; 
 Síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens 
longas em aviões e ônibus; 
 Terapia de reposição hormonal; 
 Uso de anticoncepcionais; 
 Varizes; 
 Cirurgias; 
 Cigarro; 
 
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol 
elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de 
anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o 
risco de desenvolver trombose. 
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo 
(anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos 
episódios e o aparecimento de sequelas, mas que só devem ser usados mediante 
prescrição médica depois de criteriosa avaliação. 
Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos. 
Esses aparelhos consistem em botas acolchoadas conectadas a uma bomba que faz 
elas inflarem e desinflarem automaticamente para estimular a circulação nas pernas. 
 
 
 
Para se prevenir da Trombose deve-se: 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/varizes/
https://drauziovarella.uol.com.br/videos/drauzio-comenta/obesidade-3/
 
 
 
 
 
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20 
 
 Procurar um médico para saber se vocêpertence ao grupo de risco, porque 
existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas; 
 Parar de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias; 
 Beber álcool com parcimônia e moderação; 
 Movimentar-se. As consequências da síndrome da classe econômica 
podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas. 
Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo 
para cima ajuda muito; 
 Andar sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas 
sentado. Levantar-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro; 
 Usar meias elásticas especialmente se você tem varizes; 
 Não se automedicar. Procure assistência médica imediatamente se apresentar 
algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
Hemofilia 
 
 
A Hemofilia é um distúrbio na coagulação do sangue. Por exemplo: Quando cortamos 
alguma parte do nosso corpo e começa a sangrar, as proteínas (elementos 
responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) 
entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de 
coagulação. As pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por 
isso sangram mais do que o normal. 
Existem vários fatores da coagulação no sangue, que agem em uma sequência 
determinada. No final dessa sequência é formado o coágulo e o sangramento é 
interrompido. Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo 
assim, o coagulo não se forma e o sangramento continua. 
A hemofilia é classificada nos tipos A e B. Pessoas com Hemofilia tipo A são 
deficientes de fator VIII (oito). Já as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes 
de fator IX. Os sangramentos são iguais nos dois tipos, porém a gravidade dos 
sangramentos depende da quantidade de fator presente no plasma (líquido que 
representa 55% do volume total do sangue). 
A hemofilia é uma doença genética, ou seja, é transmitida dos pais para os filhos no 
momento em que a criança é gerada. 
O corpo humano se desenvolve a partir de uma única célula. Esta célula é formada 
pela união do espermatozoide do pai com o óvulo da mãe. Cada um destes possui 
um núcleo com 23 pares de cromossomos, que se juntam e dão origem aos 23 pares 
de cromossomos que contém todas as informações necessárias para a formação de 
uma pessoa, como tipo de cabelo, cor dos olhos, etc. Cada cromossomo é formado 
 
 
 
 
 
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por um conjunto de genes. Se apenas um desses genes apresentar alguma alteração, 
também representará uma alteração na criança que está sendo gerada. 
A quantidade de fator VIII (oito) ou fato IX (nove) no sangue, geralmente se mantém 
a mesma durante toda a vida. Na fase adulta as hemorragias são menos frequentes, 
já que as atividades físicas tendem a diminuir de acordo com a idade e, portanto os 
pequenos traumas (pancadas) cotidianos, também diminuem. 
Geralmente, os sangramentos são internos, ou seja, dentro do seu corpo, em locais 
que você não pode ver, como nos músculos. Podem também ser externo, na pele 
provocado por algum machucado aparecendo manchas roxas ou sangramento. As 
mucosas (como nariz, gengiva, etc.) também podem sangrar. 
Os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão 
aparente. Os cortes na pele levam um tempo maior para que o sangramento pare. 
 
O tratamento é feito com a reposição intra venal (pela veia) do fator deficiente. 
Mas para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames 
regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos 
médicos. 
 
 
 
 
 
 
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Leucemia 
 
 
A leucemia é o câncer do sangue, que se origina na medula óssea e causa a 
produção de células sanguíneas anormais e não-funcionais. Esta forma 
de câncer pode ser genética ou adquirida ao longo da vida, sendo o tabagismo e a 
exposição à radiação fatores de risco que podem aumentar as chances de ocorrência. 
Os principais sintomas são sangramentos sem motivo aparente, cansaço constante, 
febre e contusões frequentes. Seu diagnóstico é feito através de exames de sangue 
e biopsia da medula óssea por times multidisciplinares de hematologistas e 
oncologistas. O tratamento comum envolve o uso de radioterapia e/ou quimioterapia. 
Mais recentemente, transplantes de medula óssea têm alcançado resultados 
promissores. 
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que, em 2018, 
mais de dez mil novos casos de leucemia surgirão, sendo 5.940 em homens e 4.860 
em mulheres. 
Os sintomas da doença podem variar, de acordo com o tipo de leucemia, mas existem 
alguns sinais comuns que os pacientes apresentam. São eles: 
 Febre ou calafrios; 
 Fadiga e fraqueza persistentes; 
 Infecções frequentes ou graves; 
 Perda de peso sem motivo aparente; 
 Nódulos linfáticos inchados; 
 Desconforto abdominal, provocado pelo inchaço do fígado ou do baço; 
 Hemorragias ou hematomas recorrentes; 
 Pequenas manchas vermelhas na pele; 
https://www.infoescola.com/doencas/leucemia/
https://www.infoescola.com/doencas/cancer/
https://www.infoescola.com/genetica/
https://www.infoescola.com/medicina/radioterapia/
https://www.infoescola.com/medicina/quimioterapia/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/medula-ossea/
 
 
 
 
 
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 Suor excessivo, principalmente à noite; 
 Dores nos ossos e nas articulações. 
 
A leucemia é classificada de acordo com a velocidade de progressão da doença e o 
tipo de células envolvidas. Na leucemia aguda, as células sanguíneas alteradas não 
conseguem realizar suas funções, multiplicando-se rapidamente. Então, a doença 
pode piorar depressa e, por esse motivo, a leucemia aguda requer tratamento rápido 
e agressivo. 
Já a leucemia crônica é dividida em muitos tipos. Alguns produzem muitas células e 
outros produzem poucas células. A leucemia crônica envolve células sanguíneas 
mais maduras, que se replicam ou acumulam-se de maneira mais lenta, podendo 
funcionar normalmente por certo período. É comum que alguns tipos de leucemias 
crônicas não apresentem sintomas iniciais e, por isso, podem passar despercebidas, 
ou não diagnosticados, por anos. 
Os tipos de leucemia também podem ser agrupados com base nos tipos de glóbulos 
brancos que afetam, podendo ser linfoides ou mieloides. Combinados, esses dois 
tipos de classificação geram quatro tipos mais comuns de leucemia: 
 Leucemia linfoide crônica: afeta células linfoides e se desenvolve 
vagarosamente. A maioria das pessoas diagnosticadas com esse tipo da 
doença tem mais de 55 anos. Raramente afeta crianças. 
 Leucemia mieloide crônica: afeta células mieloides e se desenvolve 
vagarosamente, a princípio. Acomete principalmente adultos. A idade média 
dos pacientes diagnosticados é de aproximadamente 60 anos. 
 Leucemia linfoide aguda: afeta células linfoides e agrava-se rapidamente. É o 
tipo mais comum em crianças pequenas, mas também ocorre em adultos. 
 
 
 
 
 
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 Leucemia mieloide aguda: afeta as células mieloides e avança rapidamente. 
Ocorre tanto em adultos como em crianças, sendo mais comum em pacientes 
idosos. 
 
Os sintomas da leucemia costumam ser vagos e não específicos, podendo, muitas 
vezes, ser confundidos com os da gripe ou de outras doenças comuns. Por isso, se 
você apresenta algum sinal suspeito, o ideal é procurar o seu médico. 
A leucemia crônica pode ser identificada em um exame de sangue de rotina, antes 
mesmo do aparecimento dos sintomas. Caso haja alguma suspeita, relacionada ou 
não a sintomas, você pode ser submetido aos seguintes exames de diagnóstico: 
 Exame físico: sinais físicos que indiquem leucemia serão procurados por seu 
médico, como pele pálida devido à anemia, inchaço dos linfonodos e aumento 
do fígado e do baço; 
 Exames de sangue: por meio de umaamostra de sangue, o médico pode 
determinar se você possui níveis anormais de células vermelhas e brancas ou 
plaquetas; 
 Teste de medula óssea: uma amostra de sua medula óssea é enviada para um 
laboratório, com o objetivo de procurar células alteradas. 
O tratamento da leucemia tem como foco a destruição das células comprometidas, 
para que a medula óssea possa produzir células normais novamente. Parte do 
planejamento de tratamento envolve decidir quando o processo terá início. 
No caso da leucemia linfoide crônica, por exemplo, nem todos os pacientes precisam 
iniciar o tratamento imediatamente, pois este tem base nos sintomas da doença, nos 
resultados dos testes e na fase do câncer em que o paciente se encontra. 
 
 
 
 
 
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Sendo assim, o tratamento da leucemia é um processo que depende de vários 
fatores. Seu médico irá determinar as melhores opções de tratamento com base em 
sua idade e saúde geral, do tipo de leucemia que você possui e se a doença está em 
outras partes do corpo. Os métodos mais comuns utilizados são: 
 Quimioterapia: principal forma de tratamento da doença, utiliza substâncias 
químicas que perturbam o ciclo de vida das células cancerígenas. Alguns tipos 
de quimioterapia matam as células cancerígenas, danificando seu DNA ou 
interrompendo a produção de DNA. Já outros tipos agem interferindo nas 
partes celulares que são necessárias para criar células. 
 
 Terapia biológica: utiliza tratamentos que ajudam o sistema imunológico a 
reconhecer e a atacar as células comprometidas; 
 
 Terapia direcionada: neste caso, drogas atacam vulnerabilidades específicas 
dentro das células cancerígenas; 
 
 Terapia de radiação: raios-X ou outros feixes de alta energia são utilizados 
para danificar as células cancerígenas e impedir seu crescimento; 
 
 Transplante de células-tronco: é utilizado para substituir a medula óssea 
doente por uma medula óssea saudável. 
 
 
 
 
 
 
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O Hemograma 
 
 
Em resumo, o famosíssimo exame de sangue avalia a quantidade e as qualidade dos 
três principais grupos de células do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos, que 
transportam oxigênio e nutrientes para o corpo), os leucócitos (glóbulos brancos, que 
atuam no sistema imune) e as plaquetas (que modulam a coagulação). 
Esse exame serve Para avaliar a saúde de maneira geral e quando há sintomas 
como febre, fadiga e fraqueza, entre outros. De maneira geral, identifica doenças que 
bagunçam a composição do sangue, como leucemia, anemia e infecções bacterianas 
ou virais. Alergias e hemorragias também podem ser detectadas com ele. 
O hemograma é utilizado ainda para assegurar que a pessoa esteja apta a passar por 
uma cirurgia. E mesmo para como checar a reação do corpo a determinados 
tratamentos. São mil e uma utilidades. 
É comumente solicitado todo ano para adultos e crianças. Mas a frequência deve ser 
definida em conjunto com o profissional de saúde. Também é muito utilizado em 
serviços de emergência. 
É desejável que haja um jejum de quatro horas antes da realização do exame. Se for 
impossível, não há grandes impactos nos resultados, mas os parâmetros precisam 
ser ajustados. O uso de medicamentos, triglicérides elevadas ou alterações no baço 
podem interferir nos resultados, assim como a gravidez, o consumo de bebidas 
alcoólicas 48 horas antes e a prática de atividades físicas até um dia antes da coleta 
da amostra. 
 
https://saude.abril.com.br/medicina/febre-tire-todas-suas-duvidas/
https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/anemia
https://saude.abril.com.br/medicina/6-mitos-e-verdades-sobre-alergia-respiratoria/
 
 
 
 
 
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28 
 
O procedimento para a realização do hemograma é o seguinte: 
 
Um elástico chamado garrote é preso em volta do braço do paciente para facilitar a 
visualização da veia. Depois que a pele é esterilizada com álcool, o sangue é colhido 
com uma agulha. O material, então, passa por uma avaliação criteriosa da 
quantidade, tamanho e formato das células do sangue. 
A imagem abaixo mostra como é feito o procedimento do exame: 
 
 
(Fonte: http://www.cortesvillela.com.br/noticias/hematologia/hemograma-completo-para-que-serve-e-
qual-importancia-dos-seus-resultados-para-saude.html) 
 
 
 
 
 
 
http://www.cortesvillela.com.br/noticias/hematologia/hemograma-completo-para-que-serve-e-qual-importancia-dos-seus-resultados-para-saude.html
http://www.cortesvillela.com.br/noticias/hematologia/hemograma-completo-para-que-serve-e-qual-importancia-dos-seus-resultados-para-saude.html
 
 
 
 
 
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Os Resultados do Hemograma 
 
Os dados são interpretados de acordo com valores-padrão de referência, que variam 
de acordo com a idade do paciente. 
– Alterações nas hemácias indicam viscosidade excessiva do sangue, se elas 
estiverem presentes em grande quantidade, ou anemias, se o número de glóbulos 
vermelhos for baixo. 
– Já a presença exagerada de leucócitos confirma infecções bacterianas. A alta 
concentração de outras células de defesa, como os eosinófilos, sugere alergias ou 
presença de parasitas no intestino. Os bastonetes, por sua vez, aumentam quando 
o corpo não está dando conta de combater a infecção, o que pode significar uma 
maior severidade do quadro. 
– As plaquetas são importantes para avaliar a capacidade de coagulação do sangue. 
Às vezes, indica um risco de trombose e entupimentos nos vasos sanguíneos ou, por 
outro lado, a presença de hemorragias. 
 
 
https://saude.abril.com.br/medicina/trombose-da-para-prevenir/
 
 
 
 
 
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O Hematologista 
 
 
Um hematologista, médico especializado nesta área, está envolvido em todas as 
atividades relacionadas à sangue. Eles atuam em hemocentros (banco de sangue), 
na coleta de doações sanguíneas; em hospitais, dando suporte para equipes médicas 
que tratem de pacientes com enfermidades relacionadas ao sangue; e em centros de 
pesquisa buscando novos tratamentos para estes pacientes através de transplantes 
de medula óssea, administração de plasma ou uso de drogas altamente específicas. 
Ele é o médico que estuda, pesquisa e trata as doenças do sangue e dos órgãos 
hematopoiéticos — medula óssea, os linfonodos ou gânglios linfáticos e o baço. 
Na medula óssea, hemácias, leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas, são 
produzidos para posteriormente ganharem a circulação ou adquirirem maturidade nos 
outros órgãos citados. Cada um desses componentes deve estar em quantidades e 
condições específicas para estarem saudáveis e não comprometerem o 
funcionamento de outras partes do corpo. 
O hematologista é um profissional formado em medicina que se especializou em 
hematologia. Sua formação desde o início da faculdade pode levar até 11 anos e ele 
pode escolher, dentro da hematologia, se especializar em diversas áreas, como 
Transplante de Medula Óssea ou tratamento de doenças que causam 
sangramentos excessivos ou trombose, por exemplo. 
A formação necessária para formar o hematologista envolve dois anos de Residência 
Médica em pré-requisito de Clínica Médica e mais dois anos em Hematologia e 
Hemoterapia, com um terceiro ano opcional em transplante de medula óssea. 
 
https://www.infoescola.com/sangue/doacao-de-sangue/
 
 
 
 
 
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31 
 
A rotina do hematologista envolve a assistência a pacientes já diagnosticados ou em 
investigação, seja em consultório ou em hospitais, além de atendimento como 
parecerista para outras especialidades. No caso de neoplasias hematológicas, a 
prescrição da quimioterapia faz parte do escopo. Para auxiliar no diagnóstico e 
tratamento, o profissional pode lançar mão de exames complementares como 
aspirado de medula óssea, punção lombar e hematoscopia. 
A Hematologia é uma especialidade com procura menor do que a maioria das outras 
especialidades clínicas, com isso – e aliado ao fato de as áreas de atuaçãoserem 
diversas como será visto a seguir – as oportunidades de trabalho são maiores e 
envolvem desde o contato direto com o paciente até atividades em laboratórios e/ou 
burocráticas. 
Como curiosidade, no momento, temos aproximadamente 2.300 
hematologistas registrados pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia 
e Terapia Celular. 
A especialidade é uma das que mais avança em novos tratamentos e técnicas 
diagnosticas graças a genética. Além disso, também apresenta uma variada gama de 
oportunidades de trabalho e atendimento a adultos e crianças. Essa heterogeneidade 
de cargos – que vão desde médico hospitalista até coordenador de banco de sangue 
– fazem da especialidade uma ótima escolha para quem gosta de variar no ambiente 
de trabalho. 
O hematologista poderá atuar na assistência direta aos pacientes, seja em 
consultórios, hospitais e centros de transplante de medula óssea, assim como pode 
trabalhar na supervisão de laboratórios de análises clínicas e bancos de sangue. A 
área de pesquisa também vem crescendo com diversas linhas de pesquisa para 
diferentes doenças do sangue. 
 
 
 
 
 
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, 
Como toda especialidade clínica, o olhar atento e cuidadoso para o paciente deve ser 
o norte do médico hematologista. A forma de ouvir e entender seus desejos e medos 
se faz imperativa ainda mais quando se trata de doenças malignas que necessitam 
de tratamento quimioterápico. O conhecimento das bases da genética também é 
ferramenta importante para o melhor entendimento da área, merecendo atenção 
especial para os interessados em seguir carreira. Boa sorte para os que escolherem 
essa especialidade, que é motivo de orgulho para todos que optam por segui-la. 
Quando se consultar com um hematologista? 
Boa parte dos pacientes chega ao hematologista por encaminhamento de outra 
especialidade, como a angiologia ou clínica médica, que precisam esclarecer as 
causas de sintomas persistentes, como anemias, trombose e sangramentos de causa 
desconhecida. 
Você deve procura o hematologista se tiver os seguintes sintomas: 
 sangramento de mucosas, como gengiva e nariz; 
 manchas roxas na pele; 
 tromboses; 
 linfonodos (gânglios linfáticos) inchados; 
 fadiga e mal-estar. 
 
 
 
 
 
 
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Quais exames podem ser pedidos pelo hematologista? 
Após o exame clínico, o hematologista pode solicitar, entre outros, os seguintes 
exames: 
 hemograma: para analisar plaquetas, hemácias e outras células sanguíneas; 
 coagulograma: para verificar se há problemas de coagulação; 
 metabolismo de ferro: para analisara absorção de ferro pelo organismo e 
rastrear causas de anemia; 
 exames para avaliar a coagulação e as plaquetas; 
 testes imunológicos; 
 mielograma e biópsia da medula: para pesquisar células cancerígenas. 
 
Quais doenças são tratadas pelo hematologista? 
Todas as doenças relacionadas ao sangue são tratadas pelo hematologista. 
Há as mais conhecidas, como as anemias e as leucemias. Outras são menos 
familiares, como a hemofilia — quando a pessoa tem dificuldades de coagulação 
sanguínea — ou a trombofilia, que é uma predisposição para a formação de coágulos 
sanguíneos que podem causar tromboses, embolia, AVC e outros problemas no 
sistema circulatório. 
 
Há ainda as doenças sanguíneas mais raras, como a anemia falciforme e a 
talassemia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
https://oncotek.com.br/blog/hematologia-conheca-mais-sobre-a-especialidade-que-
cuida-das-doencas-do-sangue/ 
 
https://www.infoescola.com/medicina/hematologia/ 
 
https://blog.drconsulta.com/o-que-faz-um-hematologista-entenda-aqui/ 
 
https://pebmed.com.br/hematologia-e-hemoterapia-otima-escolha-para-quem-gosta-
de-variar-no-trabalho/ 
 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/hemofilia.htm 
 
https://www.agemed.com.br/agenews/conheca-os-principais-tipos-de-doencas-
sangue/ 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anemia 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/coagulo-de-sangue 
 
https://www.roche.com.br/pt/farmaceutica/areas_terapeuticas/hematologia/linfoma-
e-leucemia/principais-aspectos-da-leucemia.html 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/hemograma-globulos-
vermelhos-globulos-brancos-e-plaquetas/20299 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/biologia-celular-e-
citologia-globulos-vermelhos-e-brancos/48956 
 
https://saude.abril.com.br/medicina/para-que-serve-hemograma-exame-de-sangue/ 
 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/trombose/ 
https://oncotek.com.br/blog/hematologia-conheca-mais-sobre-a-especialidade-que-cuida-das-doencas-do-sangue/
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https://pebmed.com.br/hematologia-e-hemoterapia-otima-escolha-para-quem-gosta-de-variar-no-trabalho/
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https://www.agemed.com.br/agenews/conheca-os-principais-tipos-de-doencas-sangue/
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https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anemia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/coagulo-de-sangue
https://www.roche.com.br/pt/farmaceutica/areas_terapeuticas/hematologia/linfoma-e-leucemia/principais-aspectos-da-leucemia.html
https://www.roche.com.br/pt/farmaceutica/areas_terapeuticas/hematologia/linfoma-e-leucemia/principais-aspectos-da-leucemia.html
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/hemograma-globulos-vermelhos-globulos-brancos-e-plaquetas/20299
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https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/biologia-celular-e-citologia-globulos-vermelhos-e-brancos/48956
https://saude.abril.com.br/medicina/para-que-serve-hemograma-exame-de-sangue/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/trombose/

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