TÉCNICAS ESTÉTICAS NO PRÉ E PÓS-OPERATORIO

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
ESTÉTICA E COSMÉTICA TÉCNICAS ESTÉTICAS NO PRÉ E PÓS-
OPERATORIO 
 
 
 
MARIA SINEIDE OLIVERIA BARBOSA 
 
 
 
R.A 2157036 POLO: MARQUEZ 
 
 
 
DATA: 26/10/2023 
 
 
 
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TÉCNICAS ESTÉTICAS NO PRÉ E PÓS-OPERATORIO 
 
INTRODUÇÃO 
 
A massagem pré e pós-operatória é muito importante! Ao tomarmos a decisão de fazer 
o procedimento cirúrgico devemos nós informar e pesquisar sobre o profissional e 
principalmente acatar as indicações do médico. Como trata-se de uma ação que 
poderá mudar sua aparência, mexer com sua autoestima e confiança, contamos com 
profissionais qualificados que passe segurança. O pré-operatório é para evitar alguns 
desconfortos e intercorrências no pós-operatório que devemos seguir conforme 
orientação do médico e do profissional da estética, assim evitando que o sonho de ter 
um corpo perfeito ou de acordo com o que buscamos não seja um problema. 
Importante informar que cada paciente é único, assim não podem serem tratados da 
mesma forma, o profissional da estética deve respeitar a orientação médica e os 
limites do cliente para oferecer um tratamento confortável e satisfatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRÉ-OPERATÓRIO 
Importante para evitarmos intercorrência e desconfortos após o procedimento 
cirúrgico. Quando o cliente se preocupa em buscar orientação profissional, e inicia 
uma prevenção nas áreas à serem reparadas, evita passar por uma recuperação 
desagradável, dores maiores do que o normal e problemas na cicatrização. 
 
Processo do pré-operatório 
 
Se inicia no espaço de estética, o profissional vai avaliar o que será necessário 
para atender seu objetivo: 
• Fazer a ficha de anamnese para conhecer seu histórico de saúde, familiar e diário. 
• Realizar todo processo de inspeção e palpação nas áreas tratadas 
• Orientar o cliente o melhor procedimento 
• Fazer o registro fotográfico para acompanhar a evolução 
• Indicar protocolo de hidratação para realizar no home care, antes da cirurgia 
 
PÓS-OPERATÓRIO 
 
Técnicas no pós-operatório facial 
 
Realizar o posicionamento adequado do paciente na maca de acordo com a 
cirurgia realizada, evitar contaminação favorecendo o processo de cicatrização e 
restabelecimento. 
 
Drenagem linfática 
 
• Usar os EPIs para evitar contaminação (Jaleco, toucas e mascaras de proteção) 
• Separar todo material que será utilizado, principalmente para deixar o cliente 
confortável (rolo, triângulo, toalha higienizadas, cosméticos e material de apoio 
para eletroterapia) 
• Elevar o paciente de 45º (Fowler), realizar os cuidados com a incisão de acordo 
com orientação do cirurgião (soro fisiológico ou óleo de girassol), pode ser utilizado 
os recursos para eletrotermofototerapia de acordo com avaliação (alta frequência, 
Laser, Led, Carboxiterapia, Ozonioterapia). 
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Realizar a técnica de drenagem linfática 
 
• encaminhado a linfa de acordo com abordagem cirúrgica (Blefaroplastia, 
Rinoplastia e Ritidoplastia). A técnica é é Leduc, usa duas manobras Chamada e 
Reabsorção, o movimento de Chamada é realizado do primeiro dedo para o quinto 
dedo, e a manobra de Reabsorção o movimento é do quinto dedo para o primeiro 
dedo. É importante observar a área da incisão e definir para onde será 
encaminhada a linfa. 
• Inicia pelo estímulo dos linfonodos supraclavicular, cervicais, submandibulares, 
submentonianos, parotídeos, retroauriculares com movimentos de chamada. 
• As manobras devem seguir uma ordem de aplicação: iniciando pela cervical, 
seguindo pelo mento, depois terço inferior da face, terço médio e região frontal, 
proximal para distal. 
• Faremos 5 movimentos de chamada em cada região em três tempos – proximal, 
medial e distal. 
• As manobras de Reabsorção, devem seguir a mesma sequência acima, e 
devemos repetir de 3 a 6 vezes cada. 
• Finalizamos com manobra Chamada de distal para proximal. 
• De acordo com o período de P.O finalizar com protetor solar. 
 
Drenagem linfática pós-operatória em Mamoplastia, Lipoaspiração e 
Abdominoplastia 
 
• Usar os EPIs para evitar contaminação (Jaleco, toucas e mascaras de proteção) 
• Separar todo material que será utilizado, principalmente para deixar o cliente 
confortável (rolo, triângulo, toalha higienizadas, cosméticos e material de apoio 
para eletroterapia) 
• Elevar o paciente de 45º (Fowler), realizar os cuidados com a incisão de acordo 
com orientação do cirurgião, higienizar com soro fisiológico ou óleo de girassol ou 
indicação do médico. Pode ser utilizado os recursos para eletrotermofototerapia de 
acordo com avaliação do quadro evolutivo do paciente (alta frequência, Laser, Led, 
Microcorrentes, Carboxiterapia e Ozonioterapia). 
 
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Realização da técnica de drenagem linfática 
 
• Encaminhar a linfa de acordo com abordagem da cirurgia, a técnica será de Leduc 
que usa duas manobras Chamada e Reabsorção, o movimento de Chamada é 
realizado do primeiro dedo para o quinto dedo, e a manobra de Reabsorção o 
movimento é do quinto dedo para o primeiro dedo. 
• Inicia pelo estímulo dos linfonodos de acordo com a área cirúrgica e a via de 
acesso que podem ser os gânglios linfáticos supraclaviculares, infraclaviculares, 
axilares e inguinais com movimentos de chamada. 
• Faz 5 movimentos de chamada em cada região (conforme a área de tratamento), 
em três tempos – proximal, medial e distal. 
• As manobras de Reabsorção, deve seguir a área edemaciada, sendo repetidas de 
3 a 6 vezes cada. 
• Finaliza com manobras de Chamada de distal para proximal. 
 
Lipoaspiração 
 
No pós-operatório devemos lembrar que a cirurgia não afeta a anatomia e 
fisiologia do trajeto linfático e sanguíneo. Então a técnica segue o trajeto convencional 
de acordo com a região aspirada. 
 
Mamoplastia 
 
A drenagem linfática manual sobre as mamas pode ser realizada 24 horas após 
o procedimento cirúrgico, com autorização do médico, seguindo o trajeto das vias 
linfáticas integras (linfonodos axilares, supraclaviculares e infraclaviculares). 
Manobras de Jacquet (pinçamento), para melhor irrigação da região proximal à cicatriz 
e evitar aderências, alta frequência, para reduzir efeitos bacteriostáticos, auxilia na 
higienização e Laser de baixa intensidade para auxiliar na cicatrização. 
 
Abdominoplastia 
 
Atendimento após autorização do médico, 24 horas pós-operatório, posicionar 
o paciente, deambulação para estimulo da circulação e prevenção de trombose 
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venosa profunda, realizar evacuação de linfonodos para estimular o sistema linfático 
(evacuação a distância). 48 horas pós-operatório, alta frequência para desinfecção da 
cicatriz, drenagem linfática manual reversa (diminui edemas), microcorrentes, para 
cicatrização, edemas, e dor, ultrassom modo pulsátil baixa intensidade. 
No pós-operatório de abdominoplastia, em que houve a retirada do retalho 
infraumbilical, que altera a anatomia e fisiologia do trajeto linfático. Pois os capilares 
linfáticos da porção infraumbilical são responsáveis por reabsorver a linfa da região 
direcionando para os vasos que por sua vez encaminham a linfa para os linfonodos 
inguinais, e na porção supraumbilical as vias linfáticas direcionam o conteúdo linfático 
para os linfonodos axilares. Com a retirada e o reposicionamento da parte 
supraumbilical, a via de acesso para os linfonodos inguinais fica interrompida, 
devendo ser direcionado para os linfonodos axilares. 
 
PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA, PÓS-OPERATÓRIO: 
FIBROSE, DEISCÊNCIA, HEMATOMA, CONTRATURA CAPSULAR, SEROMA, 
MASSAGEM DO TECIDO CONJUNTIVO 
 
• Usar os EPIs para evitar contaminação (Jaleco, toucas e mascaras de proteção) 
• Separar todo material que será utilizado no atendimento 
 
Pré e Pós-operatório de Bariátrica 
Geralmente os pacientes que realizam a bariátricanão são fazem o pré e pós-
operatório. Mas se necessário devemos ter alguns cuidados com a incisão cirúrgica, 
fazermos a higienização da ferida, usando o soro fisiológico ou óleo de girassol, para 
estimulo da cicatrização pode fazer uso de eletrotermofototerapia de acordo com as 
complicações encontradas. Orientar o paciente a higienizar, manter sempre limpo e 
seco o local. Assim possibilita o aporte sanguíneo na região facilitando a cicatrização. 
Deve-se também ficar atendo ao processo de flacidez tissular e muscular, e no 
processo de redução de gordura e fibroedema geloide. 
 
Protocolo para tratamento de flacidez tissular usando Radiofrequência 
 
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Fibrose: A formação pode estar relacionada com inflamação crônica, estilo de vida e 
até mesmo a nutrição. O tratamento pode ser realizado através de manipulação do 
tecido conjuntivo, ultrassom, o vácuo ou endermo, a radiofrequência ou 
criofrequência, e a ozonioterapia. Em um procedimento recente que apresenta a 
fibrose, pode-se utilizar a despressomassagem sobre o trajeto do sistema linfático 
usando a pressão de 30 a 40 mmHg, indicada para estimulo da circulação linfática. 
No procedimento tardio, a depressomassagem pode ser com uma pressão de 100 ou 
150 mmHg em todos os sentidos, com liberação do tecido conjuntivo. 
 
Níveis de fibrose 
 
• Nivel Zero (NO) - Não foram detectados indícios de fibrose após avaliação visual 
e a palpação. 
• Nivel um (N1) – A fibrose é detectada após a palpação da região avaliada com 
paciente em decúbito ventral e dorsal. 
• Nivel dois (N2) – A fibrose é detectada após a avaliação visual em posição ereta. 
Nas posições de decúbito, a detecção é feita após a palpação. 
• Nível três (N3) – A fibrose é detectada após a avaliação visual, a paciente tanto na 
posição ereta quanto nos decúbitos dorsal e ventral. 
 
Deiscência: Quando ocorre abertura da sutura acidentalmente. É importante 
orientar a paciente referente a extensa incisão em região distal, por limitar os 
movimentos, deve se manter com tronco flexionado durante 20 dias, se fizer tração 
na cicatriz a sutura pode se romper. Para tratamento pode se realizado a 
microcorrente, alta frequência, fototerapia, carboxiterapia. 
Hematomas: Ocorre o rompimento de capilares sanguíneos e a formação dos 
hematomas, pode melhorar com drenagem linfática e eletrotermofototerapia. 
Contratura capsular: Cicatrização secundária, alterações celulares e 
morfológicas da cápsula que envolve a prótese, formando um tecido enrijecido. Só 
pode manipular a prótese com permissão do médico. 
Seroma: Coleção líquida entre os tecidos, pode ser tratada pelo cirurgião 
através de aspiração do conteúdo. 
Manipulação do tecido conjuntivo: É muito utilizada para tratamento de 
fibrose no P.O tardio de lipoaspiração e lipoabdominoplastia. Na fase tardia 
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possivelmente o tecido esteja mais aderido, portanto estiramento manual pode ser 
feito com mais intensidade. Na fase mais recente é possível que o tecido não esteja 
tão rígido, por tanto o estiramento manual deve ser mais leve. A massagem tem como 
objetivo aumentar a circulação, restaurar a mobilidade dos tecidos, e liberar as 
aderências do tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
Vimos a importância dos cuidados Pré e Pós-operatório, nos procedimentos 
cirúrgicos. Quando o individua sentir a necessidade de realizar qualquer mudança em 
seu corpo, deve se ter a preocupação de procurar um bom profissional para ser 
avaliada e orientada conforme suas necessidades. Assim, terá um processo de 
recuperação tranquilo, com boa cicatrização, sem intercorrências e com resultado 
esperado. E para isso temos vários recursos, tanto manuais como eletroterapicos, 
trazendo conforto e resultados satisfatórios para o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Hill, P., & Owens, P. (2017). Milady - Laser e Luz. São Paulo: Cengage Leaarning. 
Matiello, A. A., Happel, A. C., & Oliveira, A. R. (2021). Procedimentos em Estética Corporal. Porto 
Alegre.