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Sondagem sobre percepções acerca de conceitos básicos da prática docente

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UNESPAR – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
Disciplina: Prática de Ensino de Língua Inglesa
Acadêmico: Douglas do Nascimento Bezerril
Professor: Elerson Cestaro
Sondagem sobre percepções acerca de conceitos básicos da prática docente
1 - Didática específica: O que é? Forneça exemplos. Discorra sobre os possíveis impactos de uma prática sem bases didáticas consistentes.
	Diferente da didática geral, que busca princípios, normas e técnica para atingir um determinado tipo de ensino, a didática específica se preocupa com aspectos científicos de uma determinada disciplina, considerando seus componentes curriculares, considerando questões de transposição didática, considerando uma abordagem diferenciada para uma idade especifica e o currículo apropriado. Essa abordagem permite que o professor trace estratégias adequadas para viabilizar o processo de aprendizagem do aluno, extraindo o máximo possível do seu desenvolvimento; que ele elabore métodos de ensino que facilitem sua forma de trabalhar e que seja capaz de refletir sobre o ensino em determinadas áreas. 
2 - Concepções de aprendizagem: O que é aprendizagem a seu ver? De qual/quais forma(s) ela pode e/ou deve se dar? Quais os fatores que dificultam a aprendizagem e desmotivam o aluno a aprender?
	
	Sempre tive, até meu contato com o ensino superior, uma noção de que aprendizagem estava relacionado apenas à ação de adquirir um conhecimento novo, mas ao longo do tempo pude ver que isso vai muito além de frequentar a escola e decorar as lições ensinadas. Aprender, além de adquirir esse novo conhecimento, é também ser capaz, de forma criativa, de aplicar esse conhecimento em determinadas situações. É importante lembrar que esse movimento é feito por meio de um processo.
	 Esse aprendizado pode ser dado de inúmeras maneiras, geralmente ele vem de forma guiada, como por exemplo na escola, onde temos o professor, com tal conhecimento já adquirido, que se permite, nos transmitir esse conhecimento, mas também pode se dar por meio do empirismo, no qual, por meio de um contato com o conhecimento, e geralmente praticando o mesmo, nos permite entender como se promove essas competências e como podemos aplica-las no cotidiano. Esse processo vem com muitos, benefícios, afinal é sempre bom aprender algo, principalmente isso está relacionado a algo de nosso interesse, mas não devemos deixar de considerar alguns obstáculos que geralmente dificultam e desmotivam esse processo. Podemos considerar como exemplo o processo de aprender uma nova língua. Geralmente nos deixamos levar por pensamentos pessimistas como: Eu não preciso disso, na minha vida, nunca vou utilizar essa língua nova porque não tenho condições de sair do país, e inúmeros outras razões que desmotivam o aluno a aprender essa nova língua, servindo como obstáculos para essa nossa aprendizagem. 
3 - Concepções de ensino: O que é ensinar? Ensinar necessariamente resulta em aprender? Que habilidades um professor precisa ter para levar o aluno a aprender? O que o professor deve ensinar?
	
	Assim como aprender, ensinar vai muito além de transmitir conhecimento. Gosto de considerar nesse aspecto, uma fala de Paulo Freire que diz que “ensinar não é apenas transmitir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou sua construção, desse modo, ensinar é também gerar conhecimento. Eu tenho comigo uma analogia na qual o conhecimento é uma peça de tricô, no qual existem vários pontos, independentes ou não, mas que se interlaçarmos esses, somos capazes de construir algo maior, com um proposito maior. 
	É claro que nem sempre o ato de ensinar vai resultar no ato de aprender, acredito que o “aprender” é como um objetivo e que ensinar está relacionado ao como alcançar esse objetivo, para isso é necessário avaliar quais os possíveis caminhos que podem ser percorridos para que alcancemos esse objetivo. O professor, enquanto detentor do conhecimento a ser ensinado, deve buscar recursos para que esse processo seja o mais produtivo possível. Desenvolver a capacidade de ensinar é algo que o professor precisa estar em constante busca, para que assim sua didática possa ser cada vez mais eficaz. 
4 - Avaliação: O que é avaliar? Qual a função da avaliação? Como devemos avaliar? Quais os possíveis impactos da avaliação na vida (escolar ou não) do aluno?
	
	Há um bom tempo que não podemos mais considerar a avaliação apenas como um método de aplicar notas aos alunos, essa é uma visão que vem sofrendo transformações ao longo dos anos e dos estudos pedagógicos. Avaliar deixa de ser uma ação e passa a ser um processo no qual permite ao professor analisar a evolução e o desempenho do aluno em relação ao conhecimento ofertado. Por meio das avaliações o professor é capaz de corrigir possíveis falhas no aprendizado do aluno, assim como também permite uma autorreflexão de sua forma de ensinar. A avaliação é um processo dialógico e deve ser efetuado de forma continua e não apenas em um determinado momento. 
	A forma de avaliar é imprescindível para a formação do aluno, pois por meio dela podemos incentivar como também traumatizar a vida escolar de um aluno. Se considerarmos que existe apenas uma forma de avaliação, podemos deixar de lado aspectos nos quais alguns alunos tenham maior facilidade. Desse modo, uma forma múltipla de avaliação permite que seja englobados diferentes aspectos na análise, permitindo que todas as formas de aprendizados sejam consideradas na avaliação.
5 - Concepção de criança e jovem: Como você define a criança e o jovem? Que tipo de ensino as novas gerações demandam?
	
	Ao buscar um pouco sobre a história do conceito de infância, percebemos que apenas depois da idade moderna a criança é considerada como ser social e que lhe cabe características e necessidades próprias. No contexto escolar, devemos levar em consideração essas particularidades, e por se tratar de um período extenso, as mesmas necessidades de uma criança na fase infantil não serão as mesmas em sua fase mais juvenil. Todo desenvolvimento e processo e aprendizagem de da criança está ligada ao meio em que está inserido e as vivencias que ele experenciará.
	 Uma criança em sua fase inicial de aprendizagem precisa de estímulos mais lúdicos que permitem a criança ter noções de espaço, tamanhos, dimensões e até mesmo para a aprendizagem de regras, comportamentos precisam partir da parte criativa e imaginativa da criança. São esses recursos que permitiram uma criança assimilar seus primeiros conhecimentos nesse percurso educacional em que é inserida logo cedo. 
	Já o jovem, é um sujeito considerado como uma construção social, ele já é constituído por construtos sociais e multiplicidades. É um sujeito que já tem contato com ideologias, capaz de pensar de forma critica sobre o meio que vive, sendo assim, passível de ser instituído. É um ser influenciado por aspectos psicossociais e vivem em busca de uma identidade, de autoconhecimento. Por se tratar de um sujeito assujeitado pela adolescência, devemos considerar as tendencias de descontentamento social socia, variações de humor, entendimento dos fatos por meio de vivencias, entre outros aspectos que o diferem de uma criança, apara além da idade.
	Outro ponto importante destacar são as demandas das diferentes gerações. Não podemos desconsiderar que vivemos em uma era tecnológica, onde o digital se sobressai. Esses pormenores influenciam no desenvolvimento das crianças, nas quais, por meio de toda a informação constante, amadurece prematuramente. Isso é algo em certo ponto positivo, pois, se consideradas socialmente e ouvidas, sua inteligência e criatividade podem ser amplamente estimuladas. 
6 - Educação inclusiva e equidade: Sem recorrer a fontes, o que você particularmente entende por educação inclusiva e equidade?
	
	Educação inclusiva está relacionado a um movimento de não segregação no processo de ensino e aprendizagem. De acordo com os documentos que regem nossas leis, a educação é um direito garantido a todo cidadão. Dessa forma, não podemos desconsiderar ninguém.Ao falar de Educação inclusiva, estamos falando que a educação deve ser direcionada a todos, inclusive àqueles que, em alguns casos, por conta de suas condições, físicas ou cognitivas, são ignorados pelas estatísticas. 
	O Estado precisa dar condições a todos de ter acesso uma educação de qualidade e politicas devem ser desenvolvidas para garantir acessos a pessoas, cegas, surdas ou com algum atraso cognitivo. Nós, enquanto professores, regentes do conhecimento, devemos estar preparados para garantir que haja uma equidade no processo de aprendizagem. Essa equidade, diferente do que conhecemos por igualdade, deve garantir meios para que todos alcancem o mesmo patamar de aprendizagem, pois por meio disso, damos condições de equiparar o ensino para todos, independentemente de suas condições.
7 - Gestão de sala de aula: Que ações/medidas o professor deve tomar para garantir o bom funcionamento da sala de aula? Quais medidas não surtem efeito na sua opinião?
	
	Acredito que a gestão de uma sala de aula seja um dos grandes obstáculos para o professor garantir um bom funcionamento de sua aula. Com condições precárias, vivemos em um mundo onde precisamos nos desdobrar para garantir o mínimo de eficácia do nosso trabalho.
	É obvio que não existe uma regra ou uma receita que garanta um bom gerenciamento de uma turma, mas algumas técnicas podemos aplicar para que possamos facilitar nosso trabalho em uma sala de aula. Buscar formas metodologias diferentes em sua didática, abordar assuntos de forma que os alunos se sintam motivados, direcionar as discussões de forma que os alunos se sintam importantes e participativos, essas e outras técnicas (não são a solução, mas) ajudam para que o professor tenha uma boa gestão de sala de aula, viabilizando um melhor trabalho de ensino. 
8 - Trabalho colaborativo: Qual a importância do trabalho colaborativo para a prática docente? Que outros atores podem atuar junto ao docente, e com vistas a quê? 
	
	O trabalho colaborativo no contexto escolar é algo que realmente pode ser usado como ferramenta para melhorar o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Quando se pensa em um trabalho colaborativo, a ideia engessada de um ensino enraizado se dissipa, e torna o aprendizado muito mais participativo. Além de permitir uma via de mão dupla entre aluno e professor, no qual o professor transmite o conhecimento e o aluno colabora por meio de seus conhecimentos e experencias, podemos atuar junto com outros professores, fazendo um ensino multidisciplinar, e permitindo que outras instancias do meio escolar, sejam integradas ao processo de ensino, como coordenação, núcleo pedagógico e até mesmo a participação de pais e da comunidade. 
	Essa é uma ferramenta que permite que o ensino transcenda as paredes de uma sala de aula, e faz com que o aluno seja mais ativo no meio em que vive, pois por meio de relações extraclasse, ele pode expandir seus horizontes e desenvolver melhor o conhecimento adquirido.

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