Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Estética e Cosmética DISCIPLINA: Técnicas Estéticas no Pré e Pós-operatórios NOME DO ALUNO: Istella Pereira Borges R.A: 2007875 POLO: Bueno Goiânia, 11/11/2022 TÍTULO DO ROTEIRO: Técnicas Estéticas no Pré e Pós-operatórios INTRODUÇÃO: A busca pela estética está muito presente nos dias atuais, o que permite o surgimento e crescimento de métodos alternativos para se alcançar uma aparência que seja satisfatória para o indivíduo e aceita pela sociedade (MAIO, 2011). Na área estética, a cirurgias plásticas tem recebido uma grande procura. Porém, para que a cirurgia feita tenha resultados satisfatórios e o paciente tenha uma melhor recuperação, é de suma importância a realização de técnicas pré e pós-operatórias (BORGES, 2010). Existem várias formas de cuidar do corpo antes e após cirurgias, para evitar a formação de cicatrizes indesejadas, manchas, hematomas ou edemas (TORTORA, 2006). A procura de um profissional tecnólogo em estética par atuar no pré e no pós-operatório vem aumentando. Esta especialidade, fundamentada em conceitos científicos sólidos, muito tem contribuído tanto no pré quanto no pós- operatório de cirurgias plásticas, pode prevenir e tratar as respostas advindas das intervenções cirúrgicas, diminuindo a ansiedade pós-operatória (TORTORA, 2006). Diversos acontecimentos estão ligados ao sucesso de uma cirurgia plástica, dos quais o tratamento estético é um importante coadjuvante para a obtenção de um bom resultado (MAIO, 2011). Para isso, o tecnólogo em estética precisa possuir sólidas noções de anatomia, fisiologia e cosmetologia, imprescindíveis não só no exercício das funções em questão como de todos os procedimentos (TORTORA, 2006). Alguns tratamentos estéticos, além de auxiliarem em uma recuperação mais rápida e confortável, fazem toda a diferença para evitar efeitos colaterais em um procedimento cirúrgico (BORGES, 2010). Antes de se submeter a um procedimento cirúrgico, é importante se atentar ao pré-operatório, e primeiramente é interessante que o paciente consulte antes um dermatologista, pois esse profissional durante a consulta fará uma avaliação minuciosa da pele, a fim de detectar fatores de risco que aumentem a chance de o paciente desenvolver cicatrizes elevadas (cicatrizes hipertróficas ou queloides), edema e hematomas. Além disso, ele poderá orientar quais medidas os pacientes podem tomar para evitar quaisquer dessas complicações, como o uso de gel de silicone pra prevenir o aparecimento de queloides, por exemplo (MAUAD, 2008). A radiofrequência também é indicada no pré-operatório de algumas cirurgias, porque ela estimula a produção de colágeno, deixando a pele menos flácida e mais hidratada (ROCHA, 2004). Outro tratamento interessante de se associar é a drenagem linfática, sendo uma técnica frequentemente recomendada tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório; ela é feita no paciente através movimentos circulares, bastante precisos e suaves, percorrem todo o sistema linfático, estimulando a circulação sanguínea, diminuindo a incidência de edemas grandes, dores incapacitantes e hematomas (faz uma “desintoxicação” do tecido). Além disso, o paciente fica mais relaxado, aliviando as tensões e a ansiedade antes e após a cirurgia (BAUMANN, 2004). Os procedimentos pós-operatórios também são essenciais para melhorar a oxigenação e circulação sanguínea, acelerar a cicatrização e diminuir a dor, queixas comuns após um procedimento cirúrgico (MAUAD, 2008). O repouso e os cuidados pós-operatórios se fazem essenciais para o sucesso do procedimento, considerados fundamentais na recuperação do paciente (MAUAD, 2008). O uso de gel ou placas de silicone, a limpeza adequada, a retirada dos pontos no período indicado são todos fatores que ajudam na prevenção da formação de cicatrizes inestéticas (ROCHA, 2004). Os tratamentos com a luz intensa pulsada ajudam a melhorar a vascularização e pigmentação das cicatrizes, deixando-as menos vermelhas, menos pigmentadas e, com isso, menos aparentes (ROCHA, 2004). É sempre bom lembrar também a respeito da importância de consultar o médico responsável pela cirurgia antes de realizar qualquer tratamento ou procedimento estético, pois a escolha do procedimento dependerá também do tipo e objetivo da cirurgia, sendo que uma escolha errada pode influenciar diretamente na recuperação pós-cirúrgica do paciente (BAUMANN, 2004). É de suma importância seguir à risca todos os tratamentos indicados pelos profissionais após a realização de uma cirurgia (BAUMANN, 2004). O objetivo desse presente relatório é, juntamente com os materiais disponibilizados pelo professor, pela faculdade e por meios de pesquisas feitas na internet de fontes seguras falar um pouco sobre os protocolos ministrados em laboratório nas aulas práticas dos dias 07/10/2022 e 11/11/2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para a execução da aula prática ministrada no laboratório, é necessário seguir as regras básicas de segurança e da utilização de boas práticas laboratoriais. Além da paramentação correta do profissional/ aluno, há também a pré- disposição dos materiais que serão utilizados durante a aula, com as devidas verificações, identificações e separações. A aula prática permite ao aluno observar e realizar na prática os procedimentos estudados anteriormente em teoria, sendo um espaço aberto para questionamentos, possíveis dúvidas e acompanhamento de um profissional capacitado e experiente, o professor, que também desempenha o importante papel de acompanhar e de identificar, prevenir, minimizar e evitar possíveis erros, instruindo os alunos os conduzindo para a melhor experiência e realização do protocolo. O objetivo das aulas práticas ministradas nos dias 07/10/2022 e 11/11/2022 foi permitir ao aluno a prática dos protocolos de técnicas estéticas no pré e pós operatórios, como: Avaliação estética pré e pós-operatória; Avaliação pré-operatória; Protocolo Hidratante home care no pré-operatório; Avaliação pós- operatória (fases de cicatrização, tipos de cicatrizes); Protocolo pós-operatório com microcorrentes; Técnicas estéticas no pós-operatório facial; Posicionamento do paciente na maca; Cuidados com a incisão cirúrgica; Drenagem linfática pós- operatória em blefaroplastia; Drenagem linfática pós-operatória em rinoplastia; Drenagem linfática pós-operatória em ritidoplastia; Técnica pós-operatória corporal Posicionamento do paciente na maca; Cuidados com a incisão cirúrgica; Drenagem linfática pós-operatória em Mamoplastia (aumento, redução ginecomastia e mastopexia); Drenagem linfática pós-operatória em Lipoaspiração; Drenagem linfática pós-operatória em Abdominoplastia; Cirurgias Bariátricas e Complicações pós-cirúrgicas; Procedimentos estéticos realizados para o pré e pósoperatório de cirurgias bariátricas; Complicações Pós- operatórias: Fibrose, deiscência, hematoma, contratura capsular, seroma; Massagem do tecido conjuntivo. Segue, abaixo, as instruções conforme orientadas no roteiro para estudo: REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 1. Durante a aula prática, mantenha sempre atenção ao roteiro, tendo-o sempre próximo a você. Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do procedimento de forma a não se perder durante a execução. 2. Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do professor. 3. Esteja sempre paramentado. Avental abotoado, calça comprida, sapatos fechados, touca ou cabelos presos, máscara e unhas curtas. 4. Não utilize os produtos cosméticos e os equipamentos sem devida orientação do professor. 5. Não deixede utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) como touca, avental, máscara e, sempre que necessário, luvas de procedimento. 6. Não trabalhe com sandálias, chinelos ou sapatos abertos e com salto no laboratório. 7. Se tiver cabelos longos, leve-os presos ou com touca ao realizar as aulas práticas laboratoriais. 8. Não se alimente e nem faça a ingestão de líquidos nos laboratórios. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PARA REALIZAÇÃO DAS AULAS DE TÉCNICAS ESTÉTICAS NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS 1. Espátula: material de plástico ou silicone para coleta de produtos cosméticos diretamente dos frascos. 2. Cubeta: recipiente de plástico ou silicone para separar e preparar os produtos cosméticos antes de serem utilizados. 3. Lençol de papel para maca e descartáveis como algodão, papel descartável, gaze e máscaras. 4. Dermotônus: recurso tecnológico que promove pressão negativa. Pode ser utilizado em diversos procedimentos estéticos. 5. Alta frequência: equipamento de corrente alternada que emite faíscas eletromagnéticas, utilizado com o objetivo de contribuir com a cicatrização e a cauterização. Promove efeito bactericida, bacteriostático, fungicida e virucida. 6. Microcorrentes: tipo de eletroestimulação que utiliza corrente de baixa frequência, polarizada, com intensidade na faixa dos microampères. Podemos utilizar em diversos momentos, tanto no pré como no pós-operatório. 7. Fototerapia (Laser de baixa potência ou Diodo emissor de luz (LED)). Os equipamentos emitem ondas eletromagnéticas em forma de fótons. Pode ser usado com diversos objetivos na disciplina, como por exemplo, estimular cicatrização, causar efeito anti-inflamatório, entre outros. 8. Ultrassom: terapia ultrassônica ocorre por vibrações mecânicas com frequência superior a 20.000 Hz, promove efeitos fisiológicos térmicos e mecânicos de acordo com o objetivo terapêutico. 9. Radiofrequência: produz ondas eletromagnéticas através de corrente alternada que gera calor profundo entre 30 kHz e 300 MHz. 10. Carboxiterapia: consiste na aplicação subcutânea de gás carbônico, apresentando resultado em diversos procedimentos. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Técnicas Estéticas no Pré e Pós-operatórios Título da aula: Avaliação estética pré e pós-operatória. Avaliação pré-operatória Protocolo Hidratante home care no pré-operatório Avaliação pós-operatória (fases de cicatrização, tipos de cicatrizes) Protocolo pós-operatório com microcorrentes AULA 1 Materiais e produtos cosméticos Quantidades Espátula 10 unidades Cubeta 10 unidades Algodão quadradinho 3 pacotes Gaze 1 pacote grande Máscara descartável de proteção 15 unidades Toucas 15 unidades Luvas descartáveis 15 pares Lençol descartável de papel para maca 1 rolo Lenço de papel descartável 1 caixa Papel-toalha 1 pacote Toalhas de rosto 10 unidades Borrifador com água 5 unidades Álcool 70% 1000 mL Gel de limpeza 1 (250 mL) Emulsão de limpeza 1 (250 mL) Loção tônica 1 (250 mL) Filtro solar 1 (250 mL) Gel calmante de tília 1 (125 mL) Sérum com vitamina C 1 (125 mL) Soro fisiológico 1 (250 mL) Máscara calmante 1 (220 g) Rolo 10 unidades Cunha (triângulo) 10 unidades Toalha de banho 10 unidades Equipamentos Quantidades Lupa 15 unidades Lâmpada de Wood 2 unidades Laser 1 unidade Microcorrente 5 unidades Alta frequência 5 unidades Laser 5 unidades Dermotônus 5 unidades Radiofrequência 5 unidades Objetivos: Desenvolver a habilidade para a prática da avaliação do processo de cicatrização e dos tipos de cicatrizes. De acordo com o resultado da avaliação sugerir um programa de tratamento para melhora do quadro. Parte 1 – Avaliação pré-operatória – anamnese, inspeção e palpação, verificar condições gerais da pele (hidratação/nutrição/tonicidade), aspecto circulatório, mobilidade, cicatrizes antigas, fazer medidas, pesas e fotografar para comparar com o pós-operatório. Passo 1: O aluno deve higienizar as mãos, colocar seus EPIs: fazer uso do jaleco abotoado, calças compridas, sapatos fechados, usar touca, máscara de proteção. Passo 2: Realizar anamnese pré-operatória do paciente. Passo 3: Calçar as luvas e realizar todo o processo de inspeção e palpação que complementam avaliação do paciente. Passo 4: Após a identificação das características do paciente, separar todo o material que será utilizado para o atendimento. Passo 5: Importante realizar o registro fotográfico para acompanhar a evolução do tratamento. O registro fotográfico deve ser realizado respeitando a distância. Para fotos nas quais você irá registrar, a câmera deve estar posicionada de 10 cm a 1 m de distância, facilitando o enquadramento, se houver registros pontuais, a câmera deve ser posicionada a 2 ou 6 cm de distância. O fundo deverá ser sempre da mesma cor. Essas imagens ficarão arquivadas, pois são instrumentos para avaliação dos resultados. Não podem ser reveladas em nenhum local sem autorização prévia do cliente. Passo 6: Sugestão de Protocolo de hidratação para ser realizado home care antes da cirurgia facial. Higienizar a face, o pescoço e o colo com sabonete líquido específico para o tipo de pele, remover com bastante água; Secar a face, o pescoço e o colo; Utilizar tônico facial específico para o tipo de pele, aplicar com borrifador, ou algodão depositando na face, pescoço e colo. Fazer uma espécie de dedilhamento com os dedos para que seja absorvido complemente na pele até que esteja totalmente seca; Passar sérum com Vitamina C (ou qualquer outro produto hidratante e nutritivo) em toda a face, pescoço e colo; Finalizar com o protetor solar por toda a face, pescoço e colo. Parte 2 – Avaliação pós-operatória (P.O). Passo 1: O aluno deve higienizar as mãos, colocar seus EPIs: fazer uso do jaleco abotoado, calças compridas, sapatos fechados, usar touca, máscara de proteção. Passo 2: Realizar anamnese pós-operatória do paciente (não esquecer de coletar o tempo de P.O, qual a cirurgia realizada, qual a via cirúrgica, tipo de anestesia). Passo 3: Calçar as luvas e realizar todo o processo de inspeção e palpação que complementam avaliação do paciente. Passo 4: Observar a condição geral do paciente, analisar a presença de edema, equimose, dor, alteração de sensibilidade, o aspecto da pele, o processo de cicatrização (fase), se apresenta retração cicatricial, quanto à cicatriz (tipo, coloração, aspecto dos pontos, se houver). Passo 5: Importante realizar o registro fotográfico para acompanhar a evolução do tratamento. O registro fotográfico deve ser realizado respeitando a distância. Para fotos nas quais você irá registrar, a câmera deve estar posicionada de 10 cm a 1 m de distância, facilitando o enquadramento, se houver registros pontuais, a câmera deve ser posicionada a 2 ou 6 cm de distância. O fundo deverá ser sempre da mesma cor. Essas imagens ficarão arquivadas, pois são instrumentos para avaliação dos resultados. Não podem ser reveladas em nenhum local sem autorização prévia do cliente. Passo 6: Após a identificação das características do paciente, separar todo o material que será utilizado para o atendimento. Passo 7: Sugestão de Protocolo para acelerar o processo de cicatrização fazendo uso de microcorrentes. Para desenvolver o programa de tratamento específico que facilite a cicatrização, é necessário realizar avaliação de forma detalhada, fazendo a coleta de informações sobre o histórico cirúrgico do paciente, sobre o seu processo evolutivo durante o pós-operatório e coletar dados sobre o aspecto da incisão cirúrgica. Com o resultado da avaliação é possível traçar o protocolo de atendimento adequado para cada paciente nas suas diferentes fases de recuperação. Higienizar a região a ser tratada com soro fisiológico, se na cicatriz houver a presença de crostas não fazer a remoção. Na aplicação práticapodemos usar os eletrodos fixos tipo autoadesivo ou os eletrodos móveis, tipo bastão que você precisará movimentar lentamente sobre a superfície da pele. Antes da escolha do eletrodo avalie o tipo de cirurgia, o tempo de pós-operatório, o local das incisões, a qualidade da pele, evitando tracionamento do tecido. O protocolo utilizado como sugestão no pós-operatório é 100 Hz de frequência com intensidade de 80 a 100 microampères ou no máximo 500 microampères, tempo de 10 a 20 minutos. RECOMENDAÇÕES FINAIS Tenha este Guia sempre à mão no laboratório e o releia periodicamente. O risco de acidente é maior quando nos acostumamos a conviver com o perigo e passamos a ignorálo. A segurança de um laboratório está apoiada na determinação de cada um de seus elementos: você é responsável por si e por todos. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Técnicas Estéticas no Pré e Pós-operatórios Título da aula: Técnicas estéticas no pós-operatório facial Posicionamento do paciente na maca. Cuidados com a incisão cirúrgica. Drenagem linfática pós-operatória em blefaroplastia. Drenagem linfática pós-operatória em rinoplastia. Drenagem linfática pós-operatória em ritidoplastia. AULA 2 Materiais e produtos cosméticos Quantidades Espátula 10 unidades Cubeta 10 unidades Algodão quadradinho 3 pacotes Gaze 1 pacote grande Máscara descartável de proteção 15 unidades Toucas 15 unidades Luvas descartáveis 15 pares Lençol descartável de papel para maca 1 rolo Lenço de papel descartável 1 caixa Papel-toalha 1 pacote Toalhas de rosto 10 unidades Borrifador com água 5 unidades Álcool 70% 1000 mL Gel de limpeza 1 (250 mL) Emulsão de limpeza 1 (250 mL) Loção tônica 1 (250 mL) Filtro solar 1 (250 mL) Gel calmante de tília 1 (125 mL) Soro fisiológico 1 (250 mL) Máscara calmante 1 (220 g) Rolo 10 unidades Cunha (triângulo) 10 unidades Toalha de banho 10 unidades Equipamentos Quantidades Lupa 15 unidades Lâmpada de Wood 2 unidades Microcorrente 5 unidades Alta frequência 5 unidades Laser 5 unidades Dermotônus 5 unidades Radiofrequência 5 unidades Objetivo: Realizar o posicionamento do paciente na maca, promover os cuidados com a incisão cirúrgica (se necessário), evitando contaminação e favorecendo o processo de cicatrização e restabelecimento da mesma. Realizar o procedimento de Drenagem linfática de acordo com a cirurgia realizada. Passo 1: O aluno deve colocar seus EPIs: fazer uso de jaleco, calças compridas, sapatos fechados, touca e máscara de proteção. Passo 2: Preparar a maca (forrar com lençol) para realizar o posicionamento (Fowler) do paciente. Separar todo o material que será utilizado para o posicionamento e atendimento (rolo, triângulo, toalhas de banho, higienizantes, cosméticos e material de apoio para eletroterapia). Passo 3: Após posicionar o paciente com elevação de 45º (Fowler), realizar os cuidados com a incisão cirúrgica (se necessário) de acordo com orientação do cirurgião (soro fisiológico ou óleo de girassol), pode ser utilizado os recursos para eletrotermofototerapia de acordo com avaliação do profissional (alta frequência, Laser, Led, Microcorrentes, Carboxiterapia, Ozonioterapia etc.). Passo 4: Realização da técnica de drenagem linfática encaminhando a linfa de acordo com abordagem cirúrgica (Blefaroplastia, Rinoplastia e Ritidoplastia). A técnica realizada será de Leduc que faz o uso de duas manobras Chamada e Reabsorção, o movimento de Chamada é realizado do primeiro dedo para quinto dedo, e a manobra de Reabsorção o movimento é do quinto dedo para o primeiro dedo. Devemos observar antes de iniciar a técnica de drenagem qual foi a área da incisão para definir para onde será encaminhada a linfa. Iniciar pelo estímulo dos linfonodos supraclaviculares, cervicais, submandibulares, submentonianos, parotídeos, retroauriculares com movimentos de chamada (do primeiro dedo para quinto dedo). Na sequência, as manobras devem seguir uma ordem de aplicação: iniciando pela cervical, seguindo pelo mento, depois terço inferior da face, terço médio e região frontal; podemos observar que aplicação ocorre de proximal para distal. Então faremos 5 movimentos de chamada em cada região (conforme descrito acima), lembrando que o movimento de chamada é do primeiro dedo para quinto dedo em três tempos – proximal, medial e distal; As manobras de Reabsorção (movimento é do quinto dedo para o primeiro dedo) devem seguir a mesma sequência acima, e devemos repetir de 3 a 6 vezes cada. Vamos finalizar com a manobra de Chamada de distal para proximal. Passo 5: De acordo com o dia de P.O finalizar com o uso de protetor solar. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Técnicas Estéticas no Pré e Pós-operatórios Título da aula: Técnica pós-operatória corporal Posicionamento do paciente na maca. Cuidados com a incisão cirúrgica. Drenagem linfática pós-operatória em Mamoplastia (aumento, redução ginecomastia e mastopexia). Drenagem linfática pós-operatória em Lipoaspiração. Drenagem linfática pós-operatória em Abdominoplastia. AULA 3 Materiais e produtos cosméticos Quantidades Espátula 10 unidades Cubeta 10 unidades Algodão quadradinho 3 pacotes Gaze 1 pacote grande Máscara descartável de proteção 15 unidades Toucas 15 unidades Luvas descartáveis 15 pares Lençol descartável de papel para maca 1 rolo Lenço de papel descartável 1 caixa Papel-toalha 1 pacote Toalhas de rosto 10 unidades Borrifador com água 5 unidades Álcool 70% 1000 mL Gel de limpeza 1 (250 mL) Emulsão de limpeza 1 (250 mL) Creme de massagem 1 (250 mL) Gel calmante de tília 1 (125 mL) Soro fisiológico 1 (250 mL) Máscara calmante 1 (220 g) Rolo 10 unidades Cunha (triângulo) 10 unidades Toalha de banho 10 unidades Equipamentos Quantidades Lupa 15 unidades Lâmpada de Wood 2 unidades Microcorrentes 5 unidades Alta frequência 5 unidades Laser 5 unidades Dermotônus 5 unidades Radiofrequência 5 unidades Objetivo: Permitir ao aluno observação prática do posicionamento do paciente na maca, favorecendo o processo de cicatrização, promover os cuidados com a incisão cirúrgica, evitando contaminação e favorecendo o restabelecimento da mesma. Desenvolver habilidade para realizar o procedimento de Drenagem Linfática de acordo com a cirurgia realizada e dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso da disciplina. Passo 1: O aluno deve colocar seus EPIs: fazer uso de jaleco, calças compridas, sapatos fechados, touca e máscara de proteção. Passo 2: Preparar a maca (forrar com lençol), realizar o posicionamento do paciente. Separar todo o material que será utilizado para o atendimento (rolo, triângulo, toalhas de banho, higienizantes, cosméticos e material de apoio para eletroterapia). Passo 3: Após posicionar o paciente de acordo com a cirurgia, (elevação de 45º (Fowler), coxins de apoio etc.), realizar os cuidados com a incisão cirúrgica (se necessário), higienização com soro fisiológico, óleo de girassol ou outra indicação do médico. Podem ser utilizados os recursos da eletrotermofototerapia de acordo com avaliação e do quadro evolutivo do paciente (alta frequência, Laser, Led, Microcorrentes, Carboxiterapia, Ozonioterapia etc.). Passo 4: Realização da técnica de drenagem linfática encaminhando a linfa de acordo com abordagem cirúrgica (Mamoplastia, Abdominoplastia e Lipoaspiração). A técnica realizada será de Leduc que faz o uso de duas manobras Chamada e Reabsorção, o movimento de Chamada é realizado do primeiro dedo para quinto dedo, e a manobra de Reabsorção o movimento é do quinto dedo para o primeiro dedo. Iniciar pelo estímulo dos linfonodos de acordo com a área cirúrgica e a via de acesso. (podem ser os gânglios linfáticos supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais com movimentosde chamada (do primeiro dedo para quinto dedo). Então faremos 5 movimentos de chamada em cada região (conforme a área de tratamento), lembrando que o movimento de chamada é do primeiro dedo para quinto dedo em três tempos – proximal, medial e distal. As manobras de Reabsorção (movimento é do quinto dedo para o primeiro dedo) devem seguir a área edemaciada, devemos repetir de 3 a 6 vezes cada. Vamos finalizar com a manobra de Chamada de distal para proximal. Passo 5: Lipoaspiração: No pós-operatório de lipoaspiração, devemos lembrar que a cirurgia não afeta a anatomia e fisiologia do trajeto linfático e sanguíneo. Então a técnica segue o trajeto convencional de acordo com a região aspirada. Mamoplastia: a drenagem linfática manual sobre as mamas pode ser realizada 24 horas após o procedimento cirúrgico, somente com autorização do médico, seguindo o trajeto das vias linfáticas integras (linfonodos axilares, supraclaviculares e infraclaviculares). Manobras de Jacquet (pinçamento), para melhor irrigação da região proximal à cicatriz e evitar aderências, Alta frequência, para reduzir efeitos bacteriostáticos, auxiliar na higienização e Laser de baixa intensidade para auxiliar na cicatrização. Abdominoplastia: Sugestão de atendimento pós-operatório (após autorização do médico cirurgião). 24 horas pós-operatório, posicionamento da paciente, deambulação para estímulo da circulação e prevenção de trombose venosa profunda (TVP), realizar evacuação de linfonodos para estimular o sistema linfático (evacuação a distância). 48 horas pósoperatório, alta frequência para desinfecção da cicatriz, drenagem linfática manual reversa (diminuir edema), microcorrentes, para cicatrização, edemas e dor, Ultrassom modo pulsátil baixa intensidade. Na drenagem linfática manual realizada no pós-operatório de abdominoplastia, devese levar em consideração o procedimento cirúrgico, em que houve a retirada do retalho infraumbilical, que por sua vez altera a anatomia e fisiologia do trajeto linfático. Levando em consideração que os capilares linfáticos da porção infraumbilical são responsáveis por reabsorver a linfa da região direcionando para os vasos que por sua vez encaminham a linfa para os linfonodos inguinais, e na porção supraumbilical as vias linfáticas direcionam o conteúdo linfático para os linfonodos axilares. De acordo com Oliveira et al. (2006), com a retirada do retalho infraumbilical e o reposicionamento da parte supraumbilical na região, a via de acesso para os linfonodos inguinais fica interrompida, sendo assim, o trajeto linfático reposicionado deve ser direcionado para os linfonodos axilares. Assim a técnica deve ser realizada seguindo a técnica de drenagem reversa. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Técnicas Estéticas no Pré e Pós-operatórios Título da aula: Cirurgias Bariátricas e Complicações pós- cirúrgicas Procedimentos estéticos realizados para o pré e pósoperatório de cirurgias bariátricas. Complicações Pós-operatórias: Fibrose, deiscência, hematoma, contratura capsular, seroma. Massagem do tecido conjuntivo. AULA 4 Materiais e produtos cosméticos Quantidades Espátula 10 unidades Cubeta 10 unidades Algodão quadradinho 3 pacotes Gaze 1 pacote grande Máscara descartável de proteção 15 unidades Toucas 15 unidades Luvas descartáveis 15 pares Lençol descartável de papel para maca 1 rolo Lenço de papel descartável 1 caixa Papel-toalha 1 pacote Toalhas de rosto 10 unidades Borrifador com água 5 unidades Álcool 70% 1000 mL Gel de limpeza 1 (250 mL) Emulsão de limpeza 1 (250 mL) Creme de massagem 1 (250 mL) Gel calmante de tília 1 (125 mL) Soro fisiológico 1 (250 mL) Máscara calmante 1 (220 g) Rolo 10 unidades Cunha (triângulo) 10 unidades Toalha de banho 10 unidades Equipamentos Quantidades Lupa 15 unidades Lâmpada de Wood 2 unidades Microcorrentes 5 unidades Alta frequência 5 unidades Laser 5 unidades Dermotônus 5 unidades Radiofrequência 5 unidades Objetivo: preparar o aluno para realizar um protocolo que possibilite a prevenção e o tratamento de pacientes que serão submetidos à cirurgia bariátrica e muitas vezes secundariamente à cirurgia plástica. A plástica tem o objetivo de correção do excesso de tecido ocasionado pela perda de peso. Nos pacientes queimados o objetivo é a melhora do processo cicatricial que na maioria dos casos apresenta uma cicatriz inestética e com limitação de movimento. As complicações muitas vezes são esperadas e o aluno, através de seus conhecimentos, deve saber avaliar e tratar essas complicações. Passo 1: O aluno deve colocar seus EPIs: fazer uso de jaleco, calças compridas, sapatos fechados, touca e máscara de proteção. Passo 2: Preparar a maca para realização do procedimento. Separar todo o material que será utilizado para o atendimento. Passo 3 Pré e Pós-operatório de Bariátrica: Normalmente os pacientes que realizam a cirurgia bariátrica não são encaminhados para tratamento pré e pós-operatório. Mas caso sejam encaminhados devemos nos atentar com os cuidados com a incisão cirúrgica, pode ser realizada a higienização da ferida (se necessário) fazendo uso de soro fisiológico ou óleo de girassol, caso a ferida precise de estímulo para cicatrização pode se fazer o uso de eletrotermofototerapia de acordo com as complicações encontradas (exemplo, alta frequência, microcorrentes, fototerapia etc.). Orientar o paciente com os cuidados de higiene como manter sempre limpo e seco o local de cicatrização, possibilitando um melhor aporte sanguíneo na região para que o tecido seja cicatrizado. No pós- operatório deve-se ficar atento ao processo de flacidez tissular, flacidez muscular e auxiliar no processo de redução de gordura e fibroedema geloide. Sugestão: Realizar um Protocolo para o tratamento de flacidez tissular usando Radiofrequência. Passo 4: Complicações Fibrose: A formação de fibrose pode estar relacionada com a inflamação crônica, estilo de vida e até mesmo a nutrição. O tratamento pós-operatório pode ser realizado através de manipulação do tecido conjuntivo, ultrassom, o vácuo ou endermo, a radiofrequência ou criofrequência, e a ozonioterapia. Pensando no pós-operatório mais recente que apresente fibrose, pode-se utilizar a depressomassagem sobre o trajeto do sistema linfático usando a pressão de 30 a 40 mmHg que é a pressão preconizada para estímulo da circulação linfática. Já no pós-operatório tardio, no caso de tratamentos de fibroses, a depressomassagem pode ser com uma pressão de 100 ou 150 mmHg em todos os sentidos assim como a técnica de liberação do tecido conjuntivo. Meyer et al. (2014) desenvolveu um protocolo de avaliação dos níveis de fibrose Cicatricial (Panfic), para identificar os níveis dessa complicação que acomete principalmente as cirurgias de lipoaspiração. Esse protocolo de avaliação facilita para o profissional desenvolver programas específicos de tratamento para cada nível de fibrose classificada. - Nível zero (N0) – não foram detectados indícios de fibrose após a avaliação visual e a palpação, nas posições de decúbitos (dorsal e ventral) e ereta - Nível um (N1) – A fibrose é somente detectada após a palpação da região avaliada, com o paciente em decúbito ventral e dorsal. - Nível dois (N2) – A fibrose é detectada após a avaliação visual do paciente na posição ereta. Entretanto, nas posições de decúbito (dorsal e ventral), a detecção é feita após a palpação. - Nível três (N3) – A fibrose é detectada após a avaliação visual, estando a paciente tanto na posição ereta quanto nos decúbitos dorsal e ventral. Deiscência: É quando ocorre abertura da sutura acidentalmente e isso leva a uma cicatrização por segunda intenção. Lembrando que nesses casos de cicatrização por segunda intenção o processo inflamatório perdura por mais tempo, podendolevar também a cicatrizes inestéticas. É comum nos casos de pós-operatório de abdominoplastias, devido à extensa incisão em região distal, que acaba por limitar os movimentos do paciente, que deve se manter com flexão de tronco durante pelo menos 20 dias, para que não faça tração na cicatriz e a sutura se rompa. Por esse motivo é importante também orientar a paciente quanto aos cuidados no pós-operatório para que não ocorra nenhuma intercorrência. Para o tratamento pode ser realizada a microcorrente, alta frequência, fototerapia, carboxiterapia. Hematomas: Devido ao procedimento cirúrgico, ocorre o rompimento de capilares sanguíneos e a formação dos hematomas, pode ser melhorado com a drenagem linfática e eletrotermofototerapia. Contratura capsular: cicatrização secundária a alterações celulares e morfológicas da cápsula que envolve a prótese, resultando em um tecido enrijecido. Com autorização do médico podemos realizar manipulação da prótese. Seroma: Coleção líquida entre os tecidos, pode ser tratada pelo cirurgião através de aspiração do conteúdo. Manipulação do tecido conjuntivo: A manipulação do tecido conjuntivo é muito utilizada para o tratamento de fibrose no P.O tardio de lipoaspiração e lipoabdominoplastia. A técnica pode ser feita com as mãos espalmadas, mantendo o estiramento do tecido por alguns segundos, fazendo repetições e sempre com muito cuidado para tracionar o tecido de forma a afastar as bordas das cicatrizes. Na fase tardia do reparo tecidual possivelmente o tecido esteja mais aderido, portanto o estiramento manual deve e pode ser mais intenso. Agora na fase mais recente da cicatrização é possível que o tecido não esteja tão rígido e assim o estiramento manual pode ser mais suave. Não se deve utilizar veículo, pois ele pode atrapalhar o tensionamento necessário. De forma preventiva pode- se começar a mobilização do tecido entre o 3 e 5º dia P.O. Na face o tecido é sempre mais fino e superficial, portanto, a tensão sempre é menor em relação ao corpo. A massagem tem como objetivo aumentar a circulação, restaurar a mobilidade dos tecidos moles e ainda liberar as aderências do tecido. Essa técnica se dá pela estimulação mecânica manual nos tecidos acometidos, com aplicação rítmica de pressão e estiramento (OLIVEIRA e MACEDO, 2010). REFERÊNCIAS: BAUMANN, L. Dermatologia estética. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. BORGES, F. S. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2010. MAIO, M. Tratado de medicina estética. São Paulo: Roca, 2011. MAUAD, R. Estética e cirurgia plástica: tratamento no pré e pós-operatório. 3. ed. São Paulo: Senac, 2008. ROCHA, J. C. T. Terapia laser, cicatrização tecidual e angiogênese. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Universidade de Fortaleza Brasil, v.17, n. 1, p. 45-48, 2004. TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Compartilhar