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DIABETES MELLITUS Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos da secreção ou da ação da insulina ou dos dois combinados. Diabetes tipos 1: apresenta sintomas clínicos (poliúria, polidipsia, perda de peso), preferencialmente em crianças, adolescentes ou jovens adultos; tratamento único de reposição de hormônio, insulina Diabetes tipo 2: assintomática ou pouco sintomática, > 50 anos com obesidade, sobrepeso ou histórico familiar *Diabetes gestacional: geralmente transitório, mas pode persistir HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA - Primeiro ocorre uma resistência à insulina, associada ao excesso de massa gorda, contudo com glicemia normal → devido a uma hiperinsulinemia - Início da diabetes propriamente dito - Pâncreas por predisposição genética não consegue fornecer a quantidade necessária de insulina → acarretando em hiperglicemia crônica PREVENÇÃO DO DIABETES TIPO 2 Medidas-chave: - Modificações no estilo de vida → dieta hipocalórica e aumento de atividade física - Medidas terapêuticas → medicamentos, como anti diabéticos insulino-sensibilizadores e até cirurgia bariátrica COMPLICAÇÕES - Complicações microvasculares (cegueira, diálise, amputação ou impotência sexual) - Complicações macrovasculares (acidente cardiovascular) PREVENÇÃO DAS COMPLICAÇÕES - Complicações microvasculares: controle da pressão arterial e controle glicêmico - Complicações macrovasculares: redução da glicemia e de todos os fatores de risco cardiovascular (sobrepeso, sedentarismo, pressão arterial, anomalias dos lipídios, tabagismo) Hiperinsulinemia: Hiperglicemia: Poliúria: Polidipsia: Doenças metabólicas: CONTROLE DA SECREÇÃO E AÇÃO DA INSULÍNICAS Pâncreas é uma glândula de secreção mista: - Exócrina (acinos pancreáticos exocrinos) - Endócrina E tem como função: absorção, distribuição e armazenamento de nutrientes As ilhotas de Langerhans = constituem a porção endócrina e são responsáveis pela homeostase glicêmica; produtoras de insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeo pancreático VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO Lobo posterior é irrigado pela artéria mesentérica superior e o restante pela artéria celíaca Glucagon: produzido na periferia Insulina: produzida centralmente Cada ilhota recebe até 5 arteríolas que se dividem em capilares e saem como vênulas, a direção do fluxo sanguíneo é importante, pois a medida que a insulina é secretada ela é carregada para periferia onde modula a secreção de glucagon Cada ilhota apresenta um sistema de inervação simpática e parassimpática HORMÔNIOS Insulina: Secreção: Sua secreção ocorre sem estímulos, ou seja, durante o jejum, mas está sob constante influência de estímulos, podendo aumentar ou diminuir O mais potente estímulo é a glicose, quando ocorre elevação aguda de glicose, o nível de insulina consequentemente também se eleva Células beta: estimula insulina Célula alfa: inibe insulina (exemplo: somatostatina) Mecanismo molecular da ação: Ação primária: redução do nível de glicose na circulação Efeitos metabólicos: Afeta fígado, músculos e tecido adiposo, o que favorece processos anabólicos. A glicose é oriunda da absorção intestinal dos alimentos, pela glicogenólise e pela síntese de glicose, a partir da glicogênese Glucagon: Secreção: inibida pela glicose e estimulada pela relação de conteúdo absorvido nas refeições, exemplo, quanto maior a proporção de carboidrato, menos glucagon, já quando a quantidade de proteínas ingeridas for elevada, o nível de glucagon será maior Ação: mantém a glicemia durante o jejum e também estimula a glicogênese no fígado a partir de aminoácidos
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