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trabalho processo civil 3

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4) Pode o juiz de primeiro grau retratar-se da decisão de recebimento da 
apelação? Explique. 
Sim, De fato, a possibilidade de o juiz se retratar de sentença já proferida, depois de ela ganhar existência jurídica, deve ser vista com reserva, sob pena de causar prejuízos à própria prestação jurisdicional. O CPC/2015 mantem, em seu art. 494, a regra da inalterabilidade da sentença, tal como prevista no art. 463 do CPC/1973. Continua também permitindo a retratação da sentença que indeferir a petição inicial (art. 331, que corresponde ao art. 296 do CPC/1973) e daquela que julgar pela improcedência liminar do pedido, nos termos do art. 332, correspondente ao art. 285-A do CPC/1973. Mas, para além disso, o novo diploma processual, desde que interposto recurso de apelação, autoriza a retratação de todas as sentenças de extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do seu art. 485, § 7º
9) Médico indeniza paciente por imperícia (Fonte: www.tjmg.jus.br)
Uma estudante de Monte Sião, no Sul de Minas, será indenizada por um 
ortopedista por danos morais, em R$ 40 mil, e por danos estéticos, em R$ 10 mil. Ela também terá direito à indenização por danos materiais, referentes às despesas pós-operatórias. O médico foi condenado a indenizar a paciente em razão de uma cirurgia feita no joelho errado. A decisão é da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Segundo os dados do processo, M.P.G. se submeteu a uma cirurgia ortopédica. Entretanto, o médico realizou o procedimento no joelho sadio, causando-lhe uma cicatriz de 5cm no local, o que a levou a ajuizar ação pleiteando indenização por danos morais e estéticos. O médico, em contrapartida, argumentou que o ressarcimento das despesas 
pós-operatórias não é devido, porque a paciente, inevitavelmente, as teria, 
caso o procedimento tivesse sido feito no joelho indicado. Quanto aos danos 
morais e estéticos, ele alegou que se configurariam se houvesse abalo à 
honra.
O relator do recurso, Cabral da Silva, e o vogal, Gutemberg da Mota e Silva, 
entenderam que o médico cometeu um erro grave ao operar o joelho errado, 
o que configura imperícia. Segundo o relator, a cirurgia causou uma cicatriz 
no joelho, o que retirou da estudante a perfeição das formas, provocando-lhe 
vergonha e acanhamento ao mostrar as pernas e ao utilizar vestimentas que 
não lhe tapem os joelhos. Dessa forma, no entendimento do magistrado, 
devido à juventude da estudante, bem como à localização da cicatriz, o 
pagamento de R$ 10 mil a título de danos estéticos foi adequado.
Já a desembargadora revisora, Electra Benevides, foi vencida em seu 
entendimento no que diz respeito à indenização por danos estéticos. A 
magistrada, em seu voto, destacou que embora reconhecendo ser a 
estudante pessoa jovem, dita cicatriz necessariamente não precisaria estar
exposta permanentemente e, mesmo que assim fosse, o tamanho de referida 
lesão não seria causa tão grave a causar tamanho constrangimento. Para a 
magistrada, há ainda que se considerar que existem técnicas de cirurgia 
plástica disponíveis e apropriadas a corrigir ou amenizar a referida 
imperfeição.
No caso apresentado acima, caso o entendimento vencedor tivesse sido o da 
Des. Revisora, Electra Benevides, e você, na qualidade de advogado, tivesse 
que recorrer, que erro você entenderia que houve (error in procedendo ou 
error in iudicando)? Por que? 
Que Haveria erro um iudicando, já que houve uma ma interpretação desfavorecendo o autor em questão, que foi vítima de um grave erro medico.
 erro in judicando, este consiste no ato pelo qual o juiz se equivoca quanto à apreciação da demanda, seja porque erra na interpretação da lei, seja por que não adequa corretamente os fatos ao plano abstrato da norma. O magistrado erra ao julgar.
13) Analise as assertivas a seguir, atribuindo (C) para CERTO e (E) para 
ERRADO, apontando o erro na assertiva errada:
Sobre os recursos especial e extraordinário,
I. Quando interpostos simultaneamente e admitidos serão encaminhados ao 
Supremo Tribunal Federal, diante da primazia da questão constitucional.
II. Exigem a sucumbência e a ofensa da decisão recorrida ao direito positivo 
para legitimar o recorrente.
III. São admitidos também das decisões interlocutórias, bem como daquelas 
oriundas dos juizados especiais.
IV. Suspendem a execução do acórdão recorrido.
V. O pré requisito do prequestionamento nunca pode ser dispensado.
VI. No Recurso Especial, não é possível novo exame da prova da causa, ou 
seja, a formação de nova convicção sobre os fatos, pois tal recurso tem âmbito 
restrito, permitindo apenas o reexame da solução que possa ter violado lei 
federal.
VII. Conhecimento e provimento de um recurso são expressões equivalentes.
VIII. Para admissibilidade dos recursos Extraordinário e Especial exige-se, 
além dos demais requisitos legais, a demonstração de que o tema discutido no 
recurso, seja norma constitucional ou lei federal, respectivamente, tenha 
repercussão geral, isto é, que os efeitos da decisão sejam capazes de atingir 
os interesses jurídico e social da coletividade.
IX. No que tange à repercussão geral, diante da exigência de quórum 
qualificado, para que o tribunal deixe de conhecer o recurso por ausência de 
repercussão geral, não se exige que o recorrente a aponte na peça recursal, 
pois haverá presunção de existência.
XI. Não há, no sistema recursal pátrio, possibilidade de reconhecimento 
automático de Repercussão Geral.
XII. Para não reconhecer a existência de repercussão geral, se fazem
necessários os votos de 1/3 dos Ministros do STF, que se reunirão em sessão 
plenária para debater o assunto.

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