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Cultura do movimento

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A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NA CULTURA DO MOVIMENTO
 
Acadêmicos¹
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RESUMO
	Este estudo tem foco na Importância da Dança na Cultura Corporal do Movimento, onde abre a possibilidade de uma nova configuração da Educação Física, uma vez que se orienta para a diversidade cultural. O objetivo dessa pesquisa foi compreender como a Cultura Corporal do Movimento pode ser trazida como perspectivas pedagógicas com propostas metodológicas que respeitem as diferenças dos sujeitos. No que se refere aos aspectos metodológicos, foram pesquisadas as bases científicas e referenciais teóricos que abordam o tema. A partir dos levantamentos teóricos foi possível tirar algumas considerações que indicam que a Cultura Corporal do Movimento tem como características a diversidade cultural e inclusão como princípios pedagógicos e, dessa forma, buscar uma superação de práticas excludentes, especialmente, em função de uma concepção esportivizada.
Dança, cultura, movimento, qualidade, corpo.
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
Os costumes, a música, a arte e, principalmente, o modo de pensar e agir faz parte da cultura de um povo e devem ser preservados para que nunca se perca a singularidade do coletivo em questão. 
É através da cultura que carregamos a grande carga de tradição e história de um povo. Então está aí a grande responsabilidade que a dança tem como precursora disso.
A dança é uma das formas de expressões mais antigas nas diferentes culturas. Recentemente a dança veio inserir-se como conteúdo nos currículos escolares, como prática pedagógica sistematizada. 
A dança surgiu pela necessidade de o homem pôr para fora suas emoções. É uma forma de expressão corporal e é fundamental para o ser humano e poderá contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. O uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer no processo de construção de conhecimento.
Abordamos aqui a Cultura Corporal do Movimento porque ela engloba tudo aquilo que “homens e mulheres acrescentaram à natureza com finalidade de expressar sentimentos, emoções e desejos, aquilo que ultrapassa os determinismos físicos e biológicos” (Gaya; Gaya, 2013, p. 44).
A partir de agora, vamos falar da importância da dança na cultura do movimento.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Não só como característica da sociedade, a cultura pode ser considerada um elemento principal que difere uma nação de outra. A música, a arte, o modo de pensar e agir e os costumes fazem parte da cultura dos povos e devem ser preservados.
Esta pesquisa propõe reconhecer que trabalhar a dança no espaço escolar possibilita perceber que esta vai além da diversão, é poder articular o corpo e a mente num processo de interação de movimentos, expressão e criatividade.
Segundo Canevacci (1990), o “corpo é um mapa cultural” e por esse motivo a dança tem um papel importante na sociedade como fator de desenvolvimento pessoal e coletivo. Faz parte do nosso dia-a-dia e sempre esteve presente na história. Hoje se torna muito fácil se falar em dança, uma vez que a mesma está inserida em diversos ambientes acessíveis. Encontramos Dança na televisão, nos clipes, novelas, filmes, desenhos, dentro de academias, performances urbanas e entre tantas infinidades.
	 O autor Bourcier apresentou em seu livro “A história da dança no ocidente”, um panorama geral que se estende desde a pré-história até os dias atuais. Segundo ele a dança surgiu como meio de expressão religiosa dos homens primitivos. A hipótese apresentada é a de que os primeiros ritmos tenham sido de percussões. A dança e a música eram usadas para representar situações e muitas delas ficaram registradas nas paredes de cavernas rupestres. 
A dança já era executada durante o antigo Egito, por meio da dança do ventre, para homenagear deuses e na Ásia. Poderia significar a cura, a morte ou o nascimento de uma pessoa.
Na Grécia Antiga, a dança ainda podia representar algo muito importante na educação e no culto de algumas religiões. O teatro nessa época também passou a contar com cenas onde os atores dançavam durante os atos. Surgiram também as sátiras e comédias gregas. Quando o território grego foi tomado pelos romanos, suas danças também passaram a influenciar esse povo.
Na Idade Média, a influência da Igreja Católica proibiu algumas danças que continham coreografias que infringiam as diretrizes católicas. Durante o século XIV, predominavam as danças religiosas feitas pelos artesãos. Nas festas em família, essa expressão artística era muito usada pelas pessoas.
O Rei Luís XIV incentivou o balé na França e deu apoio para manifestações culturais. No início dos anos 1900, a dança contemporânea começou a ser inserida nos salões e escolas de dança. Atualmente, não existe apenas um estilo crescendo sozinho, ele acaba sofrendo influência ritmos como o rock e o jazz. Além disso, existe a influência das danças típicas no cotidiano de milhões de pessoas no mundo que expressam sua cultura por meio da dança.
Depois da expressão corporal medieval, outras práticas corporais voltaram à Europa.	 Foram montados ballets, onde as mulheres eram sempre as estrelas. Os homens dançavam pouco, pois tinham duas funções: serem bonitos e fortes para tornar a apresentação mais atraente e servir de suporte para segurar as bailarinas.
O século XX trouxe inovações, apresentando uma forma de dançar que rompeu com a rigidez do ballet: a dança moderna. 
A caracterização do ballet clássico era voltada a uma rigidez do corpo marcado pela postura, pelas pontas dos pés, pelos movimentos em forma de “flecha”, todos bastante estendidos. Já a dança moderna era marcada pela flexibilidade corporal e pela expressividade do corpo. 
Falamos das danças mais clássicas, mas existem outros tipos de danças que são, talvez, mais importantes do que essas, já que fazem parte da nossa história, contam quem nós somos: as danças folclóricas. Essas danças são específicas de cada localidade e, mesmo quando a mesma dança é feita em locais diferentes, elas têm suas especificidades que variam entre as regiões. 
A Dança sempre acompanhou a evolução da humanidade e por incrível que pareça, esteve presente desde tempos primitivos. Junto dela vem com uma grande grade de expressão e registrando através dos movimentos seus momentos históricos, sendo considerada a primeira manifestação corporal do emocional humano.
É através da cultura que carregamos a grande carga de tradição e história de um povo. Então está aí a grande responsabilidade que a dança tem como precursora disso. Enquanto um processo educacional, não se resume simplesmente em conquistas de habilidades, mas sim, poderá contribui para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. O uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer no processo de construção de conhecimento. 
Foi na década de 1990, que a educação de Arte no espaço escolar passou a ter novos rumos. Com a LDB nº 9394/96 foi então reconhecido o ensino de Arte como componente curricular obrigatório em todos os níveis da educação básica, contemplando o estudo de artes visuais, teatro, música e dança, tendo por objetivo "promover o desenvolvimento cultural dos alunos" (TADRA, 2012, p. 43). E como nos lembra Marques (2012), mais tarde em 1997 foi realizada a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), na qual a dança é mencionada pela primeira vez em documento no Brasil como componente curricular de Arte. 
Percebemos como foi longo o processo de inserção da dança como um elemento importante na escola. É na escola que construímos aprendizagens e a participação do aluno é importantíssima para que
esta seja significativa. Desta maneira, é pertinente que a escola ofereça oportunidades em que o aluno se torne mais independente em suas próprias ideias, avaliando diferentes conteúdos trabalhados, na qual destacamos a dança como elemento que contribui nesse processo. 
Nas aulas de Educação Física a dança costuma ser um conteúdo rejeitado por muitos alunos e até por alguns professores. Muitos são os preconceitos contra essa prática, já que é costume ouvir “dança é coisa de menina”. Para você fazer dança na escola, você não precisa saber passos ou já ter feito dança fora da escola. Ao contrário: a proposta de trabalhar a dança na escola é para romper com essa ideia de que dança é uma coreografia montada com passos feitos.
Logo, o que se espera da dança na escola é que o corpo se movimente no ritmo da música e que haja expressão de sentimentos a partir do próprio movimento. E isso qualquer um faz: menino ou menina.
Alguns aspectos mostram-se marcantes nas considerações expostas sobre o ensino da dança nas aulas de educação física: a valorização da cultura brasileira e das vivências dos alunos, incentivo à criatividade, estímulo à produção cultural, criação intencional e busca de novos significados plurais, bem como o acesso, ampliação, aprofundamento e democratização do conhecimento historicamente acumulado. Cabe ainda ressaltar que o processo ensino-aprendizagem deve ter um comprometimento com diferentes motivações e aspirações, tendo à dança a necessidade de superar a finalidade de execução de composições coreográficas por ocasião de festividades escolares. 
As aprendizagens da dança na escola envolvem compreender o contexto em que o aluno vive, tendo a percepção de que a dança na sociedade recebe influências culturais, econômicas que acabam conduzindo valores éticos e morais. No entanto, vivenciar a dança na educação tem que ir além do que se vive no senso comum, como um passatempo desprovido de significado e aprendizado. 
Creio que estes sejam temas a serem problematizados e discutidos, sendo premente repensar e redimensionar o papel da dança nos cursos de graduação, na educação física escolar, trazendo-a de volta à vida cotidiana das crianças, jovens adultos e idosos, independentemente de gênero, classe social, religião, orientação sexual e etnia. Não se trata de uma valorização excessiva da dança, mas de "resgatar sua contribuição ao mundo de movimento dos homens”.
Destacamos o trabalho do professor como um elemento importante na mediação da dança como conhecimento, a fim de criar nos seus alunos potencialidades diversas como a crítica, a criatividade, a inteligência corporal entre outros. É o trabalho do professor que fará a grande diferença no desenvolvimento de aprendizagens e a participação dos alunos. 
O professor é o responsável em promover aulas para que os alunos interajam com seu próprio corpo e também com os colegas, desta maneira ele percebe a diversidade de expressões possíveis, estimulando sua criatividade. Nem todos os alunos têm a facilidade e a familiaridade com o seu próprio corpo, portanto cabe ao professor “dar condições para o aluno criar confiança para explorar movimentos, para estimular a inventividade e a coordenação de suas ações com a dos outros” (BRASIL, 1997, p. 69). 
Quando abordamos a dança como estratégia para o desenvolvimento da aprendizagem mediante a disciplina de Educação Física, não se pode deixar de enfatizar que é preciso que os professores, em especial os formados em Educação Física, reconheçam que são sujeitos apenas mediadores de culturas dentro do processo educativo. Portanto, seu papel como orientador é muito importante, pois os alunos já chegam à escola tendo seus próprios movimento, ou movimentos adquiridos. 
É preciso que o professor trabalhe esses movimentos para que eles se transformem em expressos que transmita algo para os observadores por meio da dança ou da expressão corporal. Sabe-se que o ensino de Educação Física está para mediar o desenvolvimento e consequentemente ajudar a formar o indivíduo, como produtores e reprodutores de cultura, além de construtores e reconstrutores do seu próprio meio mediante os conhecimentos adquiridos na escola. As atividades que utilizam o movimento têm a função de integrar, propor possibilidades de encontro consigo, com o mundo e com o conhecimento. 
E agora, você já sabe dizer o que é a dança?
Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre. A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria. Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.
A dança contribui principalmente para a formação pessoal das crianças, jovens, adultos e idosos, sendo eles sem ou com deficiência de ambos os sexos. É uma arte que envolve mente e corpo, e vai muito além de ser uma maneira de demonstrar as emoções e aliviar o stress. As discussões e vivências através da dança enriquecem o aprendizado do aluno, desenvolvendo uma consciência maior do significado de seus movimentos e uma melhor qualidade dos mesmos. 
A dança, enquanto produto coletivo de um processo histórico das sociedades abarca uma diversidade cultural. Por isso, o conhecimento em dança oferece múltiplas formas de ser percebida e estruturada. Comumente, para o ensino da dança são adotados como fundamentos e conteúdos: consciência e domínio corporais, expressão corporal (possibilidades de expressar sentimentos, pensamentos, críticas e ideias através de movimentos e ações corporais), ritmo (cadências, andamentos e variedades de estruturas rítmicas), espaço (espaço individual e coletivo, formas, volumes, trajetórias, planos, eixos de movimento, utilização e exploração espacial), dinâmica de movimento (qualidade de execução: relaxado, tenso, explosivo, contínuo, fragmentado), abordagem histórica da dança, além de um vasto repertório de movimentos convencionais já característicos da dança, assim como todos aqueles que possam surgir preferencialmente da construção conjunta e da produção coreográfica entre professores e alunos. 
Quais são os diferentes estilos de dança?
O estilo que o dançarino escolher precisa estar de acordo com sua personalidade: ritmo, origem, dificuldade… Tantos critérios a levar em conta para começar a aprender uma nova dança! Veja algumas modalidades disponíveis em escolas, estúdios e associações especializadas em dança:
	Danças clássicas ou antigas: além do balé, há a dança renascentista, dança barroca, dança carola, dança branle, dança tarantela, o saltarello a estampie, dança circular, dança de roda.
	Danças rítmicas, como: Axé, Bachata, Baião, Break, Dança contemporânea, Dança de rua, Dança moderna, Flamenco, Forró, Frevo, Hip hop, Lambada, Pasodoble, Polca, Salsa, Samba, Tango, aula de zumba;
	Danças esportivas, como: Zumba, pole dance, dança africana, rock acrobático, alongamento, ginástica rítmica, Sh’bam, Pilates, Rumba, Bokwa, Aero Latin, Aquazumba, Fitness etc.
	As danças de salão, sociais ou populares: twist, sapateado, valsa, tango, swing, bolero, forró, gafieira, zouk, soltinho, bachata, quizomba, lambada, funk, pagode, reggae, etc. 
	As danças do mundo: Bollywood, Dança do Ventre, Dança irlandesa, Country, Flamenco, Fado, Bharata, Cancan, Danças afro, Danças orientais, etc.
	Danças folclóricas: bumba-meu-boi (Maranhão), maracatu (Pernambuco), congada (Espírito Santo), folias de reis (Rio de Janeiro), cavalhada (Paraná) e dança dos vampiros (Goiás) (RUIZ, 1989), entre outras.
Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade,
sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do Oriente Médio a dança do ventre é muito difundida; e no Brasil, o funk e o samba são populares. Além desses, o strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, também conhecida como a dança do cano.
É imprescindível ainda salientar que essa divisão é feita para melhor compreendermos a complexidade e multiplicidade do real. Todavia, seria um erro acreditarmos que o real se apresenta em categorias estanques e exclusivas.
Temos que ter cuidado, pois nem todas as danças estão ao alcance dos alunos iniciantes. Na verdade, novas danças exigem uma boa técnica e, acima de tudo, uma motivação e boa forma!
Benefícios da Dança para o Corpo
	Flexibilidade: Para praticar a dança, é importante muita flexibilidade. Por esse motivo, a pessoa deve realizar uma boa série de alongamentos antes de começar a praticar. Durante a própria dança, é exigido do dançarino que ele busque trabalhar o extremo de cada músculo de seu corpo e como isso pode causar dores musculares, o importante é estar preparado.
	Força: Quando a pessoa dança, ela está forçando seu corpo para que ele resista ao peso corporal. Os saltos de alguns tipos de dança exigem o uso de muita força.
	Resistência: Para quem pretende praticar a dança é importante acostumar o seu músculo com a série de exercícios feita durante a coreografia. Com o corpo cada vez mais adaptado a prática de dança, você sentirá menos dores e desconforto muscular.
“O trabalho com o corpo possibilita conhecimento de si e dos outros, gera na pessoa que dança maior estabilidade na relação dor e prazer, conhece os limites de seu corpo” (Camargo e Finck 2010).
“As atividades que utilizam o movimento têm a função de integrar, propor possibilidades de encontro consigo, com o mundo e com o conhecimento. A criança toma conhecimento de um universo de informações e sensações através de seus movimentos, pelas mãos inicia este processo de inteiração, que se estende a utilização de todo o seu corpo” (Camargo e Finck 2010).
	
Como frisou Canevacci (1990), o “corpo é um mapa cultural”.
Insira as três citações de livros conduzindo o texto de maneira fluída e com a integração das ideias dos outros autores utilizados para compor o seu texto. Não se esqueça de citar e referenciar o material utilizado de forma adequada.
Insira as duas citações de periódicos conduzindo o texto de maneira fluída e com a integração das ideias dos outros autores utilizados para compor o seu texto. Não se esqueça de citar e referenciar o material utilizado de forma adequada.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	Este trabalho se caracteriza como uma pesquisa bibliografca porque objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais (SEVERINO, 2002)
	A pesquisa está classificada como estudo de campo, pois é abordado em seu meio ambiente próprio, onde a coleta de dados é feita nas condições em que os fenômenos ocorrem. Abrange desde os levantamentos até estudos mais analíticos. (SEVERINO, 2002). 
	Pode-se partir do princípio de que pesquisa qualitativa é aquela que trabalha predominantemente com dados qualitativos, isto é as informações coletadas pelo pesquisador não é expressa em números ou então os números e as conclusões nelas baseadas representam um papel menor de análise. (SEVERINO, 2002)
	
Insira neste campo o registro fotográfico obtido na elaboração do seu artigo.
Insira neste campo a descrição, relato e contextualização do registro fotográfico obtido na elaboração do seu artigo.
5. CONCLUSÃO
	Podemos concluir então, que dançar dentro do espaço escolar ainda pode ser um grande desafio nas nossas escolas, pois como vimos, viemos de uma caminhada recente da inclusão da mesma como componente curricular. Porém, apesar dos desafios encontrados para a sua inclusão e consolidação, acredita-se que esta prática é essencial para a formação integral dos alunos. O nosso corpo é veículo de comunicação, relação e expressão e, portanto dentro da escola o ensino deve proporcionar todos estes pontos. Nossos alunos tem a possibilidade de desenvolver benefícios importantes através da dança, desde que o professor esteja preparado e comprometido na mediação da dança. As PCNs citadas são os guias para direcionar o trabalho do professor na prática corporal e também o estudo dela. Construir com os alunos uma relação saudável com o próprio corpo e a mente, tendo como benefícios o desenvolvimento da psicomotricidade, socialização, afetividade e a cognição traz à importância de se trabalhar a dança com os alunos. Como foi destacado, o dançar pode ser proporcionada em qualquer nível de ensino, diferenciando apenas de como esta é trabalhada. 
A dança como um todo nos traz inúmeros benefícios.
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1 Eligia J. Soares, Emelly C. G. Lazarotto, Juliane Ramos e Marluce Batista
2 Giuliana Rovela Francisco Figueredo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Educação Física (LEF0258) – Prática do Módulo IV - 07/06/2019

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