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PROJETO DE LEI TGD

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS (AGES- TUCANO) 
COLEGIADO DE DIREITO 
TEORIA GERAL DO DIREITO
PROJETO DE LEI 
PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES NA INTERNET (PCAI)
Atividade solicitada para a obtenção de nota da A3 da Unidade Curricular de Teoria Geral do Direito sob orientação da Professora Greicy Carpina e do Professor  
Diogo Dantas.
Tucano 
2022
Projeto de Lei – 2022
Proteção de crianças e adolescentes na internet
Das alunas Marina Reis Oliveira, Renata Santos da Silva
 
                                                                Dispõe sobre a proteção de crianças e adolescentes que estão sujeitos a situações de riscos pela grande exposição nos ambientes digitais. Busca fazer com que aplicativos de redes sociais busquem melhorar no que se diz respeito na faixa etária e conteúdo postado e consumido por seus usuários, visando assim diminuir os riscos às crianças e adolescentes.   
                                                                  
O Congresso Nacional decreta:
Artigo 1º - Esta lei trata da proteção de crianças e adolescentes em ambientes virtuais, para que a exposição da imagem dos menores de idade seja preservada assim como seus dados e de seus responsáveis. 
   Parágrafo único: As normas contidas nessa lei são de interesse nacional e possuem validade em todo o território nacional.
Artigo 2º - Pais ou responsáveis devem obrigatoriamente averiguar o comportamento dos usuários dos aplicativos de redes sociais antes de decidir conceder a entrada de seus filhos nos aplicativos.
Artigo 3º - Aos pais ou responsáveis é exigido que:
 I - Obrigatoriamente ler os termos de uso e condições;
 II - Caso o menor não atenda a faixa etária permitida para usar o aplicativo, os pais ou responsáveis não podem permitir a utilização de seus dados para o uso;
 III- Se o menor possuir a faixa etária estabelecida, pais ou responsáveis devem acompanhar as ações do menor e dos usuários que venham acompanham o menor ou os que o menor acompanha;
Artigo 4º- Aos desenvolvedores é exigido que:
I - Que a faixa etária exigida seja de acima dos 15 anos;
II - Vinculação dos dados de pais ou responsáveis do menor seja realizada;
III- Análise do conteúdo postado ou consumido pelo menor e que seja sinalizado aos pais ou responsáveis;
IV- Análise dos chats de bate papo e caixas de comentários nas postagens, exigindo um filtro de palavras chaves que indiquem possível violação dos termos e condições do aplicativos e sinalizando pais ou responsáveis imediatamente;
V- Análise da faixa etária dos usuários que acompanham e consomem conteúdo de usuários com faixa etária inferior a 18 anos;
Artigo 5º - Usuários de aplicativos que contenham, consumam ou produzam conteúdo por meio de vídeos, fotos, áudios e/ou mensagens com cunho sexual, ou induzam  ao sexo e ao entendimento, aliciamento de pornografia  do menor devem ser levados as autoridades responsáveis e aos pais e responsáveis;
  Parágrafo único: Fica por responsabilidade tanto dos pais e responsáveis como dos desenvolvedores e administradores dos aplicativos fazerem essas buscas de irregularidade que se caracterizam como crime. Observa-se  a Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990 -  Estatuto da Criança e do Adolescente- a partir do seu artigo 240.
Artigo 6º- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
 
 
Justificativa
 
Esta proposta de lei tem por objetivo realizar a proteção do menor, criança e adolescente, que está exposto na internet, nas redes sociais. Sua imagem, dados pessoais, integridade física e mental estão sujeitos aos riscos que estão presentes nas redes sociais, pessoas más intencionada e agindo de má-fé se apropriam de um perfil em determinado aplicativo e passam a colher informações que são dadas de maneiras em muitas vezes não intencional; e assim a segurança não só do menor como também dos pais e familiares são ameaçadas. 
É notório observar o quão alto estar o nível de exposição das pessoas nas redes sociais, crianças e adolescentes estão cada vez mais imersos no mundo digital. Estudos revelam que 9 a cada 10 crianças e adolescentes são usuários de internet, crianças hoje que ainda não conseguiram desenvolver a fala perfeitamente, mas que tem acesso a aparelhos eletrônicos já conseguem abrir por exemplo o site do Youtube sozinhas. Só pelo fato de terem um contato com aparelhos eletrônicos desde muito cedo já se torna prejudicial as crianças, o uso de telas como opção de distração ou divertimento tem causado mais atrasos no desenvolvimento infantil.
Cada vez mais imersas no mundo virtual, crianças e adolescentes estão sujeitas aos maiores riscos. Aplicativos hoje visam ter conteúdos de apenas 30 segundos, isso por que conteúdos curtos atraem mais visualização, viraliza muito rápido, curtidas, comentários e seguidores se conseguem de forma assustadoramente rápido. Os olhares se voltam para esses criadores de conteúdo e seus perfis começam a crescer, muitos desses criadores não alcançaram nem os 18 anos e já possuem boa parte de suas vidas expostas nas redes sociais para milhares de pessoas. 
Conteúdos em que muitos se dançam músicas altamente problemáticas, com descrição de atos sexuais ou alusão ao sexo, drogas, armas. Crianças estão fazendo esse tipo de conteúdo, uma geração em que se acha engraçado, bonito, talentoso a erotização de crianças e adolescentes. E quem se aproveita exatamente disso são os criminosos, podofilos, detentores de imagens para a pornografia infantil. Que tem o livre acesso de vídeos, o livre acesso a vida dessas crianças, porque em muitas situações os pais ou responsáveis para ter um segundo de calma cede um celular conectado a uma rede social para uma criança o deixar em paz. 
Nos ambientes virtuais não se consegue definir o perfil de um possível criminoso, apesar de ser tantos casos pode fazer a idealização de um, mas definir com precisão ainda não estar sendo possível. Isso pois qualquer pessoa pode, independente do gênero, idade, cidade pode se caracterizar como um. Mas, de acordo com os dados o perfil de um possível podofilo encontrado nas redes socias se enquadras nas características de ser homem, com mais de 30 anos, morando sozinho. 
Eles se escondem muitas vezes em perfis de até mesmo outros adolescentes ou usam os perfis de seus próprios filhos. (vou completar quando chegar) 
À vista do exposto
 
Sessões em 2022
Marina Reis Oliveira
Renata Santos da Silva

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