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Aluno: Wesley Duarte Maciel Cartão: 318970 Questão 1: Aponte as diferenças das concepções de economia clássica de Keynes e de Joan Robinson. O que fundamenta cada uma delas? Por que autores tidos como clássicos para uns não o são para outros? Em termos gerais, Joan Robinson define os clássicos como sendo aqueles que enxergam a sociedade a partir de uma visão política, sociedade essa dividida em diferentes classes (trabalhadores, capitalistas, rentistas, etc) e o principal questionamento desses economistas é como a riqueza é distribuída entre essas diferentes classes. A perspectiva que une esses os clássicos para Robinson é a determinação do preço através da oferta, ou seja, de que o trabalho necessário para produção da riqueza é determinante na definição do seu preço. Os preços de mercado podem variar, porém em torno de uma órbita chamada de “preço natural”. No entanto, Keynes define os clássicos como sendo aqueles que defendem a Lei de Say, ou seja, que a oferta cria sua própria demanda. Isso significa que a superprodução é inviável numa economia, pois caso a riqueza produzida não seja absorvida pelo mercado, simplesmente sua produção será descontinuada. Eles procuram demonstrar que dado uma economia de concorrência perfeita, os recursos produtivos são plenamente empregados. Essa ideia de liberdade econômica é conhecida como laissez-faire. Pode-se notar que, por exemplo, Marx estaria incluído na primeira definição de economistas clássicos. Ele enxergava a sociedade a partir de classes, mas acreditava que elas estavam em atrito, de certa forma estavam em lados opostos, e que o capitalismo tendia para crises de superprodução. Isso faz com que ele não esteja enquadrado na definição de economista clássico keynesiana. Por esse motivo, alguns autores tidos como clássicos para uns não o são para outros.
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