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Trabalho de História de Pensamento Economico(As propostas do socialismo científi

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Delicio Magalhães 
Salimo Tivane 
Silvano Mate
Stefane Muchanga
Virginia Ubisse
As propostas do socialismo científico
Licenciatura em ensino de História com Habilitações a Geografia
4º Ano
Universidade Pedagágica
Maputo
 2022
	Delicio Magalhães 
Salimo Tivane 
Silvano Mate
Stefane Muchanga
Virginia Ubisse
As propostas do socialismo científico
Licenciatura em ensino de História com Habilitações a Geografia
4º Ano
	Trabalho a apresentar a Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas, Departamento de Ciências Sociais da UP-Maputo , preparado no âmbito de avaliação na Cadeira de História do Pensamento Económico, sob orientação da Docente: Nheleth das Algas Ratibo Mambirisse
Universidade Pedagógica
Maputo
2022
Índice 
1. INTRODUÇÃO 
2. OBJECTIVOS 
2.1. Objectivo Geral
2.2. Objectivos Específicos 
 3. METODOLOGIA
4. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA 
5. PRINCIPAIS PENSADORES
6. CARACTERÍSTICAS DO SOCIALISMO CIENTÍFICO
7. INFLUÊNCIAS DO SOCIALISMO CIENTÍFICO 
8. AS PROPOSTAS DO SOCIALISMO CIENTÍFICO 
9. CONCLUSÃO
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO 
O socialismo científico é um conjunto de ideias que analisam os impactos do capitalismo como sistema econômico e forma de organização social, ao mesmo tempo em que apresenta um caminho de superação das lógicas exploratórias capitalistas. O socialismo científico, também chamado de socialismo marxista, ele foi criado em 1840 por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895). Neste sentido, no presente trabalho irá se debruçar sobre as propostas do Socialismo científico.
2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo geral
· Compreender as principais ideias do socialismo científico.
2.2. Objectivos Específicos
· Indicar a origem do socialismo científico;
· Identificar as propostas do socialismo científico;
· Nomear os principais pensadores do socialismo científico.
3. METODOLOGIA
Neste âmbito, a realização do presente trabalho serão privilegiadas várias pesquisas bibliográficas, consultas na internet e várias consultas em livros que versam sobre o conteúdo de pesquisa, para a recolha de informação sobre o tema a leitura e uma boa interpretação com vista a sair o trabalho excelente.
4. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA
O socialismo científico é uma teoria e doutrina político-filosófica elaboradora por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895). Ele recebe esse nome, pois foi elaborado a partir de uma análise crítica e científica do sistema capitalista. Desse modo, o processo de desenvolvimento dessa teoria envolve a formulação de conceitos, metodologias de análise e descrição de cenários possíveis a partir da execução de etapas pré-estabelecidas pelos autores. 
Como o próprio nome indica, esse modelo esteve baseado na análise científica e crítica do sistema capitalista.
O objectivo dessa doutrina era a transformação da sociedade a partir de uma análise profunda de suas relações económicas, políticas e sociais.
5. PRINCIPAIS PENSADORES
Os principais pensadores do socialismo científico foram:
Karl Marx (1818-1883): filósofo, economista liberal e revolucionário alemão.
Friedrich Engels (1820-1895): filósofo e teórico revolucionário alemão.
6. CARACTERISTICAS DO SOCIALISMO CIENTIFICO
Os princípios básicos que fundamentam a teoria marxista podem ser sintetizados em quatro teorias centrais:
A teoria da mais-valia: caracterizada pelo excedente referente ao lucro do capitalista, que não participa activamente da produção mas, ainda assim, concentra a maior parte do capital obtido;
A teoria do materialismo histórico: na qual defende-se que os acontecimentos históricos são determinados pelas condições materiais da sociedade;
A teoria da luta de classes: onde se afirma que a história da sociedade humana é a história da luta de classes, ou do conflito permanente entre as classes sociais que compõem determinada sociedade, havendo sempre a contraposição entre exploradores e explorados;
A teoria do materialismo dialéctico: onde Marx e Engels tentam compreender a dinâmica das transformações históricas. Assim como, por exemplo, a morte é a negação da vida e está contida na própria vida, toda formação social (escravatura, feudalismo, capitalismo) encerra em si os germes de sua própria destruição.
7. INFLUÊNCIAS DO SOCIALISMO CIENTIFICO
As formulações que Marx e Engels apresentam no Manifesto Comunista foram fortemente influenciadas por duas linhas de pensamento, a saber: a teoria da dialéctica de Hegel e as construções filosóficas dos socialistas utópicos. Hegel aponta a construção do conhecimento como sendo um processo permeado pelo conflito. 
Segundo ele, o esquema é baseado na apresentação de uma tese, contra a qual se lança uma antítese e a partir dessas duas preposições se constrói uma síntese. No socialismo científico, essa formulação ganha contornos materiais ao ser aplicada para pensar a construção de uma sociedade diferente da existente. É na luta de classes que Marx e Engels apontam o caminho para construção do novo. 
Os socialistas utópicos influenciaram o pensamento marxista ao apontar possibilidades de estruturação de uma sociedade justa e igualitária. Esses pensadores ficaram assim conhecidos porque, apesar de reflectirem sobre esse cenário possível, nunca apontaram caminhos para que ele fosse alcançado. Durante algum tempo, o socialismo utópico, como ficou conhecido o pensamento elaborado por esses pensadores, disputou a preferência dos militantes com o marxismo. 
8. AS PROPOSTAS DO SOCIALISMO CIENTIFICO
O Socialismo Científico teve sua origem a partir da publicação, no ano de 1848, do livro ‘Manifesto Comunista’, dos autores Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), portanto, os citados autores foram os principais teóricos do socialismo científico – também denominado marxismo.
O socialismo científico tinha como principais bases teóricas o materialismo histórico, o materialismo dialético, a luta de classes, a revolução proletária, a doutrina da mais-valia e a teoria da evolução socialista. Todas essas teorias foram frutos de profundas reflexões e análises da sociedade industrial burguesa que estava em ascensão no século XIX.
Segundo os socialistas científicos, a melhoria das condições de vida e trabalho dos trabalhadores se concretizaria através da luta de classes, da revolução proletária e da luta armada. Eles combatiam as ideias liberais burguesas dos socialistas utópicos que acreditavam que a transformação social aconteceria de forma pacífica.
Para Marx e Engels, a sociedade capitalista se dividia em duas classes sociais: os exploradores (proprietários dos meios de produção, das fábricas, das terras), ou seja, os burgueses, a burguesia; e os explorados (os despossuídos desses meios de produção), os proletários que vendiam sua força de trabalho para sobreviver. A partir dessa principal característica da sociedade capitalista analisada pelos socialistas científicos (exploradores X explorados), poderemos compreender as teorias que alicerçaram as bases do socialismo científico.
Primeira dessas teorias foi o materialismo histórico: segundo Marx e Engels, todos os movimentos políticos, sociais e intelectuais da história foram determinados pelo modo de produção da vida material. Este condicionaria o conjunto dos processos da vida social, política e cultural e os sistemas de valores (ideologia), ou seja, a esfera econômica prevaleceria e sobreporia outras esferas sociais: a cultura, a política. 
O materialismo dialético se constituiu como uma das fundamentais teorias que formaram a base do socialismo científico. A principal ideia dessa teoria é que nunca devemos pensar que o mundo pode ser considerado um complexo de teorias e fenômenos acabados, mas de processos que estão em constantes transformações, ou seja, a tese, a antítese e a síntese, o princípio dialético: Tese X Antítese = Síntese → Tese X Antítese = Síntese (...), um princípio sem fim, em permanente transformação. Outra teoria do socialismo científico se baseou na luta de classes propiciada pela divisão da sociedade capitalistaentre exploradores e explorados. 
Segundo Marx e Engels, sempre que existir o antagonismo de classe, existirá o confronto entre as classes sociais antagônicas (exploradores X explorados). Essas diferenças sociais foram sempre expressas através da luta econômica, passando pela luta política até a luta armada (revolução proletária). Segundo o socialismo científico ou marxismo, a luta de classes é o motor que transforma e impulsiona a história, e os trabalhadores seriam os promotores das transformações sociais e históricas. A teoria da mais-valia completa o alicerce do socialismo científico. 
O principal intuito dessa teoria foi demonstrar como os trabalhadores foram explorados pelos capitalistas. A mais-valia seria o valor adicionado à mercadoria (produto) pela força de trabalho do operário (mão de obra). Ela se expressa na diferença entre o valor da riqueza que o trabalhador produzia (valor de mercado dos produtos produzidos) e o que ele recebia na forma de pagamento (salário).
 Portanto, todos os produtos e os valores de mercado agregado (lucro e riquezas) eram produzidos pelos trabalhadores, porém os trabalhadores nunca recebiam o valor total do fruto do seu trabalho. Eles recebiam salários que dariam para manter a sobrevivência precária sua e de seus filhos (família). Sendo assim, a mais-valia é a exploração do trabalhador em cima do que ele produz, ou seja, o trabalhador nunca recebe seu pagamento de acordo com a riqueza que produz com o fruto do seu trabalho. 
Neste contexto pode se afirmar que o socialismo científico propôs o “despertar” dos trabalhadores da situação de explorados, através da luta de classes. Ou seja, os trabalhadores seriam o motor da transformação da história. A superação do capitalismo e a construção de uma sociedade sem classes só seriam possíveis por meio de uma revolução socialista, conduzida pelos trabalhadores.
Segundo Marx e Engels, a tomada do poder pelos trabalhadores daria início à ditadura do proletariado (transição entre o capitalismo e o socialismo) e o final do processo de transição seria o comunismo (sociedade sem classe, sem propriedade privada, sem donos dos meios de produção, sem Estado). Essa seria a teoria da evolução socialista.
9. CONCLUSÃO
Após o fim do presente trabalho constatou se que o socialismo científico tinha como principais bases teóricas o materialismo histórico, o materialismo dialético, a luta de classes, a revolução proletária, a doutrina da mais-valia e a teoria da evolução socialista. 
O objetivo dessa doutrina era a transformação da sociedade a partir de uma análise profunda de suas relações econômicas, políticas e sociais.
Essa doutrina, oposta ao socialismo utópico, tinha como principal característica a análise crítica e científica do Capitalismo. Karl Marx foi um dos filósofos que criticou o modelo utópico. Segundo ele, esse tipo de corrente não focava nos meios para se atingir a sociedade ideal.
Para os marxistas, o socialismo utópico era fundamentado em ideias fantasiosas e burguesas, ou seja, esse modelo não poderia ser implementado como apresentavam os utópicos, já que para se alcançar a igualdade era necessária uma reforma social por meio da luta armada.
Embora as duas correntes visavam alcançar uma sociedade igualitária, o socialismo científico possuía uma visão mais activa e menos idealizada da realidade social.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARX, Karl. Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro. Porto: Editorial Presença, 1972.
ENGELS, Friedrich. Carta a Joseph Bloch, de 21 de Setembro de 1890. Estudos Filosóficos. Editions Sociales, 1951.
ENGELS, LÊNIN e TROTSKY. Breve introdução ao O Capital de Karl Marx. Brasília: Ícone, 2008.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Estudos Filosóficos. Editions Sociales, 1951.
BARAN, Paul A. A economia política do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
BEER, Max. História do Socialismo e das lutas sociais. São Paulo, Expressão Popular, 2006.
BOTTIGELLI, Emile. A gênese do socialismo científico. São Paulo: Mandacaru, 1974.
BOTTOMORE, Tom (org.). Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro, Zahar, 1998.
BUKHARIN, Nicolai. Tratado de materialismo histórico. Centro do Livro Brasileiro, s/d.
CHEPTULIN, A. A dialética materialista: categorias e leis da dialética. São Paulo: Alfa-Ômega, 1982.
FOSTER, John Bellamy. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
FREDERICO, Celso. O Jovem Marx: as origens da ontologia do ser social. São Paulo, Cortez, 1995.
GABRIEL, Mary. Amor e Capital: a saga familiar de Karl Marx e a história de uma revolução. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.

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