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Choque

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Amanda P. Sessin – Função e Disfunção dos Sistemas I 
 
 
 
 
 
Colapso circulatório ou cardiovascular associado a 
deficiência circulatória generalizada aguda ou 
intensa. 
 
 
Resulta em uma hipóxia celular generalizada 
decorrente da perfusão tecidual deficiente. 
 
 
 Perda de volume sanguíneo – hipovolemia 
absoluta. 
o Falta de volume circulante; 
o Não necessariamente por 
hemorragia; 
o Perda de água (plasma) – 
desidratação; 
 Falha na bomba cardíaca – impossibilidade 
de o coração impulsionar o sangue. 
 Aumento de leito vascular – hipovolemia 
relativa. 
o Vasodilatação - não perde o volume 
de sangue. 
 
 
Principais: 
o Choque Hipovolêmico 
o Choque Cardiogênico 
o Choque Séptico 
Outros: 
o Choque Neurogênico 
o Choque Anafilático 
 
Choque Hipovolêmico – Hipo. Absoluta 
 O choque hipovolêmico surge de uma 
redução no volume sanguíneo circulante 
como resultado da perda de sangue 
causada por hemorragia (interna e 
externas) ou em consequência da perda de 
fluido secundária a vômito, diarreia, 
queimadura ou trauma violento (perda de 
plasma). 
 O volume sanguíneo circulante reduzido 
leva à redução na pressão vascular e à 
hipoperfusão tecidual. 
 Mecanismos compensatórios: como a 
vasoconstrição periférica e o movimento 
de fluido para o plasma agem para 
aumentar a pressão vascular e manter o 
fluxo de sangue para tecidos críticos, como 
coração, cérebro e rins. 
 
Choque Cardiogênico – Hipo. Absoluta 
 O choque cardiogênico resulta na falha do 
coração em bombear adequadamente o 
sangue. 
 Comprometida a função de impulsionar o 
sangue. 
 Interferência no enchimento cardíaco. Ex.: 
Tamponamento cardíaco. 
 Interferência no enchimento e 
esvaziamento ventricular. Ex.: Lesão de 
miocárdio. 
 
Choque decorrente da vasodilatação – 
Hipovolemia Relativa 
 A má distribuição sanguínea é 
caracterizada pela diminuição da 
resistência vascular periférica. 
 A vasodilatação aumenta a capacidade 
vascular e o volume sanguíneo normal 
torna-se insuficiente. 
 Amanda P. Sessin – Função e Disfunção dos Sistemas I 
 A vasodilatação sistêmica resulta em 
aumento drástico na área microvascular e, 
embora o volume sanguíneo seja normal, o 
volume sanguíneo efetivo em circulação é 
diminuído. 
 Três principais: 
o Choque séptico 
o Choque neurogênico 
o Choque anafilático 
 
Choque Séptico – Hipo. Relativa 
 Geralmente envolve principalmente 
bactérias Gram-negativas. 
 Vasodilatação devido aos mediadores 
vasculares e inflamatórios liberados em 
resposta a endotoxinas bacterianas (LPS). 
 Causam o principal problema CID. 
 
Choque Neurogênico – Hipo. Relativa 
 Mecanismo ainda não está bem 
elucidado. 
 A vasodilatação é causada por estímulos 
do sistema nervoso autônomo ou central. 
 Geralmente ocorre em casos de medo, 
dor ou trauma severo. 
 
Choque Anafilático – Hipo. Relativa 
 Colapso circulatório que acompanha a 
reação de hipersensibilidade do tipo I - 
interação entre antígeno específico e a 
imunoglobulina E ligado a mastócitos. 
 Resulta em degranulação generalizada dos 
mastócitos e liberação de histamina e 
outros mediadores vasoativos. 
Subsequentemente, ocorre vasodilatação 
sistêmica e aumento na permeabilidade 
vascular, causando hipotensão e 
hipoperfusão tecidual. Causas: exposição a 
insetos ou alérgenos de plantas, fármacos 
ou vacinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 Taquicardia; 
 Diminuição sons cardíacos e força do 
pulso; 
 Mucosas pálidas/cianóticas; 
 TPC prolongado; 
 Fraqueza muscular e sensibilidade 
diminuída; 
 Colapso veias periféricas; 
 Hiperventilação; 
 Extremidades e pele fria; 
 Oligúria e Anúria.

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