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O PROCESSO DE HEMOSTASIA Ilza Carla Macêdo 01496370 Biomedicina A hemostasia é uma resposta fisiológica normal do corpo regula o equilíbrio volêmico, mantém o sangue em seu estado líquido, previne e interrompe sangramentos e hemorragias. Nesse processo a ocorrência de hemorragias e trombose podem ser causados por vários fatores. O mecanismo hemostático inclui três processos: hemostasia primária, coagulação (hemostasia secundária) e fibrinólise (hemostasia terciária). A hemostasia primária consiste na coagulação provocada pela lesão vascular, favorecendo a adesão das plaquetas. Formando tampão hemostático por agregação plaquetária, em seguida ocorre a vasoconstrição, alteração da permeabilidade vascular (produção de edema), vasodilatação e adesão plaquetária. A vasoconstrição diminui a perda sanguínea e o fluxo sanguíneo na região. O Endotélio é de importância no controle da hemostasia, visto que secreta substâncias com antiagregante plaquetário. A coagulação (hemostasia secundária) é a fase de consolidação do tampão plaquetário, ocorre a conversão do fibrinogênio em fibrina. A tromboplastina com o fator II ativa a cascata de coagulação resultando em trombina. O modelo da cascata dividi se em duas vias coagulação pela via intrínseca (todos os componentes estão presentes no sangue) e a coagulação extrínseca (necessita da presença da proteína da membrana celular subendotelial, liberando a tromboplastina tecidual). Com a formação do trombo são ativados os anti-trombóticos, que evita a trombose. Na fibrinólise (hemostasia terciária) o ativador t-PA (plasminogênio tecidual) converte o plasminogênio em plasmina (enzima fibrinolítica que lisa a rede de fibrina). No plasma a antiplasmina combina-se com as plasminas liberadas em excesso, impedindo fibrinólise generalizada. De maneira geral, a hemostasia resulta no bloqueio de qualquer lesão vascular, garante a fluidez do sangue e a integridade dos vasos sanguíneos. Quando isso desequilibra surge as anomalias como o sangramento (hemorragia) e formação de coágulos no sangue (trombose). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ferreira, Cláudia Natália et al. O novo modelo da cascata de coagulação baseado nas superfícies celulares e suas implicações. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia [online]. 2010, v. 32, n. 5 [Acessado 5 dezembro 2022], pp. 416-421. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516- 84842010000500016>. Epub 01 Fev 2012. ISSN 1806-0870. https://doi.org/10.1590/S1516-84842010000500016. Vieira, Carolina Sales, Oliveira, Luciana Correa Oliveira de e Sá, Marcos Felipe Silva de Hormônios femininos e hemostasia. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia [online]. 2007, v. 29, n. 10 [Acessado 5 dezembro 2022], pp. 538- 547. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100-72032007001000008>. Epub 09 Jan 2008. ISSN 1806-9339. https://doi.org/10.1590/S0100- 72032007001000008. Lima, Luciana M. et al. Lipoproteína(a) e inibição da fibrinólise na doença arterial coronariana. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia [online]. 2006, v. 28, n. 1 [Acessado 5 dezembro 2022], pp. 53-59. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-84842006000100013>. Epub 10 Ago 2006. ISSN 1806-0870. https://doi.org/10.1590/S1516-84842006000100013. Cagnolari, Daniel, Sankarankutty, Ajith Kumar, Rocha, João P. S, Beer, André, Silva, Orlando C. HEMOSTASIA E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO. [Acessado em 5 dezembro 2022] Disponível em: https://sites.usp.br/dcdrp/wp- content/uploads/sites/273/2017/05/hemostasia_revisado.pdf https://doi.org/10.1590/S1516-84842010000500016 https://doi.org/10.1590/S0100-72032007001000008 https://doi.org/10.1590/S0100-72032007001000008 https://doi.org/10.1590/S1516-84842006000100013 https://sites.usp.br/dcdrp/wp-content/uploads/sites/273/2017/05/hemostasia_revisado.pdf https://sites.usp.br/dcdrp/wp-content/uploads/sites/273/2017/05/hemostasia_revisado.pdf
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