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Atividade 3 TECNOLOGIAS VEICULARES

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O desenvolvimento dos sistemas de freios sempre foi concomitante ao dos motores devido a um motivo bem simples: quanto mais veloz o veículo (quanto maior a potência fornecida pelo motor) mais eficiente deve ser o freio (a potência de frenagem tem de ser equivalente à de aceleração) para que o veículo possa ser parado. A partir da década de 80, com a implementação da eletrônica veicular em larga escala, os sistemas de freios passaram a ser parte essencial na eficiência não só de parar o automóvel, mas de dirigibilidade e controle.
Como os sistemas e tecnologias aplicadas aos freios influenciam na segurança, estabilidade e controle dos veículos?
A melhor maneira de proteger vidas é reduzir ao máximo a possibilidade de acidentes. Com essa finalidade, podemos citar os sistemas ABS (Anti-lock Braking System), ASR (Anti Slip Regulation), ESP (Electronic Stability Program), AEB (Autonomous Emergency Braking), TVC (Torque Vectoring Control) e outros equipamentos que melhoram o controle do veículo.
Acionamento mecânico do freio
No sistema de freio de um veículo convencional, ao acionar o pedal de freio, a pressão aplicada é transmitida para as pastilhas comprimirem o disco, proporcionando o atrito necessário para a frenagem. Quando a pressão aplicada é excessiva, acontece o travamento das rodas, causando a perda do controle da direção. Isso aumenta a distância requerida para a frenagem.
ABS: Anti-lock Braking System
O sistema antitravamento de freios ou sistema de frenagem antiderrapante, é o sistema de assistência à segurança mais conhecido. Ele é um item obrigatório para o veículo nacional ou importado a ser comercializado no Brasil.
Como o nome já diz, o ABS é responsável por impedir o travamento das rodas quando o veículo está em linha reta ou em curvas. Quando o veículo está em movimento e o pedal de freio é acionado com excesso de força, havendo o travamento da roda, o coeficiente de atrito pneu/pista é diminuído e a distância percorrida até parar o veículo é maior. Fatores como a condição da pista e velocidade inicial influenciam na distância necessária para frear o veículo. Então, o uso do ABS pode reduzir de 20% a 40% o percurso necessário em situações cotidianas. 
Além da situação onde o veículo necessite parar em linha reta, a ação do ABS é essencial quando há uma frenagem e a tentativa de virar o volante, pois com as rodas derrapando e, consequentemente, a perda de fricção entre pista e pneu, é impossível conseguir mudar a direção do veículo.
Esse monitoramento do travamento é feito em cada roda através de um sensor e uma roda dentada. Com a informação de velocidade em cada roda, a unidade eletrônica verifica se é necessário diminuir a pressão hidráulica de frenagem. 
Em uma frenagem de emergência, o módulo reduz e reaplica a pressão em todas as linhas em milésimos de segundos para que haja a frenagem sem travamento. Para o motorista, o resultado desta ação é sentir o pedal trepidando, comumente observado ao acionar o freio de forma repentina em linha reta.
Quando é necessário virar o volante, a central eletrônica permite a correta distribuição de pressão hidráulica por roda. Assim, é possível o esterçamento durante a frenagem. Com isso, nos veículos equipados com ABS é possível desviar de objetos mesmo se o freio estiver acionado com alta intensidade. 
ASR: Acceleration Slip Regulation
O princípio de monitoramento é semelhante ao ABS, por isso, os sensores das rodas que fornecem a informação de rotação individual por roda no momento da frenagem é solidário também a outras situações, como no momento de arrancada, pista escorregadia ou quando uma das rodas perde a tração por desnível da pista.
O monitoramento das rodas é feito constantemente ao detectar o deslizamento de alguma roda. Ou seja, quando uma roda está girando “livre” em velocidade acima das demais, o sistema entra em ação para corrigir e regular a tração. 
O ASR pode utilizar sistemas que controlam a potência do motor, retardando o tempo de ignição ou cortando o fluxo de combustível. Além disso, pode contar com o acionamento do freio de uma roda em específico ao invés de manipular a potência do motor.
ESC: Eletronic Stability Control / ESP (Electronic Stability Program)
Este sistema faz parte do conjunto de sistemas que entram em ação a partir dos sinais recebidos pelo monitoramento das rodas.
Ao detectar que o veículo está em uma situação de sobresterço, popularmente chamado de “saindo de traseira” o controle de estabilidade é ativado automaticamente para que o contato entre pneus e solo seja restabelecido de maneira equilibrada, retomando a trajetória adequada para o veículo. O freio individualizado da roda permite que o controle do veículo e trajetória sejam corrigidos de acordo com ângulo de volante e velocidade individuais das rodas.
Note que numa curva as rodas internas possuem uma velocidade inferior do que nas rodas externas, portanto, a pressão hidráulica nos freios, quando acionados, deve estar distribuída.

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