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CURSO DE GESTÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
Finanças Públicas e Auditoria 
 
 
 
 
Érica Barbosa Sena 
 
 
 
 
 
Brasília, 12 de 06 de 2022 
Érica Barbosa Sena 
 
 
 
 
 
Finanças Públicas e Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Gestão Pública apresentado como 
requisito parcial para a obtenção de média 
semestral na disciplina de: Finanças Públicas e 
Auditoria 
Orientador: Prof. Supervisor: João Marcos Pereira 
 
 
 
 
 
 
Brasília, 12 de 06 de 2022 
Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas 
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II 
do Título VI da Constituição. 
§ 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e 
transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar 
o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de 
resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no 
que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da 
seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de 
crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição 
em Restos a Pagar. 
§ 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios. 
§ 3o Nas referências: 
I - À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão 
compreendidos: 
a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de 
Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público; 
b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e 
empresas estatais dependentes; 
II - A Estados entende-se considerado o Distrito Federal; 
III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, 
Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos 
Municípios e Tribunal de Contas do Município. 
Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: 
I - Ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada 
Município; 
II - Empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a 
voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação; 
III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente 
controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou 
de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles 
provenientes de aumento de participação acionária; (Regulamento) 
IV - Receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de 
contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, 
transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: 
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por 
determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na 
alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição; 
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação 
constitucional; 
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para 
o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas 
provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da 
Constituição. 
§ 1o Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos 
e recebidos em decorrência da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 
1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias. 
§ 2o Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e 
dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para 
atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1o do art. 19. 
§ 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas 
arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as 
duplicidades. 
 O que é a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)? 
A Lei de Responsabilidade Fiscal é um código de conduta para os 
administradores públicos de todo o país, que passa a valer para os três 
Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), nas três esferas de governo 
(federal, estadual e municipal). 
A Lei de Responsabilidade Fiscal vai mudar a história da administração pública 
no Brasil. Através dela, todos os governantes passarão a obedecer às normas 
e limites para administrar as finanças, prestando contas sobre quando e como 
gastam os recursos da sociedade. 
 Qual é o objetivo da LRF? Melhorar a administração das contas públicas no 
Brasil. Com ela, todos os governantes passarão a ter compromisso com 
orçamento e com metas, que devem ser apresentadas e aprovadas pelo 
respectivo Poder Legislativo. 
 Quais são os principais pontos da LRF? A Lei fixa limites para despesas com 
pessoal, para dívida pública e ainda determina que sejam criadas metas para 
controlar receitas e despesas. Além disso, segundo a LRF, nenhum governante 
pode criar uma despesa continuada (por mais de dois anos), sem indicar sua 
fonte de receita ou sem reduzir outras despesas já existentes. Isso faz com que 
o governante consiga sempre pagar despesas, sem comprometer o orçamento 
ou orçamentos futuros. 
Pela LRF ainda, são definidos mecanismos adicionais de controle das finanças 
públicas em anos de eleição. 
Como a sociedade pode colaborar para o sucesso da LRF? 
De acordo com a LRF, cada governante terá que publicar a cada quatro meses 
o Relatório de Gestão Fiscal, que vai informar, em linguagem simples e objetiva 
as contas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, do Ministério 
Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo. 
Assim, os eleitores, os credores, os investidores e todos os cidadãos terão 
acesso às contas, com o objetivo de ajudar a garantir a boa gestão do dinheiro 
público. Além disso, cada governante terá que publicar, a cada dois meses, 
balanços simplificados das finanças que administra. O acesso público será 
amplo, inclusive por meio eletrônico (via Internet). A partir daí, caberá à 
sociedade cobrar ações e providências de seus governantes, bem como julgar 
se estão procedendo de forma responsável na gestão fiscal. A intenção é 
justamente aumentar a transparência na gestão do gasto público, permitindo 
que os mecanismos de mercado e o processo político sirvam como instrumento 
de controle e punição dos governantes que não agirem de maneira correta. 
Ao mesmo tempo, espera-se que os bons administradores sejam premiados 
com o reconhecimento da população e do mercado, inclusive com maior 
acesso a crédito. Vale lembrar que esta busca por uma maior transparência já 
foi iniciada na própria elaboração do projeto da LRF, que envolveu uma 
consulta pública, que também foi realizada através da Internet, onde foram 
registrados mais de 5.000 acessos. 
A consulta pública consolidou a importância e a necessidade de se realizar 
uma mudança no regime fiscal, que foi manifestada em várias demonstrações 
de apoio e em sugestões, em sua maioria, incorporadas ao texto final da Lei. 
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é um instrumento de planejamento a curto 
prazo, atribuído ao chefe do Poder Executivo (federal, estadual e municipal) 
que tem por objetivo estimar o valor das receitas e fixar as despesas a serem 
executadas no custeio público para o exercício financeiro seguinte. 
Essa obrigação decorre do dever funcional do chefe do Poder Executivo em 
controlar os gastos públicos, e anualmente é preciso realizar uma programação 
detalhada com a projeção dos gastos com pessoal, aposentadoria, 
investimentos, saúde e segurança do próximo ano. 
Por ser uma lei, devidamente aprovada pelo Poder Legislativo, o Chefe do 
Poder Executivo fica limitado aos termos previstos e tem a obrigação de 
administrar as contas públicas com base no que foi definido na LOA, não 
podendo realizar alterações unilaterais ou a seu exclusivo critério, ou seja, à 
uma vinculaçãoao conteúdo previsto na LOA. 
A importância da Lei de Diretrizes Orçamentárias no Direito Administrativo 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é uma das fontes do Direito 
Administrativo, no aspecto legislativo. Isso se dá ao fato de ter na LDO 
disposições que orientam a conduta dos Administradores Públicos, quanto à 
elaboração dos orçamentos fiscais, seguridade social e investimentos da 
Administração Pública. Além disso, a LDO proporciona o norte das metas e 
prioridades a serem cumpridas pela Administração Pública, visando alcançar o 
equilíbrio orçamentário. Reflete, assim, no planejamento das ações 
governamentais, dispondo anualmente quais os programas do PPA serão 
abarcados e quando serão efetivamente realizados. Resta claro que a LDO 
confere segurança jurídica à Administração Pública na execução de seus 
programas, viabilizando o alcance das metas fixadas. 
Compete ao Poder Executivo a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária 
Anual – PLOA, tomando como base o planejamento estabelecido no Plano 
Plurianual – PPA e nas prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias – LDO vigentes. 
Após a formação do projeto, ela é encaminhada às comissões mistas e 
permanentes do Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano para que 
emita parecer, podendo eventualmente propor emendas. 
Apesar da LOA ser de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, é possível que o 
Poder Legislativo participe parcialmente das definições das prioridades por 
meio de emendas parlamentares que garantem a vinculação de parte da 
receita líquida para interesses dos parlamentares, conforme art. 166, §9º, da 
Constituição Federal. 
Na análise do projeto de LOA no Congresso Nacional, após examinarem, 
discutirem e aprovarem o texto da lei, encaminham para sanção ou veto do 
Presidente da República, o qual pode vetar no todo ou em parte ou sancionar. 
Na hipótese de veto, caberá ao Congresso Nacional apreciá-los, podendo 
rejeitá-los ou não. Com a sanção do Presidente da República, o PLOA se 
transforma na Lei Orçamentária Anual – LOA. 
REFERÊNCIAS 
https://www.3mind.com.br/blog/lei-orcamentaria-anual/ Acesso dia 01 de junho 
de 2022 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm Acesso dia 01 de junho 
de 2022 
https://www.gov.br/economia/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/planejamento/orcamento/lei-de-responsabilidade-
fiscal/dicas/080807_pub_lrf_dicas_port.pdf Acesso dia 02 de junho de 2022 
 
 
https://www.3mind.com.br/blog/lei-orcamentaria-anual/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm
https://www.gov.br/economia/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/planejamento/orcamento/lei-de-responsabilidade-fiscal/dicas/080807_pub_lrf_dicas_port.pdf
https://www.gov.br/economia/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/planejamento/orcamento/lei-de-responsabilidade-fiscal/dicas/080807_pub_lrf_dicas_port.pdf
https://www.gov.br/economia/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/planejamento/orcamento/lei-de-responsabilidade-fiscal/dicas/080807_pub_lrf_dicas_port.pdf