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Prova 1 BQI 103 CARBOIDRATOS FUNÇÕES - Energética; - Armazenamento (amido, glicogênio); - Estrutural e proteção (celulose, pectina, quitina) - Reconhecimento celular (glicolipídeos ou glicoproteínas); SOBRE - acúcares, sacarídeos, glicídios - biomoléculas mais abundantes - podem ser aldeídos ou cetonas - são poliidroxilados (possuem hidroxila) ESTRUTURA -(CH2O)n - o nome termina com ose, ou seja, são aldoses ou cetoses Aldeído e cetona, os mais simples - podem ser classificados pelo n° de C na cadeia. Ex: aldotrioses, cetopentose MONOSSACARÍDEOS - a glicose é o mais abundante - incolores, sólidos cristalinos e solúveis em água - geralmente sabor doce - todos ocorrem em formas isoméricas opticamente ativas, que possuem C quiral e desviam a luz (exceto diidrocetona) 1 C quiral = 2 estereoisômeros 2n estereoisômeros (n = n° de C quirais), sendo metade na forma D e metade na forma L D-gliceraldeído L-gliceraldeído - desvia a luz p/ direita - desvia a luz p/ esquerda - hidroxila do carbono - hidroxila do carbono quiral quiral mais afastado mais afastado fica na fica na direita esquerda - no corpo só contém - imagem especular nos C nessa forma quirais * epímeros: monossacarídeos que diferem em apenas 1 carbono quiral (o restante é igual) * estereoisômeros: mesma constituição mas diferentes arranjos dos átomos * enantiômeros: estereoisômeros com imagem especular Ciclização dos monossacarídeos: - forma novo carbono quiral da carbonila - 2 isômeros cíclicos – anômeros alfa (OH pra baixo) e beta (OH pra cima) - mutarrotação - aldeído cicliza como 6, formando o pirano, e a cetona cicliza como 5, formando o furano C anomérico é o 1 C anomérico é o 2 - OH à direita na cadeia: pra baixo na estrutura cíclica - OH à esquerda: pra cima - os monossacarídeos possuem a capacidade de se interconverter entre cíclica e linear por causa do C anomérico livre Mutarrotação da glicose Oxidação dos monossacarídeos - a glicose e outros açúcares podem reduzir os íons cúpricos e férricos, denominando-se, então, açúcares redutores. Eles, por sua vez, são oxidados pelos íon. - todo monossacarídeo é açúcar redutor - para ser açúcar redutor, deve ter seu carbono anomérico livre - a oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica fornecedora de energia para a maioria das células não-fotossintéticas OLIGOSSACARÍDEOS - poucos monossacarídeos ligados - monossacarídeos: · Ligados pela ligação glicosídica a partir de uma reação entre o C anomérico de um monossacarídeo e a hidroxila de outro monossacarídeo. Essa reação libera água. · Quando um C anomérico participa de uma lig glicosídica, ele não pode mais ser oxidado nem ser um açúcar redutor · Extremidade com C anomérico livre: extremidade redutora · Quando as hidroxilas estão em lados opostos: Nomenclatura: Osil: resíduo (molécula que se liga à outra) Osídeo: sem C anomérico livre (os 2 presos) Ose: possui C anomérico livre (só 1 preso) (todos acima são naturais) POLISSACARÍDEOS - muitas unidades de monossacarídeos - podem ser homopolissacarídeos ou heteropolissacarideos - quitina, celulose, glicogênio, amido - as funções dependem do tipo de ligação feito em cada molécula Amido - reserva energética de vegetal - amilose + amilopectina - abundante em tubérculos e sementes AMILOSE: · Cadeia longa não ramificada · Unidades de D-glicose unidas por ligações alfa (1 4) · Cheia de espaços vazios internamente: quebraria se tivesse função estrutural · Em reação com o iodo fica azul AMILOPECTINA · Cadeias com ramificações entre 24 a 30 resíduos · Ligações alfa (1 4) nas cadeias e alfa (1 6) nas ramificações · Cabe + energia · Em reação com o iodo fica vermelha Glicogênio - Polissacarídeo de reserva nos animais - Ocorre principalmente no fígado e músculos esqueléticos - Unidades de D-glicose unidas por ligações α (1→4) nas cadeias e α (1→6) nas ramificações - Estrutura com ramificações a cada 8 ou 12 resíduos (parece com amilopectina porém tem mais ramificações) 1 8 12 20 24 Obs: · Estrutura em hélice na amilose, amilopectina e glicogênio, cadeia curvada (conformação mais estável · Ocupam um espaço pequeno e são solúveis (vantagens como forma de armazenamento) Celulose - polissacarídeo mais abundante na natureza - substância fibrosa, resistente e solúvel em H2O - parede celular de vegetais - homopolissacarídeo linear: ligação linear, não faz curva, logo da para encaixar uma cadeia em cima da outra - rígida, resistente à tensão - formada por mais de 10.000 moléculas de β-glicose unidas por ligações β (1→4) - fornece energia para microorganismos e animais que apresentam enzimas (celulase) que quebram e digerem a celulose (ruminantes, cupim) Quitina - polissacarídeo estrutural dos invertebrados - o mais abundante depois da celulose - polímero linear formado por unidades de N-acetilglicosamina unidas por ligações β (1→4) - cadeia distendida como a celulose. – difere da celulose na substituição de um grupo hidroxila em C2 por um grupo amino acetilado NUCLEOTÍDEOS E ÁCIDOS NUCLEICOS NUCLEOTÍDEOS Os nucleotídeos são constituintes dos ácidos nucléicos, ou seja, sua unidade básica. São responsáveis pelas respostas celulares (atuando como sinalizadores) e pelo fornecimento de energia para o organismo (ATP), além de serem componentes estruturais de enzimas e co-fatores (NAD e FAD). ESTRUTURA GERAL · O C1’ da pentose liga-se ao C1 da pirimidina ou ao C9 da purina · O fosfato liga-se ao C5’ da pentose BASES NITROGENADAS Adenina, guanina Timina, uracila, citosina *DESOXIRIBONUCLEOTÍDEO: Possui um hidrogênio ligado ao C2’ da pentose *RIBONUCLEOTÍDEO: Possui uma hidroxila ligada ao C2’ da pentose PROPRIEDADES - absorvem luz - sofrem alterações enzimáticas: · Desaminação: mutação espontânea que promove a perda de um grupo aminoexocíclico *é responsável pelo fato de o DNA conter timina ao invés de uracila · Depurinação: mutação espontânea que promove a perda de uma purina ou pirimidina ÁCIDOS NUCLEICOS São responsáveis pelo armazenamento e transmissão das informações genéticas. ESTRUTURA GERAL Formados por um conjunto de nucleotídeos ligados por meio de ligações fosfodiéster. · Possuem polaridade 5’>3’, ou seja, iniciam com o fosfato ligado ao C5’ da primeira pentose e terminam com o fosfato ligado ao C3’ da última pentose. · As bases são ligadas por meio de pontes de hidrogênio, sendo: G C A T (+ forte) DNA Responsável pelo armazenamento e transmissão da informação genética. · Timina · Fita dupla · Armazena · Açúcar: desoxirribose RNA Atua como um intermediário usando a informação codificada do DNA para especificar a sequência de aminoácidos de uma proteína funcional. Ocorrem no núcleo ou no citoplasma. RNAr: sintetiza proteínas RNAm: transporta a informação genética do gene até o ribossomo RNAt: traduz a informação em uma sequência específica de aminoácidos · Uracila · Fita única · Trabalha · Açúcar: ribose CHARGAFF (1940) Análises de DNA de vários organismos Conclusões: · Composição de bases geralmente varia de uma espéciepara outra · Diferentes tecidos da mesma espécie: mesma composição de bases · Mesma espécie – composição de bases não se altera com idade, estado nutricional ou alteração ambiental · Todos DNAs – A=T e C=G (A+G = T+C) JAMES WATSON E FRANCIS CRICK (1953) Descoberta da estrutura do DNA Conclusões: · 2 cadeias independentes · Dupla hélice · Hélices anti-paralelas · Complementariedade das bases · Eixo externo hidrofílico - desoxiribose + fosfato · Bases hidrofóbicas (planas) no interior · Major groove e Minor groove (ondulação) sulcos primário e secundário REPLICAÇÃO DO DNA · Semiconservativa, ou seja, utiliza uma parte para fazer a cópia · O DNA pode ser muito hidratado, com os sulcos primário e secundário apresentando diferenças no tamanho, ou pouco hidratados, com os sulcos do mesmo tamanho. · Algumas sequências de DNA adotam estruturas não usuais: ESTABILIDADE DO DNA PROPRIEDADES Desnaturação: separação da dupla fita (quebra das ligações de hidrogênio) · Ocorre devido a elevações no calor ou no pH Renaturação: · Ocorre com o decréscimo da temperatura ou do pH *desnaturação térmica do DNA A temperatura do ponto médio de transição (Tm) é o ponto de fusão, onde 50% está desnaturada e 50% não. O Tm depende do pH, da força iônica, do tamanho da molécula (quanto menor a molécula mais fácil) e da composição das bases (C-G é mais difícil) HIBRIDIZAÇÃO - fitas complementares - sequências semelhantes de DNA em espécies iguais ou diferentes - quanto maior a semelhança da sequência, maior o número de híbridos - diferentes indivíduos possuem uma herança embrionária comum · Transgênicos: Inserir gene de um organismo em um outro diferente, aumentando a variabilidade genética O DNA é monocistrônico nos eucariotos e policistrônico nos procariotos. Cístron: onde apresenta a mensagem LIPÍDEOS São substâncias orgânicas de origem animal ou vegetal, insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos FUNÇÕES -armazenamento de energia (reserva longa) -proteção contra choques mecânicos -elementos estruturais de membranas -regulação térmica -hormônios (esteróides) -sinalizadores biológicos Ácidos graxos: · Monômeros dos lipídeos · Cadeia longa · Saturados ou insaturados · Cabeça polar e cauda apolar · A união deles com o glicerol forma a gordura SATURADO INSATURADO -geralmente sólidos -geralmente líquidos -gorduras de origem -gorduras de origem animal vegetal -+ difíceis de romper -+ fáceis de romper (mais unidas) (mais separadas) - maior TF -dupla ligação CIS que - mais estáveis permite rotação -menor TF -menos estáveis · Nosso organismo metaboliza a CIS (são naturais). · A TRANS não é metabolizada no corpo pelas enzimas, eleva o nível do LDL do sangue e reduz o nível do HDL. Ela também é estável. NOMENCLATURA -nº de átomos de C -nº de duplas ligações C18:0 9: insaturação no carbono 9 · Quando tem varias insaturações: 18:3 ( 9,10,13) *lipídios essenciais: Obtidos a partir da dieta, como ômega 3 (peixe) e ômega 6 (sementes) ômega 6 ômega 3 Propriedades dos ácidos graxos Físicas: 1. Isomeria geométrica (cis/trans) 2. Solubilidade (no C) + C - solúvel + duplas - solúvel 3. Pontos de fusão e ebulição (saturado/insaturado) + ins. - PF - C - PF + C + PE Reação de saponificação Rancificação -resulta de uma modificação na estrutura lipídica, produzindo sabor e odor desagradáveis. -causadas por lipases bacteriana. Ex: rancificação da manteiga. -formação de produtos voláteis. Hidrogenação catalítica -evita a rancificação oxidativa -uso de catalisador/H2 pra romper as ligações - líquido >> pastoso, sólido (óleo) (margarina) - podem aparecer gorduras trans LIPÍDEOS DE ARMAZENAMENTO Tracilgliceróis · glicerol acilado 3 vezes · constituído por um glicerol e três ácidos graxos, ligados por meio de uma ligação tipo éster · Reserva de energia · Sua oxidação fornece mais energia do que a oxidação de açúcares · Moléculas hidrofóbicas · Presente em óleos vegetais Ceras · Ésteres de ácidos graxos saturados e insaturados de cadeia longa com alcoóis de cadeia longa · Consistência firme e insolúvel · Aplicações na industria farmacêutica · Alta TF · Principal forma de armazenamento metabólico do plâncton · Proteção de pelos e peles de animais, evitando perda de calor · Proteção contra parasitas nas plantas LIPÍDIOS ESTRUTURAIS · Dupla camada · Impedem a passagem de moléculas apolares e íons · Podem se movimentar na camada FLIP-FLOP DIFUSÃO LATERAL · Tipos de lipídeos: FOSFOLIPÍDEOS - Contém ácido fosfórico na estrutura Glicerofosfolipídeos Glicerol 3-fosfato, estrutura básica · Derivados do glicerol · Hidroxilas esterificadas com ácidos graxos · Os glicerofosfolipídeos comuns são diacilgliceróis ligados à cabeça de alcoóis por meio de uma ligação fosfodiéster Esfingolipídeos ( podem ser fosfolipídeos ou glicolipídeos) · Não contém glicerol · Formados por: 1. esfingosina (amino-álcool de cadeia longa) ou um de seus derivados unidos a 2. um ácido graxo de cadeia longa e 3. uma cabeça polar. · Importantes na mielina · Os glicoesfingolipídeos são determinantes de grupos sanguíneos ESTERÓIS Esteróides · Presentes na maioria das membranas eucarióticas · Não possuem ácidos graxos em sua estrutura · Principal: colesterol - confere rigidez - precursor para a biossíntese de hormônios - excesso: doenças arteriais Colesterol (anfipático) Esteróis derivados do colesterol Ácidos biliares: emulsificantes de gordura, facilitando a digestão para as lípases Hormônios: cortisol, progesterona, testosterona, aldosterona O TRANSPORTE DE LIPÍDEOS Lipoproteínas: associações entre proteínas e lipídeos encontradas na corrente sanguínea. Transportam e regulam o metabolismo dos lipídeos no plasma · HDL: densidade alta (colesterol dos tecidos para o fígado) · LDL: densidade baixa (aumenta risco de infarto, colesterol do fígado para os tecidos) LIPÍDEOS BIOLOGICAMENTE ATIVOS Eicosanóides: hormônios parácrinos, agem somente em células próximas ao local de síntese. Vitaminas: - essenciais à saúde, mas não sintetizamos Lipossolúveis: A- Pigmento visual. Falta: Cegueira noturna; Secura nos olhos D- Precursora de hormônios, regula absorção do cálcio no intestino e ossos (não é ativa biologicamente, mas é convertida por enzimas) Falta: raquitismo E- antioxidante (impede danos oxidativos que provocam danos celulares Falta: fraqueza muscular K- coagulação sanguínea Falta: retardo na coagulação Aminoácidos São os componentes das proteínas, que são responsáveis pela expressão das informações genéticas. Sempre L- estereoisômeros Determina as propriedades químicas α-aminoácido FUNÇÕES: - transporte na membrana - estrutural (quitina, queratina) - transporte de oxigênio (hemoglobinas) - catálise (enzimas) PODEM SER CLASSIFICADOS EM: ESSENCIAIS Nosso organismo não sintetiza e não podem faltar. NÃO ESSENCIAIS Nosso organismo sintetiza OS AMINOÁCIDOS PODEM SER CLASSIFICADOS PELOS SEUS GRUPOS R Não polares: hidrofóbicos, geralmente R é um hidrocarboneto Aromáticos: hidrofóbicos,possuem benzeno Polares não carregados: hidrofílicos Polares carregados: positivamente (básicos) ou negativamente (ácidos), ambos hidrofílicos ӿAminoácidos não primários: modificação dos resíduos primários. PROPRIEDADES DOS AMINOÁCIDOS: · Podem atuar como ácidos ou bases fracos, que funcionam como tampões. Doam H+: ácidos Recebem H+: básicos *ácido forte dissocia totalmente *ácido fraco dissocia parcialmente Quando A e HA forem iguais 1000 moléculas de ácido acético ( ) Se adicionar , o ácido libera H (sofre desprotonação) e forma , resultando numa relação de 1 e 999 ácido acético. Isso ocorre pelo fato de o ácido acético ser um acido fraco e, por isso, dissocia aos poucos. 999 1 1 99,9% protonada 0,1% desprotonada *sempre a relação deve dar o tamanho total, que nesse caso é 1000 *solução tampão: ácido ou base fraco para que o pH não varie muito *região tamponante: pKa = +-1 (varia uma unidade pra menos e uma unidade pra mais) A TITULAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Titulação: vai adicionando um composto e verificando o ph. Base ácido NH3 COOH *se o pK1 é 2,34, significa que a desprotonação inicia-se no pH 1,34, alcança 50% no pH 2,34 e termina no pH 3,34. pI: ponto onde a carga líquida é zero pH < pK: forma protonada pH > pK: forma desprotonada pH = pK: equilíbrio, 50% cada Aminoácido pk alfa-COOH pk alfa-NH2 pkR Aspartato (Asp) 1,88 9,60 3,65 EXERCÍCIO Calcular o ponto isoelétrico do aminoácido Aspartato RESOLUÇÃO Somatório das cargas é 0 Região tamponante Obs: · pH acima do pI = carga – · pH abaixo do pI = carga + Peptídeos Formados pela junção de alguns aminoácidos por meio da ligação peptídica, a qual une o grupo amino de um ao grupo carboxila de outro através da formação de uma amida. · o pK1 e o pK2, provenientes do OH e do H, são descartados devido à formação de água. CARACTERÍSTICAS DA LIGAÇÃO PEPTÍDICA: · Não possui rotação completa, mas sim apenas dois ângulos de rotação. · Ligação rígida, conferindo uma restrição do movimento. · Moléculas no mesmo plano · Ligação do tipo trans RESSONÂNCIA QUÍMICA Elétrons oscilam entre o C e o N, fazendo com que a ligação simples C-N tenha caráter de dupla ligação. É a responsável pela rigidez. NOMENCLATURA 1º nome + il + 2º nome + il + ... + nome inteiro do último aminoácido EX: glicilleuciltirosina · 3 aminoácidos, 2 ligações peptídicas e 2 H2O ESTRUTURA BÁSICA N – C – C N: amida/forma a amida 1º C: contém o radical 2º C: ácido carboxílico/forma a amida OLIGOPEPTÍDEOS COM ATIVIDADE BIOLÓGICA Insulina: * Estimula a absorção da glicose pelas células, diminuindo sua concentração no sangue. * 21 resíduos de aminoácidos * Pico: almoço * Duas cadeias separadas que são unidas por ponte dissulfeto Glucagon: * Ativa a enzima que fraciona o glicogênio do fígado e libera glicose para o sangue, elevando a glicemia * 29 resíduos * Pico: jejum * 1 cadeia Ocitocina: * Estimula contrações uterinas na hora do parto Aspartame: * Adoçante artificial Proteínas (introdução) · Macromoléculas mais abundantes da célula · Utilizadas pelas células para que elas desempenhem suas funções · Organização estrutural complexa, pois a sequência de aminoácidos é determinante na função e estrutura de uma proteína (não pode ter nenhuma alteração) Todos os átomos só aparece a cadeia aparecem principal, sem o R FUNÇÕES: - estruturais (proteção da membrana, queratina, colágeno) - transportadoras (hemoglobina – O2) - contráteis (miosina e actina) - defesa (imunoglobulinas – anticorpos) - catálise enzimática (catalisadores biológicos) CLASSIFICAÇÃO: Quanto à composição: Simples- somente proteína Conjugada- proteína + outros grupos Quanto ao n° de cadeias: Monomérica: 1 cadeia polipeptídica Oligomérica: + de uma cadeia, são mais complexas Quanto à forma: Fibrosas: · Insolúveis · Formam fibras · Longas moléculas, mais retilíneas · Função estrutural EX: colágeno, queratina Globulares: · Maioria · Solúveis · Estrutura espacial esférica e mais complexa EX: hemoglobina ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS Conformação: arranjo espacial dos átomos de uma proteína - deve manter sempre a mesma - a configuração existente sob um determinado conjunto de condições é a termodinamicamente + estável, que são as proteínas nativas - ausência de estrutura nativa: ausência de função - quando a proteína se dobra, faz de um modo mais rápido em que há menor gasto energético Estrutura primária · Sequência de aminoácidos · Ligação peptidica Estrutura secundária Alfa-hélice folha-beta · Cadeia principal, sem radicais (os radicais, por serem grandes ou por se atraírem ou repelirem, podem quebrar a alfa-hélice) · Pontes de hidrogênio · Interações na cadeia principal, entre ela mesma, para manter/estabilizar a forma estrutural · Alfa-hélice: espaço vazio dentro, grupos R projetados para fora · Folha-beta: pode ser paralela ou antiparalela · Voltas ou loops: conectam os segmentos de alfa-hélice e folha-beta e mudam a direção da cadeia · Estrutura supersecundária: combinações entre diferentes arranjos de estruturas secundárias Estrutura terciária: · Conformação espacial, tridimensional · Estrutura funcional da proteína · Forma nativa: estrutura 3d mais estável da proteína · Estabilizadas por varias ligações Estrutura quaternária: · + de uma cadeia polipeptídica · Estabilizada pelas mesma forças da estrutura terciária DESNATURAÇÃO Perda da estrutura tridimensional devido ao rompimento das ligações estabilizantes (desestabilização), acarretando na perda de função · Fatores: pH, temperatura, agitação, etc Há gasto de energia para renaturar e a maioria das proteínas não renaturam. Bioenergética - estudo quantitativo (o quanto tem) das transformações de energia que ocorrem nos organismos vivos, os quais controlam e aproveitam a energia - fluxo de energia: Sistema + meio ambiente = universo - as transformações biológicas de energia seguem as leis da termodinâmica: 1° lei: a energia se transforma 2° lei: a entropia do universo sempre aumenta em todos os processos naturais (os sistemas tendem à desorganização, que é o aumento da entropia. Naturalmente nosso corpo tende a ser menos complexo e alcançar o estágio mais simples e desorganizado, que é a morte, mas nosso corpo mantém a organização por meio do consumo de energia. Ela é devolvida em igual quantidade nas formas de calor e entropia. Quanto mais moléculas, maior a entropia e mais desorganizado é o sistema Parâmetros termodinâmicos quantitativos: Entalpia: energia em forma de calor. Endotérmica ou exotérmica. Entropia: expressão da desordem de um sistema · Ganho de entropia: produtos menos complexos e mais desordenados que os reagentes · Estado sólido possui menos entropia do que o estado gasoso, que é muito desorganizado e estável Energia livre de Gibbs (G): quantidade de energia capaz de realizar trabalho durante uma reação à temperatura e pressão constantes. G= H- T S ΔH: variação de entalpia, sinal negativo quando calor é liberado do sistema ΔS: variação na entropia, sinal positivo quando a entropia aumenta, quando é maior que 0, a reação é espontâneaT: temperatura absoluta Em um processo natural, se: · ΔG < 0 (sinal negativo), será espontâneo – exergônico, reação: esquerda pra direita · ΔG > 0 (sinal positivo), não será espontâneo – endergônico, reação: direita pra esquerda · ΔG = 0, estará em equilíbrio A enzima usa a energia da reação espontânea para fazer a não espontânea (acoplamento) - Todas as reações químicas tendem a ocorrer para que resultem na diminuição da energia livre do sistema - o fluxo de calor não é uma fonte de energia para as células, ele só realiza trabalho quando é passado para um corpo com temperatura mais baixa - a energia utilizada é a energia livre, que é transformada pelas células em ATP e outros compostos ricos em energia para a realização de trabalho biológico Variação de energia livre: ΔG = Gprodutos – G reagentes A variação de energia livre é uma expressão da força que impulsiona o sistema para o equilíbrio e é dada pela equação: · ΔG = a variação de energia livre em quaisquer condições; · ΔG° = a variação de energia em condições padrões químicas (pré-fixadas [R] e [P] = 1M, P = 1atm e T = 298K - T(K) = 273 + temperatura ºC · Quando em condições padrão bioquímicas (pH 7) utiliza-se ΔG´°, pois as condições padrão não são ideais para descrever reações celulares · R = constante dos gases - 8,315 j/mol (0,0082 kj/mol) · 1cal = 4,184 J · T = temperatura absoluta (K); · [ ] = concentração molar. A variação da energia livre padrão esta diretamente relacionada com a constante de equilíbrio. - ΔG depende das concentrações de reagentes e produtos e de ΔG° - Enquanto o sistema atinge o equilíbrio, ΔG = 0 e a Eq. 1, se torna: · Quanto maior Keq, mais negativo ΔG0 e mais espontânea é a reação · Se a Keq=2, essa é a razão no momento de equilíbrio Formas de energia: transferência de fosfato ou transferência de elétrons A participação do ATP em uma reação ATP libera fosfato, que se liga à cadeia e aumenta a energia Reações biológicas de oxirredução - A variação de energia livre é diretamente proporcional à diferença de potencial de redução das espécies reagentes e ao número de elétrons transferidos ( Para quaisquer condições Em condições padrão )ΔG = - n.F.ΔE ΔG’º = - n.F.ΔE’0 · n = n° de elétrons transferidos · F = constante de Faraday (96,44kj/mol.V) · E = potencial de redução · Δ = Ereceptor - Edoador E = E’0 + R.T.ln [receptor de elétrons] ___ __________________ nF [doador de elétrons] · Principais transportadores de elétrons: ATP, NADH, FADH, NADPH
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